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Os Piores Filmes de HQ – Primeira Parte

Desde que Brian Singer adaptou com exatidão e sucesso Os X-Men para as telonas vivemos sob uma nova onda de filmes de quadrinhos. Seu novo apogeu se deu com Os Vingadores, Batman: O Cavaleiro da Trevas Ressurge e O Espetacular Homem-Aranha, pois suas bilheterias são uma prova incontestável disso.

Vingadores se iguala ao Superman, de Chris Reeve  por traduzir fielmente o colorido das HQs pras telas de cinema, pois agora as adaptações ganharam notoriedade e credibilidade. Tudo começou em 1978 quando Richard Donner fez um excelente trabalho com o kriptoniano. A partir deste filme os produtores tiveram um olhar diferente para os seres de capa, collant e cueca por sobre as calças.

Donner consegue nos fazer acreditar que um homem pode realmente voar e dali em diante houveram várias outras adaptações umas pouquíssimas boas e várias outras ruins.

Todo mundo fala sempre dos melhores filmes de quadrinhos que já assistiram, até mesmo eu já citei alguns, mas que tal lembrar dos piores? Não vou falar de todos mais apenas os quais me lembro. Então vamos a eles?

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Spawn – 1997

Quando fui assistir no cinema haviam somente 6 pessoas na sala de exibição contando comigo e o personagem estava no auge nos EUA. O longa contava com os efeitos especiais da Industrial Light and Magic tornando o visual espetacular e só.

Na HQ, Al Simmons é um agente da organização governamental A-6, que dedica sua vida á  bela namorada Wanda Blake e deseja ter ao lado dela um estilo de vida mais pacato. Na sua última missão, ele é traído e assassinado pelo líder da agência, Jason Wynn.

Mas Simmons, desejando estar de novo com Wanda, fez um pacto com o demônio Malebólgia e volta pra Terra cinco anos depois, sem saber que foi destacado pra liderar o exercito do Inferno com os poderes de Spawn.

Bom, pelo menos no período em que foi adaptado os efeitos especiais são de primeira, isto é inegável, Martin Sheen é o único ator de renome e representa bem o vilão Jason Wynn.  A perversa e bonita agente Priest (Melinda Clark) não existia nos quadrinhos sendo ela quem mata Al Simmons.

O único personagem que gostei foi Cogliostro (Nicol Williamson) um mendingo misterioso que ajuda Spawn a descobrir o que aconteceu a ele ensinando-o a usar seus poderes.

Suponho que Cogliostro (que nos quadrinhos parece ser imortal) já tenha sido um Spawn e conseguiu fugir desta sina. Só não sei como e quando, pois eu lia as revistas e nunca vi nada relevante sobre tal assunto.

Nos gibis,  Al é atormentado pelas memórias de sua antiga vida, mas precisa aprender a sobreviver sob sua condição atual. Acaba sendo acolhido pelos mendigos que nem ligam pro seu rosto deformado e protegendo-os por se tornar mais um dos excluídos.

Além do Spawn eu gostava bastante dos detetives Sam e Twitch que mais pareciam uma versão do Gordo e o Magro (Stan Laurel e Oliver Hardy). Sinceramente o filme é uma bomba e foi mal na bilheteria, porque simplesmente é uma perda de tempo assisti-lo.

Apesar de vermos as características do Spawn o roteiro é muito fraco e os efeitos especiais mesmo sendo legais não conseguiram segurar tanto assim nossa atenção e temos péssimos atores interpretando. Se você quiser ver é por sua conta e risco depois não diga que eu não te avisei.

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Demolidor – O Homem Sem Medo – 2003

Ben Affleck já foi muito criticado em Hollywood, mas conseguiu levar a estatueta do Oscar, 2013 com o filme Argo. E recentemente houve um boato sobre um filme da Liga da Justiça sendo dirigido por ele. Sinceramente ainda bem que não rolou, pois eu acho que seria um fiasco absoluto.

Não pela direção dele, mas porque a DC está querendo fazer a adaptação correndo sem preparar nada de consistente para vermos. Bom, mas vamos falar de um deslize que todo ator têm em sua carreira e o de Ben Affleck é Demolidor.

Condensando 40 anos de história do herói cego numa tacada só somos apresentados a trajetória trágica grega de Matt Murdock. Um menino que perdeu seu pai numa luta forjada e que também perdeu a visão ao ter material radioativo banhado em seu rosto.

Matt Murdock ficou sem sua visão, mas seus outros sentidos foram ampliados a níveis fora do comum. Apesar de ser muito querido pelos fãs de quadrinhos em geral o Demolidor nunca foi um herói top da Marvel, mas atingiu um certo auge durante a clássica Queda de Murdock e só.

Recentemente na web esteve rolando a notícia do gibi a Morte do Demolidor. Bom, já foram tantos heróis que já morreram e voltaram que eu detesto este assunto. A morte nos quadrinhos tornou-se algo corriqueiro e um grande caça níqueis.

Voltando, todo mundo chiou ao saber que Ben Affleck iria interpretar o personagem, pois sua má fama de canastrão e inexpressivo o precedia. Mais pra mim vi uma boa apresentação de Matt Murdock sendo muito bem caracterizado.

O universo do herói cego estava todo ali, mas o roteiro pecou pelo excesso. Aliás Jennifer Garner estava realmente linda como Elektra seu maior e melhor par romântico das HQs. E eu adoro a cena em que Matt “vê” o rosto de sua amada na chuva é muito poética.

A parte ruim é aquela câmara de imersão que Matt usa para dormir e ter dois vilões no seu pé o infame Mercenário (Collin Farel) e o desprezível Rei do Crime que ficou ótimo vivido pelo saudoso ator Michael Clark Duncan.

O fato é que Matt no mesmo filme conhece Elektra e a perde sendo morta pelo Mercenário numa cena igual das HQs, pois poderiam ter feito isso num segundo ou terceiro longa. É um bom filme do Demolidor com belas cenas de ação principalmente no final quando vemos o herói pulando por entre os prédios, mas o roteiro estragou tudo pecando pelo excesso.

E recentemente ainda teve todo este rebuliço na web, porque Affleck irá interpretar o Homem-Morcego. Eu sou contra e pra dizer a verdade se nós que assistimos e damos bilheteria não somos respeitados é porque eles estão apenas interessados em ganhar dinheiro (não sou nenhum inocente).

Sei que há uma grande indústria por trás dos filmes, mas pra mim fazer uma adaptação atualmente deve ir de encontro ao que os fãs querem (respeito como foi feito na trilogia de Chris Nolan).

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Geração X – 1996

Houve uma época anterior ao sucesso de X-Men aonde Geração X também fazia um grande estardalhaço nas HQs da Marvel então resolveram adaptar para a telinha. O filme conta com o diretor Jack Sholder, o mesmo do ótimo A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freedy.

Na história temos as aventuras de um grupo de adolescentes com superpoderes, desenvolvidos por mutação (condição genética anormal que aparece na puberdade, causada pelo Fator X, localizado na glândula pienal do cérebro, como aparece explicado no filme).

Por não dominar suas habilidades, os garotos são recrutados para aprimorar seus poderes na escola Xavier, instituição criada pra receber apenas adolescentes especiais. Os escolhidos são Arlee (Suzanne Davis), que tem como alter ego Buff, garota com sérios problemas por achar seu corpo muito feio, devido as constantes transformações; Jubilation Lee (Heather McComb) como Jubileu, que emite fogos de artifícios por suas mãos.

Mondo (Bumper Robinson), com poder de assimilar qualquer tipo de material; Agnelo Espinosa (Agustin Rodriguez), ou Derme, que pode transformar a estrutura de seu corpo; Kurt Pastorius (Randall Slavin), ou Refrax, que emite possantes raios através dos olhos (lembrando muito um outro mutante famoso dos X-Men); e Monet (Amarilis), que supera, tudo e todos por sua inteligência.

E os males de ordem moral e intelectual que abalam os jovens heróis são sanados por dois adultos mutantes. Emma Frost (Finola Hughes), a Rainha Branca com fantásticos poderes telepáticos  e Sean Cassidy (Jeremy Hatchford),  mais conhecido no mundo mutante como Banshee, irlândes que usa como arma seu grito sônico.

O vilão é Russel Trask (Matt Frewer), um cientista louco e egomaníaco que ganha dinheiro preparando campanhas subliminares pra produtos que não são tão bons quanto parecem. Quando descobre que sua arquirrival Rainha Branca é a professora desta equipe, decide sequestrar um mutante pra usar em seus experimentos.

Geração X  é um filme que não consegue adaptar com precisão o grande sucesso que havia nos quadrinhos, porque os efeitos especiais são ruins e o roteiro é pior ainda.

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Superman 3 – 1983

A franquia do Azulão até que são filmes bem dirigidos, pois continuam o padrão iniciado com Richard Donner, mas os roteiros ficaram fraquíssimos.

Em Superman 3 temos a ilustre presença do saudoso Richard Pryor que foi um dos melhores comediantes da década de 1980. A história deste longa é toda ruim, pois há um vilão convincente Ross Webster (Robert Vaughn) que por azar ficou muito parecido com Lex Luthor.

Temos uma linda e sexy  assistente Lorelei Ambrosia (Pamela Stephenson) que obviamente era uma versão da Senhorita Teschmacher.

Nesta história temos Gus Gorman (Richard Pryor), um gênio da informática que não tem sorte na vida. Até conhecer o Sr. Webster que usa seu intelecto para construir um supercomputador para então destruir o Homem de Aço, mas nesse meio tempo por conta da exposição a kriptonita nosso herói se torna arrogante e egoísta.

E sinceramente foi incrível vermos o Super dividido em dois a personalidade ruim de Kal-El ficou aterrorizante aonde até seu uniforme estava mais escuro. E o embate psicológico entre  Superman e Clark Kent no ferro-velho é inesquecível pra mim.

Infelizmente este filme é muito ruim, mas vale a pena por causa da presença de Christopher Reeve (também da bela Lorelei Ambrosia e só).

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Superman 4: Em Busca da Paz – 1987

Após receber uma carta de um menino pedindo pra acabar com a guerra nuclear, Superman decide destruir as ogivas nucleares do mundo inteiro. Só que neste meio tempo nós temos o vilão careca, Lex Luthor de volta que consegue um fio de cabelo do herói.

Quando o Super joga as ogivas no sol acaba criando um  ser movido a energia solar praticamente similar a ele o Homem-Nuclear (Mark Pillow). A parte engraçada e sinistra era que toda vez que o Homem-Nuclear ficava no escuro desligava como se fosse um robô, blargh!

Esta história do Homem-Nuclear me lembrou quando John Byrne reintroduziu o Bizarro nas revistas do kriptoniano. Nela Lex  manda um cientista japonês replicar o herói, pois eles achavam que Kal era humano. O clone surge perfeito, mas depois muda tornando-se a criatura conhecida como Bizarro.

E dali em diante nasce o ódio de Luthor pelo Super-Homem por saber que ele não era humano é memorável.

Bom, voltando as cenas de destaque em Superman IV são as lutas contra o Homem-Nuclear e se há alguma outra coisa interessante não me lembro mais.

Gostou? Logo trarei a segunda parte.

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HQ

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Superman n° 9

Em, Segredos & Mentiras, contamos com a arte do grande Dan Jurgens a história não me animou nem um pouco. Victor Barnes um blogueiro sensacionalista “diz” saber qual a identidade secreta do Homem de Aço.

É aquela velha máxima mostrada, pois o maior trunfo do herói é parecer que não se esconde por trás de um alter ego. Mais além da vilã da vez a personagem Angústia nota-se que Lois Lane ficou com a pulga atrás da orelha sobre este assunto.

Ficou um suspense quanto qual era a carga do submarino russo e futuramente descobriremos. Confesso que de todas as edições que venho acompanhando esta foi a história que menos gostei.

Em, Uma Garota no Mundo, a Supergirl temos a arte do mestre George Pérez. E após derrotar as Arrasa-Mundos na edição anterior que pra mim foi uma das melhores dela neste Novos 52.

Encontra uma “amiga” que a salva do exército, no entanto soa muito estranho a Supergirl desfilar com um uniforme igual ao do primo e o exercito sair atirando nela por nada á toa.

Shioban é mais conhecida como Banshee Prateada,  uma inimiga de Kal-El que conheci nos anos 80. Parecia que Shioban assim como Kara estava procurando um lugar no mundo e suponho que nesta versão elas serão amigas. Estou curioso para ler mais sobre isto.

Calvin Ellis

O que mais gostei nesta edição foi  A Maldição do Superman com arte de Gene Há e roteiro de Grant Morrison. Só pra citar logo no título há uma maldição pros atores que envergam o manto do herói que não conseguem decolar na carreira ou morrem de maneira trágica assim como aconteceu com George Reeves e depois Christopher Reeve.

 Se a lenda é verdadeira ou não eu não posso afirmar, mas que todos os atores não fazem  sucesso depois de interpretar o azulão isto já me parece um fato verídico. Simplesmente  tanto Dean Cain  quanto Brandon Routh andam mal das pernas desde que protagonizaram algo referente ao Azulão.

Bom, voltando desta vez temos uma Terra Paralela aonde o Superman é negro, presidente dos EUA e suas feições pra mim lembram o Barack Obama.

O mais interessante nesta versão é que Krypton parece um tipo de África e além de Jor-El e Lara serem negros ainda temos os pais adotivos de Calvin Ellis, vulgo Kalel/Superman também negros. Como sempre Grant Morrison sabe muito bem explorar o universo ficcional da DC inserindo de forma magistral o Multiverso e tudo que possa existir nele.

As mudanças no status quo que conhecemos ficaram ótimas, pois está tudo lá. Desta vez Clark, Lois e Jimmy idealizaram o Superman num tipo de máquina que solidifica pensamentos aonde há citações de Nietzsche e Bernard Shaw. Este herói pode-se dizer que foi o Superman original, de 1938.

Infelizmente venderam a máquina para uma grande corporação e notaram que estavam sendo enganados. Qualquer tipo de alusão á triste realidade que aconteceu a Jerry Siegel e Joe Shuster não é mera coincidência. Há também versões robóticas do Presidente Ellis, uma Mulher Maravilha afro-descedente e LJA formada por quase todos os integrantes negros e uma versão da Zona Fantasma.

E por incrível que pareça um comentário sobre as pessoas no mundo real usarem a camisa do Superman. Nesta curta e primorosa história foram explorados diversos elementos da mitologia do kriptoniano e eu adorei cada pedaço dela. Quero ver como será na próxima edição.

HQ: Superman n° 9

Editora: Panini Comics

Mês/Ano: fevereiro de 2013

Artista da capa: Ivan Reis

 

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HQ

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Lúcifer: O Diabo à Porta em Sandman Apresenta

Nesta história, caído dos Céus, relegado a reinar no Inferno, Lúcifer Estrela da Manhã abandonou seu posto   após um episódio com Morfeus  dos Perpétuos, e deixou seu reino para ir morar em Los  Angeles e repensar sua existência.

O ex-monarca supremo do Inferno hoje vive, ironicamente, na Cidade dos Anjos.   Mas agora um pedido do Criador em pessoa deve mudar os   planos de seu outrora fiel servo. Se Lúcifer aceitar o pedido, poderá ter o   que quiser como recompensa. Mas tanto a tarefa quanto o prêmio pretendido não   são exatamente o que parecem. Estrela da Manhã adentra um labirinto de   perigos cuja saída é a maior de todas as oportunidades. Para chegar ao outro   lado, um sacrifício será necessário. A única questão que resta é quem será   sacrificado…

Confesso que o universo de Sandman não me é muito familiar. E   de Lúcifer só conheço apenas o que a Bíblia diz.

Estamos num patamar diferente nesta HQ, pois não há ninguém de capa e   colant tentando salvar o mundo ou deter algum vilão nefasto.

A trama é bem fascinante indo esbarrar direto no âmago de nosso ser.   Qual é o seu maior desejo?

Deus nos concedeu o livre arbítrio, então o homem por si só é o culpado   de todas as decisões boas ou ruins que toma em seu caminho? Mas se houvesse   alguém que pudesse tornar os sonhos realidade como seria?

A questão é mais complexa do que se pode imaginar, sinceramente, fiquei   até um pouco perdido de tantas informações. “Há mais coisas entre o céu e a   terra do que sonha nossa vã filosofia.” Parafraseando o grande   Shakespeare.

Esta HQ está caminhando pelas entrelinhas mostrando fatos que   normalmente nem ousaríamos pensar.

Quanto a mim sempre tive dois maiores desejos. O primeiro quando eu era   mais novo sempre foi conhecer Christopher Reeve, mas como o ator   não está mais entre nós nunca vou realizar. O segundo é ir pra Disney,   pois desde que assistia ao Clube do Mickey  lá na década   de 80 ansiava por isso. E na verdade não sei se algum dia irei realiza-lo.

Nesta impressionante história alguém está concedendo sonhos   transformando-os em realidade e acumulando poder com isso. Acho que todo   mundo já ouviu cuidado com o que deseja, por que você pode acabar   conseguindo.

Ás vezes falamos de coisas tão corriqueiras e sem noção que nem notamos   o tamanho da besteira dita, mas há alguém que vê. É exatamente disto que se   trata O Diabo bate á porta, simplesmente, uma   história perturbadora.

Bom, não vou comentar nada sobre Nascida com os Mortos, pois não   quis nem ler.

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Lúcifer – Seis Cartas sobre a Mesa mostra os eventos que ocorrem   imediatamente após o primeiro especial publicado pela Brainstore. Depois de   conseguir cumprir sua missão e ser recompensado com uma Carta de Passagem,   Lúcifer procura por Meleos para incumbí-lo de uma importante tarefa: despertar   os Basanos, um poderoso jogo de cartas. A edição também trata de racismo e   preconceito racial na forma de uma stripper e um homossexual que delatam   crueldades que infestam o cotidiano da grande Los Angeles.

Se a primeira história já é boa, Seis Cartas sobre a Mesa, é tão impressionante quanto envolvente.  Lúcifer não vale o chão por onde pisa, porque não importa por quem deva   passar por cima. Ele age por seus próprios meios escusos e obscuros para   concluir suas intenções.

Seis Cartas é repleta de referências tornando nossa viagem muito mais rica por   suas páginas. Há coisas em nossas vidas que não contamos a ninguém deixando   um segredo escondido ou trancafiado em algum lugar.

O anjo Meleos é alguém assim, pois seus segredos o atormentam constantemente.

Meleos é um anjo caído ludibriado por Lúcifer. Parece que ele não   participou da Guerra contra o Céu descrita na Bíblia.

O personagem me fascinou por ser um colecionador de todas as  manifestações escritas do pensamento humano. Desde as primeiras feitas no   barro, passando pela pele de cabra, papiros e livros antigos.

Se a Biblioteca de Alexandria continha os mais valiosos  conhecimentos do mundo antigo Meleos com certeza em sua coleção detém tudo   escrito até a atualidade.

Seis Cartas me deixou mais fascinado, intrigado e boquiaberto do que a   história principal e ambas são realmente boas.

Após estas leituras parece até que voltei ao início quando comecei a  ler HQs, porque algo novo surgiu á minha frente. Vemos um argumento  surreal feito por Mike Carey e arte impressionante de Chris Weston.
Coleção Sadman Apresenta 4: Lúcifer O Diabo á Porta.

Editora: Panini Comics

Ano: 2012

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Superman: Através dos Tempos

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Reconstruindo um mito

Há décadas estamos assistindo a reinterpretações do Superman.

Desde Kirk Alyn, George Reeves, Christopher Reeve, Dean Cain e em 2013 teremos  Henry Cavill o mais recente ator a vestir o traje azul e vermelho.

Um dos mais famosos atores a transformar a imagem do Superman foi George Reevespois seu herói era poderoso, forte e impressionante, e Clark era um repórter determinado, bem diferente da versão boba dos quadrinhos.

Chris Reeve é algo á parte, pois ele é a perfeita tradução de um mito. A sinceridade ao encarnar o personagem tornou-o uma lenda. Uma lenda através de outra. Ninguém consegue separar Chris Reeve do herói é como se eles fossem um só.

Dean Cain na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman foi o protagonista da comédia romântica que deixava o herói em segundo plano, mas esse estilo até que ficou interessante.

Depois tivemos Tom Welling em  Smallville: As Aventuras do Superboy mostrando a vida do Clark  quando era adolescente e aprendendo a lhe dar com seus poderes.

Como se não bastasse apenas isso ainda tinha que se virar pra salvar a linda Lana Lang (Kristin Kreuk) e esconder seus poderes do ardiloso Lex Luthor (Michael Rosenbaum).

Smallville não conseguiu agradar a todos, mas valeu por ter mostrado boa parte da mitologia do Azulão.

Vemos cada ator tornando realidade a sua leitura do super-herói mais poderoso das HQs. É importante ressaltar que cada ator interpreta á sua maneira.

E deste modo através das décadas o mito vai se perpetuando, pois de geração em geração a história torna-se atualizada.

Já estávamos há dez longos anos esperando algo digno, e em 2006 ficamos na expectativa que o Superman de Brandon Routh fosse recolocar o Homem do Amanhã ao patamar que ele merece estar, mas o filme teve um péssimo roteiro.

Infelizmente parecia mais um remake do longa de 78, aliado a uma interpretação abaixo da média infelizmente fizeram o longa naufragar.

Neste novo longa Henry Cavill (Clark Kent/Superman), viverá um jornalista incomodado por ocultar-se e ter superpoderes. Afinal, ele foi transportado para a Terra, e deixou Krypton, seu planeta natal, de tecnologia avançada.

Clark luta com a pergunta: “Por que estou aqui?” Ele se incomoda com os valores adquiridos de seus pais adotivos Martha e Jonathan Kent.

Mas Clark logo descobre que ter super habilidades significa tomar decisões muito difíceis (alô, Homem-Aranha!) … Então nosso planeta é atacado e seus poderes são necessários. Esta premissa é boa vamos ver como ficará na telona.

A fita tem como diretor Zack Snyder  tendo em seu currículo filmes como 300, Watchmen e Sucker Punch. Bom pelo seu histórico sabemos que não é qualquer diretor, mas eu não gostei de Watchmen e nem de Sucker Punch também.

Estou torcendo para que agora haja um respeito maior pelo personagem, mas vão acabar esbarando na Sombra do Batman de Nolanpois sua marca ficará por longos anos na memória dos fãs.

Ainda bem que Chris Nolan está como produtor deste filme, pois sinceramente estão saindo notícias sobre um Azulão mais emocional entre outros blà, blà, blàs.

Temos que esperar para conferir se poderemos acreditar novamente que um homem pode voar. E como fã fico torcendo para que dê tudo certo, por que afinal de contas Superman merece um filme á altura do ícone que representa para milhares de pessoas.

E claro se quiserem mesmo adaptar um filme da Liga da Justiça terão que criar elementos que conectem a vida dos personagens, como a Marvel, fez para lançar Vingadores.

Se eu tivesse um certo De Lorean com Capacitor de Fluxo, iria pro ano de 2013 num instante para acabar com a expectativa, por quê 2012 não termina logo, hein?

Bom, este foi o meu último post sobre Superman: Através dos Tempos e espero que quem tenha lido também tenha gostado. Eu tentei mostrar apenas uma parte dos assuntos que admiro em Kal-El o maior super-herói de todos os tempos.

Logo pretendo fazer o mesmo com o Cavaleiro das Trevas contando alguns fatos importantes da trajetória do herói.

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As Aventuras do Superman

Esta HQ é claramente influenciada pela ótima e inesquecível série animada de mesmo nome, com arte de Bruce Timm, de 1996. Quero destacar que todas as histórias são boas, pois os personagens que participam em sua grande maioria fazem parte da mitologia do herói. Aqui comento as histórias de cada edição que mais gostei.

Na edição n° 1, O Homem do Amanhã … ontem,  Mxyzptlk  cansado de ser derrotado pelo herói a cada 90 dias volta ao passado para atormentar a versão adolescente de Clark quando ele nem sonhava em ser Superman.

Mxyzptlk  conta uma mentira pro rapaz  jurando que ele ao se transformar em Superman  irá subjugar o mundo tornando-se um ditador. E até os maiores inimigos do Super como Lex Luthor, Metallo, Darkseid e o Parasita formam uma Liga da Justiça comandada por Mxyzptlk que não conseguiu impedir os planos  de dominação do Superman.

Acreditando nessa mentira o Clark Kent do passado abandona a Terra e vive na Lua em reclusão. De volta ao presente Mxyzpltk apronta das suas traquinagens, mas vê  como o mundo mudou sem a presença do Super.

Claro que ele volta ao passado e tenta convencer o jovem a retomar seu lugar na Terra. Naquela linha temporal que o Super deixou de aparecer Lois Lane morre na queda de helicóptero sendo uma referência ao filme do incomparável Christopher Reeve.

Assim que tudo volta ao normal Jonathan depois de um sonho a noite faz esboço de um uniforme pra Clark usar como disfarce futuramente, mas o desenho se assemelha com um uniforme antigo do Super. Bom não preciso dizer que gostei de graça desta história. Com roteiro de Mark Millar e arte de Aluir Amancio.

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Na edição n° 2, Reunião de Família, o Superman é jogado numa outra linha temporal após jogar um gerador de antimatéria no espaço.

Ao voltar pra outra Terra ele descobre que sumiu por um ano, que seus pais morreram num incêndio, que Lex Luthor é o homem mais poderoso de Metrópolis e que Lois  está noiva de outro homem.

Nesta realidade Jor-El e Lara estão vivos com mais alguns milhares de kriptonianos numa cidade flutuante que sobrou de Krypton (igual a Argos a cidade da Supergirl).

Como nem tudo são flores Lara é a vilã desta história, pois ela deseja conquistar a Terra e exterminar toda a raça humana  para se beneficiar do Sol amarelo ficando com superpoderes.

É interessante notar que Jor-El continua a ser o mesmo cientista altruísta, pois nesta realidade ele conseguiu salvar uma parte de Krypton e também  como a humanidade se comporta sem o Superman para tomar conta dela. Com roteiro de Mark Millar e arte de Aluir Amancio.

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Na edição n° 3, Este é um trabalho para o Superman, vemos o herói em várias situações de salvamento diferentes. A história começa com um garotinho triste, porque seu cachorrinho de estimação sumiu e ele pede ao Superman que o salve. O pai do menino fala que o Superman é ocupado demais para procurar um simples bichinho.

Logo o Super  frusta um assalto a banco, leva uma ambulância pro hospital, detém o sequestro de um avião, entrega um órgão para ser transplantado, salva um grupo de jovens de serem soterrados numa caverna, retira um inocente da cadeira elétrica, salva astronautas de uma chuva de meteoros e no final arranja tempo de encontrar o cãozinho do garoto.

Com roteiro de Mark Millar e arte Aluir Amancio. Temos o aspecto mais característico do herói a sua imensa vontade de ajudar a todos e não medir esforços de estar em quase todos os lugares para fazer isto.

A minha pergunta mais frequente sobre o Super é porque alguém tão poderoso capaz de fazer quase qualquer coisa devota sua vida a ajudar a humanidade?

Os kriptonianos são uma raça conquistadora por natureza será que foi só a criação de Jonathan e Martha Kent que moldaram os valores pessoais de Clark?

Superman faz da humanidade uma criança que precisa ser auxiliada a cada passo que dá e isto talvez nos torne muito dependentes dele. Lex Luthor odeia o Superman por causa dele ser um alienígena ou por causa dele não ter a mesma atenção que o herói tem?

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Superman: Através dos Tempos

Smallville: As Aventuras do Superboy – Tom Welling – (2001 a 2011)

Confesso que no início eu nem ligava muito pra série, mas um colega de trabalho me alertou para Smallville e quando assisti fiquei viciado naquele formato de Clark usar os poderes e ao mesmo tempo ter que esconde-los ( pra mim isto era incrível).

Então quando me acostumei eu ficava empolgado já com a música-tema, Save Me, da banda francesa Remy Zero que tocou em todas as temporadas.

A trama de Smallville gira em torno da chuva de meteoros que atingiu a cidade em 1989 causando efeitos prolongados das rochas de meteoros na cidade em alguns de seus cidadãos. Foi também durante a chuva de meteroros que a nave do bebê Kal-El caiu no Kansas.

O grande trunfo desta série é que pegaram parte dos elementos originais do mito e deram uma modernizada no conteúdo como se tudo acontecesse no século XXI.

Engana-se quem nunca parou para ver, porque perdeu a oportunidade de assistir a melhor renovação feita sobre o mito até aquele momento.

Todo nós sabemos quem é Superman, mas pouca vezes nos gibis sua vida em Smallville foi tão bem esmiuçada. Na série temos a  vida de Clark Kent (Tom Welling), um típico adolescente do Kansas sendo contada (com a exceção dos superpoderes, é claro!).

Dizem as lendas que a intenção era fazer um programa sobre a adolescência de Bruce Wayne antes de tornar-se o Homem-Morcego, mas o projeto foi cancelado por causa de que havia algo semelhante pro herói na telona.

Os roteiristas Alfred Gough e Milles Millar desenvolveram as aventuras baseadas na juventude de Clark em Smallville.

Deixaram de lado a intenção de mostrar o Azulão de uniforme voando e se concentraram no aspecto de mostrar a vida de Clark passando pela adolescência até a fase adulta. Tivemos toda a influência pela descoberta de seus poderes e como resolve usa-los a maneira que vão se desenvolvendo.

Eles recuperaram um conceito antigo que havia nos gibis da Era de Prata, período que durou de 1956 a 1970. Diferente do conceito que Superman nunca foi Superboy criado por John Byrne durante a reformulação em meados da década de 1980 (quando o Superboy já voava pelos céus de Smallville).

Trazendo desta época a amizade que havia entre Lex Luthor e Clark Kent em Pequenópolis (a cidade foi chamada assim aqui no Brasil por muitos anos).

A inimizade entre os dois surgiu depois que um experimento científico de Lex deu errado e responsabilizou o Superboy por ter ficado careca.

Bom, consta ainda neste período aparições tanto de Lois Lane quanto do Arqueiro Verde e também do Aquaman em Smallville (acontecimentos aproveitados depois pelos roteiristas).

Smallville começou tímida, mas com a sequencia de temporadas os redatores acrescentaram personagens bastante conhecidos nossos como: Impulso, Aquaman, Canário Negro, Sociedade da Justiça, Arqueiro Verde,  Legião dos Super-Heróis, Zan e Jayna  e principalmente a lindíssima Supergirl (Laura Vandervoort)  entre tantos outros que fez a série crescer exponencialmente.

Enriquecendo a trama e mostrando que uma adaptação de HQ é viável na telinha desde que seja trabalhada de forma correta.

A melhor parte foi explorar de maneira ímpar os coadjuvantes, pois era muito difícil deixar de simpatizar com Martha e Jonathan Kent (eles conseguiram moldar a personalidade de Clark para torna-lo o herói que todos admiram).

Em contra partida aquele amor e carinho que Clark teve vimos seu antagonista Lex Luthor (Michael Rosenbaum) brigar diversas vezes com seu pai Lionel Luthor.

Divergências estas que beiram a loucura de tão estranhas, mas tinha um grande significado no passado da família Luthor.

Então temos um LL inteligente, cínico e dissimulado sempre tramando na surdina e querendo tomar para si Lana Lang (Kristin Kreuk) de seu suposto melhor amigo (era algo assustador ver isso).

Aliás a mudança na etnia tanto de Lana Lang quanto na de Pete Ross (Sam Jones III) foi algo marcante, pois os fãs chiaram muito. Pra mim desde que seja feito de uma forma que não estrague tudo fica válido.

A série inseriu dois personagens que não existiam nos gibis Chloe Sullivan (a bela Allison Mack), uma amiga de Clark que inicialmente curtia uma paixão secreta por ele.

E Lionel Luthor (John Glover), o ator havia trabalhado antes na franquia do Batman como Jason Wodrue, nos quadrinhos é o vilão Homem-Florônico.

Outro grande mérito que Smallville teve foram as participações especiais de diversos atores que ao longo dos anos trabalharam no universo do Superman (cinema e TV).

Desde Christopher Reeve, o Superman mais carismático das telonas que interpretou o Dr. Virgil Swann, Terence Stamp (o eterno General Zod), Margot Kidder (a Lois Lane do cinema), Marc McClure (o Jimmy Olsen do cinema).

Também tivemos, Helen Slater (a Supergirl do cinema), Dean Cain (o Superman da TV), Teri Hatcher (a Lois Lane da TV) e Annette O’Toole que interpreta Martha Kent também participou como Lana Lang no filme de 1983.

Uma curiosidade é que Lynda Carter, a eterna Mulher-Maravilha do seriado televisivo que não tinha nada haver com o herói ( ganhou uma merecida homenagem também participando da série).

O sucesso da série é inegável, porque foram utilizados os melhores efeitos especiais que eram os mais modernos naquela época conseguindo transmitir toda ambientação que podiam realizar.

Durante os anos que esteve no ar ganhou diversos prêmios televisivos como Emmy Awards e Teen Choice Awards, mas acabou influenciando diversos spin-offs indo desde uma seriado do Aquaman que ficou apenas no piloto (também gerando livros, HQs, discos e outras quinquilharias pra vender).

A série durou longas dez temporadas, pois o nível dos efeitos especiais estavam ficando cada vez mais caros. E por causa da sua extensa jornada com altos e baixos,  a audiência estava diminuindo.

Apesar do episódio final emocionante que teve cena de voo, trilha sonora de John Williams e diversas cenas em homenagem ao filme de 1978. O clímax foi frustrado pelo orçamento apertado da série.

Depois de esperar 10 anos para ver Tom Welling com o icônico uniforme azul, os fãs tiveram que se contentar com tomadas distantes, um modelo em computação gráfica e closes no rosto do ator, que nunca chegou a colocar a vestimenta.

 Smallville mesmo não conseguindo agradar a gregos e troianos é de longe a melhor versão feita pra telinha com o Superman, um fato que conseguiu dar mais longevidade ao mito do Último Filho de Krypton que já teve tantas releituras na cultura pop.

Fonte de Pesquisa: Mundo dos Super-Heróis.

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Superman: Através dos Tempos

O Melhor Superman – Christopher Reeve

Em 1978 , foi lançado no cinema Superman- O Filme, estrelado por Christopher Reeve com o slogan “ Você vai acreditar que um homem pode voar.” Com direção de Richard Donner e história de Mario Puzo, o mesmo de O Poderoso Chefão, com a colaboração do quadrinhista Carmine Infantino- essa colaboração ás vezes é confirmada e ás vezes é negada.

O filme foi um grande sucesso e é ainda considerada a melhor adaptação de quadrinhos para o cinema. No elenco estão grandes nomes como Marlon Brando (Jor-El), Glenn Ford (Jonathan Kent) e Gene Hackman (Lex Luthor). Margot Kidder dava vida a uma determinada Lois Lane.

Kirk Alyn e Noel Neill, antigos Clark e Lois, interpretam numa breve cena os pais de Lois Lane. Bom,o Último Filho de Krypton que todos de minha geração e eu aprendemos a gostar começa com ele, pois Chris Reeve é o Superman definitivo.

Simplesmente é um fato que não há como negar, sua atuação como o atrapalhado Clark Kent, a mudança de personalidade, as diferenças nos gestos e atitude quando transformava-se no herói são um deleite á parte.

Sua atuação é tão marcante que tornou-se uma referência de como fazer o personagem na telona. Vários artistas dos quadrinhos desenharam o Super com o rosto do Chris, é impossível falar do kriptoniano e não associá-lo a Christopher Reeve o eterno Superman.

Meu sonho de criança era conhecer Christopher Reeve, apertar a mão dele, pedir um autógrafo. Pra dizer a verdade na época, eu nem sabia que ele não falava português, porque tudo que eu entendia vinha da TV. É um sonho que infelizmente nunca irá ser realizado.

Desconhecido antes de vestir o uniforme azul e vermelho, Reeve virou símbolo de perseverança e até tema de debate nos Estados Unidos.

“O que faz o Superman um herói não é o fato de ele ter o poder, mas de ter a sabedoria e a maturidade para usar o poder sabiamente. De um ponto de vista da atuação, foi assim que eu abordei o papel”, disse em entrevistas.

Reeve era filho de uma jornalista e um professor que teria ficado desapontado ao descobrir que o filho seria o Superman dos quadrinhos, e não o da obra do escritor Bernard Shaw. “ Vi como o Superman transforma a vida das pessoas. Eu vi crianças morrendo de tumor no cérebro, cujos últimos pedidos eram falar comigo.

E elas foram para seus túmulos com a crença nesse personagem intacta. Percebi que o Superman importa”, disse Reeve.

Em 12 de outubro de 2004 aos 52 anos perdemos Chris Reeve vítima de um ataque cardíaco, estava tetraplégico desde 1995 quando sofreu um acidente em prova de hipismo (esporte que ele adorava), mas lutou como ninguém pela pesquisa de células-tronco virando ainda mais um símbolo do herói que ficou para nós.

A morte de Christopher foi noticiada de uma forma a homenagear aquele que foi a síntese do herói em carne e osso para todos nós “Morre o Superman”.

Superman- O Filme (1978)

Jor-El, envia seu único filho á Terra para ser salvo da destruição iminente de Krypton.

O foguete parte enquanto o planeta explode.Ao Cair na Terra é adotado por Martha e Jonathan Kent um bondoso casal de agricultores do meio oeste americano, pois Smallville fica próximo ao Kansas (Tótó aonde está você?). Eles o ensinam a ser uma pessoa justa, honesta e simples, mas com valores éticos firmes.

Após a morte do pai adotivo Clark viaja para o sul com o fragmento de cristal que Jor-El lhe deixou, indo pro lugar onde surgirá a Fortaleza da Solidão. Já adulto ruma para Metrópolis, se apaixona por Lois Lane, fica conhecido como Superman, após salvá-la de morrer num acidente de helicóptero, desperta a inveja de Lex Luthor ( “a mente criminosa mais brilhante de nosso tempo”).

E gira o mundo ao contrário ( mentira braba, mas a gente releva, não é?) para salvar Lois da morte.

Superman II- A Aventura Continua (1980)

Três criminosos kriptonianos são exilados na Zona Fantasma por Jor-El e o conselho. O General Zod (TerenceStamp) jura vingança. Superman salva Lois e a cidade de Paris de uma explosão nuclear.

No espaço a detonação liberta o trio de vilões que são atraídos para á Terra, pois com a proximidade com o sol amarelo vão ganhando superpoderes. Enquanto isso Clark expõe sua identidade secreta e declara seu amor por Lois se livrando de seus superpoderes para ser uma pessoa comum.

Seus inimigos procuram vingança destruindo Metrópolis e também a Casa Branca.

Arrependido por deixar tal coisa acontecer. Clark volta pra Fortaleza, recupera seus poderes e tem uma luta memorável na cidade.

Fingindo medo volta pra Fortaleza e lá lançando raios pelas mãos e destacando o emblema (fazer o quê,né?), derrota o trio de vilões (“Luthor sua cobra venenosa”) Alex, Dênis, Jansen e eu adorávamos falar esta frase.

No final apaga a mente de Lois com um beijo (outra mentira horrível.) E promete ao presidente dos Estados Unidos que nunca os abandonará ( bom no Superman: O Retorno vemos acontecer outra coisa.)

Fora essas licenças poéticas com poderes ridículos, ainda continua sendo uma das melhores adaptações do kriptoniano mantendo o ótimo nível do primeiro filme.

Superman 3 (1983) e Superman IV –Em Busca da Paz (1987)

No terceiro o Superman luta contra uma versão má de si mesmo e no quarto contra armas nucleares. Sem mais comentários.

Supergirl – 1984

Os produtores ingleses Alexander e Ilya Salkind resolveram filmar “Supergirl” baseado na criação de Otto Binder e MortWeisinger, de 1958, para a DC Comics.

Foi dirigido por Jeanot Szwarc com a atriz Helen Slater interpretando a Supergirl e ainda tinha Faye Dunaway como a vilã Selena.

A única e melhor coisa neste filme é a beleza de Helen Slater, pois o resto não vale a pena comentar.

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