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Musas de Tinta

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Vixen

Seu nome  é Mari (Jiwe) McCabe e por um grande espaço de tempo esteve jogada no segundo escalão da editora. Ela tem a incrível capacidade de copiar qualquer habilidade animal  e basta apenas pensar pra utilizar seu poder.

Uma lenda diz que o guerreiro Tantu, na África antiga, fez um pacto com o Deus Aranha Anansi pedindo para conjurar um totem que conferisse poderes animais pra quem o usasse protegendo os inocentes.

Na verdade Anansi, era um alienígena que fazia constantes visitas a Terra e concedia poderes a um ser humano deixando em contato com a natureza (aconteceu o mesmo com o Homem-Animal).

Diante deste poder Tantu foi o primeiro herói da África e o totem foi passado de geração á geração pra família Jiwe (virando lenda).

Mari cresceu ouvindo esta história. Seu pai era o Reverendo Richard Jiwe, um padre que descende de Tantu. Infelizmente o Reverendo foi assassinado pelo seu meio-irmão, o General Maksai, pois se recusou a entregar a peça.

Mari já havia perdido a mãe há alguns anos atrás e quando se viu sozinha decidiu ir morar nos Estados Unidos. Em Nova Iorque mudou de nome, virando uma modelo famosa e viajando pelo mundo.

Numa de suas viagens ela encontrou o totem roubando-o de seu tio e utilizou seus poderes para tornar-se Vixen.

Na mal falada Liga Detroit a premissa conta que houve uma invasão marciana e na tentativa de repelir tal acontecimento. O Satélite da Liga ficou totalmente destruído e os membros ficaram abatidos quanto ao que aconteceria no futuro da equipe.

Aquaman era o líder e decidiu que permaneceria apenas quem pudesse se dedicar em tempo integral (sem prejudicar sua identidade civil). Foi um desastre, pois vários membros saíram.

Ficando apenas: Caçador de Marte, Homem-Elástico, Zatanna. E a solução foi incluir os novatos Gládio, Vibro, Vixen e Cigana.

Seu QG era um armazém chamado de Bunker  e ficava na cidade de Detroit (dããã… que óbvio!). Este período não é bem vista pelos fãs, porque principalmente veio depois da famosa fase Satélite.

A intenção era renovar a equipe misturando heróis antigos com novos, porém não surtiu efeito. O maior erro foi que não tinha nenhum herói de peso pra chamar atenção (e milagre é que não dá pra fazer).

Essa Liga da Justiça sofreu uma catastrófica derrota feita pelo Professor Ivo, pois seus androides mataram os heróis Gládio e Vibro (durante Lendas).

Depois deste fatídico acontecimento a equipe foi dissolvida e Mari saiu da vida de heroísmo.

Vixen teve um namoro conturbado com o Tigre de Bronze (Ben Turner) quando participou da equipe do Esquadrão Suicida, mas saiu por não conseguir controlar sua agressividade animal.

A heroína ganhou relevância ao entrar numa disputa amorosa com a Mulher-Gavião pelo coração de John Stewart (a parte mais incrível é que elas se tornaram “quase” amigas).

Este fato inusitado é que chamou minha atenção, porque Shayera e Carter Hal são almas gêmeas (bom pelo menos nos gibis foi dito isso).

E sinceramente isto comprova que Liga da Justiça não é um desenho para crianças, porque foi feito para um público mais adulto (e também é claro pros fãs de carteirinha assinada dos personagens).

Na animação podemos ver política, mortes, intrigas, desavenças, muita pancadaria e relacionamentos. Tem até sexo, pois o Flash se deitou com a bruxa Tala quando trocou de cérebro com Luthor (foi uma sugestão, mas deu pra notar que ela não gostou da volta de LL).

Através do excelente trabalho de caracterização de Bruce Timm Vixen ficou extremamente linda, muito provocante e ganhou uma enorme considerável legião de fãs (eu sou um deles).

Confira na galeria abaixo algumas imagens da  Vixen

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Superman n° 9

Em, Segredos & Mentiras, contamos com a arte do grande Dan Jurgens a história não me animou nem um pouco. Victor Barnes um blogueiro sensacionalista “diz” saber qual a identidade secreta do Homem de Aço.

É aquela velha máxima mostrada, pois o maior trunfo do herói é parecer que não se esconde por trás de um alter ego. Mais além da vilã da vez a personagem Angústia nota-se que Lois Lane ficou com a pulga atrás da orelha sobre este assunto.

Ficou um suspense quanto qual era a carga do submarino russo e futuramente descobriremos. Confesso que de todas as edições que venho acompanhando esta foi a história que menos gostei.

Em, Uma Garota no Mundo, a Supergirl temos a arte do mestre George Pérez. E após derrotar as Arrasa-Mundos na edição anterior que pra mim foi uma das melhores dela neste Novos 52.

Encontra uma “amiga” que a salva do exército, no entanto soa muito estranho a Supergirl desfilar com um uniforme igual ao do primo e o exercito sair atirando nela por nada á toa.

Shioban é mais conhecida como Banshee Prateada,  uma inimiga de Kal-El que conheci nos anos 80. Parecia que Shioban assim como Kara estava procurando um lugar no mundo e suponho que nesta versão elas serão amigas. Estou curioso para ler mais sobre isto.

Calvin Ellis

O que mais gostei nesta edição foi  A Maldição do Superman com arte de Gene Há e roteiro de Grant Morrison. Só pra citar logo no título há uma maldição pros atores que envergam o manto do herói que não conseguem decolar na carreira ou morrem de maneira trágica assim como aconteceu com George Reeves e depois Christopher Reeve.

 Se a lenda é verdadeira ou não eu não posso afirmar, mas que todos os atores não fazem  sucesso depois de interpretar o azulão isto já me parece um fato verídico. Simplesmente  tanto Dean Cain  quanto Brandon Routh andam mal das pernas desde que protagonizaram algo referente ao Azulão.

Bom, voltando desta vez temos uma Terra Paralela aonde o Superman é negro, presidente dos EUA e suas feições pra mim lembram o Barack Obama.

O mais interessante nesta versão é que Krypton parece um tipo de África e além de Jor-El e Lara serem negros ainda temos os pais adotivos de Calvin Ellis, vulgo Kalel/Superman também negros. Como sempre Grant Morrison sabe muito bem explorar o universo ficcional da DC inserindo de forma magistral o Multiverso e tudo que possa existir nele.

As mudanças no status quo que conhecemos ficaram ótimas, pois está tudo lá. Desta vez Clark, Lois e Jimmy idealizaram o Superman num tipo de máquina que solidifica pensamentos aonde há citações de Nietzsche e Bernard Shaw. Este herói pode-se dizer que foi o Superman original, de 1938.

Infelizmente venderam a máquina para uma grande corporação e notaram que estavam sendo enganados. Qualquer tipo de alusão á triste realidade que aconteceu a Jerry Siegel e Joe Shuster não é mera coincidência. Há também versões robóticas do Presidente Ellis, uma Mulher Maravilha afro-descedente e LJA formada por quase todos os integrantes negros e uma versão da Zona Fantasma.

E por incrível que pareça um comentário sobre as pessoas no mundo real usarem a camisa do Superman. Nesta curta e primorosa história foram explorados diversos elementos da mitologia do kriptoniano e eu adorei cada pedaço dela. Quero ver como será na próxima edição.

HQ: Superman n° 9

Editora: Panini Comics

Mês/Ano: fevereiro de 2013

Artista da capa: Ivan Reis

 

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