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Batman: Terra Um

A história do mito é antiga e todos nós já estamos carecas de conhece-la (foi mal Charlie Brown), mas o roteirista Geoff Johns conseguiu reinventar um cânone que parecia eterno.

Sinceramente parece até que estamos num universo ao estilo Elseworlds, pois modificou de uma forma tão crível quanto entusiasmante.

Um fato interessante é que a HQ bebeu na fonte de diversas adaptações do universo do Homem-Morcego que a precederam como as HQs: Ano Um e O Cavaleiro das Trevas. É claro que há também influências das versões cinematográficas de Tim Burton e Christopher Nolan.

Na história temos como a lenda teve inicio, Bruce Wayne, é apenas um homem com um ódio interminável e vive obcecado (seu maior desejo é punir os assassinos de seus pais).

Um policial corrupto é a única pista para encontra-los numa cidade extremamente sombria.

A arte de Gary Frank é um deleite a parte, pois demonstra ser detalhada e rápida conseguindo estruturar bem características reias que tornam nossa aventura visual prazerosa.

O status quo dos personagens principais foi levemente modificado, pois Harvey Dent tem uma irmã (Jessica Dent).

Instigante foi a forma como foram representados os pais de Bruce, pois Thomas além de ser médico tornou-se candidato a prefeitura da cidade.

Só que a infância de Martha não deve ter sido nada fácil já que ela veio da família Arkham (me deixou muito perplexo o fato dela pedir ao Bruce que jurasse nunca entrar na Mansão Arkham).

Seus principais aliados estão aqui como Alfred, um ex-militar aposentado que serviu na Guerra da Coréia ao lado de Thomas Wayne.

Thomas contratou Alfred para cuidar de sua segurança, pois está em campanha para a prefeitura de Gotham. Sua entrada na vida de Bruce como “mordomo” foi o aspecto mais emocionante da história (a convivência inicial entre ambos foi difícil e sofrida).

Alguém notou que Alfred teve uma semelhança incrível com Race Bannon parecendo uma versão mais velha do personagem do antigo desenho Johnny Quest (misturado ao Dr. House).

Absurdamente diferente de sua versão tradicional Alfred depois de cair na “porrada” com Bruce incentiva-o a se tornar o protetor de sua cidade.

Ainda temos Lucius Fox, um perito em tecnologia está confinado numa pequena sala. E Jim Gordon, policial cansado de viver a sombra da criminalidade em Gotham City (o assassinato dos Wayne teve uma influência direta em sua vida).

A grande diferença está na presença de Harvey Bullock magrinho que se tornou o alívio cômico da trama. Formando uma dupla dinâmica com Gordon num estilo que me lembrou o filme Showtime.

Enquanto o Pinguim tornou-se prefeito de Gotham numa referência direta a Batman: O Retorno.

O realmente me pegou no roteiro de Geoff Johns foram os detalhes, porque seu Batman é um homem capaz de cometer falhas. Enquanto todos os personagens tem motivações pessoais plausíveis e concretas.

A HQ é emocionante li cada página de maneira voraz (me deliciando a cada cena da narrativa). No final me deu uma imensa vontade de ler muito mais e se não me engano o roteirista deixou pontas soltas para uma possível continuação.

Batman: Terra Um é uma história pra quem gosta do Morcegão, mas também para qualquer pessoa que apreciei uma aventura inteligente e dinâmica.

HQ: Batman: Terra Um

Arte: Gary Frank

Roteiro: Geoff Johns

Arte-final: Jonathan Sibal

Editora: DC Comics/Panini Comics

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Desenho Antigo

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Snoopy

É um simpático e narigudo beagle, criado por Charles M. Schutz.

Snoopy tem uma personalidade muito forte, uma imaginação enorme e é um engraçado dançarino. Não é raro vê-lo como o Ás Aviador voando pelos ares combatendo o Barão Vermelho em voos mirabolantes recheados de tiros de metralhadoras e histórias de guerras sensacionais.

Várias vezes está na companhia do inseparável amigo Woodstock (que têm o nome igual do  festival de rock ao ar livre acontecido durante os anos 1960).

Woodstock é um canário atrapalhado e engraçado que desempenha diversas passagens como ajudante de Snoopy aonde  representam  algumas das melhores cenas desta animação.

Charlie Brown é o dono de Snoopy dá para notar que sofre de um extremo complexo de inferioridade, pois não é raro vermos uma nuvem de chuva por sobre sua cabeça.

Isto fora suas declarações. Não sei se lhe falta sorte ou vontade de realmente conseguir o que deseja, mas fora isso Charlie é um fanático por Beisebol e infelizmente nunca consegue vencer uma só partida sequer. Sempre perdendo para qualquer adversário que lhe confrontar. Bom, fora CB e Snoopy há outros personagens bastante legais nesta animação.

Linus é o melhor amigo de CB, mas vive com um cobertor azul a tira colo que não larga desde quando era bebê. Sempre aconselha o amigo injetando-lhe coragem para prosseguir.

Outra que acho muito estranha é a Patty Pimentinha que manda sempre na Márcia.

E a Márcia faz tudo que Patty lhe manda de uma maneira subserviente que é chata até demais. Patty nutre uma paixão recolhida por CB que só tem olhos para a Garotinha Ruiva. Sempre gostei desta paixão que Charlie Brown demonstrou e eu sonhava encontrar uma menina que me deixasse assim feliz.

Confesso que nunca gostei da Lucy acho-a antipática e tenta sempre ser a dona da verdade. Quando ela vinha dando uma de psicóloga era a parte que eu menos gostava.

Eu admiro o Schroeder por ser um pianista tão jovem que gosta de música clássica. São tantos personagens carismáticos quanto engraçados, porém nota-se que a turma do Peanuts serve de coadjuvante para o Snoopy brilhar como personagem principal.

E os adultos além de praticamente não aparecerem sua voz é como se fosse de corneta. É um mundo infantil mais com questões profundas e filosóficas. Nunca me esquecerei do Snoopy que ficará guardado pra sempre em minha memória.

 

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