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Grandes Clássicos DC n° 12

Odisséia Cósmica

Já na introdução temos um ótimo texto de Robert Greenberger desfilando seu conhecimento do UDC (explicando desde o surgimento do kriptoniano até sagas anteriores que culminaram nesta edição).

Esta não é uma das minhas sagas preferidas, mas o roteiro de Jim Starlin é muito peculiar. Desenvolvendo uma catástrofe intergaláctica que mistura ciência e  magia de forma impressionante (como se fossem ambas uma coisa só).

Como o próprio nome diz Odisséia Cósmica traz os heróis espaciais da editora mais precisamente focando nos alienígenas que vivem aqui como: Superman, Ajax, Estelar e Adam Strange (também considerado um alienígena em Rann).

Além dos personagens da magia Senhor Destino e Etrigan, que estava separado de Jason Blood, lembrando que isto já havia acontecido com Bruce e o Hulk (sinistro!).

Nisto podemos notar a diversidade de heróis que são convocados pra salvar o universo. É claro que Superman e Batman estavam na lista, porém no período pós-Crise não eram mais amiguinhos como se via antigamente (ficaram diferentes tanto no M.O  quanto em personalidades).

A trama inicia com as tropas de Darkseid invadindo a Terra (sei que não é nenhuma novidade mais vamos lá). A invasão em Gotham é rechaçada por Superman e Magtron (no desenho o cara deu um tapa no bumbum da Mulher-Maravilha, sortudo!).

Os heróis vão embora e sem saber um integrante da tropa inimiga fica perdido na cidade do Morcegóide. Então devido ao sumiço de algumas pessoas descobrimos que  estavam sendo devoradas e convocado por Gordon o Homem-Morcego intervém. A luta entre eles é brutal, mas o herói consegue com muito custo se safar.

Logo somo levados pro Sistema Alfa Centauro e num tubo de explosão Metron em sua Poltrona Mobius está catatônico. Metron é um dos seres mais inteligentes do Universo DC que pode atravessar tranquilamente as barreiras entre os universos(algo que pode ser feito por quem tem inteligência nível 12, infelizmente pra mim não dá!).

Ele é muito parecido com o Vigia da Marvel mais a grande diferença é que Metron geralmente age ajudando os heróis (enquanto o outro fica mais de voyeur observando tudo).

O principal objetivo de Darkseid é conseguir a tal Equação Antivida que lhe traria poderes além de qualquer compreensão para então poder aniquilar todo o universo.

Quando o deus sombrio encontra uma ameaça grande demais até pra ele mesmo precisa deixar seu “orgulho” de lado e pedir ajuda aos heróis.

Na Casa Branca os heróis são convidados a irem pra Nova Gênese, lar dos personagens do Quarto Mundo, de Jack Kirby como: Pai Celestial, Metron, Orion, Magtron e Forrageador entre vários outros.

A arte de Mike Mignola é caricata, com rostos angulares,  expressões angustiantes e recheada de sombras (fato que ajuda a dar densidade ao que lemos). Pena que Estelar a única presença feminina na trama não ficou muito sensual sob seu trabalho.

Fora isso a HQ tem um acontecimento histórico e catastrófico, pois John Stewart fazendo dupla com Ajax não conseguiu destruir a Bomba do Juízo Final (que estava revestida de amarelo).

Em sua completa arrogância em acreditar apenas no poder do anel deixou o Caçador de Marte pra trás e acabou detonando o artefato destruindo o planeta Xanshi inteiro (pra se ter uma noção até Ajax chamou-o de idiota).

Por isso antigamente eu não gostava do herói, porém tudo mudou quando vi sua atuação na animação da Liga.

Outro fato interessante é que o Superman agiu como dupla de Orion, o deus arrogante exterminou vários thanagarianos que estava sendo controlados pelo Espectro Antivida.

Seu discurso de guerreiro que eram apenas mortes necessárias deixou o Super  tão bolado com ele que deu um porradão na cara do Orion (uma das poucas ocasiões em que podemos ver o kriptoniano desta forma).

O pior de tudo é saber que para nosso universo sobreviver tínhamos que confiar em Darkseid (qualquer um sabe que não se pode cogitar pensar nisso). Só que vê-lo sendo derrotado pelo Morcegão não têm preço.

Odisséia Cósmica não é uma das minhas HQs preferidas, mas sua trama é bem construída e desenvolvida no aspecto humano dos personagens. Mostrando suas escolhas, motivações e consequências e isto a torna uma boa pedida pra dar aquela folheada.

HQ: Grandes Clássicos DC n° 12 – Odisséia Cósmica

Editora: Panini Comics/DC Comics

Mês/Ano: Novembro/2007

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Falando Sobre

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Lanterna Verde – A Saga Esmeralda

Antes de Lanterna Verde Origem Secreta houveram três edições que ajudaram a definir e também  odiar o modo que víamos o herói.

Amanhecer Esmeralda

Logo após vermos a épica Crise nas Infinitas Terras chacoalhar e assassinar milhões de pessoas no UDC. No final todo o Multiverso da editora foi destruído restando apenas uma Terra (com novas histórias para serem contadas).

Seus personagens foram ganhando novas adaptações recomeçando do zero. Fato que possibilitou inúmeros leitores a acompanharem suas edições (eu sou um deles).  E aqui temos o cativante reinicio de Hal Jordan em Amanhecer Esmeralda de 1990.

Se em Showcase # 22 a famosa HQ original de 1959 (com arte de Gil Kane e roteiro de John Broome) que mostrava a introdução ao conceito do herói sendo bastante rápida. Desta vez no pós-Crise o desenrolar foi muito mais aprazível nos envolvendo realmente nos acontecimentos que o tornaram um dos maiores Lanterna Verdes de todos os tempos.

Destacando que se antes Hal foi mostrado como alguém destemido desta vez seu aspecto humano ao sentir medo foi o mote principal e também a capacidade de conseguir superar o próprio medo foi sua melhor abordagem.

Amanhecer Esmeralda destacou-se ao contar os primeiros passos do herói  utilizando o anel de poder, pois teve que aprender sozinho a usa-lo.

Hal havia atropelado um homem e seu amigo Andy (irmão de Carol Ferris) estava hospitalizado, mas havia um inimigo que estava perseguindo Abin Sur e decidiu ir atrás do novo Lanterna  destruindo a cadeia aonde tentava redimir sua culpa.

Legião é um ciborgue que usa a cor amarela e sua origem é de um ser  plasmático que reuniu mortos de um planeta que explodiu por culpa dos Guardiões (por isso persegue, caça e mata todo LV que encontra).

O herói quase morre esmagado mais de repente o anel expira sua carga de energia salvando-o por um triz.

Legião deixa um rastro de destruição por onde quer que vá procurando o LV, pois conseguia rastrear sua assinatura de energia. O vilão destruiu todos os lugares em que Hal apareceu uniformizado (matando todos que estavam no hospital incluindo seu amigo).

Como Hal ainda estava “verde” (no sentido de novato) não sabia ainda utilizar o anel direito e somente quando recarregou pode aprender que até que podia falar (usando suas informações a seu favor).

Então o herói decidiu partir pra vingança aprendendo tudo que podia sobre a ameaça que enfrentava.

Quando foi convocado para Oa, Hal recebeu um árduo treinamento com Kilowog (que não foi nada fácil) para poder tornar-se o guardião do setor espacial 2814. Na luta final temos a clássica entrada do herói na bateria central fato que se tornou histórico e algo recorrente algum tempo depois  (na animação da Liga John Stewart faz a mesma coisa).

O filme de Martin Campbell até adota um pouco desta HQ principalmente no trauma que Jordan apresenta sobre seu pai (só que ficou tudo muito diluído e foi mal aproveitado). Mais em Amanhecer Esmeralda temos a rara oportunidade de notar que Jordan não é uma pessoa perfeita.

Hal estava completamente no fundo do poço e sem esperanças para conseguir sair até que encontra em Abin Sur (um bote salva vidas pros problemas que vinha passando).

O  seu medo diante do que estava em sua frente era aparente, mas como sua vida ficou totalmente destruída. Decidiu aproveitar a sorte e usar o anel para encarar um novo futuro.

Amanhecer Esmeralda é a melhor história sobre Hal Jordan até aquele momento, pois diante dos problemas que encontrou conseguiu superar dando uma guinada radical em sua vida. E lançando uma nova perspectiva ao que já havia sido proposto sobre o Lanterna Verde.

Eu não sei porque deixaram a arte com Mark D. Bright, pois importância de Hal merecia alguém de renome maior. Seu estilo é simples e não consegue demonstrar toda carga dramática nas cenas que vimos.

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Amanhecer Esmeralda 2

Se na primeira parte a ação se concentrava apenas em mostrar como Jordan adquiriu  o anel e tornou-se um Lanterna Verde (nesta edição as coisas estão ligeiramente diferentes).

Hal deseja pagar seus erros diante a sociedade e se entrega as autoridades sem a ajuda de um advogado. O juiz que mandou trancafiar Jordan deveria existir aqui no Brasil, pois as leis quanto acidentes automobilísticos deveriam ser mais pesadas.

A História conta como foram os tumultuados 90 dias em que o herói esteve “preso”, pois além de encarar um dos ladrões que prendeu na edição anterior (foi reconhecido por causa de uma frase).

Só que teve mais, porque Hal ainda precisou conter uma rebelião no presídio, entrar numa briga para evitar um acordo comercial entre khundios, dominions e a cidadela (raças alienígenas que aparecem na saga Milênio).

Era pra ser um simples acordo diplomático, mas o almofadinha do Sinestro acabou transformando a situação numa briga fenomenal e ainda colocou a culpa em Hal.

E desta vez também temos a trama enfocando no término do treinamento de Hal quando os Guardiões escalaram Sinestro para instrui-lo.

Sinestro era o protetor do setor espacial 1417 e sem os anõezinhos azuis perceberem comandava com extrema firmeza. Era tão obsessivo que tudo deveria estar na mais perfeita ordem, pois sua cólera era radical.

Quando Sinestro convida Jordan a ir em Korugar (seu planeta natal). A situação fica muito pior.

Sua ausência culminou numa rebelião que estava sendo secretamente orquestrada por Katma Tui. A “bagunça” ocorrida no planeta chama atenção dos anões azuis que convocam “os punhos dos Guardiões” (robôs enviados pelos anões a fim de corrigir seus subordinados).

A ação ocorre em dois lugares com Hal se dividindo para “ficar” na prisão na Terra e viajando pelo espaço ao lado de Sinestro. Se em Korugar houve uma rebelião aqui também tivemos outra no presídio. E Guy Gardner fora usado de refém (aliás ele apareceu como assistente social e estava praticamente irreconhecível).

A edição é repleta de reviravoltas como a promoção de Katma Tui ao posto de LV, Guy mostrando o temperamento explosivo que lhe rendeu fama e Sinestro  caindo do pedestal pra virar o grande vilão que conhecemos.

O argumento de Keith Giffen não é maravilhoso (só que prende nossa atenção).  Infelizmente a arte de M. D. Bright é bastante ruim, mas a edição reúne elementos que se tornaram clássicos na história de Jordan.

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Crepúsculo Esmeralda

Essa história acontece logo após o Retorno do Super-Homem quando Coast City foi destruída por Mongul e o Superciborgue. O gibi até que começa bem com arte de Dan Jurgens onde temos o Super-Homem cabeludo em Gotham City, mas Bruce estava ausente e quem protegia a cidade era Azrael (durante a Queda do Morcego).

Bruce estava numa cruzada pessoal a fim de se recuperar dos problemas que Bane havia lhe causado (já que havia quebrado sua coluna). O clone cabeludo de Lex Luthor estava na cidade-motor  querendo pegar kriptonita e também usar a tecnologia alienígena do lugar para usa-la em Metrópolis.

Só que a presença de vários heróis estragou seus planos (nesta época a Super-Moça era apaixonada pelo vilão). A heroína era Matrix uma versão em protoplasma de Lana Lang oriunda da dimensão compacta da qual tornou-se sua única sobrevivente.

Quando todos foram embora Hal ficou consumido pela dor de não poder salvar sua cidade e aquelas pessoas que tanto amava. Tentando entender todo  seu passado recriou seu pai para confronta-lo sobre suas divergências (uma conversa franca e conflituosa).

Se por um lado Hal tentava entender o que acontece trazendo seu pai e sua mãe para dizer algo reconfortante. Por outro ao reconstruir totalmente a cidade sua ruína já estava mais do que evidente (remexendo em suas memórias até o anel se esgotar).

A ira de Hal era tão grande que decidiu voltar pra Oa recarregando seu anel numa projeção holográfica de um anão azul. O que vemos então é odioso, pois Hal enveredou numa cruzada insana em busca de poder para recriar o próprio universo.

Os Guardiões mandaram Lanternas para detê-lo, mas cada um que se opusesse em seu caminho era derrotado matando-os sem dó e nem piedade (e perdendo seus anéis). Um a um todos vão tombando e Hal derrota até Kilowog a cena é simples e rápida (nem parece que o grandão é tão poderoso como dizem).

Então os Guardiões num ato de puro desespero para derrotar o outrora mais poderoso LV da Tropa (lançam mão de sua última jogada).  Libertando Sinestro de sua prisão na Bateria Central e concedendo ao koruganiano um anel para enfrentar Jordan.

Sinistro deixa claro que não venceria Hal diante daquele monte de anéis e incita-o num declarado mano a mano. A luta entre os dois é brutal e acaba com Hal matando Sinestro (a cena é forte e poderia até ser chocante mais a arte ruim não ajuda em nada). A conclusão é que conseguiu novamente entrar na Bateria assumindo o poder de um “deus”.

Eu odeio o que fizeram com Hal, porque foi imperdoável jogarem no lixo toda sua glória de herói. Além de dizimarem toda a Tropa, destruiram seus amigos e transformaram-no num vilão que desejava mudar a catástrofe que ocorreu em Coast City.

E o pior é que não deram nenhuma  importância devida para essa catástrofe, pois só havia Dan Jurgens como artista de peso trabalhando na  edição. O restante eram todos de segundo escalão como Bill Willingham, Fred Haynes e Darryl Banks (quem são estes caras?).

O único saldo relativamente “positivo” desta palhaçada toda foi a ascensão de Kyle Rayner como último Lanterna Verde do universo que ganhou de Ganthet o seu anel (que afinal de contas acho bastante fraco também).

Crepúsculo Esmeralda foi umas das piores edições que já tive a infelicidade de ler na minha vida. Não só pelo que fizeram ao Hal, mas também pelos artistas ridículos que trabalharam na HQ.

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Herói

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O Fantasma

O Espírito-que-Anda

É o primeiro personagem do gênero a usar máscara e uniforme. O Fantasma foi criado pelo argumentista Lee Falk, em 1936. Ele também é o criador do Mandrake, o mágico (ambos são personagens da King Features).

Lee Falk pediu ao artista Phil Davis que desenhasse suas histórias.

A primeira aventura do herói foi The Singh Brotherhood (Os Piratas Singh), que começou a ser publicada em tiras de jornal diariamente em 17 de Fevereiro de 1936 e depois foram feitas edições coloridas em Maio de 1939.

O Espírito-que-Anda com o tempo migrou para os gibis no inicio com republicações de suas tiras diárias do jornal, mas rapidamente vieram novas aventuras.

A lenda diz que o Fantasma caminha na Terra há  400 anos. Isto é afirmado pelos nativos da floresta de Bangala, mas na verdade o manto roxo é passado de pai para filho sucessivamente durante todo este tempo.

A cada Fantasma que morre em combate seu filho faz o solene Juramento da Caveira:

“Juro que dedicarei toda a minha vida á tarefa de destruir a pirataria, a ganância, a crueldade e a injustiça. E meus filhos e os filhos de meus filhos me perpetuarão.” Então o novo Fantasma veste seu uniforme  e segue combatendo o crime aonde estiverem em qualquer parte do mundo.

O Fantasma não tem nenhum superpoder valendo-se apenas de sua inteligência, habilidade física, destreza com armas e mira perfeita para combater o crime.

A mitologia do herói é extensa e o que mais me impressiona é que na Caverna da Caveira estão registradas as Crônicas do Fantasma aonde cada um escreve num diário as aventuras que teve. O 21° Fantasma sempre recorre as crônicas para poder ajudar a desvendar algum mistério ou simplesmente conhecer mais sobre as história de algum antepassado. Um deleite para nós que podemos saber sobre a vida de todos que usaram o manto anteriormente.

Outro fato fascinante é que o Fantasma pode “conversar” com os espíritos de seus antepassados para conseguir conselhos sobre determinado assunto e de posse deste conhecimento agir da melhor maneira possível.

A mítica floresta de Bangala mistura parte da Índia com características da África é onde encontramos várias tribos entre elas a mais conhecida é a Bandar (que auxilia a perpetuar o mito da imortalidade do personagem). Na famosa Caverna da Caveira encontramos Guran, o fiel amigo e conselheiro que conhece a verdade por trás da lenda.

E também os animais que geralmente acompanham e auxiliam o Fantasma em suas aventuras o cavalo Herói, o lobo domesticado Capeto e também Fraka, um falcão treinado.

Em 1978, O Fantasma casou-se com sua eterna namorada, Diana Palmer, que trabalha na ONU (seu casamento é uma das ocasiões mais comentadas em sua história por demorar 40 anos para acontecer). Um ano depois nasceram os gêmeos Kit e Heloise.

Marcas

O Fantasma possui dois anéis, um com a marca do bem na mão esquerda, que fica nas pessoas para proteger. E na mão direita temos o mais famoso com a marca da caveira, quando soca algum criminoso fica gravado eternamente em seu rosto.

Cores

Uma característica marcante é a cor do uniforme do herói, pois em cada país que é publicado tem uma variação diferente. Dizem as lendas que Lee Falk imaginou um uniforme cinza, mas devido a problemas gráficos a primeira edição dominical ganhou o tom roxo (e assim ficou).

Então ao redor do mundo cada país publica uma cor de acordo com sua preferência ou possibilidades gráficas desde 1939. Por exemplo vermelho no Brasil, Itália e Espanha, marrom na Nova Zelândia, azul na Escandinávia e roxo no resto do mundo (santa coloração, Batman!).

Fantasma Mulher

Durante o ano de 1800 temos as aventuras do 17° Fantasma que sofreu uma embosca por malfeitores quando ajudava resgatar missionários. O herói foi amarrado, espancado e jogado ao mar para ser comido por crocodilos. No entanto milagrosamente sobreviveu muito ferido, mas por um breve período enquanto se reestabelecia foi substituído por sua irmã gêmea Julie Walker, a Mulher Fantasma.

Julie havia feito o juramento ao mesmo tempo que seu irmão, mas quem havia assumido era o 17° Kit Walker, porém seu curto tempo como heroína é marcado por sua coragem e astúcia para manter o legado da família. Depois que se vingou dos malfeitores, voltou pra Caverna da Caveira para cuidar de seu irmão, que retomou o manto assim que se recuperou.

Seriado

Em 1943, foi produzido pela Columbia Pictures o seriado, The Phantom, foram 15 capítulos exibidos no cinema. O astro Tom Tyler interpretou o Fantasma (o ator já havia ficado famoso por ter feito o papel do Capitão Marvel anteriormente).

Diana (Jeanne Bates), aparece ao lado do seu pai,  o professor Davidson (que morreu nas tiras). O professor planeja uma expedição para encontrar a cidade perdida de Zolov, cuja a localização está guardada em sete peças de marfim (da qual possui três).

O vilão Doutor Bremmer pretende usar a cidade perdida como base área secreta para seu país sem nome. Ele mata o Fantasma e seu filho Geoffrey Prescott, que voltou recentemente, assume o manto da família tornando-se o novo Fantasma.

A grande diferença é que mudaram tanto o nome do herói quando  a fictícia selva de Bengala, mas é uma daquela produções com baixo orçamento e feitos especiais precários. A única parte interessante como tentavam adaptar o herói naquela época.

Desenhos

Os Defensores da Terra – 1986

Nesta inesquecível série animada havia os heróis mais importantes e clássicos da King Features combatendo Ming, o impiedoso. Tínhamos Flash Gordon, Fantasma, Lothar e Mandrake (unidos aos seus filhos na luta contra o vilão).

O Fantasma é o 27° Espírito-que-Anda, seu uniforme é roxo como na cor original, mas não tinha o calção listrado e as aventuras acontecem no ano de 2015 (logo estaremos lá).

Lembro que sempre que necessitava o herói podia invocar a “força dos dez tigres” para realizar alguma tarefa que exigia tal proeza. Algo muito diferente dos gibis, pois não exibia poder algum. Além disso o Fantasma tinha uma herdeira a bela e inteligente  Jedda Walker.

Em 1994 surgiu o Fantasma 2040 narrando a história do 24 ° herdeiro da dinastia do herói que lutava contra a empresa Maximum Inc. num mundo pós-guerra no qual o equilíbrio ecológico está seriamente abalado.

Uma previsão que talvez sirva pro mundo real. O Fantasma 2040 foi uma animação que durou pouco e poderia ter sido melhor trabalhada se tivessem chance de produzir mais capítulos.

Filmes

O 22° Herdeiro

Diana está sendo perseguida quando seu carro cai num rio e somente Chris sobrevive. O menino cresceu em Nova York num lar adotivo com o nome de Christopher Moore.

Com uma rápida passagem de anos somos apresentados a belas cenas de parkour  feitas por Chris e um amigo pena que o estilo de gravação tentando ser bastante real não ficou legal, pois pra mim faltou mais nitidez (mesmo assim a adrenalina é boa).

Passados exatos 19 anos com a morte de seus pais adotivos Chris é levado por um benfeitor que trabalha para a família Walker para a Ilha de Bengala. O mais estranho foi notar que na ilha a tribo tradicional foi trocada por pessoas asiáticas.

Suponho que seja para não criar problemas porque alguns criticavam bastante o personagem por ser o único caucasiano num lugar repleto de pessoas afrodescendentes. Eu sempre achei esta ideia hedionda, errada e presunçosa, porém vejo que surtiu efeito.

Outra diferença sutil foi Guran (seu maior conselheiro e amigo) que virou uma mulher e pra mim ficou mais interessante.

A BPAA-THAP é uma fundação de apoio logístico, armamentos e suporte técnico para o Fantasma que age treinando todo Kit Walker que usará o manto roxo. Foi algo bem pensado, porque não havia isto nas HQs. E além disso a Caverna da Caveira ganhou outros anexos funcionando igual a Batcaverna de um conhecido outro herói.

Pelo que eu pude entender é um longa metragem que deu origem a série e não ficou ruim, no entanto será que a série durará mais de 1 temporada? Infelizmente o Fantasma não  é um personagem tão conhecido pela maioria do público e eu não li nada a respeito desta série pra saber se  decolou ou naufragou.

A grande diferença que ficou gritante neste contexto de atualizar o Espírito-que-Anda para o século XXI foi o uniforme hi-tech, porque ficou descaracterizado demais mantendo apenas a cor do uniforme, a caveira no cinto e as duas pistolas. Não posso dizer se é bom ou ruim, porém está valendo.

O Fantasma têm sido o principal inimigo da Irmandade Singh combatendo-a desde 1564. Foi o primeiro Kit Walker que jurou vingança sobre a caveira de seu pai e delegou esta função como prioridade para os filhos de seus filhos.

A Irmandade mantem-se como uma sociedade secreta que domina o mundo fomentando crimes, assassinatos e guerras em prol do próprio lucro. Nos dias de hoje a organização cresceu a nível mundial e agora dispõe de algo que funciona como uma lavagem cerebral feita pela conexão de TV a cabo.

Assinantes são usados como fantoches para praticar crimes hediondos e o 22° Fantasma precisa impedir isso e também salvar o pai de sua futura namorada.

Aqui no Brasil o filme foi chamado de O 22° Herdeiro e no original é The Phantom talvez seja para não ser confundido com a adaptação estrelada por Billy Zane e dirigido por Simon Wincer, em 1997.

Fui assistir esta versão no cinema e ela não é totalmente ruim, mas o que a fez naufragar foram as afirmações na época da suposta homossexualidade do ator principal. Fora isso temos um  contexto fiel do herói das HQs marcando presença.

A ambientação ocorre durante a década de 1930 e os efeitos especiais são razoáveis.

Além disso temos duas lindas mulheres nesta adaptação uma é a presença da estonteante Catherine Zeta-Jones em início de carreira como uma sensual vilã. E a outra é Diana interpretada pela bela Kristy Swanson que ficou apagada devido a presença marcante de Zeta-Jones .

Quase ia me esquecendo ainda temos o ator Treat Williams interpretando o vilão, Xander Drax, que como sempre está querendo “dominar” o mundo (nada demais).

O filme não é nenhuma superprodução como as atuais, mas dá pra conhecer o universo tradicional do Fantasma que foi bem representado. Assista uma única vez que está muito bom.

O Fantasma é um mito que merece ter uma adaptação á sua altura, pois é um daqueles personagens que defendem o verdadeiro sentido de ser herói.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Fantasma,  O Homem-que-não-Morre

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