Arquivo da tag: cultura pop

Musas de Tinta

z

Lara Croft

A musa mais famosa dos jogos de todos os tempos (virou referência de cultura pop). É uma arqueóloga aventureira de Tomb Raider e surgiu sem formas femininas muito sensuais em 1996, mas com a evolução da computação gráfica foi melhorando (a cada novo jogo lançado).

O designer Toby Gard imaginou-a inicialmente como um clone de Indiana Jones, mas logo isto foi descartado quando a  personagem não foi aceitada.

Então baseado no jogo Virtua Figther remodelou a personagem, porém seu nome era Laura Cruz, uma sul-americana. Somente na terceira concepção tivemos a inglesa Lara Croft e como curiosidade seu nome foi retirado de uma lista telefônica.

Lara sobreviveu a um acidente de avião, na Cordilheira do Himalaia, quando tinha 9 anos de idade e sua mãe foi dada como desaparecida. Ela resistiu a uma caminhada de 10 dias até Katmandu.

Lara Croft Mandy DeMonay é uma mulher cercada de luxo e riqueza, pois seu pai é Richard Croft Conde de Abbingdon. Quando ele faleceu Lara tinha apenas 18 anos de idade e herdou toda a fortuna do pai (tornando-se a Condessa de Abbingdon).

A arqueóloga é muito inteligente e viaja pelo mundo em busca de artefatos preciosos.  Como foi baseada em Indiana Jones é normal vê-la se aventurando em antigas tumbas e ruínas sempre envolta com armadilhas e quebra-cabeças.

Então Lara encontra diversos inimigos como: rivais, animais perigosos, criaturas lendárias, seres sobrenaturais e gangsters.

Lara Croft é mulher corajosa e independente, mas também muito teimosa. Ela foi treinada numa unidade militar demonstrando ter uma excepcional habilidade de luta.

Geralmente seu traje mais famoso é formado de blusa sem manga azul esverdeado, shorts marrons,  botas, meias brancas, luvas sem dedos, uma mochila pequena e um cinto utilitário com dois coldres (aonde ficam suas pistolas semi-automáticas). É uma roupa que aparece com algumas variações em praticamente todos os jogos.

Mais também podemos notar que existem outra roupas durante o jogo de acordo com o ambiente como: calça e jaqueta para um lugar frio e roupa de mergulho ou biquíni quando tiver que entrar na água.

Além de várias modelos cosplayers que fazem sucesso interpretando a personagem. A atriz Angelina Jolie nos presentou interpretando a arqueóloga em dois filmes.

Lara Croft: Tomb Raider – 2001

Na primeira aventura Lara ouve em sua mansão o som  de um relógio descobrindo que se encontra num compartimento secreto. O relógio é “O Olho que Tudo Vê”, que começou a funcionar sozinho no primeiro alinhamento dos planetas (que só repete a cada cinco mil anos).

O relógio funciona regressivamente sendo a chave para encontrar os dois pedaços do Triângulo da Luz, pois devido ao seu imenso poder foi escondido em duas partes distintas do mundo (uma no Camboja e a outra em Islândia).

Quem tiver os dois pedaços no momento do realinhamento terá poderes ilimitados. E Lara corre contra o tempo para evitar que a sociedade secreta, Os Illuminati tenham este poder que usarão para destruir o mundo.

O roteiro é bastante fraco e os efeitos especiais são razoáveis para época. E sinceramente apenas o que salva no filme é a presença de Angelina Jolie. Lembrando que o futuro James Bond, Daniel Craig, estava atuando aqui (como Alex West).

Lara Croft Tomb Raider: A Origem da Vida – 2003

Desta vez nossa heroína precisa encontrar a mítica caixa de pandora, que conta a lenda guarda todos os males do mundo. Ela está escondida num lugar chamado Origem da Vida, que fica no continente africano.

Nessa jornada ela terá que enfrentar o dr. Jonathan Reiss (Ciarán Hinds), um cientista que também está atrás do objeto (para vende-la como arma do juízo final).

Apesar de ter mais sequência de ação do que seu anterior. Infelizmente temos os mesmos erros também e a produção decepciona por causa disso. Se quiser assistir aos dois veja por sua conta e risco, pois não valem a perda de tempo.

Lara Croft merece uma adaptação que haja realmente de acordo com que os fãs fazem no jogo. Confira na galeria abaixo algumas imagens da bela aventureira.

E também relembre o primeiro Musas de Tinta da heroína aqui.

0 1.1 1.2 1.3 2.1 2 3 4 5 6 7 adam hughes angelina_by_pitoxlon calisto-lynn Carlos Rodriguez cedric poulat célio cardoso 1 célio-cardoso dave hoover Dominic_Marco ebas evolução-lara croft Guardian-Light joe_jusko joe-jusko kit kit_kit_kit 1 kit_kit_kit 2 lara croft 1996 Lara Croft, Witchblade and Aspen lara_croft___2013_by_decanandersen lara_croft_2013_by_jpaucroft lara_croft_2013_version_by_lara249 lara_render_12_by_pitoxlon lara_render_13_by_pitoxlon lara_render_15_by_pitoxlon lara_render_22_by_pitoxlon lara_render_23_by_pitoxlon lara_render_24_by_pitoxlon lara_render_c4d_by_milance941 lara_render-by_pitoxlon laracroft_legend_underworld lara-croft-1996 michael turner model_remake_by_lara249 modern_classic_by_lara249 nothing_exciting_by_xxximnotokayxxx photoshoot_02_by_lara249 thailand_beach_by_lara249 the_doppelganger_by_lpvictoria the_new_face_by_lara249 thony silas 1 thony silas 2 tomb raider tomb_raider____tibet_heavy_by_feareffectinferno wallpaper 0 wallpaper 1 wallpaper 2 wallpaper 3 wallpaper 4 wallpaper 5 wallpaper 6 wallpaper 7 wallpaper-lara croft-angelina jolie 1 wallpaper-lara croft-angelina jolie 2

Deixe um comentário

Arquivado em Musas de Tinta

Memória Brasil

 armacao-ilimitada

Armação Ilimitada

Surgiu na telinha da Rede Globo em 1985, pois sua linguagem voltada pro público jovem fez um sucesso tremendo quando foi ao ar.

O tema de abertura foi retirado da música “Say What You Will”, do Fastway.

A dupla interpretada pelos surfistas Kadu Moliterno (Juba) e André de Biase (Lula) tinha até um bordão: Juba & Lula hoooooo! (no melhor estilo Thundercats).

O título do seriado Armação Ilimitada era uma empresa prestadora de serviços na qual a dupla fazia de tudo. Desde competições esportivas, cenas de dublê pra telinha, agentes secretos entre outras loucuras.

Historicamente, o programa apresentou um formato inovador pra época inspirada em elementos da cultura pop (filmes de ação, aventura e ficção científica) mostrados num estilo de videoclipe.

Outro aspecto importante do seriado era a locução da narradora Black Boy (Nara Gil) que de uma forma muito envolvente contava tudo que acontecia durante os episódios (dentro de um estúdio de rádio).

Juba & Lula eram amigos de infância que moravam juntos num estúdio de TV abandonado. Tudo ia bem entre eles até que surge Zelda Scott (Andréa Beltrão).

Zelda era uma repórter que trabalhava no jornal Correio do Crepúsculo. A partir do momento que começa a conviver com a dupla forma um triângulo amoroso com eles. Como não consegue se decidir por nenhum dos rapazes (gosta de ambos ao mesmo tempo).

Eu me amarrava quando Zelda falava no seu “Chefe” interpretado pelo saudoso Francisco Milani.  Sempre aparecia de uma maneira diferente dependendo da forma como Zelda comentava sobre ele.

Ronalda Cristina (Catarina Abdala) era a melhor amiga de Zelda e moravam juntas. Se não me falha a memória ela tinha um bebê paranormal. Só pra constar Catarina interpretou a Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Ainda tinha o Bacana (Jonas Torres) que eu também gostava, pois na época tínhamos a mesma idade. Ele foi adotado pela dupla e pra nossa diversão acompanhava as aventuras deles. Seu bordão: “ai meu saquinho!” eu vivia repetindo diversas vezes.

Armação Ilimitada foi um seriado inesquecível, pois havia muito humor, ação desenfreada e aventura durante os seus episódios no melhor estilo dos enlatados americanos.

Foram apresentadas 4 temporadas, num total de 40 episódios e terminando em 1988.

E realmente pra fechar depois de Armação Ilimitada Juba & Lula retornaram com um seriado próprio, mas não era a mesma coisa.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Memória Globo.

Deixe um comentário

Arquivado em Memória Brasil

Batman: Através dos Tempos

Batman_cape

A Sombra do Morcego

O Homem-Morcego é um dos personagens mais queridos da DC. Por ser um ícone da cultura pop e dos quadrinhos Batman teve várias releituras e isso o mantém vivo em nossos corações. Acredito que apenas por Bruce um ser humano comum ir utilizando astúcia, dedução e a capacidade de influenciar a mente de outros seja seu grande ás na manga.

O que um crime brutal pode fazer a mente de um garoto de 8 anos? A vingança pode corroer sua alma ou ser um aditivo para algo maior?

Geralmente vemos um Batman sombrio, obsessivo e movido pela vingança, mas a questão principal é que Bruce Wayne faz de tudo para que haja um mundo aonde um garoto não perca seus pais de maneira trágica como ele perdeu. Pra mim o fato de usar esta tragédia como aditivo para ajudar quem precisa torna-o um grande herói.

Batman e Superman são diferentes em seu modo de agir e se comportar, pois Superman mesmo sendo um alienígena entre nós fica á vontade convivendo com as pessoas. Mais Bruce Wayne não relaxa e dificilmente deixa alguém entrar em sua vida com medo de perde-lo. Por várias vezes já pensei em como seria a vida de Bruce  se ele não tivesse perdido os pais e sinceramente (pra nossa infelicidade), talvez não existiria um Batman.

Outra questão é quem existe de verdade? O Batman é uma extensão de Bruce Wayne para poder agir livremente? Ou Batman é quem realmente existe e Bruce Wayne seja apenas sua máscara? Estas e mais outras questões tornam o Morcego fascinante, pois mesmo com toda esta pressão psicológica ele age pelo bem dos inocentes, lutando contra o mal e agindo pelas sombras.

Há algum tempo atrás os fãs norte-americanos decidiram pela morte de Jason Todd, o segundo Robin. E analisando o personagem vemos que na época foi um baque que quase destruiu o Morcego, mas pra mim a única pessoa que é de suma importância na vida pessoal de Bruce Wayne/Batman é Alfred Pennyworth.

Alfred é o único elo entre a família perdida de Bruce.  Além de conselheiro é praticamente um enfermeiro particular costurando Batman sempre quando necessário e auxiliando mesmo com suas frases sarcásticas. Alfred ainda ajuda a solucionar casos, inventa desculpas para Batman poder agir. E do meu ponto de vista é  praticamente um pai de Bruce apoiando-o em quase todos os momentos.

Detective Comics 27

O Batman original  

Seu surgimento veio na esteira do sucesso do Super-Homem que estava vendendo muito bem na época. Então, Vin Sullivan, editor da National Periodical (atual DC Comics) encomendou mais heróis pra vender.

A primeira história do Cruzado Embuçado foi publicada em Detective Comics # 27, em 1939. O Morcegão foi criado por Bob Kane e Bill Finger que antigamente não levava crédito pela co-autoria do herói.

Quando a dupla de artistas tiveram a incumbência de criar o Homem-Morcego tiveram como influência as aventuras e o uniforme do Zorro misturando a inteligência de Sherlock Holmes.

Dizem as lendas que o Morcegão também teve influência do Sombra (Lamont Cranston) e do The Bat (Dawson Clade), de 1934.

Como curiosidade ainda lá nos anos 40, Batman foi publicado aqui no Brasil. Na revista O Lobinho, mas sua identidade secreta foi trocada pra Bruno Miller e Gotham City virou Riacho Doce, vai entender!

Na história, quando Thomas e Martha Wayne estavam voltando, com seu pequeno filho Bruce Wayne de uma sessão de cinema (estrelando Tyrone Power como Zorro) . Foram abordados por um ladrão armado (Joe Chill) que queria o colar de Martha.

Instintivamente na intenção de proteger sua família, Thomas reagiu e foi assassinado friamente, Martha com medo pediu socorro e morreu também. Tudo isso diante dos olhos do menino que transtornado pela perda jurou vingança devotando toda sua vida combater o crime.

Como a família Wayne era bastante rica, Bruce ao longo dos anos dedicou todo seu tempo estudando química, física, biologia, artes marciais e preparando seu corpo fisicamente para seu maior intento.

E ainda aprendeu algumas técnicas teatrais como disfarces, fugas e ventriloquismo, mas soube  que só isso não seria o suficiente.

Numa cena clássica temos Bruce sentado num quarto divagando que faltava-lhe um disfarce que fosse realmente sombrio e assustador. E como num presságio é exatamente neste momento que um morcego entra pela janela dando a ideia do uniforme e nome de Bat-Man.

Alguns podem até estranhar, mas o Morcegão original tinha um hífen como sinal gráfico (algo que foi abolido pouco tempo depois).

Outro fato interessante é que o herói que de forma invejável já teve várias namoradas em seu currículo tinha um interesse amoroso logo no inicio de suas histórias.

Seu nome é Julie Madison e foi sua primeira namorada. A personagem era uma modelo e atriz e foi noiva de BW, mas ela nunca soube de sua identidade secreta.

Eles se conheceram na universidade e começaram a namorar. Chegaram até a ficar noivos, porém quando Julie soube que Bruce nunca largaria o jeito de playboy irresponsável desistiu do relacionamento.

Julie tornou-se uma grande atriz em Hollywood adotando o nome de Portia Storme (uma referência a Shakespeare).

O Bat-Man original não era mais irascível e obstinado do que vemos atualmente. E pra quem pensa que a maneira como o Morcego foi demonstrado na HQ O Cavaleiro das Trevas (Frank Miller, em 1986) tenha sido alguma novidade.

Está erroneamente enganado, pois deve-se analisar que esta história foi apenas uma volta as origens de 1939.

Um fato interessante é que este Batman original encontra-se na Terra-2 e de uma forma diferente seu mordomo não é o Alfred que conhecemos. O nome dele era Alfred Beagle que trabalhou para BW ajudando com seus dons de detetive.

O Morcego da Era de Ouro foi um membro-fundador da Sociedade da Justiça da América, nos anos 1940.

A Mulher-Gato foi parceira dele e acabaram se casando tempos depois. E também foi dessa união que surgiu Helena Wayne que viria a se tornar a Caçadora.

Durante alguns anos ainda tivemos algumas histórias do personagem original, mas nos anos 70 tudo veio mudar. Quando Selina morreu, Bruce aposentou o manto e a capa.

Tendo que voltar a vestir quando um criminoso (Bill Jensen) ganhou poderes místicos e assim derrotando toda a SJA. Ele e Batman brigaram, porém a máscara do herói rasgou-se revelando sua identidade. Ao ver que Bruce Wayne era Batman ele enlouqueceu de vez (Bruce foi o Comissário de Polícia que prendeu Bill Jensen mandando-o pra cadeia).

A luta foi ferrenha até que a raiva fez Jensen se descontrolar provocando uma explosão que matou a ambos. Diante de um acontecimento  tão pesaroso o Senhor Destino fez todos esquecerem que Batman/Bruce Wayne eram a mesma pessoa, pois somente seus familiares e amigos mais íntimos continuavam a ter  recordações sobre isto.

Fazendo todo resto acreditar que ambos haviam morrido ao mesmo tempo. Esta é uma das poucas mortes de heróis que realmente fazem sentido, porque hoje em dia virou algo sem atrativo algum pra mim.

Só pra fechar, Bob Kane criou o desenho animado O Gato Corajoso e o Rato Minuto (Courageous Cat and Minute Mouse). Uma paródia bastante óbvia sobre a Dupla Dinâmica, os heróis usavam o Catmobile e foram exibidos na telinha durante os anos 60.

Foram produzidos a grande quantidade de 130 episódios indo ao ar até 1962.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis e Batman Magazine.

2 Comentários

Arquivado em Batman: Através dos Tempos

Artista



Cliff Chiang

É um ilustrador de HQs que se não fosse pelo pequeno detalhe de que tem mania de postar em seu site oficial, entre as artes para revistas que ele faz, algumas imagens diferenciadas.

Mas como assim? Bem Chiang já trabalhou para as grandes editoras dos EUA e hoje é independente, sendo visto no meio como um dos novos talentos do mercado.

Em seu site oficial, além de publicar diversos rascunhos de suas ilustrações, ele aproveita certos momentos para criar variações de capas de discos, cartazes de filmes, pôsters de pin-ups e até cartazes de propaganda da 2° Guerra Mundial com ícones da cultura pop que vão de quadrinhos á desenhos animados.

Para começar, ele fez uma série de cartazes usando personagens de Guerra nas Estrelas, copiando os cartazes da 2° Guerra Mundial, confira nas imagens abaixo


Filme: O Clube dos Cinco
Filme: Flashdance
Filme: A Garota de Rosa Shocking
Filme: Purple Rain
Disco: Rio – Duran Duran




Liga da Justiça: versão japonesa




Fonte da Pequisa: Ambrosia

Deixe um comentário

Arquivado em Artista

Superman: Através dos Tempos

Smallville: As Aventuras do Superboy – Tom Welling – (2001 a 2011)

Confesso que no início eu nem ligava muito pra série, mas um colega de trabalho me alertou para Smallville e quando assisti fiquei viciado naquele formato de Clark usar os poderes e ao mesmo tempo ter que esconde-los ( pra mim isto era incrível).

Então quando me acostumei eu ficava empolgado já com a música-tema, Save Me, da banda francesa Remy Zero que tocou em todas as temporadas.

A trama de Smallville gira em torno da chuva de meteoros que atingiu a cidade em 1989 causando efeitos prolongados das rochas de meteoros na cidade em alguns de seus cidadãos. Foi também durante a chuva de meteroros que a nave do bebê Kal-El caiu no Kansas.

O grande trunfo desta série é que pegaram parte dos elementos originais do mito e deram uma modernizada no conteúdo como se tudo acontecesse no século XXI.

Engana-se quem nunca parou para ver, porque perdeu a oportunidade de assistir a melhor renovação feita sobre o mito até aquele momento.

Todo nós sabemos quem é Superman, mas pouca vezes nos gibis sua vida em Smallville foi tão bem esmiuçada. Na série temos a  vida de Clark Kent (Tom Welling), um típico adolescente do Kansas sendo contada (com a exceção dos superpoderes, é claro!).

Dizem as lendas que a intenção era fazer um programa sobre a adolescência de Bruce Wayne antes de tornar-se o Homem-Morcego, mas o projeto foi cancelado por causa de que havia algo semelhante pro herói na telona.

Os roteiristas Alfred Gough e Milles Millar desenvolveram as aventuras baseadas na juventude de Clark em Smallville.

Deixaram de lado a intenção de mostrar o Azulão de uniforme voando e se concentraram no aspecto de mostrar a vida de Clark passando pela adolescência até a fase adulta. Tivemos toda a influência pela descoberta de seus poderes e como resolve usa-los a maneira que vão se desenvolvendo.

Eles recuperaram um conceito antigo que havia nos gibis da Era de Prata, período que durou de 1956 a 1970. Diferente do conceito que Superman nunca foi Superboy criado por John Byrne durante a reformulação em meados da década de 1980 (quando o Superboy já voava pelos céus de Smallville).

Trazendo desta época a amizade que havia entre Lex Luthor e Clark Kent em Pequenópolis (a cidade foi chamada assim aqui no Brasil por muitos anos).

A inimizade entre os dois surgiu depois que um experimento científico de Lex deu errado e responsabilizou o Superboy por ter ficado careca.

Bom, consta ainda neste período aparições tanto de Lois Lane quanto do Arqueiro Verde e também do Aquaman em Smallville (acontecimentos aproveitados depois pelos roteiristas).

Smallville começou tímida, mas com a sequencia de temporadas os redatores acrescentaram personagens bastante conhecidos nossos como: Impulso, Aquaman, Canário Negro, Sociedade da Justiça, Arqueiro Verde,  Legião dos Super-Heróis, Zan e Jayna  e principalmente a lindíssima Supergirl (Laura Vandervoort)  entre tantos outros que fez a série crescer exponencialmente.

Enriquecendo a trama e mostrando que uma adaptação de HQ é viável na telinha desde que seja trabalhada de forma correta.

A melhor parte foi explorar de maneira ímpar os coadjuvantes, pois era muito difícil deixar de simpatizar com Martha e Jonathan Kent (eles conseguiram moldar a personalidade de Clark para torna-lo o herói que todos admiram).

Em contra partida aquele amor e carinho que Clark teve vimos seu antagonista Lex Luthor (Michael Rosenbaum) brigar diversas vezes com seu pai Lionel Luthor.

Divergências estas que beiram a loucura de tão estranhas, mas tinha um grande significado no passado da família Luthor.

Então temos um LL inteligente, cínico e dissimulado sempre tramando na surdina e querendo tomar para si Lana Lang (Kristin Kreuk) de seu suposto melhor amigo (era algo assustador ver isso).

Aliás a mudança na etnia tanto de Lana Lang quanto na de Pete Ross (Sam Jones III) foi algo marcante, pois os fãs chiaram muito. Pra mim desde que seja feito de uma forma que não estrague tudo fica válido.

A série inseriu dois personagens que não existiam nos gibis Chloe Sullivan (a bela Allison Mack), uma amiga de Clark que inicialmente curtia uma paixão secreta por ele.

E Lionel Luthor (John Glover), o ator havia trabalhado antes na franquia do Batman como Jason Wodrue, nos quadrinhos é o vilão Homem-Florônico.

Outro grande mérito que Smallville teve foram as participações especiais de diversos atores que ao longo dos anos trabalharam no universo do Superman (cinema e TV).

Desde Christopher Reeve, o Superman mais carismático das telonas que interpretou o Dr. Virgil Swann, Terence Stamp (o eterno General Zod), Margot Kidder (a Lois Lane do cinema), Marc McClure (o Jimmy Olsen do cinema).

Também tivemos, Helen Slater (a Supergirl do cinema), Dean Cain (o Superman da TV), Teri Hatcher (a Lois Lane da TV) e Annette O’Toole que interpreta Martha Kent também participou como Lana Lang no filme de 1983.

Uma curiosidade é que Lynda Carter, a eterna Mulher-Maravilha do seriado televisivo que não tinha nada haver com o herói ( ganhou uma merecida homenagem também participando da série).

O sucesso da série é inegável, porque foram utilizados os melhores efeitos especiais que eram os mais modernos naquela época conseguindo transmitir toda ambientação que podiam realizar.

Durante os anos que esteve no ar ganhou diversos prêmios televisivos como Emmy Awards e Teen Choice Awards, mas acabou influenciando diversos spin-offs indo desde uma seriado do Aquaman que ficou apenas no piloto (também gerando livros, HQs, discos e outras quinquilharias pra vender).

A série durou longas dez temporadas, pois o nível dos efeitos especiais estavam ficando cada vez mais caros. E por causa da sua extensa jornada com altos e baixos,  a audiência estava diminuindo.

Apesar do episódio final emocionante que teve cena de voo, trilha sonora de John Williams e diversas cenas em homenagem ao filme de 1978. O clímax foi frustrado pelo orçamento apertado da série.

Depois de esperar 10 anos para ver Tom Welling com o icônico uniforme azul, os fãs tiveram que se contentar com tomadas distantes, um modelo em computação gráfica e closes no rosto do ator, que nunca chegou a colocar a vestimenta.

 Smallville mesmo não conseguindo agradar a gregos e troianos é de longe a melhor versão feita pra telinha com o Superman, um fato que conseguiu dar mais longevidade ao mito do Último Filho de Krypton que já teve tantas releituras na cultura pop.

Fonte de Pesquisa: Mundo dos Super-Heróis.

Deixe um comentário

Arquivado em Superman: Através dos Tempos