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Superman – Os Novos 52! – n° 0

Na capa  o editor da Distinta Concorrente  no Brasil Bernardo Santana nos inspira a desvendar como foi o início desta nova abordagem dos personagens da editora.

Dizendo que nada é o que parece ser e temos a grata certeza que nossa viagem pelas páginas serão claramente um misto de mistério e aventura no mínimo gratificante.

A história começa com Clark indo numa loja de silk screen pedindo que comecem a colocar em camisas o escudo do Superman.

Eu pensei que era dar mole demais, pois sendo um bom repórter alguém era só buscar na  loja pra saber quem foi que fez o pedido e pronto descobririam sua identidade secreta, mas não é bem isso que vemos acontecer.

E então Clark comparece numa entrevista com George Taylor editor do Estrela Diária (seu primeiro trabalho nas HQs originais, de 1938). Depois ele está no apartamento de Jimmy Olsen que nesta versão é filho de um ricaço (algo que eu nunca havia lido antes).

Eles estão  comentando sobre um jogo aonde Clark descobre referências de alguns filmes desconhecidos. Clark está de mudança para o apartamento que conhecemos nas edições anteriores.

A edição 0 se conecta com tudo que já estava acontecendo nas histórias anteriores do kriptoniano. Quando Clark estava investigando Glen GlenMorgan uma policial foi sequestrada por capangas no alto do prédio, porém Clark chega e  leva um míssil á queima roupa  caindo do prédio desacordado.

É quando um garotinho que dá nome ao título da história “O Menino que Roubou a Capa do Superman” aparece. Aqui temos a arte de Ben Oliver e roteiro de Grant Morrison.

Trata-se das primeiras aventuras do Superman em Metrópolis e como seu surgimento causou impacto na mídia. Com Perry, Lois e Jimmy discutindo o que deveria ser aquele “S” em seu uniforme.

O pai das crianças (sua imagem é calcada no cantor Elvis Presley)  infelizmente bate neles. O mais velho está usando a capa do Superman e ajuda o seu irmão menor a fugir. Quando pai ameaça as crianças no trilho do trem vemos uma das frases clássicas do Homem de Aço “mais forte que uma locomotiva”, pois salva o menino de ser estraçalhado.

Esta história é mostrada por meio de cortes que são interligados para torna-la numa só.

Na segunda “A Origem das Espécies“ (título do livro de Charles Darwin) temos a origem do personagem Adam Blake ou o Superman Esquecido algo que deve ser relevante para histórias futuras.

Eu pessoalmente não gostei do Blake, mas suponho que Erik Drekken tenha alguma importância em relação a esta continuidade que desconheço.

A história seguinte “O Fim do Começo”, conta com arte de Mahmud Asrar e roteiro de Michael Green e Mike Johnson.

Nela também temos a nova origem da  Supergirl mostrando que Zor-El também era um cientista renomado em Krypton (mais fazia experimentos escusos). E que ele não se dava bem com seu irmão mais novo Jor-El.

Zor-El é responsável pela existência das arrasa-mundos que acabaram enfrentando Kara. Esta história comprova a confusão mental de Kara ao encontrar Kal-El aqui na Terra adulto, pois ela havia visto ele bebê em Krypton.

Podemos notar que existe uma diferença entre Jor-El e seu irmão Zor-El. Algo que fica evidente na convivência familiar, porque Allura não aceitou a decisão de Zor-El de salvar Kara da iminente destruição de Krypton.

Só que podemos entender que Zor-El havia modificado o DNA de Kara (suponho que foi para torna-la mais forte) vamos ver o que acontece no futuro.

Em “Todo Fim tem um Começo”, temos uma aventura de Jor-El no centro de Krypton constatando sua descoberta científica de que o planeta irá morrer.

A parte mais intrigante é que já havia kriptonianos sabendo da iminente destruição do planeta e que não queriam que a descoberta de Zor-El tivesse êxito.  E que Lara além de uma cientista também lutava bastante bem é algo totalmente novo na personagem.

Vemos também Kal-El presenciando os últimos momentos da existência de seu planeta (e se não me engano não é a primeira vez que isso acontece).

Não sei se alguém reparou no cientista kriptoniano Kra-Hu, pois suas feições me pareceram ter sido baseadas no ator Morgan Freeman (está parecido demais com ele).

A quinta história “Protetor das Estrelas”, conta com o roteiro de Fabian Nicieza e arte de vários desenhistas (que sinceramente não gostei da maioria). Mostrando o planeta DEM e contando a origem do vilão espacial Hellspont.

Um enredo que envolve sete escolhidos para concretizar uma antiga profecia que ao longo dos séculos transformou-se numa fábula infantil espacial. A única coisa que gostei mesmo foi a participação da Estelar que estava linda demais.

E a citação ao planeta Marte (MA’ALECA’NDRA como  descrito no livro John Carter de Marte). Fora isso fica evidente que haverá uma batalha espacial envolvendo todos os heróis e que não será nada fácil (dado ao nível de poder incomensurável de Hellspont).

Apesar da arte que pra mim não ficou legal, mas demonstrou que algo muito ruim está para acontecer. Porque vemos o Caçador de Marte, Gavião Negro, Estelar  e o Bandoleiro além do próprio Homem de Aço que até se questiona se estará á altura do problema cósmico que irá enfrentar.

Em “Amigos Ausentes”, com arte de Cafu (não confundir com o jogador de futebol) e roteiro de Sholly Fisch. Vemos todos os amigos de Clark prestando uma homenagem após sua morte.

Clark “supostamente” morreu depois de salvar seu editor George Taylor de morrer soterrado numa explosão. Temos depoimentos de como era o caráter e de como Clark Kent realmente se importava com as pessoas.

Tudo sendo dito por Jimmy Olsen, Perry White, Lois Lane e George Taylor (e no final Superman estava ouvindo tudo do lado de fora entristecido). Foi uma das poucas histórias que eu realmente gostei.

Pra terminar em “Encontros Têxteis”, temos novamente a arte de Cafu e roteiro de Sholly Fisch. Voltamos ao início quando dois turistas vão numa loja para comprar uma camiseta do Superman.

O dono da loja conta que o próprio Homem de Aço compra suas camisas lá, mas os clientes saem incrédulos. Ficou no ar que talvez sua história possa ter sido verdadeira, porém há diversas lojas na rua alegando a mesma coisa (é uma história que não tem importância nenhuma).

Esta edição n° 0 ficou bem sugestiva deixando em aberto que virão arcos de história que deverão ser bons.

Eu pretendo acompanhar na medida do possível e creio que Bernardo Santana estava certo ao comentar para esperarmos o inesperado.

HQ: Superman: Os Novos 52! – n° 0

Editora: Panini Comics/ DC Comics

Mês/Ano: Jun/2013

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