Arquivo da tag: darth vader

Crítica

a real american hero

Comandos em Ação (G. I. Joe)

Dizem as lendas que em 1964 a empresa Hasbro  lançou o conceito de action figures para meninos, pois na época boneco era somente coisa de menina. Foi a partir deste momento surgiu o termo action figure, Sam Weston inspirado na série  de TV O Tenente, criou o G.I. Joe .

Um action figure militar  de aproximadamente 30 centímetros que possuía 21 articulações e a possibilidade de trocar de roupa. O sucesso foi tão grande que em menos de três anos havia mais de 75 personagens.

Nos anos 1970, G.I. Joe e seus aliados se diversificaram em aventureiros, lutadores de Kung Fu e também super-heróis (deixando de ser produzido em 1978).

Então em 1982 numa pareceria entre a Marvel e a Hasbro voltaram a produzir os bonecos, desta vez, com 10 centímetros de altura e menos pontos articuláveis. Aonde cada personagem tinha uma história própria que possibilitou o surgimento dos Comandos em Ação fato que foi um sucesso tremendo.

Lembro que  eu era doido pra ter algum, mas meu pai não comprava de forma nenhuma (deveria ser caro). Eu ficava babando pela coleção de bonecos G.I. Joe que meu amigo Cliver tinha naquela época (lembro até de um overcraft grande muito maneiro).

O Falcon também fez muito sucesso aqui no Brasil  tem muito marmanjo que dedica um bom tempo a sua coleção (sortudos). Dizem as lendas que o Falcon era na verdade o G.I. Joe, mas aqui no Brasil modificaram o nome, talvez para que nós brasileiros assimilássemos melhor o personagem.

Voltando, Comandos em Ação virou uma febre, porque além dos brinquedos havia também gibis, games, quebra cabeça e principalmente uma saudosa animação lançada em 1983.

Comandos em Ação (no original G.I. Joe: A Real American Hero) na liderança do grupo estava o intrépido Duke que combatia os vilões com os melhores guerrilheiros de várias partes do mundo.

Minha alegria já começava na abertura com uma narração dos Joe no combate contra o terrorismo perpetrada pela a organização  Cobra e sua luta incansável para assegurar a liberdade de toda humanidade.

O desenho era repleto de ação com tiros, explosões e lutas mostrando realmente ter sido feito com base no estilo militar com aviões, tanques e armas. Tinha tantos personagens que tiveram que mostra-los dispersos ao longo dos episódios.

Devo confessar que eu tinha uma verdadeira queda pela Scarlett e pra mim ficou a impressão que Destro era mais assustador que o próprio Comandante Cobra.

Vimos Comandos em Ação no programa infantil Xou da Xuxa que devido ao seu enorme sucesso ganhou um horário próprio durante o domingo na grade da Rede Globo.

1

Em 2009 tivemos G.I. Joe: A Origem do Cobra, dirigido por Stephen Sommers. Na história James McCullen (Christopher Eccleston) é o maior comerciante de armas do planeta. Seu histórico familiar contado no inicio da trama  já mostra isso (é uma herança de família fomentar a destruição).

Sua mais nova arma é o nanomites, robôs microscópicos que podem destruir qualquer coisa que encontrem em seus caminho, e capazes de serem desligados a qualquer momento.

Para entregar quatro ogivas com o material temos uma força tarefa do exército americano cm Duke (Channing Tatum) e Ripcord (o engraçadinho do Marlon Wayans), no entanto o comboio é atacado por uma força desconhecida comandada pela linda Baronesa (Sienna Miller).

O general Hawk (Dennis Quaid) é o comandante do G.I. Joe uma equipe militar de elite com integrantes do mundo inteiro e as ogivas eram pra serem entregues a ele.

Devido aos acontecimentos Duke e Ripcord alistam-se na equipe pra tentarem reaver o que havia sido roubado (para vingar seus amigos mortos).

Não queira ver um roteiro criativo, pois o filme não empolga em nada. A Origem do Cobra se preocupa muito em retroceder na vida de “todos” os personagens para mostrar sua motivação e conflitos pessoais.

Isso acaba virando boa parte do filme tornando-o chato pelo excesso deste recurso. Há várias cenas de ação com tiros,  explosões e perseguição. Os efeitos especiais soaram falsos num misto de cenas reais com várias outras em CGI.  Aliás isto me incomodou muito, pois tinha CGI em quase todas as cenas (foi horrível).

Salvando apenas a luta de Storm Shadow (Lee Byung-hum) contra Snake Eyes (Ray Park),  ficou interessante o momento em que Duke e Ripcord usam aquele exo-esqueleto em Paris num estilo parecido com o do Homem de Ferro e a destruição da Torre Eiffel que ficou impactante.

Os equipamentos militares surgem apenas como alegorias a serem vendidas como brinquedos já que a Hasbro estava envolvida no longa.  Fazendo tipo uma poluição visual por mostrar tantas aeronaves, tanques, armas e outras geringonças.

Stephen Sommers ainda coloca seu queridinho Brendan Fraser  numa rápida participação especial. E também temos o eterno vilão da franquia da Múmia Arnold Vosloo surgindo como Zartan, um mestre dos disfarces que assusta mais que o vilão principal (acho que já disse isso antes).

Mesmo com cenas repletas de adrenalina A Origem do Cobra ficou na pretensão de parecer uma mistura de desenho animado com game (estragando nosso entretenimento).

Ainda bem que podemos nos encantar apreciando a beleza de Scarlett (Rachel Nichols) que tem uma arma interessante e a sensual vilã Baronesa (que infelizmente deixaram de fora na continuação).

G.I. Joe 2 - Retaliação

G.I. Joe: Retaliação

Desta vez a história gira em torno das pretensões militares dos Estados Unidos que acabam desobedecendo um acordo internacional (e continuam a desenvolver ogivas nucleares).

Na verdade a organização Cobra assumiu o controle do país, pois Zartan, o Mestre dos Disfarces estava no lugar do Presidente dos Estados Unidos dando início a um plano de proporções catastróficas. O esquadrão G.I. Joe seguindo as ordens do “presidente” foram atacados numa emboscada e são praticamente todos exterminados em combate.

Os poucos remanescentes precisam sobreviver num país aonde são acusados de traição e ainda tentar encontrar o mandante daquela tramoia. Eles procuram a única pessoa em quem podem confiar, Joe Colton (Bruce Willis), o primeiro homem que teve a honra de ser chamado de G.I. Joe.

Esqueça tudo que foi visto no filme anterior, porque Retaliação mesmo não parecendo veio na intenção de recomeçar tudo. O roteiro ficou mais consistente com a narrativa focando e se concentrando somente nos Estados Unidos e não naquele estilo James Bond que rodava o mundo inteiro em 2009 (dava até pra ficar perdido por mostrar tantos lugares).

Zartan disfarçado de presidente (Jonathan Pryce) manda Storm Shadow e Firefly (Ray Stevenson) libertarem o Comandante Cobra de sua prisão.  Colocando em prática um plano que subjugará todo mundo.

O Comandante Cobra ficou bastante apagado, pois tanto Zartan quanto Firefly roubam suas cenas com interpretações absurdamente sinistras e marcantes. Alguém mais notou que o Comandante ficou parecido demais com Darth Vader tanto na forma de ser quanto na voz.

Os efeitos especiais ficaram bem melhores, pois não temos o uso extremo de CGI, possibilitando as cenas ficarem mais realistas.  O único momento que dá pra realmente perceber sua utilização é  na parte em que Jinx e Storm Shadow invadem o templo para resgatar Snake Eyes  dá até um frio na barriga.

Só que mudaram a rivalidade mortal que havia entre Snake Eyes e Storm Shadom que ficou trabalhada numa explicação mais plausível. Ficou estranha essa mudança, eu preferia que ficasse como estava estabelecido antes e não que virassem um tipo de “amiguinhos” de repente.

A presença de Bruce Willis e The Rock (como Roadblock) transformou o filme num misto de ação, humor e muita pancadaria sendo o que eles  fazem  de melhor. O Roadblock além de ser  cozinheiro luta bem pra caramba mostrando que o ator estava á vontade no personagem. Ficou bem mais convincente no papel principal que o Duke de Channing Tatum no filme anterior.

Temos a inclusão de duas personagens clássicas uma é Lady J. (Jaye), interpretada pela estonteante Adrianne Palicki, a Mulher Maravilha da série que não vingou. Seu histórico paterno mal resolvido funcionou bem com as infames piadas de Bruce Willis.

E também Jinx (Elodie Yung), uma ninja pertencente ao clã Arishikage (o mesmo de Snake Eyes) suas  cenas de luta são impactantes.

G. I. Joe: Retaliação deixou uma impressão que não precisa ter efeitos especiais mirabolantes para termos um bom entretenimento. Todos os personagens tiveram uma caracterização definida, temos frases de efeito pra quebrar o clima no momento oportuno e principalmente cenas de ação convicentes que botam pra quebrar.

O diretor John M. Chu não estava acostumado com filmes assim, pois comandou o clipe do adolescente queridinho das meninas e alguns longas inexpressivos. Mais conseguiu mostrar algo que já estamos até cansados de ver no gênero como herói contra vilão, porém sua eficiência na ação dosando efeitos e personagens instigantes só me fazem pensar em quando iremos assistir o terceiro?

3 Comentários

Arquivado em Crítica

Heróis Nipônicos

 

jaspion

O Fantástico Jaspion

Seu nome original é Kyojuu Tokusou Jaspion que traduzido fica Investigador de Monstros Jaspion. Jaspion faz parte do estilo tokusatsu de Metal Heroes (heróis usando armaduras metálicas) que também produziu Jiban, Metalder, Spielvan, Gyaban, Sharivan entre outros.

A série foi produzida pela Toei Company e foi veiculada na TV Asahi em 1985. Mais nós só pudemos vê-la mesmo em 1988 pela extinta Rede Manchete.

Foi no programa Clube da Criança apresentado pela Angélica junto com outro grande sucesso Changeman.

Jaspion (Hikaru Kurosaki) é um orfão que foi criado pelo profeta Edin. A nave na qual estava com seus pais caiu no planeta, mas somente ele sobreviveu.

Edin acreditava na profecia da Bíblia Galáctica a qual contava que um guerreiro celestial iria surgir pra salvar o universo das forças do mal. Crendo que Jaspion seria esse herói o garoto é criado nessa intenção.

Combater o terrível Satan Goss pra que seu Império dos Monstros não destrua todos universo. Quando Jaspion aceita o fardo de tornar-se esse herói recebe uma armadura feita de Metal Tech (o mais resistente que existe) e também a nave de combate Daileon que pode transformar-se num robô gigante.

Além de enfrentar Satan Goss, sua missão é viajar pelo espaço procurando pedaços da Bíblia Galáctica. Ela se espalhou após a queda de um cometa no Planeta Edin.

Singrando o cosmo na companhia do herói está a simpática androide Anri (Kiyomi Tsukada). Confesso que eu pagava uma paixonite pela atriz naquela época. Algum tempo depois a dupla adota Miya, uma alienígena chatinha que nunca gostei.

Quando o herói chega em nosso planeta recebem ajuda do Professor Nambara, dos seus filhos, Kanoko e Kenta e também do policial Boomerman (Hiroshi Watari).

Além do robô Daileon, Jaspion tinha vários equipamentos pra combater o crime. Entre os quais destaco: Turbo Magnum, uma pistola, Spadium Laser, obviamente uma espada, Allan Moto Space, nem preciso explicar, Gaibin que se dividia em Tanque e Jet

Satan Goss é o principal vilão do seriado. A melhor parte é que o narrador dizia: “o poderoso Satan Goss tem o poder de enfurecer os seres e transforma-los em monstros incontroláveis”. Algo que realmente acontecia com os monstros gigantes pro Jaspion combater. Sua aparência lembra o icônico e adorado Darth Vader de Star Wars.

 Lembro que ficava de bobeira com MacGaren que usava uma armadura negra feita do mesmo material do herói. MacGaren podia soltar raios pelos dedos e também tinha uma espada igual a do Jaspion.

Houveram outros vilões como Quadridemos, as bruxas Kilza e Kilmara (que comandavam o exercito de Ninjas Espaciais),  o mercenário Guilar, soldados espaciais entre outros.

Durante os episódios havia o Pássaro Dourado, um deus fênix guardião do universo. Ele está dividido em 5 partes dentro das crianças irradiadas pela luz (Satan Goss teme esse pássaro).

Lembro que na batalha final Satan Goss mudou de forma virando um monstrengo feio pra caçamba (ficou feião mesmo).

Nem preciso comentar que Jaspion fez um sucesso enorme em nossa telinha e possui vários fãs até hoje (eu tô na lista).

Como tudo era aproveitado pra virar quadrinhos nessa época tanto a Editora Abril, quanto a Ebal lançaram versões do herói. Mais tivemos outros produtos licenciados como camisetas, chicletes e discos.

Só por curiosidade em 2009 a Focus Filmes lançou toda série em DVD.

E pra fechar no Japão Jaspion teve um total de 46 episódios indo até 1986, mas quando foi exibido aqui terminou em 1991.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

 

Deixe um comentário

Arquivado em Heróis Nipônicos

Cosplay Girl

z

Sonho Americano

Shannon Carter é a heroína que dedicou-se arduamente para se transformar numa combatente. Sua intenção era honrar seu maior ídolo o Capitão América.

Ela conseguiu aperfeiçoar tão bem seu corpo que tornou-se líder do A-Next um supergrupo da Terra-982.

Contemple na galeria abaixo algumas modelos cosplayers que não só homenageiam Sonho Americano, mas também outros personagens em versões femininas.

Temos Darth Vader, Tartarugas Ninjas, Freddy Krueger, Lanterna Verde, Justiceiro, Indiana Jones, Homem de Ferro entre vários outros

0 1.1 1 2 3 4 5 6 7 8.1 8 9.1 9 10 11 12 13 14 15.1 15 16 17 18 alison brie batwoman bizarro girl charada cobra commander darth sith darth_vader girl darth-vader 1 darth-vader 2 darth-vader 3 dragonfly 0 dragonfly 1 dragonfly 2 dragonfly 3 eva beauregard 2 eva beuaregard 1 fantasia fantasia-homem-de-ferro freddy kruguer green lantern 1 green lantern 2 indiana jane iron girl0 iron girl1.1 iron girl1 iron girl2 iron girl3 kratos lady darth vader lady scorpion mk lady sub zero lady_sub_zero m. bison nadya anton nadya anton2 nadya anton3 nadya anton4

punisher girl 1  punisher girl 3 punisher girl 4

punisher girl 2

r2d2 stormtrooper stormtrooper2 tartaruga ninja 3 tartaruga ninja1 tartaruga ninja2 thorete 1 thorete 2 thorete 3 thorete 4 thorete 5 thorete 6 thorete 7 thorete 8 thorete 9 thorete 10 OLYMPUS DIGITAL CAMERA

2 Comentários

Arquivado em cosplay girl

Crítica

Mark-Wahlberg-Ted

Ted

O filme foi dirigido por Seth MacFarlane (que criou a animação Family Guy).

É uma fábula moderna e sinceramente ao ver o trailer achei que seria bastante chato. Mais ao vê-lo me surpreendi ao notar as referências que Johnny (Mark Whalberg) demonstrou ter.

John Bennett é um garoto que infelizmente não tem nenhum amigo e na noite de natal faz um desejo inusitado para uma estrela cadente.

Johnny deseja de todo coração que seu ursinho Ted ganhe vida e isto realmente acontece deixando seus pais inicialmente assustados.

Ted vira uma celebridade indo a tudo quanto é programa de televisão, mas a fama vai embora. E isto me chamou atenção na trama (como o sucesso repentino altera a vida das pessoas drasticamente).

A parte interessante é que Ted se inicia em 1985 (a década de 1980 é minha época preferida), pois no quarto de Johnny vemos um pôster de Indiana Jones na parede.

E por falar em referências é algo que não falta neste filme, pois temos Flash Gordon com uma participação muito doida do ator Sam J. Jones .

Também há outras que eu não poderia deixar de comentar, pois quando toca o celular de Lori (Mila Kunis) ouvimos a Marcha Imperial (tema de Darth Vader em Star Wars).

E quando o celular de John toca ouvimos a música-tema da Super Máquina ( nem preciso dizer que eu adorei demais).

E ainda temos algumas participações especiais como da cantora Norah Jones e do ator Ryan Reinolds (Lanterna Verde).  Ou ainda citações como da antiga série Carro Comando ou  ao ator Corey Feldman (que trabalhou no filme Garotos Perdidos e Os Goonies). E ainda Alf, O Eteimoso ou Susan Boyle entre várias outros.

Ted é uma alusão tanto aos atores que principalmente fizeram sucesso na década de 1980 (sejam eles infantis ou não) que estão atualmente decadentes.

Eu até achava que Mark Whalberg estava num filme que poderia desperdiçar seu talento, mas o roteiro bem construído mostrou que valeu a pena.

Na história Ted têm um comportamento inicial fofo e com ao passar dos anos torna-se sujo e desbocado (falando palavrões). Depois de 27 anos Ted e John ainda  continuam amigos e moram juntos.

Só que há o relacionamento com Lori (que já está já está na hora de subir para outro patamar). Lori tem um ótimo emprego, mas foi convencida por suas amigas a dar um ultimato para John (ou ela ou Ted).

John infelizmente é imaturo, mas acaba enraizando a culpa disto tudo no comportamento irresponsável e vulgar de Ted. Enquanto isso Lori sofre com inúmeras cantadas de seu chefe.

Quando Lori rompe com John é que vemos como será difícil para ambos desatar os longos anos de amizade que tiveram. No final das contas a culpa de tudo era só de John, pois Ted é apenas um urso de pelúcia.

Mais além da beleza de Mila Kunis também tivemos a da atriz Laura Vandervoort que “quase” passou despercebida neste longa. Para lembrar ela interpretou a Supergirl em Smallville.

Ted não é um daqueles filmes inesquecíveis para sempre, mas faz alegria de nós nerds de plantão (por causa de suas referências bem exploradas).

Deixe um comentário

Arquivado em Crítica

Cosplay Girl

Versões Femininas

Aqui está mais uma inebriante galeria de modelos cosplayers em versão feminina de alguns heróis e vilões do universo das HQs e também da cultura pop.

Confira algumas imagens do Coringa, Robin Hood, Comediante, Loki, Capitão América, Darth Vader, Deadpool, Kick Ass, Asa Noturna, Esqueleto entre outros.

2 Comentários

Arquivado em cosplay girl

Superman: Através dos Tempos

 

Super-Homem – Super Amigos (Hanna-Barbera)

“Mais tarde na Sala de Justiça…”

Foi a produção da Hanna-Barbera que teve a maior duração televisiva exatamente de 1973 até 1985.

Na primeira versão de 1973 tínhamos: Mulher-Maravilha, Robin, Batman, Aquaman e Super-Homem. A equipe era auxiliada pelos aspirantes a heróis Marvin e Wendy, uma sobrinha de Bruce Wayne e também pelo Cão Maravilha (cópia descarada do Scooby-Doo).

Os adolescentes não tinham nenhum superpoder e sempre os  heróis tiravam eles de alguma encrenca. Geralmente cada episódio mostrava um herói de plantão no monitor da Sala de Justiça para atender um chamado e agir quando fosse necessário.

O desenho foi inspirado na Liga da Justiça dos gibis, mas tiveram que mudar o nome para Super Amigos (a fim de evitar disputas judiciais).  E principalmente como era destinado ao público infantil retiraram boa parte da violência que existia nos quadrinhos.

Super Amigos contava com o design do famoso artista Alex Toth que ficou consagrado também pelos desenhos: Space Ghost, Os Herculóides e Jonny Quest.

Esta versão do Azulão apesar de ser muitíssimo forte gritava sempre: “Santa Escócia” e nunca podia estar perto de uma kriptonita, pois poderia morrer (infelizmente era assim).

Quando a primeira versão foi cancelada a emissora repetia Super Amigos numa forma editada com o sucesso da audiência fizeram uma nova versão da equipe. Resultando em The All-New Super Friends Hour desta vez os adolescentes saíram para dar a vez pros Super Gêmeos: Zan e Jayna e seu engraçado macaco de estimação Gleek (outra cópia do Blip, de Space Ghost).

A formação também mudou, pois havia outros integrantes como: Lanterna Verde, Homem-Águia (ou seja Gavião Negro), Mulher-Águia (Mulher Gavião), Rima e Átomo (Eléktron).

Só que os  melhores heróis foram criados para integrar a diversidade étnica dos EUA e fazer um “tipo politicamente correto” com a inclusão do japonês Samurai, o afro-americano Vulcão Negro e o índio Chefe Apache (personagens que eu adorava quando moleque).

Alias está aí uma coisa bastante interessante, porque esses personagens clássicos foram homenageados no desenho da Liga da Justiça, de Bruce Timm.  Os Ultimen, foram criado por Maxwell Lord para evitar os possíveis excessos da Liga da Justiça.

Compõe o grupo Wind Dragon (baseado no Samurai), Grande Sombra (baseado no Chefe Apache), Downpour (baseado no Zan), Shifter( baseada na Jayna), Juice (baseado no Vulcão Negro).

No episódio Injustiça para todos há também uma homenagem pro Super Gêmeos em forma de estátua.

Continuando, em 1978 tivemos o clássico O Desafio dos Super Amigos, no original The Challenge of Super Friends.

Desta vez também estavam na equipe: Anel Energético (Lanterna Verde), Relâmpago (Flash), El Dourado e Arqueiro Verde.

Tiveram a grande ideia de retirar os Super Gêmeos para dar ênfase a uma equipe com os piores inimigos da Liga nos gibis.

A Legião do Mal era comandada pelo careca do Lex Luthor, no entanto a parte mais interessante é que sua base parecia o capacete do Darth Vader e ficava escondida num pântano.

Na equipe dos vilões ainda tínhamos: Bizarro, Sinestro, Capitão Frio, Brainiac, Giganta, Solomon Grundy, Cheetah, Grodd, Espantalho, Homem-Brinquedo e Arraia Negra (quando tudo dava errado eles sempre fugiam pra arquitetar outra maldade).

Em 1985 veio última versão intitulada apenas de Super Amigos e pra mim é a melhor de todas, pois se aproximou mais ainda do que havia nos gibis. Super Powers Team: Galactic Guardians mantinha o Lanterna Verde e Flash fixos na equipe.

A grande diferença estava pelo surgimento de dois heróis que faziam um relativo sucesso nos quadrinhos da época. Um era o Cyborgue dos Novos Titãs e Tempestade (na verdade Nuclear).

Pra quem assiste atualmente os Super Amigos é recheado de furos como as fraquezas dos heróis, as falas totalmente infantis, mostrar sons no espaço e outros como falar no que vai fazer para depois fazer exatamente aquilo.

Mais fez a felicidade de muito marmanjo que se lembra com nostalgia quando vê algum vídeo no Youtube.


 

1 comentário

Arquivado em Superman: Através dos Tempos