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Crítica

Iron_Man_3

Homem de Ferro 3

O arco Extremis dos gibis foi a base para a existência do Gladiador Dourado para as telonas. Escrita por Warren Ellis e com arte de Adi Granov revitalizou pro século 21 toda origem de Tony Stark.

Alterando o cenário original que acontecia na Guerra do Vietnã para o Afeganistão TS precisa repensar toda sua vida como herói, magnata e cientista. Numa entrevista um jornalista confronta o magnata quanto ao impacto das armas utilizadas nas mais diversas  guerras.

TS fica melindrado, mas retruca dizendo que o documentário do jornalista também não melhorou a situação das guerras no mundo. Quando o cientista Aldrich Killian inventa o Extremis, um tipo de soro do supersoldado, baseado em nanotecnologia  que confere ao usuário  fator de cura, capacidade de gerar raios energéticos, velocidade, superforça entre outros poderes.

Essa perigosa tecnologia foi utilizada pelo terrorista  Mallen que entra num embate mortal contra o Homem de Ferro que quase morre. TS estava muito ferido, mas foi ajudado por Maya Lopez ajudando a desenvolver uma variação do Extremis. Desta vez o vírus foi modificado para criar um link mental entre as armaduras e TS (permitindo que acessasse qualquer banco de dados). E de uma maneira incrível a armadura sai dos poros de sua pele.

Ou então mesmo estando distante vários quilômetros TS poderia “chamar” sua armadura para que viesse lhe ajudar (e assim encaixando em seu corpo). Este arco foi mal aproveitado no longa, pois a densidade dada ao personagem é bem maior do que o filme sugeriu.

A trama começa num Congresso científico em Berna, Suiça na noite de réveillon de 1999. Com uma música dance chatíssima (que poderia ter sido esquecida) o milionário já havia tomados algumas, mas sobe pra “conversar” com a bióloga Maya Hansen (a bela Rebecca Hall) sobre  o Extremis seu projeto de regeneração que pode futuramente ajudar na recuperação de aleijados.

Só que ao mesmo tempo rejeita falar com Aldrich Killian (Guy Pearce) para financiar seus projetos da I.M.A (Ideias Mecânicas Avançadas) organização bem conhecida por nós leitores de gibis. Há um salto no tempo pra atualidade quando vemos Happy Hogan (Jon Fraveau) como  chefe de segurança nas Indústrias Stark e Pepper Potts (Gwynelt Paltrow) se destacando ainda mais comandando a empresa.

Podemos notar que possivelmente está conectado com Os Guardiões da Galáxia na parte em  que Aldrich Killian  mostra uma imagem tridimensional do seu cérebro para Pepper Potts e aparece por “engano” o espaço sideral.

Desta vez o “vilão” Mandarim (um clássico inimigo das HQs) atormenta o mundo inteiro com ameaças transmitidas pela internet. Não poderia deixar de comentar que Ben Kingsley dá um show de interpretação toda vez que aparece.

Quando Happy Hogan sofre um atentado sendo ferido mortalmente (na reconstituição da cena do crime  há um aparato tecnológico que lembra CSI). Então TS promove pela TV um confronto direto contra o Mandarim declarando guerra.

Os efeitos especiais são impactantes na cena de destruição da  mansão e logo após  o milionário é dado como morto. Foi nesta parte que infelizmente pra mim pareceu uma cópia deslavada de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, porque temos Tony Stark também em busca de si mesmo.

Tony está com um trauma após os acontecimentos em Nova York, pois num mundo com soldado patriótico, deuses nórdicos, gigante esverdeado se comparou apenas como “um simples mecânico” então seu grande ego foi esmagado (desculpa pelo trocadilho Hulk).

Eu quero saber porque transformaram TS numa versão mais velha do Homem-Aranha? O que eu detestei mesmo foram as piadinhas que aparecem em boa parte do filme.

Talvez quisessem tirar o peso que o tema “terrorismo” provoca basta lembrar o 11 de setembro e o atentado em Boston.  Só que pra mim conseguiram dar uma derrapada muito grande neste roteiro, pois acabou alternando entre comédia, romance, drama e quase ação.

Se não me engano Tony diz: “que o importante é o homem e não a armadura”

E sinceramente antes do filme estrear fizeram tanto merchandising só que vemos Robert Downey Jr.  que acabou se sobressaindo mais que Tony Stark (e isto foi ruim porque o HF aparece poucas vezes na telona).

Os efeitos especiais são uma alegoria a mais demonstrando a destruição da mansão, um homem cuspir fogo, várias armaduras do Homem de Ferro voando, mas eu não vejo o Tony Stark dos quadrinhos na telona (e pra mim todo resto foi decepcionante).  Foi um sucesso de bilheteria incontestável, porém a mudança na direção e o roteiro fraco não me agradaram em nada.

Só pra constar temos um alívio cômico na cena pós-créditos, pois TS conta a história do filme. Num tipo de sessão de terapia com Bruce Banner (Mark Ruffalo) que na verdade havia até cochilado de tédio.

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Herói

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Flash Gordon

O herói é um mito dos gibis, mas veio primeiro das páginas de jornal. Flash Gordon surgiu da parceria entre o visionário artista Alex Raymond e teve roteiro de Don Moore.

É o segundo herói espacial da história, pois seu predecessor foi Buck Rogers.

Todas as características de um herói clássico como conhecemos hoje como: forte, ágil, viril, justo, incansável e democrático surgiram nas histórias de Flash Gordon.

Em sua primeira aventura o Flash Gordon é mostrado como um ex-jogador de polo e piloto que estava viajando de avião quando o aparelho é atingido por um meteoro.

Só deu tempo apenas de pegar um paraquedas e salvar a outra passageira Dale Arden. Ambos caem perto do laboratório do cientista louco, o Dr. Hans Zarkov, que tinha inventado uma maneira de desviar de órbita um planeta ameaçador que estava em rota de colisão com a Terra.

Zarkov havia criado um foguete para realizar tal objetivo e obrigou os dois a acompanha-lo  durante esta missão suicida. O trio consegue obter sucesso, porém acabam pousando no tal planeta.

Diante do impacto Zarkov recupera a sanidade virando um amigo fiel do herói. É no planeta Mongo que o trio de protagonistas acabam enfrentando  Ming, o Impiedoso (que tinha traços orientais).

Mais Flash Gordon atravessa todo planeta a fim de convocar todos os governantes a se rebelarem contra o ditador sempre acompanhado de Dale e Zarkov. E também torna-se líder dos rebeldes que desejam destronar Ming.

O planeta Mongo é composto por vários povos entre eles estão os homens-leão, homens-lagarto, homens-falcão (alguém aí se lembrou de Thundercats? Bom, agora sabemos de onde “talvez” surgiu a inspiração).

Dizem as lendas que a cidade florestal de Arborea é uma das mais lindas do planeta Mongo.

O herói destacou-se por deter ameaças como dragões, criaturas estranhas, monstros e humanoides exóticos. O artista Alex Raymond é amplamente conhecido pelo seu estilo  que foi comparado ao dos pintores renascentistas.

Outra grande marca do personagem foram as tecnologias que na época poderiam ser consideradas futuristas que tempos depois tornaram-se realidade como: discos voadores, raio laser, energia atômica, spray, propulsão a jato, televisão e também a minissaia.

Contudo a principal afirmação que a Terra era azul, isto 35 anos antes do astronauta russo Yuri Gagarin dizer a famosa frase.

Flash Gordon ao longo das décadas foi adaptado para várias mídias seu primeiro expoente foi na já citada tira de jornal, mas logo vieram os gibis, a série radiofônica (1935) e a tela de cinema nos famosos serials sendo interpretado pelo galante ator Larry “Buster” Crabbe.

Flash Gordon foi a  primeira adaptação do herói feita, em 1936 pela Universal Studios no formato de 13 episódios. A história mostrava se manter fiel as características do herói feitas pro gibi unindo-o a Zarkov (Frank Shannon) e Dale Arden (Jean Rogers)  numa missão no planeta Mongo, onde enfrentam o cruel Imperador Ming (Charles B. Midletton).

A repercussão do primeiro seriado de Flash Gordon foi tão grande que o estúdio fez mais duas continuações Flash Gordon no Planeta Marte (1938) e  a outra Flash Gordon Conquista o Mundo (1940).

O ator Larry Crabbe tornou-se também uma lenda ao interpretar diversos heróis nos famosos seriados de cinema. Sendo um dos  mais conhecidos,  citados, e renomados  artista desta época áurea.

Durante  meados da década de 1950 o herói teve uma série televisiva aonde o ator Steve Rolland interpretou nosso herói. Sendo uma curta duração de apenas 39 episódios. Na história o herói era um agente do GBI (Galactic Bureau of Investigation).

A produção é marcada como a primeira série de ação gravada (e não transmitida ao vivo) e sua principal característica era ser centrada no herói. Suas aventuras ocorriam no ano de 3203 tornando-se muito popular durante a época que foi exibida.

Em 1979 a Filmation realizou a série animada Flash Gordon (no original The New Adventures of Flash Gordon) sendo uma adaptação bastante fiel do que havia nos gibis. Eu me lembro que adorava assistir as aventuras e ficava fascinado com o homem-leão Thun. É um desenho que faço questão de ter em DVD para poder reassistir e guardar em minha coleção.

A adaptação mais famosa do herói espacial foi feita, em 1980. Flash Gordon: O Filme pode não ser considerado um dos melhores do seu gênero, mas hoje é conceituado como um clássico por dois motivos. Um foi a forma fiel que mostraram o personagem e a outra é que a banda Queen fora responsável por toda sua trilha sonora regada do mais puro e bom rock n’ roll.

O filme foi dirigido por Mike Hodges sendo estrelado por Sam J. Jones (Flash Gordon),  Dale Arden (Melody Anderson), Dr. Zarkov (Chaim Topol),  Ming (Max Von Sydow), Princesa Aura (Ornella Muti – uma das maiores musas da década de 80) e Príncipe Barín (o James Bond daquela época Timothy Dalton).

No longa Flash Gordon, Dale Arden e o Dr. Zarkov se unem para deter os planos  do Imperador Ming que estava determinado a conquistar e destruir o nosso planeta.

Porém quando partem para Mongo são capturados pelas tropas do vilão, mas conseguem se libertar. E então tentam arranjar ajuda entre os outros habitantes do planeta tanto para tirar o tirano do poder quanto para arrumar um meio de voltar para casa.

O trio é ajudado pelo príncipe Barin, pelo príncipe Vultan (Brian Blessed) dos homens-pássaros e pela Princesa Aura que acaba se apaixonando pelo herói.  A guerra que une todo povo contra o nefasto Ming é o ápice do filme trazendo a nossa velha e conhecida luta do bem contra o mal (pra mim vale a pena).

Seus  efeitos especiais não são de primeira linha, mas o longa é marcado por seus cenários luxuosos e boa caracterização dos personagens.

Este filme é uma das primeiras adaptações de herói que pude ver na minha vida e mora de maneira cativa no meu coração. É nitidamente claro que se compararmos as adaptações atuais iremos encontrar muitas falhas, mas é uma diversão garantida.

Durante o ano de 1987 nós vimos Os Defensores da Terra que mostrava as aventuras dos heróis Flash Gordon, Mandrake e Fantasma da King Features Syndcate (que publicou as histórias dos personagens durante anos), mas a grande novidade eram seus filhos.

Flash com Rick, Fantasma com a bela e inteligente Jeda, Lothar com L.J. e Mandrake com seu filho adotivo Keshim. Na história Ming havia sequestrado a esposa do Flash para poder extrair de sua mente todos os segredos para destruir seu marido. E  de posse disso poder definitivamente conquistar nosso planeta.

Rick tentou salvar sua mãe, mas  ela já havia sido exposta tempo demais a tal máquina. Infelizmente Rick chegou tarde e ela morreu. Porém sua essência foi transferida para um cristal.

Mesmo sem saber disso Flash Gordon atacou o planeta Mongo, no entanto foi perseguido por soldados do Imperador Ming. E acabou fazendo um pouso forçado na mansão de Mandrake. Diante de tais acontecimentos Mandrake convoca outros heróis para unidos  salvar Rick e combaterem o vilão. Surgindo assim Os Defensores da Terra.

Esta animação teve uma versão em quadrinhos que durou apenas quatro edições. a arte era de Alex Sayuk enquanto no roteiro estava  o nosso amigo e mestre Stan Lee.

Em 2007, a série Flash Gordon foi lançada pelo canal estadunidense Syfy, estrelada pelo ator Eric Johnson.

Na história, Steven Gordon é um jovem marcado por uma tragédia familiar: a morte de seu pai num estranho incêndio em um laboratório, que ocorrera quando o herói tinha apenas 13 anos. Passados alguns anos, Steven descobre que o incêndio tem relação com um objeto vindo do espaço. Com a ajuda da namorada Dale Arden (Gina Holden) e do cientista Hans Zarlov (Jody Racicot), Flash descobre que o acidente está ligado ao ditador intergaláctico Ming (John Ralston), que deseja destruir toda a humanidade.

Infelizmente, a série teve curta duração, pois houve somente uma temporada com 22 episódios no total e terminado em 2008.

Só pra fechar, a editora Dynamite irá lançar em setembro a mini Kings Watch reunindo o trio da Kings Features Syndicate (o título é uma alusão á antiga editora) em  novas aventuras inéditas.  a arte ficou com Marc Laming e o roteiro nas mãos de Jeff Parker. Espero que faça um estrondoso sucesso.

Já está mais do que na hora de alguma produtora realmente se interessar em lançar um novo filme do herói, pois merece ter algo que engrandeça sua importância para a cultura pop.

Confira na galeria abaixo algumas imagens que consegui do herói Flash Gordon

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Fonte de Pesquisa: Clube dos Heróis, Wikipédia, Chamando Superamigos, InfanTV e TV Sinopse.

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Superman: Através dos Tempos

The Adventures of Superman – Rádio – Bud Collyer – 1940 

A primeira aparição do Super-Homem fora dos quadrinhos foi numa rádio novela que começou a ser transmitida no dia 12 de fevereiro de 1940 pela Mutual Network, que durava apenas 15 minutos.

O herói foi personificado pelo ator Clayton “Bud” Collyer, grande sucesso nas rádios da época que falava “Para o alto e avante!” para demonstrar que estava voando e que conseguia criar uma voz para Clark e outra para Superman de forma inconfundível.

No programa de rádio foi que surgiu as frases clássicas: olhem lá céu, é um pássaro, é um avião, é Superman… Alguns anos mais tarde, os desenhos animados e a primeira adaptação para a TV mantiveram a frase.

Essa série de rádio foi responsável pelo surgimento de personagens e conceitos muito importantes para a mitologia do personagem.

Foi aqui que surgiram Jimmy Olsen, Perry White, o inspetor Henderson e até mesmo a kriptonita que era conhecida como Metal-K. O Metal-K foi incorporado na série para dar folga a Bud Collyer, enquanto outro ator de voz ficava grunhindo fingindo ser o Super sobre o efeito do metal.

Foi nela também que surge o jornal Planeta Diário , já que nas HQs o repórter Clark Kent trabalhava, então no Estrela Diária.

O show continuou até 1951 e, durante estes anos, mostrou Superman lutando com os mais diversos tipos de inimigos, embora os mais comuns fossem cientistas loucos. O herói ainda contou com a ajuda de Batman e Robin.

Para muitos Bud Collyer é considerado o primeiro ser humano a representar Superman, outros no entanto acham que Ray Middleton foi o primeiro. Ele apareceu vestindo a fantasia de Superman em uma feira chamada “Dia do Superman” em 1939, para promoção e venda da DC Comics, em Nova York.

Fonte de pesquisa: Wikipédia e HQ Maníacs.

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