Girls
Guarde em seu computador estes wallpapers com algumas lindas personagens que encontrei na web.
Aqui você irá encontrar: Betty Boop, Batgirl, Scarlett, Baronesa, Elektra, Mulher-Gato, Tank Girl, Jean Grey, Vampirella entre várias outras
Batman & Robin – 1997
Eu simplesmente odeio este filme, pois temos tudo que não deveria ser feito com Batman (infelizmente quiseram dar uma repaginada na série dos anos 60).
Se em Batman Eternamente o diretor já havia mostrado uma maneira mais engraçada do herói. Neste tudo desandou de vez, pois não há nada que salve esta produção (que conseguiu afundar definitivamente a franquia do herói).
Logo no inicio o símbolo do morcego é transformado em gelo mostrando que o vilão da vez é o Mr. Freeze.
O primeiro nome que aparece é de Arnold Schwarzenegger e pra mim um dos maiores erros da Warner é colocar atores consagrados querendo chamar atenção pros seus filmes (fato que vem acontecendo desde 1978 até hoje).
A abertura como em Eternamente também mostra os heróis Batman (George Clooney) e Robin (Chris O’Donnell) se vestindo, blargh!!!
O uniforme de O’Donnell tornou-se uma mistura de Asa Noturna com o tradicional do Menino-Prodígio (santo liquidificador, Batman!).
A saída da Batcaverna ficou maior e talvez foi só pra mostrar os veículos. Já que o Batmóvel ficou mais estilizado que na versão anterior e estava horrível parecendo um projétil sobre rodas com asas de morcego. E Robin também ganhou um veículo a moto Redbird que nos quadrinhos era um automóvel.
Em sua primeira aparição contra Mr. Freeze o Morcegão desliza encima de um dinossauro no museu (faltando apenas gritar: “yabadabadoo”) espera que ainda há outras pérolas.
Não é a toa que na animação Os Incríveis há piadinhas quanto aos heróis de capa. Porque na luta contra a gangue de hóquei os atores precisam ficar jogando sua capa toda hora pro lado, pois atrapalha demais.
Mr. Freeze fala a todo momento piadas referentes ao frio. Ainda bem que o filme entrou numa fria (que piadinha mais sem graça). Na parte do foguete o planador do vilão é uma borboleta (ui que bonitinho).
E um homem daquele tamanho vestindo uma armadura enorme é impossível de engolir aquele traje. Na explosão após os heróis saírem da armadilha praticam skysurf e Robin diz cowabunga (grito de guerra das Tartarugas Ninjas).
A abordagem dada aos vilões nos filmes do Batman é sempre a mesma, porque já demonstram em sua personalidade alguma coisa que não é muito “normal”.
Então temos a Dra. Pamela Isley (Uma Thurman) uma botânica, meio pancada da cabeça, que estava trabalhando com Jason Wodrue (John Glover), nos quadrinhos ele é o vilão Homem Florônico.
Antes de renascer Pamela se vestia mal e parecia um tribufu, mas ao cair entre as plantas e víboras renasceu toda sexy e sensual. Eu queria um beijo daqueles de tirar o fôlego (urg, morri!).
Dizem as lendas que Demi Moore quase conseguiu o papel a vilã, mas por pura sorte escolheram Uma Thurman (escapou de uma enrascada enorme).
Lembrando que John Glover interpretou o terrível e cínico Lionel Luthor, pai de Lex em Smallville. Jason Wodrue usa o termo “supersoldado” para sua fórmula, mas também é uma palavra que lembra Steve Rogers.
Quanto a de Mr. Freeze temos sua origem no momento em que Bruce, Dick e Alfred assistem um vídeo (que parece ser igual a da versão animada daquela época).
Outra mudança ficou com a Batmoça (Alicia Silverstone) que virou Barbara Winston sobrinha de Alfred. A atriz fez um relativo sucesso no infame As Patricinhas de Beverly Hills.
Outro fator importante que passou batido foi a inclusão de Julie Madison (Elle Macpherson), ela é a primeira namorada do Morcego nos gibis. Uma personagem importante que aparecia e sumia do filme de repente. Julie queria casar com Bruce, mas terminou o relacionamento temendo por sua segurança.
O roteiro é péssimo porque parece uma versão animada do herói, os atores são muito ruins (não tem ninguém que salva). George Clooney ria o tempo todo, Chris O’Donnell tinha marra de bad boy e não se parecia em nada com aquele Dick detetive dos quadrinhos. E pra piorar o velho Schwarzenbrega fazia caras e bocas muito bobão.
A única coisa interessante foi ver Uma Thurman como Hera Venenosa, porque estava muito sedutora e cativante naquele uniforme. E também Alicia Silverstone em sua performance de Caçadora misturada de Batgirl (putz, que doideira!).
O pior era suportar o grandalhão do Bane comportando-se feito um idiota monossilábico, pois todos nós sabemos que o vilão destruiu Batman nos anos 90 (parece mesmo uma cópia do Hulk).
O filme peca ao mostrar o bat-cartão de crédito, o bumbum dos heróis na tela e até mamilo no uniforme. Aí depois não querem que o herói seja chamado de gay (com umas cenas destas fica difícil não pensar em outra coisa).
Os efeitos especiais são perturbadores de tão fracos, não há nada que empolgue ou seja legal pra comentar.
O que todo mundo já sabe é que este fiasco derrubou a franquia do Morcego ficando na história como um dos piores filmes já feitos. A única coisa realmente boa que Schumacher fez foi ter aberto caminho para Chris Nolan.
Alguns fãs criticam sua visão, mas desde 1989 é a melhor versão feita pro herói até agora.
Arquivado em Batman: Através dos Tempos
Bat-desenhos – Primeira Parte
A Era Bruce Timm
Batman: A Série Animada
Devido ao estrondoso sucesso de Batman – O Filme. Tivemos uma continuação três anos depois com Batman: O Retorno e este desenho que foi lançado para TV (em conjunto com a versão para as telonas).
Algo que me impressionava era aquela abertura, pois a música de Danny Elfman soava bastante densa. Demonstrando um Homem-Morcego ágil, rápido e sombrio. As cenas são escuras praticamente em preto e branco (num estilo característico dos gibis clássicos antigos).
Eu não cansava de ver essa parte, porque pra mim era uma das melhores. É bom lembrar que Bruce Timm uniu a versão de Tim Burton com a dos irmãos Fleischer (feita para o Super-Homem em 1941).
Então podemos constatar que a produção nos remete aos momentos iniciais das aventuras do Morcegão original. A série animada tem o mérito de redefinir o visual dos super-heróis da Distinta Concorrente na telinha.
Dizem as lendas que Bruce Timm foi o responsável pelo visual estilizado dos heróis e vilões de Gotham. E Eric Radomski fez os cenários que foram batizados de “dark deco”.
Outra lenda diz que a animação recebeu um prêmio Emmy em 1993 (tipo um Oscar da TV).
A parte interessante é que os roteiros de Paul Dini e Denny O’Neill (roteirista do Batman nos anos 60 e 70) exploravam temas sérios e dramáticos (tipo traição, assassinatos e insanidade). Fatos que mostravam o lado detetivesco do herói.
Enquanto nos Estados Unidos, Kevin Conroy tornava-se a voz definitiva pro Batman aqui também tivemos Márcio Seixas com sua voz marcante e inesquecível.
E se não me falha a memória o dublador fez a voz do Sr. Spock (Leonard Nimoy) de Star Trek: A Série Clássica. O eterno Luke Skywalker (Mark Hammil) dublou o Coringa e Ron Pearlman (Helboy) emprestou sua voz para o Chapeleiro Louco.
Essa primeira versão durou até 1994, pois estava para ser lançado o filme Batman: Eternamente (durando num total de 85 episódios). Os vilões que conhecemos aparecem em sua grande maioria. Sendo um dos elementos mais chamativos da série.
Então surgiu uma nova intitulada As Aventuras de Batman e Robin (só pra lembrar a Filmation já havia usado este título nos anos 70). Introduzindo um novo Robin (Tim Drake) com um visual criado pelo lendário artista Alex Toth.
Entre 1997 e 1999 veio a última temporada chamada de As Novas Aventuras de Batman. E desta vez tivemos Asa Noturna (Dick Grayson), Robin (Tim Drake) e a participação da Batgirl (Barbara Gordon).
Demonstrando ser uma continuação da versão anterior. Enquanto o estilo ficou mais leve em contrapartida seus uniformes assumiram tons mais escuros. Ficou evidente também uma mudança nos roteiros (que tornaram-se mais infantis). A parte interessante era mostrar o Morcegão liderando uma equipe.
É deste período também que surgiu Superman: A série Animada outra versão do kriptoniano. Mesclando a versão clássica da Fimation (1941) com a tecnologia da década de 90 tivemos a melhor animação do Azulão (até aquele momento).
Não posso deixar de comentar que vale a pena recordar os dois longas-metragens e uma animação que fizeram história.
Batman: A Máscara do Fantasma
Inspirada em Batman: Ano Um, de Frank Miller. Temos o Morcego combatendo, o Fantasma, um bandido perigoso que matou alguns chefões da máfia em Gotham City.
Só que seu M.O acaba incriminado Batman pelos crimes. Fazendo com que a população da cidade se volte contra seu protetor.
A narrativa tem muitos momentos em flashback, pois o Fantasma foi um herói televisivo antigo. No qual o pequeno Bruce Wayne se inspirou para tornar-se quem é.
E também mostrando o momento em que um jovem Bruce Wayne desejava casar com Andrea Beaumont e largar seu pesado fardo de vingança. E sua motivação para proteger os inocente de Gotham é posta em dúvida.
Só que além de ter que provar sua inocência nosso herói ao mesmo tempo precisa se defender de seu pior inimigo.
Nostálgico é saber que Adam West dubla o Fantasma Cinzento da TV sendo uma homenagem ao seriado no qual trabalhou. Podemos notar que há uma inspiração na HQ Batman: Ano Um, de Frank Miller, tornando nossa aventura mais interessante.
É uma animação com roteiro bem trabalhado de Paul Dini e direção de Eric Radomski (vale a pena dar uma conferida).
Batman & Mr. Freeze: Abaixo de Zero
Victor Fries é um especialista em criogenia que trabalhava arduamente num projeto para salvar sua esposa Norah de uma doença terminal. O senhor Frio retorna a Gotham buscando uma doadora para ela e encontra compatibilidade sanguínea com Bárbara Gordon.
O Senhor Frio agindo em conjunto com o Dr. Gregory Belson acaba sequestrando Bárbara. Só que pro seu azar o vilão não sabia que a moça agia secretamente como Batgirl.
Então devido ao seu desaparecimento o Comissário Gordon convoca Batman e Robin para ajudar. Ambos saem numa busca desenfreada para até encontra-la e sava-la. Esta animação encerrou a fase Animated.
Batman do Futuro
Desta vez a história acontece num possível futuro, pois estamos em 2039. Bruce Wayne esta com 80 anos e se aposentou despois de um salvamento em que quase morreu do coração.
Passados 20 anos de reclusão acompanhado de seu cão Ace (lembrando que o bat-cão também aparece na série animada do Kripto, O Supercão). Ele é salvo de ser morto por uma gangue graças a Terry McGinnis, um jovem que havia perdido o pai recentemente.
Tendo que combater a corrupção dentro de sua própria empresa feita pelo empresário Derek Powers. Ficamos sabendo que Derek foi o responsável pela morte do pai de McGinnis.
Impossibilitado de agir devido sua idade avançada Bruce aceita a contragosto a vingança do jovem. Fazendo dele seu pupilo e ajudando McGinnis a ressuscitar o “Batman”.
Mais do que um mero spin-off esta série criou sua própria mitologia trazendo um novo jovem na época de 17 anos para continuar o legado do Morcego. E além disso BW agia como mentor ensinando tudo que Terry deveria fazer.
Terry utiliza um traje avançado tecnologicamente capaz de torna-lo dez vezes mais forte que um homem comum, voar entre outros apetrechos.
A abertura da série é muito mais sinistra demonstrando já o nível de corrupção e sujeira degradante que a sociedade de Gotham vivia.
Batman do Futuro: O Retorno do Coringa
Este longa-metragem trouxe uma história inusitada mostrando Tim Drake com 50 anos e totalmente ressentido com Bruce por um acontecimento do passado. Também temos Bárbara como Comissária de Polícia desaprovando a existência do novo herói.
Desta vez devido ao retorno do Coringa Bruce resolve tomar a frente deixando Terry de fora do que está acontecendo. O Palhaço do Crime reabre feridas que nunca cicatrizaram, mas quando vemos em flashback Tim sendo torturado foi chocante.
Ainda mais porque aparentemente o menino-prodígio havia matado o vilão. Mesmo Terry tentando ajudar procurando desvendar um terrível segredo. Ficamos sabendo que o vilão havia implantado um chip em Drake (no qual havia toda sua personalidade doentia). Tornando este retorno assustador e causando destruição na vida daqueles envoltos nesta história.
Repleta de ação e com momentos fantásticos vale a pena rever esta animação.
Liga da Justiça
Desta vez vemos Batman agindo praticamente sozinho, porque não há nada mencionando Robin ou Batgirl. Inicialmente Bruce não confia em ninguém demonstrando estar na maioria das vezes na defensiva (isto é devido a Liga ter os heróis mais poderosos que já viu).
Como sabemos Bruce é um atleta soberbo além de ter conhecimentos de química, biologia e criminologia.
Seu comportamento é sombrio e sua presença é assustadora (invariavelmente algumas pessoas se amedrontando quando o veem). Sendo extremamente fiel ao conceito do herói temos o Batmóvel e seus acessórios do cinto de utilidades sempre sendo utilizados quando necessários.
Batman é um dos membros originais da equipe e não possui poder algum, mas mesmo assim não deixa de ser respeitado pelo resto dos demais. É o estrategista de campo mostrando e delegando as funções de cada um e usa sua astúcia e inteligência para estar um passo afrente seja dos heróis ou vilões.
Foi mostrado de maneira superficial seu romance com Diana principalmente no episódio da porca-maravilha que é muito engraçado (mais nos quadrinhos o enlace foi mais intenso). Outro episódio memorável foi a crise no tempo em que tivemos Bruce encontrando seu eu envelhecido de 2039 (há referências a Crise nas Infinitas Terras).
Liga da Justiça é a melhor série animada feita com os personagens do UDC. E mesmo com o estilo cartunesco de Bruce Timm as aventuras mostram “quase “ todos” os heróis, pois deixaram infelizmente de fora o Besouro Azul e até o Vingador Fantasma que participa de várias sagas nos gibis. A parte interessante foi a inclusão de personagens do Quarto Mundo criados na fase em que a lenda Jack Kirby trabalhou na editora.
Mais ainda sim seus roteiros não são feitos para agradar as crianças e sim para nós fãs de longa data dos heróis.
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The Batman/Superman Hour – Filmation – 1968
Foi a primeira série animada produzida com o Homem-Morcego. Surgiu logo depois que a clássica série televisiva estrelada pela dupla Adam West e Burt Ward havia sido recentemente cancelada.
O desenho foi ao ar apenas porque a DC Comics uniu-se a Filmation Associates para que houvesse também uma nova produção de desenhos do Super-Homem.
Surgindo a fraquíssima série animada As Novas Aventuras do Super-Homem que pouco tempo depois mudou de nome para The Superman/Aquaman Hour of Adventures que continha alguns outros heróis da editora (formando uma Liga da Justiça).
Dizem as lendas que apesar do nome The Batman/Superman Hour ambos os heróis nunca se encontraram nenhum episódio, pois mostravam somente aventuras isoladas deles.
A versão da Filmation pro Morcegão é marcada por causa de sua fidelidade ao material da série mostrada na telinha.
Nela tínhamos a presença do mordomo Alfred, Comissário Gordon, Robin, Batgirl mostrando também aquelas famosas onomatopéias (ao estilo “pow”, “socs” entre outros).
Apareceram até alguns dos maiores inimigos do herói como Mulher-Gato, Coringa, Pinguim entre outros.
Um detalhe curioso é que cada um dos vilões Coringa, Mulher-Gato, Pinguim e Senhor Frio possuía um veículo que tinha alguma de suas características.
O do Senhor Frio era uma caminhão Frigorífico, o Coringa com um carro destacando um sorriso enorme e a Mulher-Gato, um carro que mostrava orelhas e cauda de gato.
No início a série animada do Cavaleiro das Trevas dividia espaço com desenhos do Super-Homem e do Superboy.
Foram produzidos 17 episódios com 30 minutos de duração cada que duraram de 1968 até 1969.
Fonte de Pesquisa: InfanTV.
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Batman & Robin – Adam West and Burt Ward -1966 a 1968
A série do Homem-Morcego pode ser definida como ame-a ou deixe-a, pois há diversas pessoas que odeiam esta adaptação do herói. Eu adoro até hoje, pois confesso que sou um nostálgico de coração.
Geralmente leio comentários ruins sobre este saudoso seriado, mas não vejo desta forma. É justamente por sua roupagem cômica e por estar na longínqua década de 1960 (uma época de grandes mudanças culturais e experimentações), que considero uma das melhores adaptações do Batman até aquele momento.
A série têm o mérito de popularizar ainda mais o Cruzado Embuçado, pois mesmo com recursos tecnológicos fracos e cenários paupérrimos o fato crucial é que fizeram um seriado com o que tinham na época.
Eles conseguiram construir uma série que deu ao Morcegão o status de ícone pop. E somente isso é o que se pode dizer que foi importante.
Lembro que logo na abertura tinha uma animação ao estilo de Dick Sprang com a Dupla Dinâmica sorridente aonde tinha as onomatopéias (Pow, Soc e Crash!), cores fortes, enquadramentos tortos e fortes traços do movimento Pop Art.
Havia diversas participações especiais de celebridades como Sammy Davis Jr., Jerry Lewis, Joan Collins, Dick Clark, Liberace, Don Ho entre outros que prestigiaram o seriado aparecendo nos episódios.
Quando os heróis escalavam o prédio pela batcorda as capas eram puxadas por um fio para ficarem retas. E na verdade estavam andando inclinados no chão que foi caracterizado para ficar parecendo um prédio.
E em cada final de episódio havia um gancho aonde os heróis estavam á beira da morte nos incentivando a continuar vendo o próximo para saciar a curiosidade sobre qual seria o desfecho da Dupla Dinâmica.
Parece até que assisti ontem um episódio da série de tanta recordação boa que tenho.
A coisa mais nostálgica deste seriado era a Tia Harriet (Madge Blake) uma adorável e simpática senhora que não sabia da identidade secreta de Bruce e Dick. Harriet foi criada por Bill Finger e Sheldon Moldoff e surgiu no quadrinhos apenas para afastar a suposta homossexualidade dos personagens fomentada pelo livro “A Sedução do Inocente”, de Frederick Wertham.
Aliás até Alfred Pennyworth (Alan Napier) migrou para o seriado, pois na época era considerado morto nos quadrinhos. Porém com o sucesso da série ressuscitaram o personagem das HQs.
Estranho era constatar que o Comissário Gordon tinha uma linha direta com a Batcaverna e nas HQs que li não havia nada disto. Desde pequeno lembro que não gostava do Robin com aquela expressão: santa-não-sei-o-que pra lá e pra cá a todo momento.
Ainda mais depois de um episódio em que a Mulher-Gato ia beijar o Morcegão e o Garoto-Prodígio atrapalhou o romance. Mas Burt Ward sofreu para poder interpretá-lo dizem as lendas que o ator sofria diversos acidentes, porque não tinha duble nas cenas de ação.
Outro fato curioso é que ele foi perseguido pela Liga da Decência, grupo que cuidava da censura na TV, por ser bem dotado e aquilo ficava aparecendo pelo uniforme. Uma das soluções que arranjaram foi dar remédios pro rapaz para resolver o problema só que não surtiu efeito nenhum.
E para acabar de vez com a perseguição decidiram filmar o Robin apenas da cintura pra cima nos episódios seguintes, coitado!
A série também introduziu um dos maiores sonhos de consumo de todo fã ao redor do mundo e também deste que vos escreve o Ford Impala customizado que virou o Batmóvel movido por uma turbina de foguete. O Batmóvel de 1966 é dos carros do mundo de ficção mais lindos e sensacionais que conheço.
Vilões
Os vilões do Morcegão nesta série são os mais escabrosos possíveis, pois temos o Rei Tut (William Omoha MacElroy) que na verdade era um professor de egiptologia que ao cair uma pedra em sua cabeça pensava ser a reencarnação do tal rei.
Outro vilão surreal era o Face Falsa que foi criado por Bill Finger, em 1958. Aonde especulavam que quem estava por trás da máscara era Frank Sinatra, Cary Grant ou Sammy Davis Jr. tudo mentira, pois quem atuava era Malachi Throne (que interpretou o Commodore José Mendez em Star Trek, a série clássica). Diga-se de passagem um episódio muito bom.
O Cabeça de Ovo (Vicent Price) um dos homens mais inteligentes do mundo que possuía um grande ego. Vivia falando sobre si mesmo e do seu brilhantismo e pretendia escrever um livro intitulado “Como ser o melhor criminoso do mundo“.
E ainda haviam os vilões mais conhecidos como o Coringa, de Cesar Romero que mais parecia um palhaço do que um maluco psicótico como estamos acostumados a vê-lo atualmente. O Pinguim interpretado pelo saudoso Burguess Meredith aonde dizia Quack, Quack, Quack com seu guarda-chuva pra cada tipo de coisa. E que ficou marcado anos depois como treinador do Rocky Balboa no filme de 1974.
Neste seriado gosto dos vilões clássicos: Coringa, Pinguim, Charada e Mulher-Gato, pois são os melhores o resto são nonsense demais pro meu gosto, pois nunca achava graça neles.
Na verdade a melhor parte deste batseriado não é ver Batman e Robin esmurrando os bandidos ou fugindo das armadilhas que os vilões aprontavam. E sim ver desfilando de malha colante a linda Yvonne Craig a Batgirl e a sensualíssima Mulher- Gato de Julie Newmar.
Figuras femininas que povoam a mente de milhares de fãs tanto masculinos como femininos, porque notamos diversas modelos cosplayers que nos eventos dão o ar de sua graça vestidas destas personagens.
Bom, ao longo dos anos estamos assistindo diversas releituras do Batman e Superman atualizando-os para a sociedade da época mantendo os mitos renovados.
Diga-se que ambos os heróis tinham um rígido código moral durante a Era de Ouro que até matavam seus oponentes. As atitudes violentas de Batman não são obras da mente criativa de Frank Miller, pois em várias HQs do Homem-Morcego original era visto portando arma de fogo. Fato que foi drasticamente mudado algum tempo depois.
Hoje em dia prezam a vida humana acima até da deles próprios. Não existe nada mais impactante do que isto. Eu vou ficar velho e os heróis continuaram sendo imortais mantendo acessa a chama nos corações dos fãs eternamente.
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Mulher Gato
Além de ser linda e inacreditavelmente sexy a Mulher Gato consegue não apenas retirar as riquezas dos cofres dos poderosos de Gotham City, mas também deixar louco um tal de Homem-Morcego.
Selina Kyle age de maneira sensual roubando nossa atenção e trancafia-nos como se fossemos um de seus troféus numa estante escondida aonde só ela sabe a localização.
E apesar de tudo isso prossegue atiçando não somente a nossa grande imaginação, mas tomando conta de nossos corações eternamente.
Confira nesta galeria modelos cosplayer vestidas de Mulher Gato e ainda temos de quebra Hera Venenosa, Arlequina, Gata Negra, Batman e Batgirl.
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