Arquivo do mês: setembro 2013

Batman: Através dos Tempos

Batman Forever 1995 RŽal : Joel Schumacher Nicole Kidman

Batman Eternamente – Batman Forever – 1995

Esqueça o que havia sido bem feito por Tim Burton nos dois primeiros filmes e prepare-se pra tomar um assusto no que aconteceu neste longa.

Infelizmente, Michael Keaton não quis retornar ao personagem e também Burton ficou apenas como produtor. Na verdade os executivos da Warner acharam seu personagem violento, muito sombrio e pesado demais para o público infantil.

Então tomaram a decisão de reiniciar com um novo diretor só que a emenda funcionou pior do que o soneto. O que não dá pra entender se Joel Schumacher havia feito bons filmes como Tempo de Matar, Os Garotos Perdidos, Por Um Fio entre outros, porque detonou com Batman?

Pra mim posso apenas supor que os executivos da Warner realmente atrapalham quando se metem em algum filme (já que não entendem nada de super-heróis mesmo).

A introdução ao filme é até boa, pois logo nas primeiras cenas temos Bruce (Val Kilmer) vestindo o uniforme e pegando suas batquinquilharias. No momento em que anda pela caverna podemos ver a nova versão do Batmóvel. Eu detestei este carro, pois ficou colorido demais mostrando como seria a maior parte do longa.

Voltando, ao vermos Batman inteiro na tela logo aparece Alfred (Michael Gough) perguntando ao herói se queria um lanchinho.

Aliás é justamente nesta parte que tentaram demonstrar que tratava-se de uma versão diferente de Tim Burton. Gotham City estava colorida com fachadas em neon e repleta de luzes (vemos isso até no figurino de uma gangue que Dick enfrenta).

Então Batman pega seu carro e parte rápido em direção a cidade. Não entendi, porque surge de repente pulando dos céus para deter o Duas Caras que estava mantendo um refém no banco de Gotham. E ao ser recebido pelo Comissário Gordon (Pat Hingle) a Dra. Chasey Meridian (Nicole Kidman), uma especialista em dupla personalidade dá descaradamente encima do Morcegão.

O herói sai de repente, deixa a moça falando sozinha e vai se engalfinhar com o vilão (vai entender). A grande diferença do Batman de Val Kilmer para o anterior é a agilidade nas cenas de combate (que sinceramente ficaram “só” um pouco melhores).

A mudança de atores quanto a Harvey Dent ficou estranha, pois antes havia o ator  Billy Dee Williams que até teve participação na série animada usando sua aparência. Sendo substituído por Tommy Lee Jones que demonstrou a dualidade do personagem mesmo o roteiro não ajudando.

Só que não dá pra aturar seus risos que parecia querer imitar o Coringa de algum modo, pois nos gibis ele não dá risadas é totalmente sério (doentio mesmo).

Quando Bruce faz uma visita de inspeção em sua empresa conhece o outro futuro vilão da trama Edward Nigma (Jim Carrey) e deu logo pra notar que era um gênio, porém intelectualmente instável.  O filme todo vemos Carrey fazendo suas caras e bocas roubando a cena do Morcego e infelizmente sua atuação cansa de tão repetitiva.

Num momento a Dr. Meridian aciona o batsinal apenas pra chamar a atenção do herói. Fato que até consegue, mas Gordon aparece pra atrapalhar o clima (ô cara chato).

Após o Duas Caras invadir o circo e fazer de reféns todos na platéia aconteceu um fato muito estranho enquanto rolava a apresentação dos Grayson Voadores.

Bruce Wayne diante de várias pessoas e tomado pelo desespero disse que era o Batman e ninguém ouviu. Não sei se pra mim o absurdo maior era ele contar abertamente sobre sua identidade secreta ou notar que “ninguém” ouviu aquilo (me deu uma raiva).

Principalmente, porque Bruce nos quadrinhos não revelaria sua identidade assim tão fácil (foi imperdoável pensarem numa besteira tão grande).

Não vou negar que a perda trágica de Dick mostrando como seus familiares morreram (a cena é até impactante). Só que nos quadrinhos o vilão era um tal gangster chamado Zucco que mandou sabotar o circo e aqui temos o Duas Caras que simplesmente atirou pro alto.

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A única coisa de relevante mesmo neste filme foi mostrar a queda de Bruce na caverna (fato que também temos em Batman Begins) e sua reconstituição da perda dos pais como foi vista na edição Batman: Ano Um.

Não deu pra aturar também a Dr. Chasey Meridian ficar num chove não molha entre Bruce e Batman parecendo uma cópia inferior de Lois Lane e sua antiga paixão platônica pelo Super.

É engraçado constatar que Batman pula de alturas grandes,  desce sem problema algum de lugares altos sem se machucar e não planando como vinha acontecendo na franquia de Chris Nolan.

Não consegui aturar estas mentiras brabíssimas, pois são furos que infelizmente não deu pra deixar passar estragando nossa aventura pelo filme. E pra piorar ainda teve a infelicidade de mostrar o bumbum do herói na tela, blarg!!!

Algo que havia me esquecido era presença de Drew Barrymore que participou desta canoa furada (toda sexy vestida de branco). Ela era Sugar uma das belas ajudantes do Duas Caras enquanto a outra Spice foi interpretada por Debi Mazar.

Em Batman Eternamente os vilões novamente conseguiram se sobressair mais do que o ator principal. Já que Val Kilmer não conseguiu demonstrar nenhuma expressão diferente  em todas as suas aparições.

A única salvação deste longa foi ver Nicole Kidman que estava linda e provocante sendo lançada ao estrelato de forma merecida por sua beleza.

A história é ruim por não ser consistente, os efeitos são razoáveis, porque em muitos momentos podemos notar que soam falsos e as interpretações são péssimas deixando muita saudade do que vimos anteriormente.

O resultado final é um filme horrível demonstrando que supostamente quiseram fazer uma história do Morcegão. Eu ia até me esquecendo deste detalhe Chris O’ Donnell tinha dado uma entrevista dizendo que não conhecia o Robin.

Sua participação serviu apenas pra chamar atenção do público feminino (seria melhor que nem participasse sua versão bad boy é chata pra caramba).

Se você quiser se arriscar assista por sua conta e risco (depois não diga que não avisei).

O que era ruim nesta produção só ficou pior no que veio depois Batman & Robin (dá dor de cabeça só em lembrar).

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Crítica

into the darkness

Star Trek: Além da Escuridão

Eu já havia feito um comentário sobre a antiga série de Jornadas na Estrelas aqui. Foi quando  o filme estreou nos cinemas, mas infelizmente não tive grana pra assistir.

Então tive que esperar chegar na locadora para poder finalmente ter a alegria de me sentar e apreciar esta aventura. Bom, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

O diretor J.J.  Abrams (criador das séries Lost e Alias) junto a sua equipe de colaboradores (Alex Kurtzman e Roberto Orci) teve a incrivel tarefa de ressuscitar a maior franquia cinematográfica da telona. Pra piorar sua situação comentou que não era fã da série clássica fato que chamou a atenção dos trekkers (os maiores fãs de Jornada nas Estrelas).

Havia um constante rumor que William Shatner (o inigualável Capitão Kirk) fosse aparecer no filme, mas quem teve a tarefa de passar o bastão foi Leonard Nimoy (nosso eterno Sr. Spock). A história desta vez tinha a difícil tarefa de mostrar como a famosa tripulação se conheceu.

Sendo que a verdadeira intenção era juntar não somente apenas os fãs antigos, mas toda uma nova geração que não conhecia Star Trek. Na trama  Jim Kirk (Chris Pine)  vive revoltado com a perda de seu pai. Tornando-se um bad boy encrenqueiro  até o Almirante Pike (Bruce Greenwood) lhe dar uma chamada convocando para ingressar na Frota Estelar.

Fato que Kirk relutantemente aceita até encontrar em Spock (Zachary Quinto) um similar á sua altura, pois divergem sobre vários assuntos. Enquanto Kirk age pela emoção quase que de forma imediata sempre usando a intuição em contrapartida Spock  utiliza sua mente analítica para avaliar “qualquer” situação encontrada.

O velho Spock estava fugindo de Nero, um capitão romulano que desejava vingança por achar que o embaixador era responsável pela destruição de seu planeta. Então devido a uma anomalia temporal (causada por um buraco negro) ambos voltam para o passado, isto é o século 23 período em que a história acontece.

Temos uma mistura entre o que já estava estabelecido pela clássica série e algo ligeiramente diferente orquestrado pelo diretor. As personalidades dos integrantes da nave ficou bem construída e sua caracterização estava consistente (lembrando bastante  quem  personificam).

O roteiro é coeso, há algumas tiradas engraçadas e principalmente os efeitos especiais são convincentes. Um prato cheio não só para quem gosta de ficção científica, mas pra quem estiver a fim de uma boa diversão (no final há aquela nítida sensação de querer ver mais).

Se a intenção do primeiro longa era demostrar algo inteiramente novo conseguiram com maestria um frescor que havia se apagado há algum tempo na franquia.

Além da Escuridão começa com adrenalina mostrando a tripulação da Enterprise salvando uma civilização que estava dando seus primeiros passos de ser extinta por um vulcão.

As cenas são de arrepiar, mas Kirk viola uma lei básica da Federação (não interferir na evolução de uma sociedade atrasada). Tal ato lhe custa muito caro e por causa desta intromissão Kirk perde seu posto para o Almirante Pike (Bruce Greenwood).

Além da Escuridão e Homem de Aço estão intimamente conectados, pois ambos tem a missão de retomar uma franquia mítica. Acredito que Star Trek conseguiu de maneira singular modernizar o que já conhecíamos.

Agora o Homem de Aço veio tomar o lugar do fracasso que foi o Retorno de Singer. Adaptando o kriptoniano ao reboot que a DC Comics promoveu em 2011 temos a melhor adaptação cinematográfica do Superman de todos os tempos. Sou fã de Chris Reeve, mas não nego que este herói renovado está de acordo com o século XXI (espero que na sequência continuem executando boas histórias).

Voltando, os filmes estão conectados por apresentarem releituras de vilões icônicos em suas mitologias e representativos na memória afetiva dos fãs. Eu só entendi realmente a motivação de Zod (Michael Shannon) após ver a similaridade que há em Khan (Benedict Cumberbatch).

Ambos são militares tão assustadores que não poupam esforços para conseguir seu intento, porém evocam algo básico no aspecto humano (a busca pela sobrevivência). E afinal de contas Khan estava errado em querer uma vingança contra o Almirante Marcus (Peter Weller)?

Pra mim não, pois se tivessem aprisionado minha família com certeza eu também reagiria do mesmo modo. O grande lance do filme é trazer uma temática realista como o terrorismo. Algo que vivemos intensamente nos dias de hoje aliado ao que podemos nos identificar de forma íntima nos sentimentos dos personagens.

Mostrando que Kirk e Khan também estão ligados ao definir que fariam qualquer coisa por sua família (um sentimento comum a maioria das pessoas).

Por mais óbvia que possa parecer há uma intensa manipulação de interesses entre Khan, Kirk e o Almirante Marcus. Confesso que foi esta situação que me deixou mais intrigado pela forma como conduziram a trama.

Não poderia deixar de lembrar da bela Carol Marcus ( Alice Eve), por que sua aparição de lingerie foi um dos assuntos mais comentados na web (uma ótima cena e devo acrescentar que infelizmente foi muito curta).

Deu pra notar que os atores estão a vontade em seus personagens destacando mais uma vez a excelente caracterização tornando aprazível nossa aventura pelo filme.

Além da Escuridão repete a fórmula de seu predecessor com momentos engraçados, efeitos especiais grandiosos que são uma alegoria a parte. Devido a sua riqueza de detalhes como o salto de nave para nave, a explosão em Londres, a fuga no território Klingon, a queda livre dos espaço para Terra da Entreprise. Eu quase morri de expectativa (apesar de saber qual seria o desfecho daquilo). E teve até uma discussão de relação (entre Spock e Uhura) colocando Kirk no meio da bagunça foi engraçado demais.

O trio de protagonistas está mais afiado, porque enquanto Kirk continuou demonstrando ser um grande mulherengo (exatamente como era antigamente).

Spock está conflituoso entre a emoção e o raciocínio ficando impressionante quando libera toda sua raiva reprimida (olha o Hulk aí, gente!).

Já o Dr. McCoy, de Karl Urban continua parecido demais com o do saudoso DeForest Kelley sempre falando de forma irônica (com piadas ácidas e inteligentes).

O melhor disto tudo ficou reservado pro final quando Kirk recita o “discurso do capitão” numa bela homenagem a série antiga (aonde ouvimos sua introdução). E logo em seguida o interior da Enterprise é mostrado como se estivéssemos caminhando dentro dela (foi maravilhoso).

Então na parte em que Kirk entra na ponte sorri igualzinho como William Shatner fazia são momentos significativos da série clássica que fez qualquer fã ter uma alegria infinita ao ver estas referências (assim como eu tive).

Confesso que voltei algumas vezes para rever as cenas aonde até a música tema foi mantida. Além da Escuridão é uma aventura que ficará guardada eternamente na minha memória (estou esperando ansioso para ver o terceiro).

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Imagens

ninja-jiraya

Jiraya, o Incrível Ninja

O nome original é Sekai Ninja Sen Jiraiya que na tradução fica Guerra Mundial Ninja – Jiraiya.  Jiraya é um tokusatsu que pertence ao subgênero Metal Hero, ao qual também consta Jiban, Jaspion entre vários outros.

Produzido pela Toey Company foi veiculado pela TV Asahi, em 1988. Aqui em nossa terrinha Jiraya foi visto pela saudosa Rede Manchete, em 1989.

Na trama os Yamashi (no original é Yamaji) é uma família de ninjas descendentes dos Togakure, um antigo clãs ninja cuja missão é proteger uma importante tabuleta. É a metade de um mapa que guarda a localização de Pako, um lendário tesouro (enviado a Terra por alienígenas).

A  outra metade está em posse de Dokusai, líder da Família de Feiticeiros. Nosso herói Toha (Takumi Tsutsui) foi adotado pela família Yamaji, Tetsuzan o criou como filho treinado nas artes do ninjutsu sendo escolhido pra usar a armadura de Jiraya.

Lembro que eu adorava o bordão: “Sucessor de Togakure, Jiraya!” e também havia outros como “Espada Olímpica” e “Armadura Olímpica” que foram inventados pela tradução brasileira.

Tetsuzan Yamaji (Masaaki Hatsumi) é o representante da 34ª geração da família dos Togakure. Além de mentor do herói o criou desde que seus pais morreram. Só por curiosidade na vida real o ator é um ninja de verdade e também trabalhou na carreira de médico.

Kei Yamaji (Megumi Sekiguti) é a irmã adotiva do herói tinha uma vida normal, porém depois transforma-se na ninja Himenin Emiha (auxiliando-o em diversas missões).

O mais novo do clã é o moleque Manabu Yamaji (Takumi Hashimoto) que vive sempre aprontando, mas demonstra ser bastante corajoso.

Nosso herói também tinha alguns aliados como: Kinin Reiha, Yanin Spiker, Henry Rakuchin e Dr. Smith.

A parte interessante é que alguns inimigos passaram a auxiliar Toha como: Barão Owl, Kazenin Storm, Kaminin Oruha, Homem Míssil, Igyōnin Beni Lagarto e Wild Raining (entre outros mais).

Durante os episódios, Toha enfrenta diversos ninjas enviados por Dokussai e do Império dos Ninjas composto pelos melhores lutadores do mundo.

A família do vilão Dokusai é composta por: Chounin Benikiba, sua filha e Hoshinin Retsuga, seu filho adotivo. Ainda temos Hoshinin Dell-Star, Unidade de Ninjas Especiais, feiticeira Morgana entre outros.

Dizem as lendas que Jiraya não fez muito sucesso em seu país de origem, mas aqui foi uma febre entre a molecada.

Tanto que virou gibi lançado pela Editora Abril e teve dois discos com versões originais e adaptadas.

Jiraya o Incrível Ninja teve no total 50 episódios e terminando em 1989.

Relembre nesta galeria alguns heróis do tokusatsu  que animaram a vida de algumas gerações e ficaram eternamente guardadas na nossa memória.

Veja nas imagens abaixo outros heróis nipônicos: Changeman, Ultraman Jack, Spectreman, Lion Man entre vários outros heróis inesquecíveis

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Heróis Nipônicos

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O Menino Biônico

Criado pelo lendário Osamu Tezuka Jetter Mars (nome em inglês do anime) foi inspirado em outro anime clássico Astroboy. Além de também ser de Tezuka, Astroboy foi a primeira animação mostrando o estilo de aventura na televisão japonesa (seu sucesso originou a indústria de animação japonesa).

O anime original de Astroboy  nunca foi exibido em terra brazilis fato que foi mudado longos anos depois ao surgir na telinha uma versão mais moderna.  Quando foi veiculada pela TV Globinho no ano 2000 (e no excelente  filme de 2009).

O Menino Biônico foi exibido por aqui pela TV Record no início dos anos 80 dividindo espaço com Candy, Candy e Sawamu. Dizem as lendas que a intenção de Tezuka era  produzir uma versão colorida de Astroboy, mas não foi possível devido a crise de falência que seu estúdio enfrentava. Infelizmente alguns de seus personagens ficaram com problemas quanto a direitos autorais.

A solução foi criar um novo personagem que foi produzido pela Mushi Productions mesmo estando naquela situação. Surgiu então Jetta Marusu indo ao ar pela TV Fuji, em 1977. Como curiosidade o Menino Biônico é idêntico ao Astroboy, pois foi redesenhado para ficar com um aspecto ligeiramente “diferente” (boa parte de sua história é idêntica ao Astroboy).

Outro fato interessante é que o anime não teve um mangá produzido anteriormente sendo criado diretamente para televisão.

Na história ele foi criado por dois cientistas o Professor Yan que lhe concedeu grandes capacidades de combate e sua mente artificial foi criada pelo Doutor Sopa que lhe deu uma inteligência além do normal e um coração “quase” humano. O Dr. Sopa além de ser amigo de Yan também era seu maior rival.

O herói tinha super-força, resistência além do normal e poder de voo (combatendo as mais incríveis ameaças). Geralmente Marte tinha que escolher como usar seus poderes ou para fins destrutivos ou pacíficos.

O professor também criou outros dois androides Milly que possuía sentimentos humanos (e sofria profundamente por não se sentir uma humana completa). A parte que eu mais gostava era quando ela ensinava ao nosso herói alguma coisa útil ou importante. Além disso Milly tinha a habilidade de reparar robôs e máquinas destruídas.

Nosso herói tinha um irmãozinho, Melki, um engraçado bebê-robô que também exibia uma enorme força física.

O Menino Biônico a cada situação aprendia os conhecimentos e até sentimentos humanos demonstrando inicialmente ser desastrado. Mais com o passar do tempo consegue corrigir suas falhas e entender os seus limites.

A grande sacada dos animes de robôs era justamente essa personagens que detinham características humanas que nos conectam diretamente as aventuras.

Mesmo sendo um robô, o Menino Biônico tinha todas as características de uma criança normal (cheio de curiosidades e brincadeiras).

Algum tempo depois foi vendido uma pipoquinha doce na qual  o personagem estava ilustrado na embalagem.

No Japão o Menino Biônico não fez muito sucesso, mas ao ser exibido em outros países é lembrado e reverenciado por muitas pessoas (como o saudosista que escreveu este comentário).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Heróis Nipônicos

 

jaspion

O Fantástico Jaspion

Seu nome original é Kyojuu Tokusou Jaspion que traduzido fica Investigador de Monstros Jaspion. Jaspion faz parte do estilo tokusatsu de Metal Heroes (heróis usando armaduras metálicas) que também produziu Jiban, Metalder, Spielvan, Gyaban, Sharivan entre outros.

A série foi produzida pela Toei Company e foi veiculada na TV Asahi em 1985. Mais nós só pudemos vê-la mesmo em 1988 pela extinta Rede Manchete.

Foi no programa Clube da Criança apresentado pela Angélica junto com outro grande sucesso Changeman.

Jaspion (Hikaru Kurosaki) é um orfão que foi criado pelo profeta Edin. A nave na qual estava com seus pais caiu no planeta, mas somente ele sobreviveu.

Edin acreditava na profecia da Bíblia Galáctica a qual contava que um guerreiro celestial iria surgir pra salvar o universo das forças do mal. Crendo que Jaspion seria esse herói o garoto é criado nessa intenção.

Combater o terrível Satan Goss pra que seu Império dos Monstros não destrua todos universo. Quando Jaspion aceita o fardo de tornar-se esse herói recebe uma armadura feita de Metal Tech (o mais resistente que existe) e também a nave de combate Daileon que pode transformar-se num robô gigante.

Além de enfrentar Satan Goss, sua missão é viajar pelo espaço procurando pedaços da Bíblia Galáctica. Ela se espalhou após a queda de um cometa no Planeta Edin.

Singrando o cosmo na companhia do herói está a simpática androide Anri (Kiyomi Tsukada). Confesso que eu pagava uma paixonite pela atriz naquela época. Algum tempo depois a dupla adota Miya, uma alienígena chatinha que nunca gostei.

Quando o herói chega em nosso planeta recebem ajuda do Professor Nambara, dos seus filhos, Kanoko e Kenta e também do policial Boomerman (Hiroshi Watari).

Além do robô Daileon, Jaspion tinha vários equipamentos pra combater o crime. Entre os quais destaco: Turbo Magnum, uma pistola, Spadium Laser, obviamente uma espada, Allan Moto Space, nem preciso explicar, Gaibin que se dividia em Tanque e Jet

Satan Goss é o principal vilão do seriado. A melhor parte é que o narrador dizia: “o poderoso Satan Goss tem o poder de enfurecer os seres e transforma-los em monstros incontroláveis”. Algo que realmente acontecia com os monstros gigantes pro Jaspion combater. Sua aparência lembra o icônico e adorado Darth Vader de Star Wars.

 Lembro que ficava de bobeira com MacGaren que usava uma armadura negra feita do mesmo material do herói. MacGaren podia soltar raios pelos dedos e também tinha uma espada igual a do Jaspion.

Houveram outros vilões como Quadridemos, as bruxas Kilza e Kilmara (que comandavam o exercito de Ninjas Espaciais),  o mercenário Guilar, soldados espaciais entre outros.

Durante os episódios havia o Pássaro Dourado, um deus fênix guardião do universo. Ele está dividido em 5 partes dentro das crianças irradiadas pela luz (Satan Goss teme esse pássaro).

Lembro que na batalha final Satan Goss mudou de forma virando um monstrengo feio pra caçamba (ficou feião mesmo).

Nem preciso comentar que Jaspion fez um sucesso enorme em nossa telinha e possui vários fãs até hoje (eu tô na lista).

Como tudo era aproveitado pra virar quadrinhos nessa época tanto a Editora Abril, quanto a Ebal lançaram versões do herói. Mais tivemos outros produtos licenciados como camisetas, chicletes e discos.

Só por curiosidade em 2009 a Focus Filmes lançou toda série em DVD.

E pra fechar no Japão Jaspion teve um total de 46 episódios indo até 1986, mas quando foi exibido aqui terminou em 1991.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

 

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Super Séries

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O Super-Herói Americano

É uma óbvia paródia ao Superman misturando super-herói,  comédia e drama. A série  foi criada pelo lendário produtor Stephen J. Cannell.

Sendo lançada em 1981 pela rede americana ABC e por incrível que pareça aqui no mesmo ano nós assistimos pela TVS (atual SBT).

Dizem as lendas que a DC Comics processou a Stephen J. Cannell Productions por causa do uniforme ser uma cópia do Superman e do Flash, mas a editora perdeu a causa.

Durante a segunda temporada houve um outro processo no qual alegaram que os poderes do professor eram idênticos aos do kriptoniano e a editora ganhou a causa (a solução foi criar novos poderes para Ralph).

Algo muito significativo pra mim é a música “Believe it or not”, interpretada por Joey Scarbury que tornou-se inesquecível conectando minha memória afetiva a série.

Na história o professor Ralph Hinkley (William Katt) estava com problemas em sua vida pessoal. Porque além do recente divórcio ainda lutava pela guarda de seu filho Kevin nos tribunais.

Então em seu primeiro dia de aula resolveu levar um grupo de alunos problemáticos para um passeio que tinha como tema geologia no deserto. Só que durante a viagem o ônibus quebra no meio da estrada e Ralph decide descer para buscar ajuda.

No meio do deserto depois de muito andar consegue encontrar um carro no qual estava o agente especial do FBI Bill Maxwell (Robert Culp), pois teve que parar ao atropelar o professor.

Felizmente Ralph sofreu ferimentos leves, mas Bill ficou desacordado. Um fato estranho aconteceu já que o carro do agente parecia ter força própria e não funcionava mais.

Exatamente pouco tempo depois aparecem luzes no céu e eles queriam deixar o carro e fugir, mas as portas são travadas deixando-os presos no carro.

Em seguida descobrem que as luzes eram de uma nave alienígena que se comunica com eles através do rádio incumbindo-os de uma missão para salvar o planeta Terra ( de uma destruição causada pelos próprios seres humanos).

E então Ralph recebe uma caixa com o uniforme vermelho e a capa preta que lhe concederia superpoderes, mas o professor perde o manual de instruções. Sendo a partir desta infelicidade que a série tornou-se memorável pra mim.

Ao vestir o uniforme Ralph podia voar, ter super força, visão de raio x, ser imune a balas, invisibilidade, telecinese, supervelocidade  entre outras habilidades. Mais teve que aprender a utiliza-los com muita força de vontade e de forma atrapalhada.

Nos primeiros dias após ganhar a roupa Ralph estava com  receio quanto seu uso para assumir uma identidade heroica. Então uma vez preso no trânsito Ralph encontrou-se atrasado para estar na audiência da guarda de seu filho.

E num ato de puro desespero criou coragem vestindo o uniforme notando que estava cometendo uma loucura e ao sair voando todo estabanado bateu de cabeça num prédio.

Conclusão acabou ficando desacordado, foi preso pela polícia e pior perdeu a guarda do filho para sua ex-mulher. Isto era o que me deixava mais triste, pois dava pra perceber que Ralph fazia de tudo pelo garoto, mas como era desajeitado demais sempre se encrencava.

Uma vez ao tentar voar não estava  conseguindo nada e um menino que assistia a tudo tranquilamente pede para que faça igual ao Superman dar três passos e saltar. Então Ralph aproveita a dica conseguindo galgar os céus , mas se enrolou todo voando desequilibrado e sem controle nenhum.

Aliás a graça era realmente essa, pois ao tentar usar seus poderes Ralph batia num muro, parede ou até outdoors. Geralmente o herói era um desastre absoluto, mas conseguia resolver os problemas que surgiam.

Quando Max descobriu os poderes do “pijaminha” pede a Ralph que o auxilie nas suas investigações só que de maneira discreta. Isto acabou consagrando o agente que não tinha uma fama muito boa com seus superiores antes do professor surgir.

A parte interessante eram as constantes discussões entre Ralph e Max para qual seria a forma ideal de usar o uniforme. Enquanto Ralph queria realmente ajudar as pessoas em contrapartida Max desejava obter um lucro pessoal e isto acabava gerando algumas brigas, mas ao decorrer das aventuras eles tornaram-se grande amigos.

Outra coisa boa era nos momentos em que Ralph precisava se “transformar” em super-herói, pois demorava um tempão para trocar de roupa. Sendo num beco,  banheiro ou atrás de alguma coisa sempre surgia alguém para pega-lo no flagra (tendo que  justificar de qualquer maneira aquela roupa vermelha).

Ralph ganhou uma namorada a bela advogada Pam Davidson (Connie Selleca) que estava cuidando de seu divórcio (formando um trio no combate ao crime). E mais tarde eles romperam o relacionamento, mas acabaram reatando e casando.

Seu filho Kevin (Brandon Williams) reaparece a partir da segunda temporada já como adolescente, mas ele não sabe de nada quanto ao uniforme. Permanecendo o segredo guardado entre Pam e o agente Bill.

O Super-Herói Americano é uma série que deixou muita saudade por abordar um tema aonde os heróis sempre são mostrados como altivos e poderosos. Mais Ralph era uma pessoa comum que de repente viu sua vida se transformar drasticamente ao ganhar o uniforme alienígena. E pra piorar ainda mais situação sem o manual de instruções teve que penar se esborrachando várias vezes para aprender a usar seus poderes especiais.

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 Em 1986, o produtor Stephen J. Channell criou uma continuação da série a rede ABC aprovou o projeto, mas William Katt recusou voltar ao papel que o tornou famoso.

Surgiu a ideia de substitui-lo por uma protagonista mulher na nova série Greatest American Heroine e teve até um episódio piloto gravado. Só que o projeto não foi aprovado pelos executivos da emissora sendo infelizmente engavetado.

A série teve um total de 43 episódios divididos em três temporadas que foram exibidos de 1981 até 1983 nos Estados Unidos. Stephen J. Cannell é famoso por produzir algumas séries televisivas de muito sucesso da década de 80 como Esquadrão Classe A e Anjos da Lei.

Na web há vários sites que disponibilizam a venda desta saudosa série clássica que deixou saudade no coração dos fãs.

Fonte de pesquisa, InfanTV e MSH.

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Pin-up

z

Eddie Holly

Demonstrando seu estilo com algumas personagens da Disney ou de outras animações podemos notar a imensa sensualidade em suas pin-ups.

Como infelizmente não poderia deixar de acontecer não consegui saber o nome do artista, porém confira mais do seu trabalho no Deviantart e nesta galeria abaixo

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Desenho Antigo

underdog

O Vira-Lata

“Olhem lá no céu, é um pássaro? É um avião? Não é um sapo, um sapo” “O seu problema acabou, o Vira-Lata chegou”. A graça do desenho eram as famosas rimas que eu gostava demais.

Dizem as lendas que o Vira-Lata foi criado por dois publicitários para uma propaganda de cereais, mas seu sucesso foi tão estrondoso que abriram uma produtora só para lançar o desenho animado (Total Television).

O Vira-Lata era uma paródia ao Super-Homem que surgiu inicialmente em 1964 pela rede americana de TV NBC. É bom lembrar que em 1958 houve também um seriado chamado “As Aventuras de Superpup” que também foi uma outra paródia canina do kriptoniano.

Só que eram pessoas vestidas com fantasias de cães lembrando os personagens principais Bart Bent (Clark Kent), Pamela Poodle (Lois Lane),  Perry Bite (Perry White) e obviamente o Super Pup era o Super-Homem. Houve apenas o episódio piloto sendo que a série nunca foi ao ar.

Então posso concluir que o Vira-Lata (Underdog no original) “talvez” não tenha surgido simplesmente do nada, pois como dizia o saudoso Chacrinha: “nada se cria tudo se copia”.

Bom, o desenho narrava as aventuras de um pacato e humilde engraxate que era secretamente apaixonado pela repórter Doce Polly Puro Sangue. Quando ela estava em perigo dizia: “onde, onde, o meu Vira-Lata está? Onde, onde ele está?”

E ao entrar numa cabine telefônica ele respondia: “ quando a Polly está me chamando, eu não fico divagando! E hip, hip, hip, lá vou eu!”

Alguns dos incríveis poderes do Vira-Lata eram  visão de raio x, super audição, super força quase ilimitada, podia voar em velocidades supersônicas, invulnerabilidade entre outras habilidades.

Nem tudo eram flores para nosso destemido herói, porque infelizmente sua força poderia se esgotar a qualquer momento  causando algum tipo de problema quando mais precisasse. Então nesta hora dizia: “ no compartimento do meu anel de prata está a pílula secreta do Vira-Lata!”

Tomando apenas uma pílula para poder continuar salvando o dia e combatendo seus inimigos que não eram poucos. O pior deles era Simon Sinistro que começava suas frases falando: “Simon diz…” Sua maior maldade foi roubar todo suprimento de água do mundo (fiquei com sede só de pensar nisso).

Riff Raff um chefão da máfia que desfilava de terno roxo, o Capitão Cabeça de Mármore, o grandalhão Overcat que era o equivalente felino  ao herói e a terrível bruxa Pickyoon.

Underdog

Em 2007 a Disney lançou uma versão dirigida por Frederik Du Chau estrelando um simpático cão da raça beagle (a mesma espécie do Snoopy).

Uma curiosidade é que o nome verdadeiro da estrela do filme é Leo sendo que foi resgatado pela Associação dos Amigos dos Beagles e precisou perder peso para “atuar” na telas.

Outra curiosidade é que usaram cinco beagles da variação Lemon com características exatamente fieis a cor do personagem do desenho animado.

Na história quando um acidente no laboratório de alta tecnologia do Dr. Simon Barsinistro (Peter Dinklage) concedeu superpoderes ao cãozinho conhecido como Engraxate (nome muito sugestivo). Ele secretamente passa a combater o crime vestindo um traje de super-herói e denominando-se como o Vira-Lata jurando defender os cidadãos de Capitol City.

Morando com o ex-policial Dan Unger (James Belushi) que trabalha como segurança no prédio do Dr. Simon que acaba levando-o para casa. Então Jack (Alex Neuberger) descobre os poderes do Engraxate virando seu amigo e auxiliando no combate ao crime.

É um típico filme família da Disney, pois foi feito para agradar ao público infantil. Infelizmente a verdade é que esta produção  ficou bem abaixo da maioria dos filmes que vemos na empresa.

Se for assisti-lo pensando que vai encontrar algo de especial da animação é melhor não perder o seu tempo.

É divertido apenas como um simples passatempo, pois os efeitos especiais surgem apenas parta enfeitar a ação do herói. O roteiro ficou devendo por não ser muito consistente e deixar vários furos.

A melhor coisa mesmo é conseguir comprar algum DVD com o desenho animado e curtir suas aventuras tranquilamente.

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Cosplay Girl

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Xena: A Princesa Guerreira

Vivendo numa época em que os deuses com seu orgulho brincavam com a vida dos mortais.

Xena para expiar seu passado sombrio devotou sua vida a combater toda injustiça que encontrasse pelo seu caminho.

Confira na galeria abaixo imagens de modelos cosplayer que homenageiam Xena, Gabrielle, Betty Rubble, Vilma Flintstone, Danger Girl, Kim Possible, Aphrodite IX, Velma Dinkley, Misty, Bulma entre várias outras personagens que gostamos.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 aphrodite IX 1 aphrodite IX 2 april baronesa Betty and Velma betty rubble-maria ramos 1 betty rubble-maria ramos 2 black cat and bulma bloodrayne bulma 1 bulma 2 Cassie Hack cyborg-009 danger girl danger1 danger2 danger3 danger4 danger5 Danger6 danger7 danger8 danger9 daphne darna dejah thoris elastic girl 1 elastic girl 2 elastic girl fairchild gen 13 holli_would by_usagi_tsukino 1 holli_would by_usagi_tsukino 2 holli_would_by_usagi_tsukino 3 Hyuuga Hinata-naruto jem_and_the_holograms julie esterling kim possible 1 kim possible 2 magdalena Mireille_Bouquet___Noir_by_FireLilyCosplay misty 1 misty 2 misty 3 misty 4 Nami namora 1 namora 2 valerie- josie e as gatinhas velocity wallpaper-velma 1 wallpaper-velma 2 witchblade

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Musas de Tinta

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Xena: A Princesa Guerreira

Musas de Tinta abre um novo precedente em comentar uma heroína vinda de uma série televisiva. Como havia comentado sobre “algumas versões” de Hércules agora é a vez da única personagem que pode rivalizar com ele (tanto que fez um sucesso enorme na época).

Logo na introdução já mostrava que era totalmente radical demonstrando um mundo violento que ansiava por alguém de coragem que lutasse pelos inocentes.

Dizem as lendas que Lucy Lawless ganhou o papel título porque Vanessa Angel ( da versão televisiva de Mulher Nota Mil) ficou doente.

Ela já havia participado algumas vezes antes da série do filho de Zeus caracterizada como Lyla esposa de Deric, o centauro (se não me falha a memória havia um certo preconceito entre humanos e centauros). Em Hércules e as Amazonas fez Lysia uma poderosa guerreira (não foi á toa que mereceu ganhar o estrelato).

A série tem como locação a Nova Zelândia durando entre 1995 a 2001. Na história temos as aventuras de Xena uma ex-assassina que a fim de compensar seus pecados sombrios. Tenta se redimir ajudando os inocentes e lutando contra toda injustiça e malfeitores que encontra em sua jornada.

Pra mim era impossível ver Xena (Lucy Lawless) e não pensar na Mulher-Maravilha, pois se conseguiam fazer algo tão semelhante assim.  Ambas são guerreiras e heroínas de mitologia com personalidade forte e marcante. Então porque é tão difícil termos alguma adaptação decente sobre Diana (ou seja na telona ou na TV)?

Os produtores de Hollywood como sempre deixam a desejar e nós fãs ficamos com a insatisfação de não podermos apreciar nossos personagens.

Surgindo como spin-off de Hércules (Kevin Sorbo) foi uma série muito melhor do que a do fortão, pois Xena lutava de uma maneira mais violenta e espetacular. Eram lutas aonde demonstravam sua agressividade era o que eu mais apreciava.

Aí está uma grande diferença entre as duas séries o comportamento totalmente dispare entre os seus personagens principais, pois enquanto Hércules geralmente era um tipo de apaziguador (usando a força somente em último caso). Em contrapartida Xena brigava e lutava mostrando ser também uma ótima estrategista (e isto chamava minha atenção).

Será que “talvez” houve intencionalmente uma inversão de papéis mostrando uma mulher com personalidade forte enquanto o homem era mais suave?

É claro que a beleza de Lucy Lawless ao lado de Renee O’Connor (Gabrielle) ajudavam pra gente assistir as aventuras e isto eu não posso negar.

Lucy Lawless participou de Arquivo X (só não me lembro de qual episódio específico), mas ela era um tipo de supersoldado se não me engano.

Enquanto na série do filho de Zeus havia Salmoneus (Robert Trebor) um mercador que sempre tenta tirar proveito de qualquer situação.

Na Princesa temos Joxer (Ted Raimi) que era o contraponto dentro da série. Tinha toda postura de grande guerreiro, mas era um covarde de marca maior (totalmente atrapalhado dificultando a vida das heroínas). E até ajudando em outras ocasiões (só que sua participação é sempre engraçada mostrando ser a parte frágil da personalidade feminina na equipe).

Lembrando que o ator Ted Raimi aparece na franquia do Homem-Aranha de Sam Raimi. Interpretando Hoffman um pobre trabalhador pisoteado por J. J. Jameson (J. K. Simons).

Como o título diz Xena era uma guerreira demonstrando suas habilidades de combate sempre que necessário. Além de utilizar artes marciais valia-se também do “Toque de Xena” ao pressionar no pescoço pontos vitais para retirar confissões de seus inimigos (alguém se lembra que o Sr. Spock faz algo muito parecido?). E sua arma incrível chakram, um disco de metal afiado que usava para enfrentar ou se defender.

Apesar de já ter tido um affair com Hércules podemos notar que Xena tinha também uma relação amorosa com Gabrielle (fato que a tornou ícone do público GLS).

As cenas são  bastante sutis, mas definem bem uma relação repleta de carinho, afeição e companheirismo. Quando Xena esteve presa no Oriente quem lhe demonstrou um novo caminho a seguir foi Lao Ma ensinando-a a ter valores que antes nunca haviam passado por sua cabeça.

Apesar de ter conhecido o amor com sua mestra (na época sua mente ainda estava ocupada com outros pensamentos) foi apenas com Gabrielle que tal sentimento veio realmente se fortalecer.

Gabrielle surgiu inicialmente como uma escriba pensando em narrar os feitos de Xena. Nesse período era um tanto desajeitada, mas com o tempo sua personalidade foi se aprimorando até tornar-se uma guerreira (sua primeira arma é um cajado).

Xena era uma mulher sexualmente livre indo pra cama com quem lhe conviesse (um aspecto até libertador na forma de mostrar a imagem feminina na TV).

Deitando-se até com seu inimigo o deus Ares vivido pelo saudoso ator Kevin Tod Smith (que infelizmente faleceu de forma trágica). Há suposições que Ares “talvez” seja seu pai então é explicada sua incrível força física sendo ela possivelmente uma semi-deusa.

Por que provavelmente ele deve ter se disfarçado para possuir  a mãe de Xena. Mais vale lembrar que na mitologia Zeus já havia se disfarçado várias vezes para deitar-se com mulheres sejam elas mortais ou deusas.

Então aqui também temos uma “suposição” que demonstra uma relação de incesto (um verdadeiro tabu em nossa sociedade), porém algo comum  nos relatos mitológicos e até na sociedade antiga grega.

Fora isso Ares sempre queria destruir Hércules por causa da atenção dada por Zeus, pois eles eram meio-irmão ( lembrando simplesmente a relação Thor e Loki).

A heroína era uma fiel seguidora do deus da guerra  que durante este tempo agia friamente em prol da ganância e destruição, mas depois ficamos sabendo que Ares estava apaixonado por ela. Querendo a princípio subjuga-la para provar seu poder divino já que Xena demonstrava ser uma mulher incomparável e assim ficaram vários episódios nesta disputa. Até que conseguiu provar a sinceridade de seus sentimentos.

A pior arqui-inimiga da heroína  era Callisto (Hudson Leick) que vivia consumida por um eterno desejo de vingança. No período em que a heroína ainda era uma mercenária seu exército destruiu a vila onde Callisto morava quando criança (perdendo toda sua família).

Callixto prova ser tão boa em combate quanto Xena treinando arduamente com a única intenção de derrota-la. Suas atitudes são de uma psicopata, pois recrutou um exército para “matar” usando o nome de seu desafeto.  Callisto é a demonstração de como seria Xena se Hércules não a tivesse ajudado a mudar seu modo de vida.

As lutas entre as duas são brutais e apesar de sua equivalência em poder de luta pendem “quase” como vitórias de Callisto (deixando Xena exausta e a beira da morte).

Um episódio que gosto é o Crepúsculo dos Deuses no qual Xena precisa salvar sua filha Eva de ser morta pelo habitantes do Olimpo. Há uma intenção de mostrar o cristianismo pelos ensinamentos de Eli. Eva tornou-se uma guerreira cruel chamada Lívia e para salva-la da ira dos deuses Xena ganha o poder de mata-los  (foram cenas impressionantes e memoráveis).

Isto também veio consolidar o que havia sido feito em Hércules aonde temos vários elementos de mitologias antigas de períodos históricos diversos como pessoas ou mitos agindo ao mesmo tempo dentro da série.

Tal intenção foi uma boa sacada em alguns momentos e ruim em outros, pois acabaram perdendo o rumo das coisas. Apesar de não se ater apenas a mitologia grega tivemos, nórdica, chinesa e até cristianismo (a salvação pelo perdão e o amor). Há até reencarnação acontecendo com Xena e Gabrielle que acordam no futuro (situado nos anos 90 é claro) quando descobrem que há fãs de Xena e Gabrielle e que as histórias não aconteceram daquela maneira.

Se por um lado foi algo interessante acabou por jogar fora boa parte do divertimento que havia na série. Eu preferia que se mantivessem nos tempos antigos. Só pra constar os fãs de Xena se intitulam de xenites (não sei explicar por qual motivo).

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Xena: A Princesa do Poder

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