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Herói

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O Espetacular Homem-Aranha

Ele é um dos heróis mais populares da Casa de Ideias, mas ao longo dos anos os roteiristas já deram tantas reviravoltas em sua vida que pra mim virou um teatro dos absurdos. Eu não consigo mais acompanhar as edições como antigamente, pois larguei de vez.

Bom, o Cabeça de Teia completou recentemente 50 anos de existência e de presente foi morto pelo editores da Marvel. Só quero saber por quanto tempo Peter Parker ficará no limbo?

É interessante ver como isso irá repercutir no Universo Marvel. Como estamos cansados de saber a morte nos quadrinhos não é algo definitivo, então basta apenas contar quanto tempo PP ficará ausente.

Por falar em morte uma que me chocou bastante foi a de Gwen Stacy, mas alguns anos  depois também teve outra a da Capitã Jean DeWolf. Ela era uma das poucas pessoas que realmente apoiava o herói.

O Homem-Aranha é um azarado por natureza, pois em suas diversas sagas já foi casado, mas Mefisto desfez isto, teve uma filha que foi parar numa outra realidade.

Virou um monstro-aranha horrendo, teve um simbionte alienígena que desejava ficar grudado nele pra sempre e ainda teve diversos uniformes estranhos um pior do que o outro. A vida de Peter Parker sempre foi muito confusa.

O grande atrativo do herói é ter problemas do cotidiano que nos aproximam de suas histórias. Outro fato  interessante é que nós sabemos que Peter está por trás da máscara, mas o Homem-Aranha poderia ser qualquer outra pessoa.

A Série de TV

Nicholas Hammond foi o primeiro ator a encarnar o herói no final dos anos 1970. Esta série não é vista com bons olhos para todos que tiveram o prazer (e também o desprazer) de assisti-la.

O Fabuloso Homem-Aranha veio na esteira do sucesso do seriado do Hulk. Estrelado por Bill Bixby e Lou Ferrigno (este sim inesquecível). A série contava as peripécias de PP no jornal Clarim Diário comandado pelo irascível J. Jonah Jameson (Robert F. Simon).

Outra que também aturava aquele mau humor era sua secretária a simpática Rita (Chip Fields). Só que Peter tinha um interesse romântico era a repórter Julie Masters (Ellen Bry) que o ajudava e competia com ele ao mesmo tempo.

Infelizmente na parte dos defeitos especiais  tudo ficava de mal a pior. Pra começar tínhamos um tremendo cinturão prateado com o rosto do herói na fivela.

E depois temos aquele disparador de teia que mais parecia um bracelete (num braço só) que disparava uma corda grossona, a sequência do herói escalando pelas paredes era sofrível e os óculos espelhados da máscara eram muito toscos.

Eram os recursos que os produtores tinham na época, mas foi desta forma que muitos começaram a gostar do  Cabeça de Teia (ainda bem que esta fase já se foi). Por mais que nós fãs taquemos pedras deve-se louvar a coragem que tiveram por tentar fazer algum entretenimento mesmo quando não havia tecnologia possível para tal.

Desenhos

A série animada mais clássica do herói foi feita, em 1967. Sendo de onde temos uma das músicas-tema mais conhecida da face do planeta. Só que não vou ficar me estendendo muito neste quesito, porque o Homem-Aranha tem várias animações ao longo dos anos.

Quero comentar apenas as que ficaram mais marcantes pra mim. O primeiro foi Homem-Aranha e Seus Fantásticos Amigos.

No qual o Amigão da Vizinhança curtia aventuras ao lado do Homem de Gelo (Bob Drake dos X-men) e da bela Estrela de Fogo (Angelica Jones). Um fato curioso é que a personagem fora criada exclusivamente para o desenho e algum tempo depois entrou para a continuidade dos gibis.

Na história PP ainda morava com sua Tia May que tinha uma cadelinha de estimação e conhece na universidade seus dois amigos mutantes. Convidando-os para morar com ele, acabam dividindo o aluguel.

Peter trabalhava pro chato do J. J. Jameson no Clarim Diário e namorava Betty Brant mais era só surgir algum problema que transformava-se em herói e junto aos seus amigos partia pra luta.

Eu viajava naquele quarto secreto, pois era só mover um troféu que tudo modificava. As paredes giravam e se retraiam dando lugar a um sofisticado laboratório. Outra parte marcante era a transformação do Bobby que cobria o corpo com um bloco de gelo e da Estrela de Fogo que ficava incandescente.

Se não me falha a memória havia algumas gracinhas quanto ao Parker demorar a trocar de roupa (eu me divertia com isso).

A melhor adaptação do herói está em 1994. Foi a série animada que mais foi fiel ao conceito dos gibis trazendo vários vilões marcantes como Dr. Octopus, Morbius, Duende Verde, Lagarto entre outros.

Só que Ultimate Homem-Aranha é totalmente diferente de tudo que vimos anteriormente não é tão chato como foi Ação Sem Limites, de 1999 (blarg!).

É algo novo sendo que Nick Fury recruta o herói (pra S.H.I.E.L.D) monitorando sua atuação e dando-lhe uma moto (que sobe pelas paredes igual aquele antigo bugre do gibis).

O Peter é um adolescente como nas histórias originais. A melhor parte é quando para a cena e então  podemos saber o que ele pensa sobre aquela situação (é hilário).

E ainda por cima diz piadinhas que são sua característica mais comum. Só que Nick Fury impõe que haja ao lado dele quatro “novatos”. Personagens conhecidos nossos do gibi Heróis de Aluguel e um herói da mitologia espacial da Marvel.

Eles são a Tigresa Branca (essa eu não conhecia ), Punho de Ferro (que age de maneira zen), Nova (rola um tipo de rivalidade entre ele e Peter) e Luke Cage (meio esquentadinho) que passam a estudar no mesmo colégio que PP.

O diretor da escola (Midtown Hihg) é ninguém menos que nosso querido Phil Coulson que está lá para tomar conta dos heróis. As aventuras se dividem entre treinos na fortaleza aérea da S.H.I.EL.D e missões distribuídas por Fury.

E ainda há uma homenagem, pois temos Stan, o zelador (baseado em Stan Lee é lógico).

Também não poderia esquecer de Homem-Aranha (2003) que veio na esteira do sucesso dos filmes de Sam Raimi. Foi feito em CGI, mas respeitava as características dos desenhos anteriores.

Eu gostei da forma como trataram o relacionamento conturbado entre Peter e Mary Jane. E as cenas do Cabeça de Teia eram ágeis (parecia mesmo uma aranha humana).

A parte interessante de Espetacular Homem-Aranha (2008) era que mostrava influências tanto da época do surgimento do personagem (a aparência do herói lembrava a versão de Steve Dikto).  E tínhamos também misturados elementos do Universo Ultimate.

Filmes

A Sony tinha contrato com a Marvel para 6 filmes e para não perder algo tão rentoso resolveu começar do zero sua franquia. A trilogia anterior deu certo, porque Sam Raimi é um fã assumido do herói.

No entanto não posso deixar de dizer que faltou aquele ar irônico que percebemos na personalidade do aracnídeo (ou as famosas piadinhas) e principalmente o lançador de teias virou orgânico. Se ninguém notou estava parecido demais com Miguel O’Hara (Homem-Aranha 2099).

A parte boa que fizeram uma adaptação quase perfeita do Amigão da Vizinhança com o lema característico dos gibis e além de uma Tia May convincente lembrando bem aquela doce, amável e chata senhora marcante dos gibis.

A franquia de Sam Raimi é boa por causa disto temos um Homem-Aranha “quase” muito fiel aos gibis transposto  pra telona. Porém o terceiro longa metragem jogou por água abaixo tudo que os anteriores conseguiram acertar.

Se analisarmos só como filme de ação ele é eficiente e impactante, mas como história do  aracnídeo nenhum fã de carteirinha assinada (como meus amigos e eu) gostamos dele.

Agora em O Espetacular Homem-Aranha temos os elementos clássicos de 1962 unidos á nova mitologia do Universo Ultimate (Marvel Millennium aqui no Brasil). Na época eu não gostei nenhum pouco da arte de Mark Bagley, porém os roteiros de Brian M. Bendis estavam ótimos.

Eu li muitos comentários maldosos por causa do corte de cabelo de Andrew Garfield, pois diziam que parecia com o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson da Saga Crepúsculo).

Não gostei da forma com abordaram o Capitão Stacy, pois etava difrente demais daquele homem inteligente que até descobriu a identidade secreta do herói (tornando-se quase um pai para Peter). Fora isso o filme é bom deixando margem para uma sequência que pretende ser mais emocionante pela especulação da famosa morte de Gwen Stacy (a bela Emma Stone.)

Só como curiosidade e por mais estranho que possa parecer o aracnídeo teve um tokusatsu (live action ao estilo de Jaspion e cia). A Marvel fez uma aliança com a Toei em 1978 para produzir “Supaidâ-Man”.

Na história Yamashiro Takuya encontra o último sobrevivente do planeta Aranha e ganha de presente um bracelete que injetava o Extrato de Aranha. E assim ele ganha o poder de escalar paredes, soltar teias pelo bracelete e até um sentido de aranha.

E ainda por cima tinha uma nave chamada Marveller que podia se transformar no robô Leopardon. A série foi a primeira que mostrou um monstro que tornava-se gigante e depois morria (algo mostrado á exaustão no gênero depois). Ainda bem que nunca foi exibido por aqui.

Pra mim o Homem-Aranha sempre foi interessante não por causa de seus poderes, mas pelos problemas. Sua vida nunca foi fácil seja com as perdas marcantes como de seus pais, do Tio Ben, Capitão Stacy e Gwen Stacy que o machucaram demais.

O maior atrativo do herói pra mim é que foi crescendo com o passar dos anos. Saindo do colégio para a faculdade, virando um cientista conceituado, casando, sendo pai e até professor. Trazendo PP para o nosso nível de ser humano comum e assim do meu ponto de vista que realmente nos identifiquemos com sua vida.

Confira na galeria abaixo imagens do Homem-Aranha que garimpei na web

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As Eternas Crises da DC – Parte 4

DC x Marvel: O Conflito do Século

Apesar de não ter importância alguma atualmente é uma crise de proporções cósmicas, mas que aconteceu nas duas editoras e que vou comentar aqui.

Na época (1997) fizeram muita divulgação sobre o acontecimento que concretizou o sonho da maioria dos fãs de gibis que uniu em crossover as duas maiores editoras do mercado americano.

Foi no gibi Lanterna Verde & Surfista Prateado: Alianças Profanas que tudo começou.

Nesta edição Parallax em busca de poder para mudar o passado viaja para o Universo Marvel atrás do vilão Ciborgue (ou Superman Ciborgue) que destruiu um planeta e encontra o Surfista Prateado.

Enquanto Thanos também viaja para o UDC utilizando Terrax (ex-arauto de Galactus) visando ludibriar o Lanterna Verde (Kyle Rainer)  buscando o poder de Oa para destruir o universo então enganam os respectivos heróis que entram num combate de proporções cósmicas colocando em riscos a ambos os universos.

Thanos e Parallax antagonizam por terem visões diferentes, porque enquanto Hal deseja remodelar o universo em contrapartida Thanos quer destruí-lo totalmente para agradar a Morte.

A história em si é muito fraca, mas deixa a semente para o crossover.  No final está a caixa reluzente que contém as fissuras dos universos.

A trama de Marvel x DC inicia com duas entidades cósmicas que representam uma o Universo DC e a outra o Universo Marvel que acreditavam serem universos distintos.

Ambos são gêmeos extradimensionais que já existiam antes do Big-Bang e de repente redescobrem a existência um do outro. E acabam decidindo que deveria existir apenas um deles.

Como não poderiam lutar devido sua igualdade de poderes que aniquilaria a ambos decidem de comum acordo escolher os mais poderosos guerreiros nos seus respectivos universos. Impondo a condição de que se não lutarem seus mundos iriam desaparecer.

E assim o universo que acumulasse mais derrotas deixaria de existir. As lutas até que são interessantes, pois tivemos Thor x Capitão Marvel (aonde o Capitão perdeu ao retornar para seu alter ego), Superman x Hulk(um confronto titânico no Grand Cânion), Batman x Capitão América (ambos se equivalem em astúcia e inteligência).

Lobo x Wolverine(sendo que Logan inexplicavelmente ganhou), Namor x Aquaman (Namor perdeu esmagado por uma baleia orca) , Thanos x Darkseid (não sei qual deles é pior), Flash x Mercúrio (aonde Mercúrio perdeu),  Superboy x Homem-Aranha (os dois falavam demais) e Mulher-Maravilha x Tempestade (a Guerreira Amazona abdicou da vantagem do poder de Thor para lutar e acabou perdendo).

A melhor parte é que os leitores puderam votar escolhendo o resultado final de alguns confrontos.

Chegou um ponto onde as batalhas ficaram equilibradas restando apenas uma para decidir o destino dos universos.

Na primeira HQ  o Cabeça de Teia estava perambulando por Nova York quando seu sentido de aranha começa a tilintar indo encontrar um mendigo com a caixa de papelão reluzente e some de repente. Indo  totalmente desnorteado parar em Gotham City justamente ao lado do Coringa (que tentava explodir um prédio).

E vemos o mesmo acontecer com o Fanático que lutava contra Gambit, Tempestade e Wolverine indo viajar para Metrópolis enfrentando o Superman (na fase cabeluda).

E assim tanto heróis quanto vilões vão sumindo e reaparecendo em universos diferentes. É interessante lembrar que o Hulk estava na fase que parecia um halterofilista com rabo de cavalo, inteligente e controlando sua raiva.

O Mercenário surge na Batcaverna pegando Robin (Tim Drake) como refém. Quando o Menino-Prodígio reaparece está no quarto de Jubileu e durante esta anomalia temporal eles emendaram um romance.

No comando da redação do Plante Diário temos J. Jonah Jameson que mandou Perry White embora e a inclusão de Peter Parker como novo fotógrafo do jornal. Até que Clark Kent numa matéria conclui que há mudanças na realidade como a conhecemos quando Aço enfrenta o Homem-Absorvente, em Washington.

Então vemos o Lanterna Verde x Duende Verde, Capitão América x Bane, Demolidor x Charada, Batman x  Venom, Capitão Marvel x Dr. Destino e Motoqueiro Fantasma x Etrigan.

Houveram também algumas parcerias entre Doutor Estranho com Starman (David Knight), Supergirl e Mulher-Hulk e Anjo com Gavião Negro.

Havia alguns combates menos importantes como Elektra x Mulher-Gato ou Surfista Prateado x Lnaterna Verde (Kyle Rayner), mas o que podemos notar mesmo é o discurso de todos os personagens.

Eles se questionam, porque lutar quando ambos os universos estão em perigo? Mesmo quando saem vitoriosos não gostam de terem vencido.

Sinceramente as edições não são tão interessantes atualmente. Talvez o único personagem relevante seja Axel Asher (Acesso) que de forma confusa  sempre se achou um zero a esquerda. De repente descobriu ser um guardião e ainda de dois universos que estavam em crise.

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A única coisa marcante de Marvel x DC que aconteceu num momento crucial da crise  foi quando os dois guardiões cósmicos (Tribunal Vivo da Marvel e Espectro da DC) se uniram formando algo novo. Surgindo desta forma o Universo Amálgama que consistia na união dos heróis de ambas as editoras.

Enquanto alguns foram bem estruturados outros nem vale a pena comentar , mas vamos lembrar dos melhores.

Tivemos Garra das Trevas (Batman com Wolverine) na edição com arte de Jim Balent e roteiro de Larry Hama. Aonde temos uma mistura de Arma X com a tragédia da morte dos pais de Bruce. Um passado descoberto por Carol Danvers (vulgo Caçadora). A parte boa foi ver Jubileu trajada de Robin (ou na verdade Pardal com shortinho e tudo).

Na aventura o grupo salva o presidente Clinton de ser assassinado pelo Hiena (mistura de Dentes de Sabre com Coringa) mais insano impossível. Garra das Trevas foi o melhor amálgama de todos que pude rever.

Super Soldado (Superman e Capitão América) com arte de Dave Gibbons e roteiro de Mark Waid & Dave Gibbons.  Aqui a história se desenvolve de maneira ligeiramente diferente, pois o foguete de Kal-El chegou a Terra com o bebê morto.

Alguns cientistas coletaram amostras de seu sangue e desenvolveram o soro que concedeu superforça ao soldado (utilizando radiação solar) que aparentemente lembra um misto de Steve Rogers com Kal-El já que não divulgaram seu nome.

Mais só que podemos notar que trata-se de  Kent, pois não há nenhuma menção ao seu primeiro nome.

O uniforme do Super Soldado é um misto de Steve Rogers com Superman. Onde “S” da insígnia forma o escudo do Superman (um dos melhores que vi).

A história foi documentada por Jimmy Olsen (que de forma óbvia tornou-se amigo do herói). Quando na Segunda Guerra houve o combate  contra Ultra-Metallo. Robô construído por Lex Luthor que foi destruído pelo Super Soldado. A consequência foi que o herói morreu (aparentemente é claro).

E foi descongelado pelo Vingadores da Justiça (uma mistura entre  a Liga e Os Vingadores) que não aprecem nesta HQ.

Depois de 50 anos  descobrimos que Jimmy Olsen foi sequestrado pela Hidra a mando de seu comandante Lex Luthor (que ficou parecendo o Caveira Vermelha só que verde), pois injetou um extrato de kriptonita em seu sangue.

A aventura acontece quando Lex tenta se vingar do Super Soldado com um novo Ultra-Robô energizado por Kriptonita marcha para a Casa Branca, mas seus planos são novamente frustrados. Esta edição mostra bastante do universo dos dois heróis sendo bem misturados.

Doutor Mistério (mistura de Doutor Estranho e Senhor Destino) com arte de José Luis Garcia-Lopez e argumento de Ron Marz.

Axel Asher está fugindo de um monstro no esgoto quando ia ser atacado reaparece num lugar diferente. E então vemos o surgimento do Doutor Mistério usando o elmo de Nabu, o olho de Agamoto e a Capa do Doutor Estranho. Seu mordomo-serviçal chama-se MYX (lembrando o anão dimensional Mxypltk).

Usando magia  MYX  convoca os agentes de seu mestre que são: Bruce Banner (Skulk), Frankie Rayner (Jade Nova) e a linda Wanda Zatara (Feiticeira Branca). Sua missão é capturar acesso, pois a questão é a própria existência de seu universo.

Só que o Doutor Mistério não revela sua verdadeira intenção utilizando de seus agentes como peões para concretizar seu objetivo. A Feiticeira Branca captura Acesso levando-o para seu mestre que deseja manter intacto o Universo Amálgama.

Mais aos fragmentos de ambos os universos não estavam mantidos no corpo do confuso rapaz. E ao final descobrimos que o Dr. Mistério era na verdade Charles Xavier.

Em Spider-boy (mistura de Spider-Man e Superboy) com arte de Mark Wieringo e Karl Kesel. Renomados cientistas como Peter Parker, Reed Richards e Victor Von Doom  trabalham para  Projeto Cadmus. Eles tentam recriar o soro do Super Soldado a mando do General Ross.

Só que o projeto é sabotado e seu maior mentor o cientista Peter Parker morre numa estranha e talvez criminosa explosão.  Spider-boy cresce sob os cuidados do General Ross que lhe ensina a velha máxima: “com grandes poderes…”

Esta história mistura elementos de ambos os heróis como o trabalho de Peter como fotógrafo no Clarim Diário e Tana Moon como jornalista.

E ainda vários personagens secundários como os Desafiadores do Fantástico (mistura de Quarteto Fantástico com Desafiadores do Desconhecido). Ou a presença de Hank Pym, Dr Octavius, Susan Storm (agente da Shield) e Ray Palmer trabalhando pro Cadmus.

Aqui Spider-boy enfrenta o Lagarto que esta crescendo graças ao raio acelerador de partículas de Hank Pym. E para detê-lo usa o projeto de estrela anã branca de Ray Palmer. Na narrativa vemos vários personagens do elenco das editoras e no final temos uma grata surpresa a Rainha-Inseto é Mary Jane que alia-se ao herói. Bom, se eu não estiver enganado a Rainha-Inseto é uma antiga inimiga da LJA.

A história é fraca servindo apenas para ver uma pistola que disparadora teias e MJ aparecendo belíssima no final.

A Mulher-Maravilha com arte e argumento de John Byrne. Era uma mistura de Diana com Ororo Munroe (Tempestade). O uniforme da personagem é misto das duas heroínas.

Ororo estava sendo ataca por uma tempestade provocada pelo deus Poseidon e se lembrou de seu medo de se afogar. Bom, na verdade  Ororo tem fobia de lugares fechados. Só que isto foi alterado.

Nesta história seu pai era um arqueólogo que encontrou a sala de tesouros de Poseidon e ao pegar o artefato atraiu uma maldição para sua vida. Quando o professor Malcom resolveu entregar a estátua ao mar de onde retirou.

Poseidon com toda sua fúria afundou o navio no mar matando os pais de Ororo e toda sua tripulação, mas a menina foi salva pela Rainha Hipólita.

E assim Ororo cresceu na Ilha de Themyscira onde conseguiu provar ser digna de se tornar a Mulher Maravilha e ao confrontar o deus do mar mostrou-lhe a insanidade de seu ato. A história não é maravilhosa, porém temos a arte de John Byrne que fala por si só.

O Universo Amálgama teve várias outras histórias mais que não foram tão boas assim.

A sequência de Marvel x DC eu achei bem melhor que esta primeira algo que “talvez” comentarei mais para frente. Vejam a  terceira parte aqui.

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Musas de Tinta

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Miss Marvel

Carol Danvers foi criada pela Casa de Ideias para que a editora tivesse uma heroína que a representasse, assim como a Mulher Maravilha é para a DC Comics.

Miss Marvel surgiu em Marvel Super Heroes n° 13, em março de 1968, sendo criada por Roy Thomas e Gene Colan. Ela era apenas uma coadjuvante do Capitão Marvel e tiveram um romance neste período.

No início ela não tinha nenhum tipo de superpoder ganhando-os apenas  quando  teve seu título próprio Miss Marvel n° 1, em 1977.

Na história original Carol trabalhava no Cabo Canaveral atuando como major da Força Aérea e sua origem está conectada ao  Capitão Marvel,  porque foi durante a batalha do herói cósmico contra o Sentinela-robô  que a heroína acabou ficando exposta as energias que lhe conferiram seus superpoderes.

Seu DNA foi realinhado tornando-se um hibrido de humano com Kree possibilitando assim que ganhasse seus incríveis poderes.

Carol desenvolveu o dom de voar, invulnerabilidade, além de super força e a capacidade de emitir potentes rajadas de força (seu nível de poder é tão alto que rivaliza até com o Hulk) como vimos na animação dos Vingadores.

Então Carol inspirada pelo herói adotou um uniforme parecido e o codinome de Miss Marvel passando assim a agir como heroína.

Um fato interessante é que a mesma explosão que concedeu seus superpoderes também acabou desenvolvendo em Carol uma dupla personalidade. Tanto Miss Marvel quanto Carol Danvers não sabiam que elas eram a mesma pessoa.

Algo que foi mudado algum tempo depois quando ela virou membro dos Vingadores.

Em seu histórico inicial ela trabalhou no Clarim Diário numa revista editada pelo  irascível J.J. Jameson, pois como era uma personagem nova vincularam suas histórias com as do Cabeça de Teia.

Outro fato interessante foi que em sua primeira aventura enfrentou o Escorpião, um dos mais tradicionais inimigos do Homem-Aranha.

Quando comecei a ler os gibis da Miss Marvel foi na época em que ela lutou contra a Vampira ( que ainda era uma vilã) e como consequência da perda da batalha Miss Marvel teve todos os seus poderes e recordações absorvidos de forma definitiva.

Eu detestava a Vampira nesta época justamente por causa deste acontecimento. E infelizmente Carol perdeu a consciência vivendo num estado vegetativo por um longo período. O trauma causado a Vampira por conta disso foi tão grande que ela se regenerou indo integrar os X-Men.

Ao se recuperar desta luta Carol atuou ao lado dos X-Men, pois foi com a ajuda do Professor X ( ela estava hospedada na mansão) que recuperou suas lembranças e poderes também. Durante o tempo em que esteve na equipe mutante foi capturada pela Ninhada (uma famosa fase da equipe) e teve seus poderes modificados e ampliados a níveis cósmicos mudando seu nome para Binária.

Acabou tornando-se membro dos Piratas Siderais tendo algumas aventuras no espaço ao lado deles.

A medida que estes incríveis poderes foram diminuindo Carol tomou a decisão de voltar á Terra retornando para sua primeira equipe os Vingadores.  Mais uma vez trocou de nome sendo chamada de Warbird e por causa da perda de seus poderes outrora grandiosos (que voltaram aos níveis normais) acabou caindo no vício da bebida.

Carol se viu enfrentando,  um monstro ainda mais difícil de ser vencido, o  problema do alcoolismo (lembrando uma fase histórica do Vingador Dourado) e por causa dele perdeu seu posto de membro dos Vingadores.

Quando superou esta derrocada voltou a atuar na equipe reassumindo seu título de Miss Marvel.  Durante a saga “Guerra Civil” (evento que dividiu a comunidade heroica em duas) podemos notar  que aliou-se  ao lado do Homem de Ferro atuando como líder da equipe dos Vingadores.

Sua participação é marcada por agir de forma violenta mesmo contra seus antigos amigos/aliados. A personagem esteve na maioria dos anos simplesmente jogada em segundo plano pela editora, mas podemos notar uma mudança neste tipo de abordagem atualmente.

Um fato interessante é que no Quarteto Fantástico também houve uma Miss Marvel. Seu nome é Sharon Ventura que já foi namorada do Coisa. Este período foi marcado pela saída de Reed e Sue do grupo. Esta personagem também virou a Mulher-Coisa uma versão feminina do pedregulho (e se não me engano atualmente ela está no limbo).

Há vários boatos de possíveis heróis que participarão da sequência  cinematográfica Vingadores 2, pois Miss Marvel também é uma delas. O mesmo boato envolve o nome de duas atrizes Emily Blunt que já foi cogitada para outros papéis e até então não conseguiu. E Ruth Wilson, mas veremos se haverá algo de concreto sobre estas especulações.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Miss Marvel

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