Arquivo do mês: agosto 2013

Heróis Nipônicos

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Poderoso Lion Man

É um Henshin Hero sub-genêro do estilo tokusatsu mostrando um herói que se transformava em algo (não sendo nenhuma novidade no Japão).

Mais quando Lion Man (Fuun Lion-Maru) saiu por aqui na extinta Rede Manchete foi um sucesso estrondoso.

Dan Shimaru era um herói solitário que caminhava pelo Japão Feudal buscando vingança por causa da morte de seu irmão, mas durante sua jornada encontrou a adorável Shinobu e seu irmão Sankichi. Juntos eles ajudam a todos que tiverem algum problema com a família Mantor do Diabo.

Logo na abertura tínhamos a apresentação com Shimaru lutando contra cinco ou mais oponentes e sua incrível transformação com uma jaqueta foguete tipo Rocketeer.

Toda vez que Shimaru dizia: “Formação Lion Man”, acionava o foguete em sua mochila voando alto no céu. O detalhe é que a mochila aparece de repente em suas costas para poder se transformar era um furo e tanto.

Apesar dos “defeitos especiais” as cenas de luta eram bem coreografadas (geralmente com espadachins lutando).

Engraçado é que tanto o herói quanto os vilões usavam uniformes de borracha horripilantes, porém a parte estranha é que as lutas mudam de repente de lugar.

Acontecendo em alguma serra ou descampado e terminam com explosões ou com a espada cravada no oponente (geralmente ao lado do corpo pra parecer que perfurou).

Quando o herói dizia: “Lion, Furacão” estava na hora de matar seu adversário numa explosão destruidora.

Cada episódio terminava de forma triste com o narrador dizendo: “Dan Shimaru 21 anos, um homem de coragem que aposta na própria juventude e luta contra seu terrível inimigo. A família de Mantor todos o conhecem como Lion Man.”

Um fato importante é que havia outro Lion Man, mas só que branco. Na verdade o Lion Man Branco surgiu antes do que o laranja, porém a distribuidora aqui do Brasil fez uma tremenda burrada misturando os tokusatsus.

O Lion Man Branco (Kaiketsu Lion Maru) foi o seriado anterior ao herói amarelo. Também foi produzido pela P-Production indo ao ar originalmente por apenas um ano de 1972 até 1973.

Em sua trama Kashin Koji treina os jovens Shishimaru, Saori e Kosuke pra que futuramente possam enfrentar as forças do mal comandadas por Gosun.

Antes de morrer o sensei entrega a cada um deles algo pra que prossigam em sua batalha (pro Shishimaru é uma espada, Saori é uma adaga e Kosuke, uma flauta).

Shishimaru utiliza a espada Kinsachi dizendo as palavras “Oh Vento, Oh Luz, Formação Lion Man transformando-se no Lion Man Branco.

A parte legal é que Kosuke consegue usar a flauta chamando o Hikarimaru Pegaso.

O personagem Tora Jonosuke usa a espada Ginsachi para transforam-se em Joe Tiger que inicialmente era inimigo do Leão Branco (pra depois virar seu aliado).

Devido ao seu sucesso entre os fãs aproveitaram uma outra versão sua pro herói alaranjado.

É chover no molhado comentar que ambos os seriados tinham aqueles efeitos especiais fraquíssimos que hoje estão desatualizados, mas suas histórias eram ótimas.

Só pra constar o Lion Man Branco teve 52 episódios lançados contra apenas 25 de seu sucessor (não fazendo tanto sucesso no Japão como foi aqui).

Pra quem como eu assistiu é uma série fantástica e como curiosidade Lion Man foi produzido pela P-Productions a mesma do inesquecível herói espacial Spectreman.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, revista Comix Milênio N#3 e InfanTV.

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Artista

catwoman

Ganassa

Alessandro Mazzetti trabalha com o nick de Ganassa é considerado um dos principais artistas eróticos da atualidade.

A maior característica de seu estilo é misturar sexo com aventura, amor e vida abordando aspectos fundamentais da vida do ser humano.

Alguns de seus trabalhos podem ser vistos ao longo de 36 edições de X Comics (revista erótica italiana).

Confira a arte sensual de Ganassa no Deviantart e também na galeria abaixo

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Desenho Antigo

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A Corrida Espacial

Esta animação teve inspiração em parte por causa do enorme sucesso de Star Wars, mas como estamos falando de Hanna-Barbera também notamos a influência de outro desenho clássico a Corrida Maluca.

Desta vez nossa aventura ocorre no espaço e além de alguns personagens conhecidos nossos como Zé Colméia, Tutubarão e Fantasmino. Também temos a inclusão de alguns personagens novos como Capitão Guapo, Pato Quack (esse era totalmente maluco) e o vilão da animação Falsão.

A Corrida Espacial era bastante acirrada e os competidores recebiam prêmios que pareciam muito bons mais que depois revelam ser uma furada.

Enquanto o Zé Colméia estava ao lado do Arrepio (infelizmente sem Catatau), Dom Quixote fazia parceria com o Pato Quack que parecia muito doido mais era quem dava duro na dupla, pois Dom Pixote só queria saber de moleza.

Na nave Garimpo tínhamos Kojeka que era auxiliado por Rita e Suzana, Tutubarão era acompanhado pelo cão Sherlocke e o pior de todos era o Poderoso  Falsão que tinha seu cachorro Trambique (na verdade eram muito parecidos com Dick Vigarista e Mutley).

Trambique tinha a mesma risada de Mutley (eles tentavam ganhar de qualquer jeito sempre trapaceando). E durante a corrida sempre se disfarçavam de Capitão Guapo e Branquinho posando de heróis para ajudar os participantes.

Mais na verdade sempre indicavam caminhos falsos ou faziam acordos escusos com outros seres-maus para que devorassem os heróis. Na verdade pra mim eram Falsão e Trambique que mais chamavam a atenção neste desenho.

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Cosplay Girl

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Mulher Maravilha

A Rainha Hipólita moldou uma criança do barro e rogou aos deuses que criasse vida. Seu pedido fora atendido, mas  o pequeno bebê veio ao mundo com dádivas que a tornavam especial.

Quando o piloto Steve Trevor após sofrer um ataque acabou caindo na ilha. A rainha decidiu realizar um torneio para que uma de suas guerreiras retornasse ao mundo dos homens como sua embaixadora.

Diana secretamente participou de todas as provas e ganhou de forma merecida o direito de viajar.

A heroína é uma embaixadora da Ilha Paraíso (Themyscira era conhecida assim antigamente) enviada ao mundo do patriarcado para  lutar pela liberdade, democracia  e pelas mulheres do mundo todo.

Diana têm uma beleza impactante, porém é doce dona de uma grande compaixão. Seu temperamento suave e feminino esconde sua atitude forte. E ao entrar numa batalha  sua determinação feroz subjuga qualquer oponente.

É importante lembrar que a heroína original não voava apesar de ter a velocidade de Hermes. E  seu famoso Laço Mágico não aparece nas primeiras histórias (temos apenas o avião invisível e os braceletes).

A animação de 2009 é uma das melhores feitas com a Guerreira Amazona. Na história respeitam suas origens e ainda demonstram um monte de conflitos na relação homem-mulher.

Vemos batalhas espetaculares cheias de ação e violentas também. Na trama há espaço tanto para a comédia quanto para o drama. É um DVD que vale a pena ser visto.

Confira na galeria abaixo várias modelos cosplayers que homenageiam a Mulher Maravilha

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Falando Sobre

legends

Filmes da Liga

Na web estamos cansados de ver comentários e suposições sobre o futuro filme da LJA. Talvez tenhamos algo para 2015 (sendo pouco provável ainda).

Como fã gostaria que o roteiro fosse bem planejado, pois estão situando o UDC num mundo “praticamente” real. E além de que David S. Goyer (que provou ter um bom conhecimento sobre os melhores do mundo). Ainda Temos Paul Dini, Mark Waid e Brad Meltzer que também poderiam trabalhar neste possível roteiro.

Então como o futuro é bastante improvável vamos olhar para o passado não tão recente. Estou falando sobre os dois desastres que a Distinta Concorrente fez em live- action.

Bom, Legends of the Superheroes feito em 1979 pela rede americana NBC em parceria com a Hanna-Barbera.  Foi um especial de TV em duas partes com alguns personagens da editora (inspirado no grande sucesso dos Super Amigos).

Na equipe temos o Capitão Marvel, Caçadora, Batman e Robin, Canário Negro, Flash Lanterna Verde e Gavião Negro. Enquanto nos vilões tínhamos Solomon Grundy, Mordru, Dr. Silvana, Giganta, Charada, Mago do Clima e Sinestro.

A única parte boa era rever Adam West, Burt Ward e Frank Gorshin interpretando os personagens que os consagraram, pois além do baixo orçamento (os cenários eram piores ainda).

Numa das histórias os heróis foram recrutados por Ciclone Escarlate (herói aposentado criado para o filme) que queria impedir o vilão Dr. Silvana explodisse uma bomba que acabaria com o mundo.

Mais bizarro ainda era Mordru que inventou uma poção que retiraria os poderes da Liga, mas sei lá por qual motivo os vilões também a tomam (situação bastante bizarra).

Fora outras cenas lisérgicas como o Capitão Marvel ver um consultório se materializar na sua frente (e deitar no divã) onde o Charada é o psiquiatra disfarçado. E o Lanterna Verde se consultar com uma cigana ( Sinestro também disfarçado).

Sinceramente não vale a pena comentar o segundo episódio é ruim de dar dó.

Liga-da-Justiça-Filme-TV

Outra bola fora foi o infame filme da LJA (em 1997) que surgiu inicialmente como um piloto para série de TV.  Algo que já foi mostrado diversas vezes pelo SBT (e o pior como se fosse alguma novidade).

Nesta versão temos Ajax, Lanterna Verde (Guy Gardner), Fogo, Gelo,  Flash (Barry Allen), mas que se parece com Wally West e Átomo (Ray Palmer).

O filme é muito ruim e destoa muito do que conhecemos, mas foi baseado na fase cômica (Liga da Justiça Internacional).  Desta vez temos a heroína brasileira Fogo (Michelle Hurd) sendo uma atriz que tenta sorte vestindo umas roupas ridículas, a Gelo (Kimberly Oja) que é uma meteorologista, o Flash (Ken Johnston) que não tem nenhuma autoconfiança, Lanterna Verde ( Matthew Settle) sendo o Guy, mas que transformou-se  numa mistura de Hal Jordan e Kyle Rayner (tudo junto e misturado).

Átomo (Jon Kassir) é o cientista inteligente da turma que na verdade é mais conhecido como Eléktron. Eis aqui um fato curioso o Átomo (Al Pratt) é o herói da Sociedade da Justiça da América.

E quem vemos é Ray Palmer que foi sua segunda versão que nos gibis nós conhecemos como Eléktron.

O personagem foi traduzido como Átomo aqui no Brasil ou foi uma falta de atenção dos tradutores ou alguém que conhecia o herói apenas por este nome.

E ainda temos  Ajax (David Ogden Stiers) o herói telepata e transmorfo que reúne a equipe para combater o vilão Dr. Eno (Miguel Ferrer) que mais parece uma versão do Mago do Clima.

Infelizmente os uniformes são ruins, os efeitos especiais são piores ainda e não veja de maneira nenhuma, porque vai ser uma decepção do início ao fim. A DC depois do estrondoso sucesso do longa dos Vingadores está querendo a todo custo lançar a sua versão pras telonas da LJA, mas o grande problema do meu ponto de vista é o planejamento para tal projeto.

Estamos cansados de saber que a Casa de Ideias trabalhou meticulosamente para que Vingadores desse certo e tenho medo que a Distinta Concorrente ponha os pés pelas mãos fazendo uma adaptação que deixará um hiato de mais alguns anos sem nada nas telonas.

Eu gostaria mesmo que isso não aconteça, pois Superman: O Homem de Aço provou que este novo caminho pode ser consolidado. Na verdade inicialmente o filme será o ponta pé inicial para que haja uma futura Liga e veremos como vai ser o novo capítulo desta novela enrolada.

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HQ

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Os Melhores do Mundo # 9

Quando terminou o sucesso da Liga cômica (em 1997) tivemos um outro recomeço da equipe com o gibi “Os Melhores do Mundo”. Logo os heróis Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Kyle Rayner), Aquaman e Flash (Wally West) tornaram-se os sete magníficos.

Desta vez Grant Morrison trazia roteiros que brincavam com a nossa imaginação (aliado ao estilo diferente de Howard Porter).  Tivemos uma história intitulada simplesmente de “Eles!”.

Desta vez  havia um grupo de super-heróis (na verdade eram marcianos brancos disfarçados) chamavam-se de Hyperclan vagaram pelo universo desde que seu planeta natal fora destruído.

O Hyperclan era composto por Protex (líder da equipe), Primaid, Armek, Zenturion, E-Mortal, Zum (velocista), Tronix e Fluxus (metamorfo)

Gradualmente fomo descobrindo suas intenções, pois planejavam dominar a Terra destruindo a Liga.

Primeiro devolveram as esperança para todos ao redor do mundo e depois meticulosamente atacaram a LJA. Destruindo o Satélite (abrindo precedente para que surgisse a Torre de Vigilância na Lua).

A humanidade estava odiando a Liga. E a opinião pública havia sido conquistada pelo Hyperclan, pois víamos as noticias da TV sendo mostradas a todo instante.

Haviam depositado falsas esperanças nas pessoas ao demonstrarem fatos magníficos (como desertos ganhando vida e cidadelas surgindo do nada). E principalmente executando supercriminosos pra todos verem.

Aliás na cena de execução podemos notar alguns personagens conhecidos da Marvel como Bishop (mostrando Wolverine já executado) e o vilão Doutor Destino para ser o próximo a morrer.

O confronto foi inevitável, mas logo de primeira o Hyperclan ganhava terreno. Derrubando e derrotando cada membro da LJA.  A grande virada e sacada do roteirista foi ninguém menos que… Batman.

Os vilões só não contavam com a astúcia do Homem Morcego. Simplesmente por que ele era apenas “um humano sem poderes”. Uma  HQ inteligente e uma das mais interessantes de todas da equipe que consegui ler.

HQ: Os Melhores do Mundo n° 9

Editora: Abril

Ano: 1998

Argumento: Grant Morrison

Arte: Howard Porter

Arte-Final: John Dell

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Herói

 

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Liga da Justiça da América

A equipe mais famosa dos gibis e querida dos fãs. Surgiu na edição The Brave and The Bold #28, em fevereiro de 1960 (no evento que ficou conhecido como a Era de Prata). Em outubro do mesmo ano a equipe ganhou um título próprio.

Por falar em Era de Prata devo justificar um erro largamente comentado por várias pessoas, pois afirmam que Barry Allen é o precursor deste momento. Mais na verdade o herói que marca o início é o Caçador de Marte, em 1955.

A LJA não teria a importância que tem hoje se não fosse o surgimento 20 anos antes da Sociedade da Justiça.  A Liga é simplesmente composta por alguns heróis da Sociedade da Justiça redefinidos para aquele período.

Então temos o Flash II (Barry Allen) – uma versão remodelada do Flash I (Joel Ciclone), o Lanterna Verde II (Hall Jordan) – uma versão científica do Lanterna Verde (Allan Scott) e Eléktron (Ray Palmer) – uma versão do herói Átomo (Al Pratt).

Uma curiosidade é que no desenho antigo dos anos 60 Eléktron era chamado de Átomo (igual ao herói original).

Os integrantes da primeira formação eram: Super-Homem (Kal-El), Batman (Bruce Wayne), Lanterna Verde (Hal Jordan), Mulher- Maravilha (Diana Prince), Aquaman (Arthur Curry), Flash (Barry Allen) e Ajax (J’onn J’onzz).

Estes são os mais emblemáticos, porém o caso mais importante foi do Super-Homem. O original chamava-se Kal-L e o renovado Kal-El. Kal-L existia na Terra 2 aonde estava a SJA e todos os heróis da Era de Ouro da editora.

E a Terra 1 com o Super-Homem da LJA e todo panteão que veio dos anos 1960 com isto deu-se início um novo momento nos quadrinhos da DC: as Terras Paralelas.

Aonde heróis consagrados habitavam outras Terras, mas existindo de forma diferente da qual conhecemos.

Foi um conceito bem explorado que acabou virando um monstro de continuidade e eclodiu na Crise nas Infinitas Terras  e por mim poderia ter parado  nesta crise, porque o que veio depois serviu apenas para confundir ainda mais a nossa cabeça.

Outra personagem que teve algumas enrolações foi a Mulher Maravilha que foi membro da SJ. Mais dizem também que a Rainha Hipólita “viajou” ao passado sendo a MM daquela época (algo bastante complexo devo dizer).

Porém nota-se em algumas HQs que foi realmente a Diana Prince original (da Terra-2). A integrante da equipe causando uma confusão de continuidade enorme na cabeça dos fãs.

Na primeira história os heróis se reúnem para combater um grupo de alienígenas. A intenção deles era fazer do planeta Terra seu campo de batalha. E então  decidirem quem reinaria em seu planeta natal. Eram alienígenas com corpos feitos de madeira, pedra, mercúrio, cristal, fogo e um pássaro amarelo.

Os heróis cada um respectivamente foram lutando contra os invasores e tiveram que se reunir numa batalha final para vencê-los definitivamente. Deste momento em diante decidiram formar uma equipe para combater qualquer perigo alienígena surgindo a Liga da Justiça da América.

Depois da Crise (nas Infinitas Terras) devido a reformulação Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha não participaram da formação da equipe.  No pós-Crise enquanto os melhores do mundo divergiam em suas formas de combater o crime.

A Mulher-Maravilha tinha vindo ao mundo do patriarcado somente durante Lendas (então ela não havia surgido na HQ da Liga nos anos 60).

No lugar de Diana incluíram a Canário Negro (Dinah Lance) que também foi reformulada naquele período.

Em 1998, na edição Os Melhores do Mundo # 21 temos Liga Justiça: Ano Um (que guardo com carinho em minha coleção). Com arte de Barry Kitson e argumento de Mark Waid e Bryan Augustyn.

Temos a origem da LJA sendo recontada. A parte interessante nesta renovação foi ver o início do relacionamento (difícil entre eles), mostrando uma ótica mais intimista, valorizando a personalidade de cada um. Ficamos sabendo como se formou a amizade, confiança e liderança na equipe (são edições para qualquer fã ler e apreciar).

Bom, quando comentamos sobre desenho da Liga geralmente pra nós mais velhos vem a memória os Super Amigos, mas a Filmation também mostrou uma versão.

A equipe era composta por Superman, Aquaman, Lanterna Verde, Gavião Negro e Átomo (na verdade era o Eléktron). Infelizmente não havia nenhuma presença feminina pra dar uma graça (não sei por qual motivo).

É claro que se comparada aos dias de hoje é bem fraca, mas é um clássico do gênero. Em 2008 a Warner Home Video lançou um DVD intitulado DC Superheroes: The Filmation Adventures num conjunto de 2 DVDs (contendo 18 episódios). Vale a pena e eu gostaria de ter.

Em 2001 tivemos a Liga da Justiça de Bruce Timm mostrando a melhor caracterização do grupo até a atualidade. E geralmente quando falamos da última versão animada somente BT é lembrado.

Mais também não devemos esquecer de Paul Dini o grande roteirista que ajudou a consolidar o sucesso da franquia.

A melhor parte foi o respeito pela personalidade dos heróis aonde reapresentaram origens melhores que nos gibis (caso da Poderosa e Apocalypse). A trilha sonora é bastante marcante e inesquecível (heroica mesmo).

Apesar da arte estilizada de BT, Liga da Justiça conta com roteiros enxutos que não são feitos para crianças, pois infelizmente aqui no Brasil. Todo e qualquer desenho é rotulado como “infantil” (sinceramente eu não consigo entender isto).

Outro fato interessante foi mostrar vários personagens do UDC (alguns conhecidos e outros que estavam no limbo). Algo que foi posteriormente reaproveitado em Batman: Os Bravos e Destemidos.

Fora alguns episódios memoráveis a melhor coisa na animação foi o respeito na forma como representou a equipe. Liga da Justiça é um prato cheio para os fãs de longa data e uma chance pros novatos conhecerem melhor nossos super-heróis.

A equipe já teve inúmeras formações e uma de suas fases mais conceituadas foi de 1970 (uma época querida pelos fãs mais antigos conhecida como “fase Satélite”).

Período em que Super-Homem agia como seu porta-voz e Batman o estrategista de campo. A equipe lutava contra invasões alienígenas, magos superpoderosos e fez viagens interdimensionais através do Multiverso.

Outro fato marcante eram as constantes discussões entre  Arqueiro Verde e Gavião Negro e as constantes reclamações de Nuclear quando ia fazer plantão no monitor.

Depois desta época áurea a equipe amargou baixas vendas com a “Liga Detroit” nos anos 80 (período pré-Crise). Composta por Ajax, Homem-Elástico (Ralph  Dibny), Zatanna, Gládio (Henry Hank Heywood III), Vibro (Paco Ramone), Vixen (Mari Jiwe Macabe), e Cigana (Cindy Reynolds).

A equipe não fez o devido sucesso que a versão anterior e terminou sendo derrotada e em Lendas pelo vilão Enxofre (seu término marcou a ascensão da Liga Cômica). Numa excelente fase (no pós-Crise) comandada por Keith Giffen , Kevin Maguire e J. M. DeMatteis.

O foco da narrativa era o relacionamento dos heróis (deixando de lado os supervilões ou investigações de crimes) e a inovação foi pegar a maioria dos heróis ditos assim de segundo escalão.

Bom, a parte mais engraçada era ver Gladiador Dourado e Besouro Azul zoando tudo. Eles brilharam constantemente formando uma dupla impagável. Acentuaram a personalidade do “cabeça de cuia” Guy Gardner (alguém que todos “adoravam” odiar).

Foi marcante o momento em que Batman nocauteou Guy com “apenas um soco” (fato que foi muito comentado pelo resto do grupo). E quando ele recebeu uma pancada na cabeça abitolou de vez virando “frufru”.

Billy Batson não tinha um comportamento adulto quando se transformava em Capitão Marvel (recebendo o apelido carinhoso de “Capitão Fraldinha”).

A equipe era formada por diversos heróis: Batman, Capitão Marvel, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Canário Negro, Ajax, Doutora Luz, Guy Gardner, Senhor Milagre, Oberon e Senhor Destino.

Mais ao longo das publicações tivemos Soviete Supremo, Fogo, Gelo, Capitão Átomo entre outros. Quando a equipe foi comandada por Maxwell Lord  (seu porta-voz) a equipe começou a trabalhar para ONU tendo sedes em vários países (embaixadas).

A mais divertida era Liga Antártida com membros que ninguém queria por perto. Como o impagável Lanterna Verde G’nort (seu jeito ingênuo lembrava demais o Pateta). Uma das melhores épocas da equipe.

Quando terminou este sucesso (em 1997) tivemos um outro recomeço da equipe com o gibi “Os Melhores do Mundo”. Logo os heróis Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Kyle Rayner), Aquaman e Flash (Wally West) tornaram-se os sete magníficos.

Desta vez Grant Morrison trazia roteiros que brincavam com a nossa imaginação (aliado ao estilo diferente de Howard Potter).  Os heróis estavam na Torre de Vigilância na Lua lembrando a fase de 1970. Esta época ficou marcada pelo contexto clássico com algo diferente.

A inclusão de Kyle Rayner (um Lanterna Verde inexperiente que queria demonstrar seu valor),  Wally West (consolidando seu posto de Flash) ou mostrando uma guerra contra o céu (inclusão do anjo Zauriel) e o enigmático Aztek (Curt Falconer).

Ou ainda outros personagens como Grande Barda, Scott Free (Senhor Milagre), o irascível Orion, Oráculo (Barbara Gordon), Connor Hawke (Arqueiro Verde II), Caçadora (Helena Bertinelli) que fora expulsa da Liga (algo aproveitado na animação),  o inteligente Aço (John Henry Irons) e o engraçadíssimo Homem-Borracha (El O’Brien).

Na  quinta  temporada de Smallville tivemos uma formação juvenil da Liga ( que foi bastante comentada) na época.

A equipe era composta por Impulso (Kyle Garner), a versão adolescente do velocista Flash (nos gibis). Aquaman (Alan Ritchson), Ciborgue (Lee Thompson Young) e Arqueiro Verde (Justin Hartley).

A LJA tem diversos outros arcos importantes de histórias e assim que puder estarei comentando alguns.

Confira na galeria abaixo imagens da Liga da Justiça

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Batman: Através dos Tempos

Batman O Retorno

Batman- O Retorno (1992)

Após o estrondoso sucesso do filme anterior a Warner pensou  numa continuação. Mantiveram Tim Burton na direção e Michael Keaton também.

A premissa básica era a mesma mantendo um visual totalmente gótico (e uma fotografia inspirada no expressionismo alemão).  Podemos notar que a produção evoluiu consideravelmente, pois se nos gibis seu uniforme era cinza (na franquia de Burton tornara-se negro).

Dizem as lendas que teríamos a participação do Robin (ainda bem que deixaram de lado). Outra história é sobre a atriz Annette Benning que fora cogitada pro papel de Mulher-Gato, mas teve que recusar devido a sua gravidez.

A Warner caprichou na superprodução inserindo 80 milhões no filme (tivemos novamente a venda de vários batbugingangas).  Batman – O Retorno arrecadou mais de 260 milhões de dólares.

A marca registrada desta versão são os efeitos especiais e a maquiagem (que receberam indicações ao Oscar). Tim Burton exigiu a Danny DeVito que não comentasse nada sobre sua maquiagem para ninguém.

Pra mim isto é algo chato mais a preocupação da Warner era exatamente o tom sombrio da trama, pois era um produto voltado para o público infantil. Ainda bem que não infantilizaram tudo como fizeram na franquia posterior.

Algo interessante que vemos logo no início do filme são os pais do Pinguim que ao tentarem se livrar do filho (que nasceu deficiente). A atmosfera sombria é vista em suas roupas negras enquanto vemos outros casal com roupas normais (junto a neve branca).

Ao jogarem o carrinho no rio (livrando-se do estorvo) vemos a sequencia de imagens escuras nos esgotos e depois os créditos iniciais do filme.

Infelizmente a preocupação com Michael Keaton continuou, pois tiveram que arranjar uma  armadura (para definir seu corpo) e mostrar um Morcegão atlético.

Novamente quem rouba a cena são os vilões, pois tanto o Pinguim quanto a Mulher-Gato são memoráveis. Danny DeVito mostrou alguém ávido para ser aceito pela sociedade (querendo a qualquer custo brilhar ao sol).

Já a bela Michelle Pfeiffer  demonstrou em Selyna uma personalidade frágil, solitária, desastrada e desamparada, mas ao sofrer um trauma transformou-se radicalmente. Sua Mulher-Gato é instigante, sexy e altamente manipuladora.

A imagem mais marcante e inesquecível foi aquele beijo-lambida no Morcegão (também temos a explosão da loja em que diz: “miau!”). Transformando-a justamente por seu traje colante num objeto de fetiche (lembrado até hoje) principalmente pelas modelos cosplayers nas convenções de quadrinhos.

O grave problema de Tim Burton foi sua falta de controle nas cenas de luta (e na lentidão do filme), porque é demorado demais.

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O Filme

O inescrupuloso milionário Max Schreck (Christopher Walker) sofre chantagem para transformar o repugnante Pinguim (Danny DeVito) em prefeito de Gotham City. O vilão devido ao seu sentimento de rejeição deseja fazer toda Gotham City pagar por tudo que amargou no passado.

Nos esgotos o Pinguim foi criado pelas aves que usam seu nome.  E depois de algum tempo foi adotado por um casal circense sendo tratado como uma atração (a aberração chamada de Garoto Ave Aquática).

Selina Kyle era uma secretária esforçada até descobrir os podres segredos de seu chefe Max Schreck que prefere silenciá-la para sempre. Só que ao invés de morrer a pobre moça surta ganhando uma outra personalidade. E então surge a sensual, poderosa e magnífica Mulher-Gato que almeja vingança.

Num plano de destruição conjunta os vilões se unem para tocar o terror em Gotham, mas Batman surge para impedí-los. A Mulher-Gato torna-se um interesse romântico e também uma arqui-inimiga do herói (deixando-o  totalmente encantado com ela).

Pra ser sincero a Mulher-Gato rouba o filme, pois não há como falar da ladra sem comentar a atuação perfeita de Michelle Pfeiffer.

Mesmo com todos os seus erros (o próprio Bob Kane reclamou disto na época) e péssima atuação de Michael Keaton.  Batman – O Retorno é um daqueles filmes feito com maestria. E sinceramente é muito melhor que a franquia de Joel Schumacher.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e MSH.

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Crítica

Merida-Valente

Valente

Ao ver o início desta animação com suas imagens grandiosas me lembrou o primeiro Highlander que conta a história de Connor MacLeod (Christopher Lambert) um escocês que descobre pertencer a uma raça de guerreiros imortais.

Além da ótima trilha sonora da banda Queen ainda temos outro escocês trabalhando neste filme Sir Sean Connery  (Ramirez) que se tornou o tutor de MacLeod (acho que já deveriam ter pensado num remake deste filme).

Outras coisas me vieram a memória como William Wallace (Mel Gison) já que a Escócia é aonde ocorre a aventura da animação lembrando algumas cenas de Coração Valente (quem sabe talvez levemente inspirado?).

Bom, vamos deixar as recordações de lado. A música de Valente foi algo que me chamou bastante atenção tornando as cenas mais impactantes.

Merida entrou para a galeria de princesas Disney (exatamente como Mulan foi), pois mesmo numa época tão antiga age como uma mulher atual. Ela é inteligente, forte, confiante, determinada e exigente.

Quando normalmente era ser subserviente ao pai e ao marido (vide Coração Valente).

As inversões de papéis de pai e mãe também me soaram como um bom contraste de personalidades. Isto porque sua mãe Elinor age de forma severa, austera para poder educa-la, mas em oposição seu pai é alegre e brincalhão ensinando-a ser uma guerreira.

O confronto entre mãe e filha é aquela velha história de conflitos de gerações (acho que a maioria dos pais passa por isso). Os três pequenos príncipes não falam nada durante a animação toda mais são terríveis e engraçados.

A parte interessante é aquela onde a rainha vira urso (este fato me lembrou de Irmão Urso). Deste momento em diante começa a verdadeira aventura. Mesmo modificada a rainha agia como se fosse uma pessoa normal foi estranho pra caramba.

A situação precisou mudar de uma maneira extraordinária para que mãe e filha pusessem suas diferenças de lado. Valente fala sobre destino, sina e se nossa jornada já está predestinada, mas somos nós que devemos escolher por qual trilha seguir.

Não poderia deixar de comentar sobre duas coisas que vi no bônus. A primeira que me surpreendeu demais foi La Luna. Nesta história vemos um garotinho em alto mar na companhia de seu pai e avô (que discordam muito sobre qualquer coisa).

Quando o trio está no oceano a Lua cheia  surge resplandecendo de uma maneira linda e quando pensamos que a âncora era pra prender o barco acontece algo maravilhoso.

A função deles (que de forma tradicional é passada de pai pra filho) é limpar as estrelas cadentes que caem na Lua. Quando o trio termina de limpar deixam a Lua Crescente com a sensação de trabalho bem feito.

A animação é tão especial que pra mim não cabe medir em palavras, pois seria muito mesquinho tentar fazer tal coisa.

La Luna é uma daquelas animações feitas que irão durar pra sempre e toda vez que for vista dezenas de vezes  encanta não apenas aos olhos mais a alma também.

A outra é um complemento da história principal de Valente que revela a Lenda de Mordru sendo narrada pela Bruxa. Havia uma história antiga de um nobre rei que já estava bastante idoso.

Ele tinha quatro filhos e o mais velho  chamava-se Mordru. Ele era o herdeiro por direito de tudo, mas cada um dos irmãos tinha uma qualidade que completava ao outro.

Infelizmente o rei faleceu, porém como último pedido fez com que  Mordru prometesse  reinar em conjunto com seus irmãos. Mordru assumiu o reino, mas a ganância corrompeu sua alma e não quis dividir a liderança do reino provocando uma guerra.

Durante a batalha encontrou a Bruxa pedindo um feitiço que o tornaria dez vezes mais forte. Só que acabou virando um enorme urso pardo e destruindo o reino no processo. Como penitência passou a vagar pela eternidade.

Eu gostei de assistir Valente pela qualidade e pelo que me fez lembrar, mas La Luna também é excelente e inesquecível.

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