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Heróis Nipônicos

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Ultraseven

Criado por Eiji Tsuburaya chama-se Urutorasebun, foi exibido pela TBS e produzido pela Tsuburaya Productions, em 1967.

Ultraseven é uma sequência direta de Ultraman e se tornou uma das séries mais icônicas e populares do Japão.

Só pra constar, Ultraseven é incorretamente grafado como “Ultra Seven” fora do Japão (ambas as formas estão corretas sem problema algum). Como curiosidade o herói é chamado de Seven entre seus irmãos.

No Brasil, Ultraseven foi exibido inicialmente pela Rede Tupi nos anos 70, depois na metade daquela década no Clube do Capitão Aza. No início dos anos 80, na Rede Bandeirantes (junto com Robô Gigante), na Rede Record junto com Túnel do Tempo. E por último também na Record foi exibido de manhã.

Na trama, Ultraseven havia sido enviado pra mapear a Via Láctea, mas ao visitar a Terra gosta de nosso planeta. Durante sua primeira visita salva Jiro Satsuma, um alpinista que quase caiu pra morrer quando salvava seu amigo também alpinista.

A grande diferença é que não se fundiu numa simbiose como havia feito seu predecessor.

Porque, Seven transforma-se numa cópia do rapaz, no entanto muda seu nome pra Dan Moroboshi (Koji Moritsugu).

Para se transformar, Dan usa o Ultra Olho (Ultra Eye), um visor pra se transformar (como sua série era diferenciada, não havia sensor peitoral). O gigante de 40 metros tinha alguns golpes especiais, pois disparava raios de seus braços e também pelo diamante em sua em sua testa.

Porém seu ataque mais poderoso era o Eye Sluguer, uma  lâmina mortal que ficava no topo de seu capacete (era lançado tipo um bumerangue que depois retornava pra suas mãos).

Além destes ataques o herói também pode cruzar dimensões e reduzir-se a tamanhos microscópicos.

A parte interessante é que Moroboshi traz três cápsulas contendo os monstros: Aguira, Mikras e Windam convocando-os assim quando presica em alguma missão.

Dan é um integrante do Esquadrão Ultra, uma equipe de combatentes que utiliza veículos e armamentos na defesa do planeta Terra.

O  grupo é formado pelo: Comandante Kaoru Kiriyama (Shōji Nakayama) é o capitão e líder deles, Shigeru Furuhashi (Sandayū Dokumamush) lembrando que no seriado do Ultraman ele trabalhou como o Patrulheiro Daisuke Arashi.

Amagi (Bin “Satoshi” Furu) que foi ator dublê de Ultraman, Anne Yuri (Yuriko Hishimi) é a operadora de comunicação e enfermeira (tornou-se interesse amoroso de Dan).

E por último temos Soga (Shinsuke Achiha) atirador de elite e amigo de Moroboshi.

A base do Esquadrão Ultra é subterrânea, eles ainda contam com 300 homens e diversos veículos especiais, com destaque para os caças Gavião Ultra 1 (divisível nos módulos Alpha, Beta e Super Gama), Gavião Ultra 2 e 3.

Não poderia esquecer do Carro Patrulha, um Chrysler Imperial, modelo 1957 modificado com design futurista.

Ultraseven foi uma série dramática em comparação a Ultraman, mas suas histórias   bem elaboradas cairam no gosto popular.

Só pra constar, houveram alguns episódios que tiveram sua exibição vetada na telinha japonesa. “Presente Nocivo” que mostrava aliens distribuindo relógios que sugavam o sangue das crianças.

Tiraram da cronologia, porque era algo que lembrava as explosões das bombas atômicas citadas no texto anterior que haviam occorrido há 20 anos atrás (no período que a série foi mostrada originalmente). Mais no Brasil e nos EUA o episódio foi exibido sem maiores problemas.

Outro episódio banido mostrava aliens com aprência derretida, fato que lembrava as vítimas das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.  Algo que chocou o diretor da TBS, emissora que veiculava a série e o episódio foi cortado da cronologia.

Durante os anos 90, colecionadores exibiram a aventura original numa convenção japonesa.

A popularidade de Seven é tão grande que fez várias participações nas séries do gigante posteriores.

Em, O Regresso de Ultraman foi no episódio “Quando Brilha a Estrela de Ultra”, um dos meus preferidos. Depois em Ultraman Taro (1973) e Ultraman Leo como Capitão Dan Moroboshi (líder do esquadrão M.A.C.).

Em 1994, Ultraseven retorna em dois especiais feitos pra telinha. Foram Operação Energia Solar e O planeta do alienígena.

Como curiosidade, Koji Moritsugu dublava a voz do herói mesmo quando Ultraseven não assumia sua forma humana.

No último episódio da série clássica, Ultraseven estava ficando fraco devido a inúmeras batalhas. Ele recebeu ordem pra retornar a M-78 antes que sua energia se exaurisse, mas além de revelar seu segredo pra Anne, Dan decidiu ficar pra lutar contra uma invasão alienígena.

É através dela que o restante do Esquadrão Ultra descobre a verdade sobre Dan e o herói mesmo sem forças luta bravamente contra outro monstro. A equipe decide ajuda-lo tornando o final emocionante e inesquecível.

Ultraseven apresentou 49 episódios com 24 minutos de duração e terminou em 1968.

Durante a minha pesquisa encontrei Ultraseven 21, um membro da Guarnição Espacial e do Departamento de Segurança Espacial. Quando estava sendo designado pra proteger nosso planeta surgiu uma emergência que o impediu de partir.

Então em seu lugar foi mandado Ultraman Neos (Urutoraman Neosu) e seu hospedeiro humano é o jovem Genki Kaguya. Neos e Seven 21 são parceiros e agem em dupla enfrentando diversas ameaças.

Ultraman Neos não teve uma série regular, pois seu conceito havia sido modificado para uma série direta pra vídeo (num total de 12 episódios). Além disso, apesar do design parecido com direito a participação de Zoffy, a série é ambientada num universo alternativo.

Ultraman 21 também aparece no especial Mega Monster Battle: Ultra Galaxy Legends The Movie, no qual vários heróis gigantes lutam contra Ultraman Belial que conquistou o planeta deles.

Aparentemente Ultraseven morre, mas seu filho Ultraman Zero surge salvando o planeta M-78 e seus irmãos guerreiros.

Há diversas outras participações de Seven seja em seriados ou filmes especiais, porém não vou comentar (o texto ficaria muito grande).

E pra realmente fechar, no ano passado foi lançada a série Ultraseven X (Urutorasebun Ekkusu) servindo como remake da série clásssica de 1967.

O nome de seu hospedeiro humano é Jin (Eriku Yoza) que sofreu um acidente e morreu quando estava fugindo na companhia de Elea (Saki Kagami). Ultraseven uni-se ao rapaz que não se lembra de sua vida anterior (e nem de seu verdadeiro nome).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

 

 

 

 

 

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Astroboy

Criado pelo lendário Ozamu Tezuka o herói surgiu primeiro na revista Shonen Magazine sendo produzido de 1952 a 1968 (seu nome original é Tetsuwan Atom).

O trabalho de Osamu Tezuka foi inspirado por Walt Disney, pois fundou seu próprio estúdio a Mushi Productions (lançando o anime a partir de 1963).

Na história o Dr. Tenma é chefe do Ministério da Ciência que perdeu seu filho Tobio num acidente automobilístico.

Devido a sua perda decidiu criar um robô a imagem e semelhança de Tobio tratando-o como se fosse o menino verdadeiro. Infelizmente Tenma descobriu que o androide nunca cresceria para ser um adulto e não substituiria sua trágica perda.

Então rejeitando Astro vendeu a Hamegg, um dono de circo (aonde a atração principal são as lutas de robôs). Algum tempo depois, o Professor Ochanomizu, que por um acaso era o novo chefe do ministério da ciência, presenciou uma apresentação de Astro no circo (convencendo Hamegg a entrega-lo pra ele).

Deste momento em diante o professor tratou Astro de maneira gentil e tornou-se seu tutor legal. Até que percebeu que Astro tinha poderes incríveis e a capacidade de expressar emoções.

No anime Astro combate crimes, a injustiça e seus inimigos são geralmente Ets invasores ou robôs que odeiam humanos.

Tetsuwan Atom foi a primeira série animada exibida na Terra do Sol Nascente  tornando-se uma referência pra todos que vieram depois (influenciando o formato dos animes como conhecemos).

Aqui nós nunca vimos o anime original, mas também criado por Ozamu Tezuka tivemos seu similar (ou genérico) O Menino Biônico exibido nos inicio dos anos 1980.

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Astro Boy – O Filme – 2009

A cidade em que a história acontece é Metro City (que lembra a mesma de Megamente). O Professor Tenma (Nicolas Cage) é o maior cientista do mundo e trabalhando no Ministério da Ciência transformou a sociedade com o uso de robôs (infelizmente ele dá pouca atenção pro seu filho).

Metro City é uma cidade linda e flutuante, mas os robôs quando descartados são jogados na Terra. A melhor lição de Astro Boy foi que nós temos de aprender a viver em harmonia com o meio ambiente, pois a Terra virou um enorme depósito de sucata.

O Dr. Elefun (Bill Nighy) fez uma grande descoberta científica foi a energia azul, que categoricamente é boa, mas em contrapartida também temos a energia vermelha (que é ruim). Devemos lembrar que trata-se de animação infantil, mas analisando ambas evidenciam as personalidades do Doutor Elefun (azul) e do Presidente Stone (Donald Sutherland) que deseja utilizar a energia vermelha para fins bélicos (a fim de se reeleger).

Quando Tenma faz a demonstração do novo robô militar, a experiência fracassa causando uma grande confusão, seu filho Toby (Freddie Highmore) que estava assistindo escondido acaba morrendo.

Devido ao trauma o Dr. pega uma amostra de DNA numa busca obsessiva pela sua perda e pede a sua equipe que faça uma cópia robótica do seu filho. Astro Boy surge com o que há de melhor nas características humanas, mas há uma diferença enorme de personalidade.

Quando Toby era uma criança normal demonstrava uma inteligência fora do comum e sua versão robótica queria apenas se comportar como uma criança comum.

A rejeição do próprio pai causa uma grande confusão na cabeça do Toby que decide abandonar Metro City após ser caçado pelo Presidente Stone. Caindo nas mãos do Dr. Ham Egg de um ex-cientista que trabalhava pro seu pai (que conserta robôs para usá-los numa arena de luta).

Notei quando as crianças pintam o robô ZOG ouvimos a música Alright, dos anos 90 (dançante, mas chatinha pra caramba). E a parte engraçada são os robôs da Revolução (que são um bando de sucatas bastante atrapalhados).

Apesar de ter sido concebido como uma animação para crianças Astro Boy ensina muito mais do que diverte, pois quando o herói desce pra Terra.

Mesmo vivendo entre crianças sem pai Astro aprende lições entre o certo e errado. há momentos em que vemos noções de amizade, família, aceitação, companheirismo e também que nem tudo no mundo é bom.

O grande ápice está no momento em que o Presidente Stone utiliza a energia vermelha no Pacificador sendo engolido pelo mesmo que adapta tudo em que toca.

Astro volta para salvar a cidade e usa uma frase clássica do Superman: “para o alto e avante” mostrando que nasceu para ser um herói.

Astro Boy é uma daquelas aventuras bem ao estilo japonês aonde as características humanas são demonstradas pelos robôs, mas nos deixa maravilhados justamente pela sutileza em que demonstra este detalhe.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e revista MSH.

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O Pirata do Espaço - Groizer X

Pirata do Espaço

Este anime clássico foi produzido em 1976 pela Dynamic Animation e pelo estúdio Knack Animation no renomado estilo mecha robô. Seu nome original é Groizer X e foi criado por Go Nagai e Gosaku Sakurada.

Mais só chegou por aqui em 1983 sendo exibido no programa Clube da Criança na extinta Rede Manchete.

Oriundo do distante planeta Gailar tinha a nave de pesquisa Gelmos  numa grande expedição pelo espaço. Diante de problemas técnicos teve que fazer um pouso de emergência. A tripulação teve muita dificuldade para voltar e teve que hibernar esperando resgate.

Então devido a testes nucleares realizados por seres humanos a nave ficou impossibilitada a retornar pra Gailar. Então o Imperador Geldon mandou levantar uma base no Pólo-Norte  com a intenção de conquistar nosso planeta.

Tendo a ajuda do cientista Chefe Gólin e também do General Dagar que por medo cumpria todas as suas ordens (só que secretamente desejava derrubar o Imperador pra tomar seu lugar).

O Imperador ainda contava com o cruel Marechal Dógus que tinha partes mecânicas em metade do seu rosto e um braço.

Mantendo a intenção de conquistar nosso planeta o Imperador Geldon matou o antigo comandante da nave e se apoderou dela tomando seu lugar. Prendendo o cientista Professor Yan que era um brilhante construtor de naves.

O  Professor Yan foi obrigado a construir uma nave de combate superior á qualquer outra para o Imperador Geldon.  O Pirata do Espaço é único, porque seu motor não podia ser copiado (somente o Professor conhecia seu projeto).

O Pirata do Espaço podia voar para fora da atmosfera terrestre e até permanecer submerso durante bastante tempo. A parte mais empolgante é que podia transformar-se em robô com as asas se recolhendo (para surgir braços em seu lugar).

A nave tinha uma grande variedade de armamentos como mísseis, raios e um enorme Torpedo-Voador.  E ainda tinha três pequenas naves de combate o Tubarão-Pirata, o Tanque Pirata e o Jato Pirata.

O Professor foge ao concluir a nave levando consigo sua filha Rita, mas é atingido por um tiro e manda a moça fugir sozinha.

Rita estava ferida á bordo do Pirata e a nave vindo em direção ao nosso planeta cai perto da Base Akane. Logo á moça é salva pela turma do  Professor Tobishima e seu protegido o intrépido piloto Joe Kasaka.

Quando Rita começa a se recuperar conta a história de tudo que aconteceu só que o Imperador quer o Pirata de volta pra poder conquistar nosso planeta e envia vários robôs-bombas para concretizar tal intento.

Joe vira piloto da nave ao lado de Rita para defenderem a Terra. Isto é o Japão, pois como estamos cansados de saber tudo quanto é monstro ou vilão desce na Terra do Sol Nascente para tentar conquistar o mundo, não sei porque?

Eu adorava quando o Professor Tobishima dizia: “Joe! Rita! Preparar o Pirata do Espaço” e então a rampa subia de baixo d’água com uma música de fundo para a nave decolar.

Lembro que Joe era bastante arrogante, mas devido a convivência com Rita mudou seu comportamento e então ambos se apaixonaram. E também Rita sofria constantemente, porque tinha que lutar contra pessoas que conhecia do Império Gailar.

Apesar de todos os problemas que enfrentaram Joe e Rita acabaram se apaixonando. E o  pior de tudo é que não puderam vivenciar este romance, pois não ficaram juntos no final (esta foi a única coisa que mais detestei).

A parte engraçada no anime era a presença do resto da equipe Akane que tinha o piloto Bacu (que adorava seu avião Dragão Vermelho), o pequeno e falador Sabu e ainda os mecânicos Ipen e Jem.

O detalhe era que Jem vivia como pescador, mas se virava muito bem na cozinha (só que seu maior sonho era tornar-se piloto e ninguém leva isto a sério).

Infelizmente quando trouxeram o anime pra cá fizeram uma besteira terrível ao mudar a abertura original. Colocando uma marchinha em seu lugar igualzinho como tinha acontecido com Don Drácula.

Quem teve o privilégio de assistir ao Pirata do Espaço nunca mais conseguiu esquecer.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Sawamu, O Demolidor

O anime foi criado por Daiji Kazumine e Kentaro Nakajiro, sendo produzido pela Toei Company, indo ao ar no Japão em 2 de outubro de 1970.

Sawamu, O Demolidor (Kick no Oni, no original), foi inspirada na vida real do lutador profissional Tadashi Sawamura, um atleta muito popular na Terra do Sol Nascente nos anos 60. Dizem as lendas que sua fama era tão grande que fez uma ponta na série O Regresso de Ultraman como ator (onde aparece treinando Hideki Goh).

Na história Sawamu é um jovem lutador de karatê que tenta provar que sua arte marcial é a melhor do mundo. E acaba aceitando um desafio contra Soman, um campeão de Boxe Tailandês (ou Muhay Thay).

Durante a luta  Sawamu é leva uma tremenda surra sendo derrotado e após isso toma uma importante decisão. Dedicar-se de corpo e alma a treinar uma nova técnica de luta batizada de chute-boxe (unindo-a a seu conhecimento do karatê).

O anime narra determinação de Sawamu que para conseguir o que deseja deve enfrentar problemas como falta de verba para o treinamento, solidão, desavenças e diversos combatentes até conseguir chegar aonde almeja.

Ao isolar-se nas montanhas de Atsugataki acaba lembrando dos ensinamentos de seu avô como se estivesse conversando com ele (algo que acontece na maior parte da série). Ao retornar após algum tempo está  totalmente diferente mais maduro e consciente.

É quando começa sua ascenção sendo supervisionado pelo treinador Endo e também pelo empresário Nogushi que deposita no lutador a esperança do estilo se tornar popular. Fato que realmente acontece, pois Sawamu segue vencendo luta após luta tornando-se uma lenda nos ringues (popularizando seu incrível golpe “salto no vácuo com joelhada”).

Então nosso herói acabou vencendo seus maiores adversários entre eles:  o campeão Switton, Bokotton “O Homem de Ferro” e o temível Ponshai Sheriakan “ O Lagarto de Fogo” que era o maior lutar de da Tailândia até que luta que Sawamu teve contra ele acabaram empatando.

O anime é sobre a perseverança de Sawamu que teve que perder sua arrogância e aprender de maneira árdua um novo estilo por um longo caminho. Até

Inexplicavelmente houve uma mudança, pois no original lemos “sauamura” e por aqui ficou savamu. Outra mudança radical foi na abertura que ganhou uma porcaria de versão própria para nosso país muito abaixo da japonesa.

Sawamu, O Demolidor teve 26 episódios de 30 minutos cada e foi exibida pela TV Record e Gazeta por aqui em 1983.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Spectreman

Na época eu achava que era uma copia de Ultraman, pois motivo tinha de sobra. Ambos eram guerreiros gigantes espaciais que vieram proteger a Terra, isto é o Japão, do ataque dos monstros.

E pra piorar, havia também outra coincidência enquanto os Ultra Brothers vinham de M-78 o ciborgue dourado era de Nebula 71.

Só que as coincidências param por aqui, porque em Spectreman temos o vilão mais estranho que já surgiu em todos os tokusatsus da história, o gênio científico Dr. Gori.

Acho que a intenção de usar gorilas como personagens principais deve ter como inspiração o filme “O Planeta dos Macacos”, de 1968 (um clássico da ficção científica).

Voltando, o Dr. Gori é um macaco loiro, que tentou aplicar um golpe militar em seu planeta e como seu plano deu errado decidiu fugir pra Terra achando que seria mais fácil de dominar (acompanhado do seu braço direito Karas).

Por falar em Karas lembro de um episódio no qual ele anda pela cidade disfarçado de poncho, chapéu, óculos escuros e ninguém nota que trata-se de um gorila (é muito surreal).

Outro fato interessante é que alguns dos dubladores brasileiros são os mesmos que fizeram as vozes do seriado do Chaves.

O Dr. Gori é muito inteligente, pois seus monstros são todos feitos a base de poluição (então atualmente material pra trabalho é que não iria faltar).

Era muito estranho vê-lo fazendo vários gestos ao falar, pois parecia demais com Hitler (põe sinistro nisso).

Spectreman (Supekutoruman) foi uma série inovadora, porque num tempo em que ninguém pensava abriu espaço pra comentar sobre o meio ambiente.

Analisando de maneira imparcial o herói não era Spectreman, na verdade, o Dr. Gori é quem protegia a Terra (é claro que da forma equivocada tipo “dominar o mundo!”).

Veja, meu ponto de vista quem poluía nosso planeta? Nós a humanidade e quem queria limpá-lo? O Dr. Gori e quem assegurava que a poluição continuasse a rolar solta? Quem respondeu Spectreman não está nem um pouco errado.

Outra analise que fiz é que Spectreman era um trabalhador comum enquanto Os Dominantes seus patrões que sempre quando mandavam-no fazer algo prontamente respondia: “as ordens!” (como diria a Chiquinha: “pois é, pois é, pois é!”).

E olha que não estou viajando, pois teve um episódio, que não me lembro qual o nome, que Spectreman não cumpriu uma determinada tarefa. E os Dominantes desligaram nosso querido ciborgue (vida de trabalhador não é mole, meu amigos!).

Bom, chega de divagar além de ter sido um estrondoso sucesso quando foi ao ar aqui no Brasil (no programa do Bozo). Spectreman rendeu um gibi da Editora Bloch feito pelo artista Eduardo Vetillo no qual trocaram sua cor de dourado pra azul e pra piorar seu rosto apresentava expressões faciais.

Outra mudança drástica foi no nome que era Kenji e virou Kenzo, vai entender?

Tive a chance de rever a série completa emprestada por meu amigo JC Anjos (valeu). E  mesmo com todos os defeitos especiais Spectreman é uma série que deixou saudade, principalmente, porque Kenji enfrentava dilemas morais pra cumprir suas tarefas (e isso tornou-o inesquecível pra mim).

Infelizmente perdemos o ator Tetsuo Narikawa que morreu de câncer no pulmão, em 2011. O nome original do personagem é Joji Gamou, mas nós ficamos conhecendo como Kenji (que descanse em paz).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Speed Racer

Antes de comentar o filme é melhor lembrar do anime clássico. Speed Racer foi criado no Japão, em 1966 por Tatsuo Yashida. Na verdade a história veio do mangá  publicado pela editora Sun Publishing e seu nome original é Mach Go Go Go.

O nome do herói é Go  Mifune por isso vemos aquela letra “G” em sua camisa. Devido ao sucesso da revista logo foi transportado para a TV ficando ainda mais conhecido (e chamando atenção de uma produtora americana).

Quando foi levado pra terra do Tio Sam o corredor foi adaptado para Speed Racer nome reconhecido mundialmente tornando-o uma lenda.

 A História 

O jovem Speed tentava ser o maior corredor do mundo, mas seu pai Pops não queria deixar por causa do sumiço de seu filho mais velho, Rex Racer. No entanto não teve jeito Speed decidiu correr e Pops que era um ótimo mecânico havia inventado um carro especial o Match 5.

Viajando ao redor do mundo abordo daquele carro maravilhoso Speed Racer combatia diversos vilões e tinha tanto na Equipe Acrobática  e no Carro Mamute excelentes adversários. Speed não sabia que o Corredor X era na verdade seu irmão desaparecido.  Além da sua bela namorada  Trixie, ainda haviam as confusões de seu irmão caçula, Gorducho  ,aprontando ao lado do macaco Zequinha que garantiam a diversão durante os episódios.

Em suas incríveis aventuras ao redor do mundo Speed acaba geralmente ajudando a polícia ou a Interpol  a solucionar algum crime (envolvendo espiões ou contrabandistas).

O anime tinha muitas cenas emocionantes de perseguição, socos e tiros. E a parte mais interessante era ver o Match 5 em ação, pois o carro podia saltar obstáculos, serrar arvores para atravessar florestas, funcionar como submarino e ter um cockpit a prova de balas simplesmente incrível.

Aqui o saudoso anime estreou no antigo programa do Capitão Furacão, pela Rde Globo, em 1969. Durante este período não teve repercussão, pois era exibido de forma local.

Depois, no Clube do Capitão Aza, foi exibido em rede nacional virando uma febre  por todo país. E desde então quando temos alguma reprise seu sucesso volta á tona. Mesmo tendo uma tecnologia bem fraquinha pros tempos atuais Speed Racer ainda é um dos melhores animes de aventura que assisti até hoje, pois seus personagens bem construídos são cativantes e inesquecíveis.

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 O Filme 

Eu já havia lido vários comentários sobre este filme, mas não havia tido a oportunidade de vê-lo (e confesso que não gostei de algumas poucas coisas que vi).

A história acontece num tom de retrospectiva mostrando em flashback  Speed (o ator Nicholas Elia) quando menino dando problemas na escola por pensar apenas em corridas. A Sra. Racer (Susan Sarandon) é a típica mãe dos seriados antigos (amável, simpática, prendada e ótima conselheira).

Mesclando passado e futuro definindo Rex Racer (seu irmão mais velho) como um dos maiores pilotos da história do automobilismo. É justamente Rex  que ensina Speed quando garoto a dirigir.

Speed cresce idolatrando seu irmão mais velho tipo um herói, mas devido a problemas durante sucessivas corridas e discussões com seu pai Pops (John Goodman), mas Rex sofre um acidente e “morre”. Isto acaba destruindo e unindo também a família Racer.

Speed Racer (Emile Hirsch) cresce tentando sair da sombra de Rex numa tentativa obstinada e confusa de supera-lo á qualquer custo.

Lembrando os anos 1960 definindo o ar de nostalgia que ficou do meu ponto de vista chocante demais. O filme é muito colorido preocupando-se em ser uma versão muito fiel do anime clássico.

E infelizmente o clima de Speed Racer ficou parecendo uma versão de Lazzy Town misturada com Hot Wheels é muita informação visual, brilho e tecnologia que soa falsa demais.

Por outro lado a caracterização dos personagens ficou excelente, porque Gorducho e Zequinha aprontam demais chamando atenção e causando muita confusão.

O que me surpreendeu foi o Corredor X (um dos personagens que eu mais gostava depois de Speed, é claro!) interpretado por dois atores Matthew Fox e Christiano Torreão que trabalharam muito bem.

O Corredor X no anime usava um uniforme branco, mas no live action mudaram pra preto mais conseguiram faze-lo totalmente igual ficando muito bom (e tivemos Rex como um agente secreto novamente).

A melhor parte em ver Speed Racer é que Christina Ricci ficou espetacular como Trixie (faltando apenas as crises de ciúme que ela geralmente tinha). Sua beleza teve duas competidoras á altura  uma foi Haruko Togokahn (Nan Yu) e a outra foi Mynx (Nayo Wallace) uma cientista e namorada de Rex.

Os personagens secundários conseguem brilhar cada um em seu momento desde o vilão dono da companhia Royalton Industries (Roger Allam) e  até o Inspetor Detector interpretado pelo ator Benno Fürmann.

Outra coisa interessante foi terem dado uma explicação plausível de porque o Match 5 é repleto de acessórios fantásticos (vemos isso antes do Grand Prix de Casa Cristo).

Sinceramente pensei que iria odiar este longa, pois o anime clássico é muito marcante pra mim, mas gostei do que vi. Por mais difícil que possa parecer deve-se olhar sem preconceito pra poder curtir a aventura.

Os Irmãos Wachowski conseguem evocar a essência da animação  mesmo que dando algumas derrapadas nos efeitos especiais.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, revista MSH e InfanTV.

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o regresso de ultraman - hideki goh

Ultraman Jack

Mais conhecido por nós como O Regresso de Ultraman, foi o segundo seriado da extensa franquia do herói intergaláctico (com roupa de mergulho).

Dizem as lendas que Ultraman Jack deveria mostrar o retorno de Hayata e do primeiro Ultraman, mas infelizmente o criador da série Eiji Tsuburaya faleceu e então os produtores decidiram criar um novo herói.

Kaetê-Kitá Urutoramen durou de 2 de abril de 1971 a 31 de março de 1972, num total de 51 episódios.  Todos os “defeitos especiais” que haviam na série anterior continuaram sendo feitos nesta.

Então temos naves e carros do GAM em miniaturas (onde até o fio aparecia de vez em quando), maquetes de cidades feitas de papelão e diversas lutas que eram um caso a parte. Porque ou eram feitas em piscinas que davam a impressão de ser o “mar” ou lugares que pareciam vales.

O cenário nos induziam a acreditar na realidade dos acontecimentos (igual a Jornada nas Estrelas série clássica) conduzindo nossa imaginação pela aventura.

É claro que o orçamento não era grandioso, mas o esforço e a dedicação para criar tantas situações é o que chama realmente nossa atenção.

Na história tinha alguns monstros que estavam há muito tempo adormecidos e que de repente  despertaram, porém o GAM (Grupo de Ataque aos Monstros) tentava conter a destruição causada por eles.

O MAT (Master Attack Team, no original) é a uma equipe militar com base submarina e enfrentava com grande destemor todas as ameaçar que surgiam. O GAM era formado por Capitão Kato (que depois foi substituído pelo Capitão Ibuki), Kishida, Ueno, Minami e a bela Yukiko.

Desta vez temos o meu preferido Hideki Goh (Jiro Dan), um ex-piloto de corridas que ao salvar uma  criança e um cão fica mortalmente ferido e Ultraman Jack presenciando seu ato de bravura dá sua vida para ele (unindo sua alma a de Goh).

Foi justamente esta simbiose que ficou marcante pra mim, pois Goh teve que ralar muito para ter seu corpo apto para as lutas contra os monstros. E anteriormente era diferente, pois Hayata era um hospedeiro humano. Enquanto Dan Moroboshi (era Ultra Seven que se disfarçava de ser humano).

Hayata-and-Moroboshi

Outro fato marcante é que Goh usava apenas sua força de vontade para se transformar (enquanto os anteriores usavam a Cápsula Beta e o Ultra Olho).

Goh foi recrutado pro GAM e com sua namorada Akiko (Rumi Sakakibara) tentava levar uma vida normal (ajudando os irmãos dela Sakata e o menino Jiro).

Nesta série temos mais cenas de ação, acontecimentos do cotidiano dos personagens e um forte apelo dramático, pois nosso herói foi direto pro fundo do poço quando os Poderosos do Espaço descobriram sua identidade secreta e mataram Akiko e Sakata (seu irmão mais velho).

Totalmente desnorteado, tomado pelo ódio e desespero Goh parte para enfrentar os monstros, mas sofre um ataque muito bem planejado (enfrentando dois monstros: Negrume e Knuckle).

É quando temos o episódio duplo “Ultraman Morre ao Entardecer” e sua continuação “Quando Brilha a Estrela de Ultra”, pois é neste episódio que acontece a primeira interação entre os heróis das franquias anteriores.

Nele aparece tanto Ultraseven (Dan Moroboshi) que anteriormente já havia dado de presente para Jack o Ultra Bracelete. E também o primeiro Ultraman (Hayata) salvando Jack  da morte certa e ajudando a impedir a invasão do inimigo (é um dos episódios mais comentados da web).

O mais triste de todos é o último no qual Jack precisa enfrentar um novo Zetton (monstro que já havia derrotado o primeiro Ultraman) e temos a base do GAM sendo destruída.

Numa cena com uma canção muito melancólica Goh se despede  de Jiro e enquanto transforma-se em Ultraman Jack se despede voltando a M-78 para ajudar seus companheiros. Na praia ouvimos Jiro falar sobre os 5 mandamentos de Ultra. Quando revi a cena me deu até uma emoção muito forte (opa, “juro” que não chorei mesmo!).

Sim, caros amigos O Regresso de Ultraman é uma série inesquecível para quem teve o prazer de assisti-la e faz parte de uma época muito importante da minha vida (quando estava conhecendo meus melhores amigos Júlio, Alex e Dênis).

São recordações que valem a pena ficarem eternamente guardadas na lembrança.

O Regresso de Ultraman foi a última série Ultra que vimos por aqui e só alguns anos depois quase no final da década de 90 tivemos Ultraman Tiga (falta vergonha para algumas produtoras lançarem mais série tokusatsu para nós fãs podermos assistir.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Don Drácula

Don Dorakyura é um atrapalhado e desengonçado vampiro criado pelo lendário Ozamu Tezuka que surgiu nas páginas da revista “Weekly Shonen Champion” em 1979.

O mangá rendeu três volumes de encadernados e o anime começou somente quando a revista chegou ao fim. A produção era supervisionada de perto por Tezuka para garantir uma fidelidade maior ao seu trabalho.

Então Don Drácula estreou em 1982 na TV Tokyo no inicio estava programado uma etapa de 26 episódios, mas devido a baixa audiência fez durar apenas 8 episódios.

E também a agência de publicidade responsável pelo anime entrou em falência (sendo que apenas quatro episódios foram ao ar no Japão).

Don Drácula não conseguia sugar o sangue das garotas que procurava, pois se metia sempre em alguma confusão. A solução para saciar sua fome era  se contentar em tomar sangue industrializado.

O aparvalhado vampiro teve que fugir da Transilvânia levando junto  sua filha Sangria e seu fiel mordomo Igor por causa de seu maior inimigo, o caçador de vampiros Professor Van Helsing.

Don Drácula se refugiou na cidade de Negima no Japão a fim de encontrar “garotas bonitas” para sugar seu sangue.

Mesmo tendo perdido a pista do vampiro Van Helsing continuou na caça e após 10 anos descobriu onde Don Drácula estava.

Eu me divertia mesmo quando Van Helsing estava pra matar Don Drácula, mas não conseguia por causa de sua crise de hemorroida.

Apesar de conseguir encontrar várias garotas bonitas e tudo dar errado.  Era a gordinha Blonda que teimava em se oferecer pro vampiro trapalhão.

Ela foi a primeira mulher que Don Drácula tinha mordido e acabou se apaixonando por ele (era um momento hilário em que Don Drácula corria como se estivesse fugindo da cruz).

Lembro que Sangria tentava levar uma vida comum para uma garota de sua idade e sempre tirava seu pai de alguma enrascada.

Em alguns momentos ainda tinha a narração do morceguinho Kômori Yasubee que   também era o mensageiro e participava das aventuras.

Por aqui assistimos no programa infantil Clube da Criança pela extinta TV Manchete em 1984.

Infelizmente o pessoal daqui mudou a abertura com uma música incidental diferente da original link no início do texto. Não consigo entender por que faziam uma besteira desta (“talvez” fosse somente para as crianças assimilarem melhor a atração).

Lembro que chorei  no episódio que havia um filhote de tigre e panda (afinal de contas eu era criança temos que relevar).

Fonte de Pesquisa: InfanTV.

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Ultraman

O Gigante de M-78 virou sinônimo de herói japonês e lá na Terra do Sol Nascente é tratado como um fenômeno cultural ao lado de Kamen Raider, pois há várias séries de ambos os heróis que nunca desfilaram em nossas telinhas.

Na web já vi homenagens feitas ao herói que são impressionantes. Os japoneses respeitam e cultuam sua memória algo que nós brasileiros deveríamos fazer mais vezes.

Pra mim sempre achei que Ultraman e Godzila eram símbolos para a sociedade nipônica se erguer do holocausto das explosões atômicas que sofreram. É um povo guerreiro que respeito por esta vontade de vencer.

Podemos notar que a maioria dos seus personagens não desistem facilmente (acho até que é um aspecto humano mais difundido na sua cultura).

Assistindo, Ultraman infelizmente não consigo deixar de pensar que alguns de seus “defeitos especiais” atualmente tornaram risíveis, mas Ultraman é Ultraman e não precisa se dizer mais nada.

O herói surgiu da mente criadora do lendário Eiji Tsuburaya mestre dos efeitos especiais nos anos 60. Fundando sua própria produtora a Tsuburaya Productions (antes Eiji havia trabalhado no cinema onde criou os efeitos do filme Godzila).

O primeiro projeto foi Ultra Q que ajudou a consolidar o trabalho da produtora, feito para rede TBS, em 1966. O segundo trabalho foi Ultraman também de 1966.

Dizem as lendas que Ultraman foi o segundo tokusatsu japonês a cores exibidos pela TV japonesa (o primeiro foi Magma Taishi). O inegável sucesso de Ultraman gerou uma franquia que dura até os dias atuais (teve uma caída durante a década de 1980, mas depois voltou com força total).

A história começa quando a nave-asteróide de Ultraman que estava transportando o monstro espacial Bemlar pra ser destruído em outro planeta (só que de alguma “maneira” o monstro consegue fugir pra Terra).  Sempre sobra pra nós algum problema.

E na perseguição a nave de Ultraman (colide acidentalmente com uma da Patrulha Científica). A explosão causa a morte do patrulheiro Shin Hayata (Susumu Kuroke).

Ultraman com vergonha pelo acontecido decide se unir com o oficial num tipo de simbiose. Tornando-se uma espécie de hospedeiro no corpo de Hayata. Restaurando a vida do oficial e ficando oculto para defender o planeta Terra de qualquer ameaça vindoura.

O herói concentra sua matriz genética na Cápsula Beta (Beta Capsule) que ao ser ativada por Hayata transforma-se em Ultraman. O nosso sol é fraco para Ultraman é por isso que seus poderes duram três minutos (é quando a luz de seu peitoral começa piscar cada vez mais rápido).

patrula científica

As histórias eram mantidas sempre da mesma forma surgia um monstro a Patrulha Científica ia lá combatê-lo usando seus aviões e armas, mas quando a coisa fica feia pra todos.  Era Hayata que apertava sua Capsula Beta transformando-se em Ultraman para salvar a Terra (isto é o Japão). A luta não poderia durar muito, pois os efeitos de nosso sol deixam Ultraman sem poderes rapidamente podendo até leva-lo a morte.

Então o herói fazia uso de seus diversos poderes para exterminar os monstros, Spacium Ray cruzando os braços, Lamina de Ataque que era uma lamina capaz de cortar qualquer coisa (alguém lembrou das facas Guinsu).

O peitoral do herói também servia de farol para detectar objetos camuflados e o mais estranho nisso tudo era poder lançar água de suas próprias mãos (para apagar fogo).

Ultraman teve inimigos muito poderosos como o monstro o Baltan, seres de um planeta destruído que queriam  imigrar pra Terra; Red King um habitante da Terra dos monstros que enfrentou o herói duas vezes. Gomora, um dos inimigos mais poderosos que apareceu, o ataque de sua calda era fatal, Zarabu um monstro ancestral de nossa espécie que hipnotizava humanos.

Mesmo tantos anos depois podemos notar os “defeitos especiais” com naves de brinquedos, roupas de borracha e explosões de maquetes mais eu não deixei de gostar da série.

Ultraman (Urutoraman) foi ao ar inicialmente em 17 de julho de 1966 até 9 de abril de 1967, pela rede TBS num total de 39 episódios. No Brasil foi exibido pela TV Tupi, Rede Bandeirantes, TVS e Rede Manchete. E em 2002 foi sua última vez na CNT.

Na TVS (atual SBT) foi exibida em conjunto com Spectreman no programa TV Pow aonde os telespectadores ligavam pra jogar na telinha. O negócio era destruir as naves que apareciam na mira e conseguir uma grana. Infelizmente aqui em casa não tinha telefone naquela época mais eu gritava pow! (várias vezes assim mesmo).

No último episódio Ultraman é derrotado pelo Dinossauro Espacial Zetton (ou Z-Ton) sendo levado por Zoffy a M-78 para ser reenergizado. Separado de Hayata, o herói promete voltar para buscar o amigo, já que sua energia é que o mantém vivo.

O primeiro Ultraman aparece em outros episódios das séries Ultra. Posso citar sua participação junto com Ultraseven em O Regresso de Ultraman salvando Jack de ser morto pelos poderosos do espaço.

Engraçado era quando o herói levantava voo exclamando algo tipo: “schuuuwwatttt…” pra sair pelo céu feito um bonequinho duro. E assim terminava nossa aventura com Hayata gritando: “ooiii…” meio capenga saindo por detrás de alguma pedra ou destroço e todo mundo sorrindo (não sei porque).

Ultraman Hayata nunca foi meu preferido, pois adoro Hideki Goh. Porém, além do respeito, ficará sempre marcado em minha lembrança pela importância que tem na minha vida.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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O Menino Biônico

Criado pelo lendário Osamu Tezuka Jetter Mars (nome em inglês do anime) foi inspirado em outro anime clássico Astroboy. Além de também ser de Tezuka, Astroboy foi a primeira animação mostrando o estilo de aventura na televisão japonesa (seu sucesso originou a indústria de animação japonesa).

O anime original de Astroboy  nunca foi exibido em terra brazilis fato que foi mudado longos anos depois ao surgir na telinha uma versão mais moderna.  Quando foi veiculada pela TV Globinho no ano 2000 (e no excelente  filme de 2009).

O Menino Biônico foi exibido por aqui pela TV Record no início dos anos 80 dividindo espaço com Candy, Candy e Sawamu. Dizem as lendas que a intenção de Tezuka era  produzir uma versão colorida de Astroboy, mas não foi possível devido a crise de falência que seu estúdio enfrentava. Infelizmente alguns de seus personagens ficaram com problemas quanto a direitos autorais.

A solução foi criar um novo personagem que foi produzido pela Mushi Productions mesmo estando naquela situação. Surgiu então Jetta Marusu indo ao ar pela TV Fuji, em 1977. Como curiosidade o Menino Biônico é idêntico ao Astroboy, pois foi redesenhado para ficar com um aspecto ligeiramente “diferente” (boa parte de sua história é idêntica ao Astroboy).

Outro fato interessante é que o anime não teve um mangá produzido anteriormente sendo criado diretamente para televisão.

Na história ele foi criado por dois cientistas o Professor Yan que lhe concedeu grandes capacidades de combate e sua mente artificial foi criada pelo Doutor Sopa que lhe deu uma inteligência além do normal e um coração “quase” humano. O Dr. Sopa além de ser amigo de Yan também era seu maior rival.

O herói tinha super-força, resistência além do normal e poder de voo (combatendo as mais incríveis ameaças). Geralmente Marte tinha que escolher como usar seus poderes ou para fins destrutivos ou pacíficos.

O professor também criou outros dois androides Milly que possuía sentimentos humanos (e sofria profundamente por não se sentir uma humana completa). A parte que eu mais gostava era quando ela ensinava ao nosso herói alguma coisa útil ou importante. Além disso Milly tinha a habilidade de reparar robôs e máquinas destruídas.

Nosso herói tinha um irmãozinho, Melki, um engraçado bebê-robô que também exibia uma enorme força física.

O Menino Biônico a cada situação aprendia os conhecimentos e até sentimentos humanos demonstrando inicialmente ser desastrado. Mais com o passar do tempo consegue corrigir suas falhas e entender os seus limites.

A grande sacada dos animes de robôs era justamente essa personagens que detinham características humanas que nos conectam diretamente as aventuras.

Mesmo sendo um robô, o Menino Biônico tinha todas as características de uma criança normal (cheio de curiosidades e brincadeiras).

Algum tempo depois foi vendido uma pipoquinha doce na qual  o personagem estava ilustrado na embalagem.

No Japão o Menino Biônico não fez muito sucesso, mas ao ser exibido em outros países é lembrado e reverenciado por muitas pessoas (como o saudosista que escreveu este comentário).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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