Arquivo do mês: novembro 2012

Cosplay Girl

Poison Ivy

A Hera Venenosa é a vilã mais envolvente e perigosa da galeria do Homem-Morcego, mas mesmo assim há vários homens que não se importariam em morrer após beijar seus lindos lábios venenosos.

Na telona nossa vilã preferida foi interpretada pela atriz Uma Thurman.

Veja nesta incrível galeria abaixo algumas modelos cosplayers homenageando a terrível Hera Venenosa

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Musas de Tinta

Hera Venenosa

É uma das vilãs mais encantadoras e absurdamente sexy da mitologia do Morcegão.

Poison Ivy foi criada por Robert Kanigher e Sheldon Moldoff surgindo pela primeira vez na edição Batman # 181, em 1966.

Em sua origem a Dra. Pamela Lillian Isley foi seduzida  e enganada por Jason Wodrue acabou cometendo um roubo, mas depois ele envenenou-a.

Só que ao invés de morrer seu corpo desenvolveu imunidade a todo e qualquer tipo de veneno (fungos, vírus e bactérias também). Como era uma botânica resolveu começar sua carreira criminosa usando plantas venenosas como arma letal.

Depois de algum tempo, a vilã criava monstros vegetais para usar em seus crimes.

Hera Venosa é uma mulher fria, demonstrando um estranho desequilíbrio emocional, também é implacavelmente violenta e uma assassina perigosa.

A vilã pode controlar qualquer tipo de planta tanto acelerar quanto desacelerar o crescimentos delas.

Hera possui um tipo de conexão mística com as plantas através da força conhecida como o verde.

Além disso devido a seus conhecimentos também desenvolve toxinas, venenos, armadilhas entre outras coisas que utiliza contra seus inimigos.

A parte mais fascinante é o seu poder de expelir feromônios do amor que usa em seu bel-prazer em homens e mulheres (e ainda possui um beijo venenoso enloquecedor que pode matar).

Ficou famoso na web e também entre os leitores o seu relacionamento com a doida da Arlequina.

É curioso notar que Hera sente uma atração doentia pelo Homem-Morcego que mistura igualmente ódio e amor.

O famoso trio as Sereias de Gotham formado pela Mulher-Gato, Arlequina e Hera Venenosa já se aliou diversas vezes por interesses em comum.

A nossa vilã sensual surgiu pela primeira vez fora dos gibis no episódio  “Pretty Poison”, na série animada do Morcegão nos anos 90.

Na telona a atriz Uma Thurman interpretou a Hera Venonosa de uma maneira enlouquecedora naquele infame filme Batman & Robin (1997).

Nesta versão Pamela era uma botânica que estava trabalhando pra Wayne Entreprises num projeto de preservação na América do Sul.

A interpretação sexy de Thurman foi a melhor coisa mostrada naquele filme ruim. Infelizmente aquele Bane idiota foi uma das piores coisas que fizeram com o personagem.

No excelente desenho Justiça Jovem também temos uma aparição de nossa vilã. Foi durante o episódio “Revelations” (como integrante da Liga da Injustiça).

Só pra fechar, Hera Venonosa já conseguiu controlar até o Superman, colocando uma espécie de pó de Kriptonita nos lábios. Se eu fosse o Batman não iria resistir?

Confira na galeria abaixo algumas imagens da Hera Venosa uma sensual e perigosa vilã.

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Fonte: Flogão e Wikipédia.

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Batman: Através dos Tempos

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A Sombra do Morcego

O Homem-Morcego é um dos personagens mais queridos da DC. Por ser um ícone da cultura pop e dos quadrinhos Batman teve várias releituras e isso o mantém vivo em nossos corações. Acredito que apenas por Bruce um ser humano comum ir utilizando astúcia, dedução e a capacidade de influenciar a mente de outros seja seu grande ás na manga.

O que um crime brutal pode fazer a mente de um garoto de 8 anos? A vingança pode corroer sua alma ou ser um aditivo para algo maior?

Geralmente vemos um Batman sombrio, obsessivo e movido pela vingança, mas a questão principal é que Bruce Wayne faz de tudo para que haja um mundo aonde um garoto não perca seus pais de maneira trágica como ele perdeu. Pra mim o fato de usar esta tragédia como aditivo para ajudar quem precisa torna-o um grande herói.

Batman e Superman são diferentes em seu modo de agir e se comportar, pois Superman mesmo sendo um alienígena entre nós fica á vontade convivendo com as pessoas. Mais Bruce Wayne não relaxa e dificilmente deixa alguém entrar em sua vida com medo de perde-lo. Por várias vezes já pensei em como seria a vida de Bruce  se ele não tivesse perdido os pais e sinceramente (pra nossa infelicidade), talvez não existiria um Batman.

Outra questão é quem existe de verdade? O Batman é uma extensão de Bruce Wayne para poder agir livremente? Ou Batman é quem realmente existe e Bruce Wayne seja apenas sua máscara? Estas e mais outras questões tornam o Morcego fascinante, pois mesmo com toda esta pressão psicológica ele age pelo bem dos inocentes, lutando contra o mal e agindo pelas sombras.

Há algum tempo atrás os fãs norte-americanos decidiram pela morte de Jason Todd, o segundo Robin. E analisando o personagem vemos que na época foi um baque que quase destruiu o Morcego, mas pra mim a única pessoa que é de suma importância na vida pessoal de Bruce Wayne/Batman é Alfred Pennyworth.

Alfred é o único elo entre a família perdida de Bruce.  Além de conselheiro é praticamente um enfermeiro particular costurando Batman sempre quando necessário e auxiliando mesmo com suas frases sarcásticas. Alfred ainda ajuda a solucionar casos, inventa desculpas para Batman poder agir. E do meu ponto de vista é  praticamente um pai de Bruce apoiando-o em quase todos os momentos.

Detective Comics 27

O Batman original  

Seu surgimento veio na esteira do sucesso do Super-Homem que estava vendendo muito bem na época. Então, Vin Sullivan, editor da National Periodical (atual DC Comics) encomendou mais heróis pra vender.

A primeira história do Cruzado Embuçado foi publicada em Detective Comics # 27, em 1939. O Morcegão foi criado por Bob Kane e Bill Finger que antigamente não levava crédito pela co-autoria do herói.

Quando a dupla de artistas tiveram a incumbência de criar o Homem-Morcego tiveram como influência as aventuras e o uniforme do Zorro misturando a inteligência de Sherlock Holmes.

Dizem as lendas que o Morcegão também teve influência do Sombra (Lamont Cranston) e do The Bat (Dawson Clade), de 1934.

Como curiosidade ainda lá nos anos 40, Batman foi publicado aqui no Brasil. Na revista O Lobinho, mas sua identidade secreta foi trocada pra Bruno Miller e Gotham City virou Riacho Doce, vai entender!

Na história, quando Thomas e Martha Wayne estavam voltando, com seu pequeno filho Bruce Wayne de uma sessão de cinema (estrelando Tyrone Power como Zorro) . Foram abordados por um ladrão armado (Joe Chill) que queria o colar de Martha.

Instintivamente na intenção de proteger sua família, Thomas reagiu e foi assassinado friamente, Martha com medo pediu socorro e morreu também. Tudo isso diante dos olhos do menino que transtornado pela perda jurou vingança devotando toda sua vida combater o crime.

Como a família Wayne era bastante rica, Bruce ao longo dos anos dedicou todo seu tempo estudando química, física, biologia, artes marciais e preparando seu corpo fisicamente para seu maior intento.

E ainda aprendeu algumas técnicas teatrais como disfarces, fugas e ventriloquismo, mas soube  que só isso não seria o suficiente.

Numa cena clássica temos Bruce sentado num quarto divagando que faltava-lhe um disfarce que fosse realmente sombrio e assustador. E como num presságio é exatamente neste momento que um morcego entra pela janela dando a ideia do uniforme e nome de Bat-Man.

Alguns podem até estranhar, mas o Morcegão original tinha um hífen como sinal gráfico (algo que foi abolido pouco tempo depois).

Outro fato interessante é que o herói que de forma invejável já teve várias namoradas em seu currículo tinha um interesse amoroso logo no inicio de suas histórias.

Seu nome é Julie Madison e foi sua primeira namorada. A personagem era uma modelo e atriz e foi noiva de BW, mas ela nunca soube de sua identidade secreta.

Eles se conheceram na universidade e começaram a namorar. Chegaram até a ficar noivos, porém quando Julie soube que Bruce nunca largaria o jeito de playboy irresponsável desistiu do relacionamento.

Julie tornou-se uma grande atriz em Hollywood adotando o nome de Portia Storme (uma referência a Shakespeare).

O Bat-Man original não era mais irascível e obstinado do que vemos atualmente. E pra quem pensa que a maneira como o Morcego foi demonstrado na HQ O Cavaleiro das Trevas (Frank Miller, em 1986) tenha sido alguma novidade.

Está erroneamente enganado, pois deve-se analisar que esta história foi apenas uma volta as origens de 1939.

Um fato interessante é que este Batman original encontra-se na Terra-2 e de uma forma diferente seu mordomo não é o Alfred que conhecemos. O nome dele era Alfred Beagle que trabalhou para BW ajudando com seus dons de detetive.

O Morcego da Era de Ouro foi um membro-fundador da Sociedade da Justiça da América, nos anos 1940.

A Mulher-Gato foi parceira dele e acabaram se casando tempos depois. E também foi dessa união que surgiu Helena Wayne que viria a se tornar a Caçadora.

Durante alguns anos ainda tivemos algumas histórias do personagem original, mas nos anos 70 tudo veio mudar. Quando Selina morreu, Bruce aposentou o manto e a capa.

Tendo que voltar a vestir quando um criminoso (Bill Jensen) ganhou poderes místicos e assim derrotando toda a SJA. Ele e Batman brigaram, porém a máscara do herói rasgou-se revelando sua identidade. Ao ver que Bruce Wayne era Batman ele enlouqueceu de vez (Bruce foi o Comissário de Polícia que prendeu Bill Jensen mandando-o pra cadeia).

A luta foi ferrenha até que a raiva fez Jensen se descontrolar provocando uma explosão que matou a ambos. Diante de um acontecimento  tão pesaroso o Senhor Destino fez todos esquecerem que Batman/Bruce Wayne eram a mesma pessoa, pois somente seus familiares e amigos mais íntimos continuavam a ter  recordações sobre isto.

Fazendo todo resto acreditar que ambos haviam morrido ao mesmo tempo. Esta é uma das poucas mortes de heróis que realmente fazem sentido, porque hoje em dia virou algo sem atrativo algum pra mim.

Só pra fechar, Bob Kane criou o desenho animado O Gato Corajoso e o Rato Minuto (Courageous Cat and Minute Mouse). Uma paródia bastante óbvia sobre a Dupla Dinâmica, os heróis usavam o Catmobile e foram exibidos na telinha durante os anos 60.

Foram produzidos a grande quantidade de 130 episódios indo ao ar até 1962.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis e Batman Magazine.

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Imagens

 

Bom, encontrei este vídeo por acaso no youtube, pois na verdade estava fazendo uma pesquisa para um novo texto pro blog.

Fiquei realmente impressionado e maravilhado com a fidelidade aos personagens se transformando  nas incríveis cenas de perseguição. E pelo uso da minha querida e preferida técnica de stop motion.

Vale a pena dar uma conferida neste vídeo e em outros criados pela mesma pessoa. Ele está de parabéns. Só postei aqui por não ter um lugar específico para vídeo. Boa curtição.

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Crítica

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Superman x The Elite

O Homem do Amanhã é um personagem antigo, pois  como tal teve que ser reformulado diversas vezes para continuar interessante.  Uma característica básica de sua imagem está na clara definição de “Verdade, Justiça e Modo de Vida Americano”.

  Infelizmente durante os anos 1990 amargou uma péssima fase,  por que logo após sua morte que vendeu muito e foi até noticiada na TV. Tivemos o período em que virou um ser elétrico dividido entre azul e vermelho que aliás considero um dos piores de toda trajetória do herói.

O declínio em suas vendas foi devido ao mercado editorial recheado de anti-heróis que culminou na queda de sua popularidade, pois o público ficou cansado do jeito escoteiro do azulão.

HQ 

E então surgiu em Action Comics 775, de 2001, “Olho por Olho”, com roteiro de Joe Kelly e arte de Doug Mahnke e Lee Bermejo.

No Brasil podemos vê-la na em DC 70 anos 1 – As Maiores Histórias do Superman. Como o título já diz reúne algumas das melhores histórias do kriptoniano.

A Elite é um grupo de supostos “heróis” liderados por Manchester Black. Seu estilo impiedoso de “atirar primeiro e perguntar depois” acabou conquistando o público e Superman teve que ensiná-los seu modo de resolver problemas.

E mesmo Superman tendo um currículo respeitável o grande público ficou ao lado da Elite e seu modo de fazer justiça. Claro que o herói ficou arrasado com tudo isso.

Num dos momentos mais impactantes o Homem de Aço resolve descer ao nível de seus antagonistas e brutalmente extermina  toda equipe (pelo menos é o que parece ser).

Esta HQ serviu como crítica a títulos de superequipes politicamente incorretas da época e agiu como resposta, por que reflete realmente a importância de Kal-El para a atualidade.

Pra mim é uma das melhores histórias do Homem de Aço de todos os tempos. E vale a pena ler a HQ para notar as diferenças postas na animação.

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 Animação 

Logo na abertura temos uma homenagem pros desenhos antigos do kriptoniano: Irmãos Fleischer, Filmation,  Ruby Spears e Superamigos. Como já disse antes o  Azulão  é um personagem antigo e acho que esta ligação é feita particularmente com esta abertura.

O herói  fica novamente em cheque quanto ao seu modo de agir e o que a sociedade pensa. Há uma analogia quanto esta correria do mundo moderno onde as pessoas desejam respostas rápidas para se sentirem melhor.

Vendo desta forma todos os conceitos da HQ foram bem abordados. Quero frisar que até a conversa que Clark têm com Jonathan na fazenda foi transposta para a animação.  Deram uma nova proposta  explorando  ainda mais o que foi visto nos quadrinhos.

Mantiveram a linha na qual Superman sempre serviu de exemplo para todos e esta sua posição é posta em cheque por Manchester Black e sua equipe. No entanto é examinando seu caráter e sua alma profundamente que vemos como o Super resolve seus problemas.

Não sei se a animação peca por ter um estilo cartunesco visto a densidade da trama, mas mesmo assim ainda é um dos melhores filmes animados da DC Comics com bons diálogos e ótimas cenas de ação.

Superman x Elite é uma história do Homem de Aço clássico para torna-lo convincente pra era moderna usando vilões que podem desafiá-lo e até vencê-lo numa luta.

Mas o Homem do Amanhã mantém sua integridade e crenças num mundo que não o valoriza, pois acredita do fundo de sua alma que a essência da humanidade é ser boa. E que as pessoas tem um potencial enorme para melhorar o mundo desde que você acredite nisso, pois basta abrir os olhos e enxergar da maneira como ele vê.

Como curiosidade será que alguém mais notou que as câmeras que Manchester Black usa são parecidas com naves de Star Wars? Pra quem não viu reparem novamente nas cenas que surgem durante a animação.

 

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Cosplay Girl

Versões Femininas

Aqui está mais uma inebriante galeria de modelos cosplayers em versão feminina de alguns heróis e vilões do universo das HQs e também da cultura pop.

Confira algumas imagens do Coringa, Robin Hood, Comediante, Loki, Capitão América, Darth Vader, Deadpool, Kick Ass, Asa Noturna, Esqueleto entre outros.

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Meu Texto

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Carros que Nunca Terei

Desde que me conheço por gente eu ficava fascinado com os  carros de ficção mostrados na TV. Infelizmente ainda não sei dirigir, mas pretendo que isto seja um fato que logo acertarei.

Desde os primórdios do cinema o carro figura como um objeto de desejo e ao longo das décadas a tecnologia vai aprimorando ainda mais o quatro rodas.

Dos carros convencionais aos futuristas todos têm o seu preferido. Se eu tivesse muito dinheiro e uma garagem enorme, visto que infelizmente não tenho nenhum dos dois, guardaria réplicas destes maravilhosos carros nela.

Já falei do lindo Lotus Spirit de James Bond que vira um submarino no filme O Espião que me Amava. Acho até que serviria bem quando chover demais alagando as ruas do Rio. Não teríamos problema algum para chegar em casa ou no trabalho, porém não é só esse carro que não sai da minha memória.

wonderbug

Se Meu Bug Falasse – Wonder Bug

O carro mais antigo que lembro é o da série  Se Meu Bug Falasse.Tudo começa num ferro velho com os planos dos colegas  Susan (Carol Anne Seflinger) e Barry (David Levyem) CC (John Anthony Bailey) de comprar algum carro bem baratinho para fazerem um papel legal na turma.

O carro que acharam foi tão barato que ainda  sobrou dinheiro  para dar uma incrementada e os três  saem à procura de peças pelo ferro velho.

Susan encontrou uma velha buzina que deveria ter pertencido a um calhambeque, mas eles não sabiam que esta buzina era do carro de um velho circo e que era mágica, a ponto de quando  tocada dava ao carro super-poderes e ele podia  voar e até conversar com os três amigos.

Não sei exatamente quando eu assistia, mas lembro que claramente do bug transformado num carro novo.

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Match 5

O jovem Speed tentava ser o maior corredor do mundo, mas seu pai Pops não queria deixar por causa do sumiço de seu filho mais velho, Rex Racer. No entanto não teve jeito Speed decidiu correr e Pops que era um ótimo mecânico havia inventado um carro especial o Match 5.

Viajando ao redor do mundo abordo daquele carro maravilhoso Speed Racer combatia diversos vilões e tinha na Equipe Acrobática um excelente adversário. Speed não sabia que o Corredor X era na verdade seu irmão desaparecido.  Além da sua bela namorada  Trixie, ainda haviaas confusões de seu irmão caçula, Gorducho aprontando ao lado do macaco Zequinha que garantiam a diversão durante os episódios.

O anime de Speed tinha muitas cenas emocionantes de perseguição, socos e tiros. E a parte mais interessante era ver o Match 5 em ação, pois o carro podia saltar obstáculos, serrar arvores para atravessar florestas, funcionar como submarino e ter um cockpit a prova de balas simplesmente incrível.

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De Lorean

Vindo diretamente de 1985 surgiu no filme De Volta para o Futuro o De Lorean que desaparecia velozmente deixando um rastro de fogo quando viajava no tempo.

O carro foi adaptado pelo excêntrico Dr. Emmet Brown (Christopher Lloyd) e seu amigo o jovem Marty McFly (Michael J Fox)acaba viajando “acidentalmente” para os anos 50, criando várias e divertidas confusões no primeiro encontro entre seu pai e mãe.

Eu assisti ao primeiro De Volta na TV e fui ao cinema para ver suas continuações. Considero a segunda parte como o melhor filme desta franquia inesquecível, pois o grande mérito de De Volta para o Futuro é explicar algo complexo como viagem temporal de forma simples e divertida. Na verdade temos a nítida impressão que todos os filmes são uma coisa só.

Fato que realmente aconteceu entre o segundo e o terceiro  sendo gravados de uma única tacada. Agora que estamos chegando em 2015 parte do realismo fantástico da obra não acontece (o skate voador), mas De Volta para o Futuro é magnífico na riqueza de seus detalhes ou em efeitos especiais que até estão defasados para a atualidade, no entanto ainda me fazem adorar a consistência de seu roteiro e pelo De Lorean voador um dos meus carros prediletos.

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Batmóvel – 1966

O seriado do Batman, feito em 1966 foi um dos meus primeiros contatos com o universo do Cruzado Embuçado que assisti na TVS (atual SBT).

O estilo visual repleto de onomatopeias logo na abertura (POW! SOC! E CRASH!), é algo que nunca esqueço. Batman e Robin respectivamente Adam  West e Burt Ward sobem pela mesma batcorda pelos prédios de Gotham.

Além disso  o Comissário Gordon (Neil Hamilton) tinha um telefone vermelho  que mantinha uma linha direta com o Morcegão. A série tinha participações especiais dos atores que interpretavam os vilões César Romero (Coringa), Burgess Meredith (Pinguim) (que anos depois fez o treinador do Rocky Balboa), Frank Gorshin (Charada) entre outros.

O batseriado tinha um narrador ao final dos episódios que sempre terminava dizendo: “não perca mais um bat-capítlo, nesse mesmo bat-horário, nesse mesmo bat-canal” ou então  “será que este será o fim de nossos heróis?” com este gancho eu estava no outro dia ansioso para ver o que aconteceria no episódio.

Naquela época já não gostava do Robin com aquela expressão de santa-não-sei-o-que pra lá e pra cá a todo momento. Ainda mais depois que ele estragou o beijo que Batman e a linda Mulher Gato iam dar num determinado episódio que não lembro qual é agora.

Mesmo naqueles psicodélicos anos 60 o seriado Batman ajudou a consolidar o status do herói como um ídolo pop. A abordagem cômica feita pros personagens é seu triunfo, é claro, que atualmente não funciona mais, porém fica como nostalgia.

Para alguns é algo que até deveria ser esquecido, mas pra mim e´ uma série incrível que iniciou a minha carreira de fã do Homem Morcego e dela surgiu mais um dos meus carros prediletos o Batmóvel.

O lendário Batmóvel é um acessório tão crucial quanto a bat-corda ou o cinto de utilidades do herói. Na verdade o Batmóvel conta com as mais variadas versões desde sua concepção original de 1940. No entanto o carro em questão é baseado no Lincoln Futura sendo radicalmente modificado, parecendo uma mistura de cauda de tubarão com asas de morcego, para ficar como aparecia no seriado.

Assim que nossos heróis desciam pelos Bat-postes da Mansão Wayne, subindo no Batmóvel, e na arrancada, a câmera sempre mostrava a turbina em close, entrando em funcionamento imediato (graças às baterias atômicas!), com direito a fogo e fumaça, além do inconfundível som. Minha vontade era estar ali curtindo as aventuras  com Batman e dirigindo aquela máquina maravilhosa.

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Herbie

Surgido no filme Se Meu Fusca Falasse, de 1968. Herbie é um simpático carrinho que exibe o n° 53 em seu capô. Além da cor branca, é dotado de vida própria, com uma incrível inteligência e personalidade. Eu fiquei loucamente apaixonado por aquele fusca, justamente, por seu inegável carisma.

Quando o corredor Jim Douglas (Dean Jones) é dispensado pela sua escuderia por estar além da idade ele se deparou com um Fusquinha desprezado pelo dono de uma revendedora. Esse Fusca que lhe é vendido por uma funcionária de confiança da agência mudou para sempre as suas vidas.

Em gratidão o pequeno carro lhe dá diversas vitórias, acabando com a maré de azr do piloto, que inicialmente não entende que foi o fusquinha que ganhou as corridas.

Porém, aos poucos ele entende que o carrinho é o principal responsável pelas vitórias e decide correr sempre com ele. Mas ambos terão que lutar contra um rival, que usa toda espécie de golpes sujos para derrota-los.

Ambos estavam desolados e o que vemos é uma história de amizade entre um homem e seu veículo. Foi o meu querido Herbie que me abriu os olhos para os carros da ficção e eu gostaria de ter um fusca totalmente parecido com ele.

No Brasil o fusca já foi e ainda é um dos carros mais populares  que já vi. Tanto que existe o Dia do Fusca, que ocorre no dia 20 de janeiro, sendo, em vários centros urbanos, comemorado com eventos e festas por amantes e colecionadores deste modelo.

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K.I.T.T

Outro carro especial pra mim é a Super Máquina uma série que também foi exibida na TVS. Ela contava as aventuras de Michael Knight (David Hasselholf) abordo de K.I.T.T. em aventuras repletas de ação.

K.I.T.T. é um Pontiac Trans Am muito lindo  construido com uma liga molecular que o torna indestrutível, a prova de fogo e balas,  dotado do computador que fala que é parte mais inesquecível e comanda todas as funções do carro.

A frase “um homem pode fazer a diferença” torna Michael Kinght um herói tipo um cavaleiro andante dos dias atuais. Rumando pra onde tiver mais necessidade e sempre resolvendo as situações.  Dentro de K.I.T.T. um automóvel praticamente imbatível levando nossa imaginação pela estradas as quais percorre.

Sim, eu adoraria ter um K.I.T.T. em minha garagem mesmo que ficasse reclamando sobre minha exagerada coleção de carros.

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Batmóvel – 1989

A batmania voltou ao auge por causa do filme Batman, de 1989, dirigido por Tim Burton que trouxe de volta ao foco o tema super-herói.

 O Homem Morcego estava completando 50 anos e a visão do seriado de 1966 ainda era muito recente. Além de que adaptação de super-herói feita com sucesso era apenas mérito de Richard Donner.

A versão de Burton está mais enraizada no que lemos nas HQs e conseguiu com maestria trazer o trauma psicológico de Bruce para a telona.

Ghotam City é uma cidade grande, sombria, gótica e perigosa. Lembro que houve muita chiadeira por conta de Michael Keaton ter sido escolhido para viver Bruce Wayne/Batman, principalmente pelo uniforme tipo armadura.

Mas pelo que pude ver o ator conseguiu na época dar todo o drama que o herói precisava. E Jack Nicholson roubou a cena com seu exagerado e louco Coringa. Além é claro da beleza  estonteante de Kim Bassinger como a bela repórter Vick Vale.

O maior mérito desta franquia é ter feito um dos carros mais lindos da ficção. E não falo somente, por que é o meu preferido e sou um bat-fã assumido, mas pelo design arrojado apresentado.

O Batmóvel de 1989 foi construído a partir de dois Chevrolet Impala num visual que realça ainda mais o estilo gótico das primeiras aventuras do herói nas telonas.

O sombrio bólido ficou marcado pela enorme turbina colocada de forma central na dianteira aliando força bruta com estética e o carro possuía uma carroceria bem acentuada. Este batmóvel tem um design bastante inovador do qual sou um fã ardorosamente declarado.

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Optimus Prime

Os Transformers são organismos cibernéticos altamente evoluídos que numa guerra secular entre Autobots e Decepticons acabam  destruindo quase que totalmente seu planeta natal Cybertron.

 Sem quase nenhuma reserva de energia e estando a beira da extinção os Autobots partem em busca de sustento em outro lugar e são perseguidos por seus inimigos.

Em sua  eterna luta ambos caem na Terra no tempo dos dinossauros e milhares de anos depois são atualizados e adaptados para nossos dias.

Na série animada dos Transformers, de 1984, Bumblebee era um fusca amarelo totalmente sem graça, mas no filme o simpático robô está disfarçado num Camaro caindo aos pedaços que logo depois vira um Camaro Concept novinho em folha que fez um estrondoso sucesso. Bumblebee perdeu a capacidade de falar, mas consegue dialogar com seu dono através da música.

Na verdade o meu preferido da animação sempre foi o  Optimus Prime. Sua liderança complacente, segura, confiante e atitude de  guerreiro como grande estrategista me chamaram atenção durante o filme de Michael Bay.

Então este é o carro que gostaria de ter em minha garagem se pudesse, o caminhão Peterbilt 379 com pintura de chamas Optimus Prime.

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Máquina do Mal

Tudo começava quando o narrador dizia: ” aqui estão os volantes mais birutas do mundo para realizar mais uma Corrida Maluca. Numa disputa do título de “Volante mais biruta do Mundo” e aí eles se alinhando…”

Era desta forma que iniciava A Corrida Maluca um dos melhores desenhos da Hanna-Barbera. Os corredores usavam tudo que seu veículo proporcionava para fugir dos obstáculos da  corrida, mas sempre de maneira limpa e esportiva, exceto por um competidor, Dick Vigarista.

Suas armadilhas eram tentativas de atrapalhar os outros competidores para que pudesse de forma desonesta ganhar a corrida, mas sempre se metia em confusão e tudo terminava da pior maneira possível. O  cãozinho Mutlley seu fiel comparsa ajuda em todas as armações e quando Dick se dá mal ouvimos sua inconfundível risadinha sarcástica.

Dick Vigarista nunca conseguiu ganhar uma corrida.  Conquistou o primeiro lugar na corrida da Cidade Fantasma, mas foi desclassificado pelos juízes por trapacear na chegada.

O veículo de n° 00, a Máquina do Mal também é um carro que eu gostaria de ter na minha garagem.

Isto fica infelizmente só no campo da imaginação, porque são os carros dos meus sonhos. Estas máquinas são as mais impressionantes que algumas mentes geniais puderam conceber.

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