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Batman: Através dos Tempos

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Kelley Jones

Desde criança, Kelley Jones acompanhava quadrinhos e desenhos animados. Na escola, frequentou cursos de desenho, figuras humanas e filmes. Cita como significantes para seu desenvolvimento  artístico filmes de Stanley Kubrick, Fritz Lang, Hammer e Roger Corman.

Seu primeiro trabalho profissional ocorreu de forma anônima em The Defenders 116 (fevereiro de 1983), onde arte-finalizou cinco páginas. Outros trabalhos se seguiram, embora sua carreira tenha decolado com as ilustrações que fez para Deadman.

Ele também trabalhou em Sandman, Aliens: Hive e desenhou Batman and Dracula: Red Rain, em 1991.

Sua capa para Detective Comics 651 convenceu os editores a lhe encomendar as da saga Knightfall. O que deveria ter sido três tornou-se uma série de capas para Batman e Detective Comics.

Sua presença como artista de Batman é marcada com muita controvérsia, porque alguns fãs gostaram enquanto outros odiaram.

Seu estilo mostrou um herói com orelhas muito pontiagudas, alto e encurvado numa forma mais sombria do que a habitual. E sua capa era caída por sobre o corpo parecendo uma extensão ou ainda esvoaçante ajudando a compor o tom gótico (lembro que na época eu não gostei).

Confira na galeria abaixo alguns trabalhos de Kelley Jones

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Fonte da pesquisa: Batman Magazine.

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Batman: Através dos Tempos

Neal Adams

Neal Adams

Após a era do humor chegar ao fim (iniciada por causa do enorme sucesso do seriado de 1966), Adams levou o Cavaleiro das Trevas a um novo patamar de detalhamento artístico e realismo.

Nascido em 6 de junho de 1941, em Nova York, Adams estudou na New York’s School of Industrial Arts e começou sua carreira nos quadrinhos em 1959.

Ingressou na DC em 1967 e colaborou como capista durante quatro anos. Sua arte abrilhantou quase todos os títulos da DC, inclusive Action Comics, Adventure Comics, The Adventures of Bob Hope, Flash, From Beyond the Unknown, G.I.Combat, The Phantom Stranger, The Spectre, Superboy, Superman e Young Romance. Fez também muitas das histórias.

Seu primeiro trabalho importante na DC foi para o Desafiador, a partir de Strange Adventures 206 (novembro de 1967). Entretanto, esta fase de sua carreira é mais lembrada pela reformulação do Batman.

Quando começou a trabalhar no personagem, Neal Adams encontrou Batman ainda sendo retratado com base no seriado de televisão. Logo de cara, sugeriu que o Homem-Morcego deveria ser um personagem diferenciado, uma criatura da noite.

O estilo realista e as composições dinâmicas de Adams redefiniram o personagem  nas revistas Batman, The Brave and The Bold e Detective Comics. Seu primeiro contato com o Detetive da Noite, no entanto, foi em World’s Finest Comics 175 (maio de 1968).

Juntamente com Denny O’Neil, Adams também ilustrou o aclamado título Green Lantern/Green Arrow a partir do número 76 (abril de 1970).

O artista também colaborou com a Marvel (X-Men, Vingadores, Conan, Solomon Kane, Thor, Homem-Coisa, Inumanos), a Warren, a Charlton (o Homem de Seis Milhões de Dólares) e a satírica Nacional Lampoon.

Em 1971, Adams formou a Continuity Associates com Dick Giordano. No início, dedicaram-se basicamente aos quadrinhos, mas em pouco tempo, já estavam embrenhados com storyboards de TV, ilustrações, desenhos de embalagens, pôsteres de cinema e outras artes de propaganda comercial, como capas de discos da Peter Pan/Power Records. A Continuity atualmente também publica quadrinhos.

Confira na galeria abaixo alguns trabalhos deste excelente artista:

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Fonte da pesquisa: Batman Magazine.

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Batman: Através dos Tempos

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Sheldon Moldoff

Apesar dos vários anos desenhando o Homem Morcego, apenas há alguns anos o trabalho deste artista teve o devido reconhecimento.

Sheldon Moldoff nasceu em Nova York, em 1920. Artista autoditada, ele ainda era adolescente quando conheceu Bob Kane. Depois de alguns anos trabalhando como seu assistente, Moldoff ganhou a chance de criar seus próprios personagens.

Quando a National (atual DC Comics) planejava uma nova revista chamada Flash Comics, Moldoff se associou ao roteirista Gardner Fox para criar Hawkman (Gavião Negro que antigamente no Brasil era chamado de Falcão da Noite), um dos mais famosos personagens criados pelos dois.

Em 1953, Bob Kane ofereceu a Moldoff um trabalho como ghost artist em Batman: “Eu nunca tive contrato, e desenhei o material em nome dele por quinze anos. E ninguém sabia disso”.

O irônico é que,  enquanto Moldoff estava trabalhando como ghost, começou a receber trabalho do editor Jack Schiff. Além disso, fazia vários outros serviços para a National,entre os quais House of Mistery, Blackhawk e Sea Devils.

Alguns anos depois, Julius Schwartz que editava os títulos do Batman no final dos anos 60) apresentou Moldoff numa convenção dizendo que sempre desejara trabalhar com ele; anos mais tarde, Schwartz descobriu que já havia trabalhado sem que tivesse  tomado conhecimento.

Moldoff tem suas próprias teorias sobre o sucesso contiuo de Batman – particularmente, numa época em que o Comics Code (código de ética dos quadrinhos) estava matando revistas por todos os lados. Para ele, Batman se manteve por tanto tempo graças a uma gama variada de vilões e devido aos roteiros criativos de Bill Finger.

Moldoff desenhou, como ghost, Batman e Detective Comics até 1967. Quando Kane deixou a revista e foi para a animação, Moldoff fez o mesmo; e, quando Kane criou um desenho chamado Courageous Cat and Minute Mouseo artista estava lá para escrever e fazer storyboards. Mais tarde, formou sua própria podutora, tendo realizado mais de 200 curtas de animação, inclusive o longa metragem Marco Polo Jr.

Moldoff ficou satisfeito por ter seu trabalho em Batman sendo lembrado, embora afirmasse não nutrir um grande afeto pelo personagem. Para ele, desenhar Batman era apenas um emprego. Talvez pelo fato de não ter seu nome nos créditos, não atribuísse tanta importância.

A verdade é que levou muito tempo, mas Sheldon Moldoff está finalmente fora das sombras.

Saiba mais sobre Sheldon Moldoff  aqui.

 

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Fonte: Batman Magazine

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Batman: Através dos Tempos

Bill Finger

Bill Finger

Se Bob Kane deu o pontapé inicial á lenda, Bill Finger foi a alma de Batman nos primeiros anos.

Nascido em 8 de fevereiro de 1914, em Nova York, Finger até hoje é considerado por muitos o roteirista definitivo de Batman. Após se formar na De Witt Clinton High School em Manhattan, começou a trabalhar para a National Comics (atual DC) onde, em 1938, com Bob Kane, criou duas séries de pouca importância: Rusty and his Pals e Clip Carson.

No entanto, a maior realização de Finger foi The Bat-man, em 1939. A nova série tornou-se um sucesso fabuloso e gerou muitas imitações bem menos criativas.

Embora Finger tenha sido vital na elaboração do personagem e de seu uniforme, somente o nome de Kane aparecia nos créditos da criação. O roteirista também nunca assinou as histórias que escrevia.

Em consequência, apenas ás vésperas de sua morte, em 1974, ele teve reconhecido o valor de sua colaboração.

Os roteiros de Finger para Batman eram, de longe, os mais inventivos que o personagem teve na “Era de Ouro” – o período que durou de 1940 a 1947.

Suas histórias eram sempre as mais misteriosas e sombrias. Mesmo quando a linha editorial do personagem descambou para a ficção científica e a fantasia, os argumentos de Finger eram os que traziam os elementos mais inusitados.

Embora Finger tenha produzido material as editoras Timely (Marvel), Fawcett e Quality na década de 40, a maioria de seus roteiros foi destinada á National. Entre 1938 e 1967, produziu centenas de histórias para todos os gêneros da HQ – super-herói, mistério, crime, aventura e ficção científica.

Bill Finger morre em fevereiro de 1974. Quando a DC Comics, no final daquele ano, lançou uma reimpressão comemorativa de Detective Comics 27, o editor chefe na época, Carmine Infantino, dedicou a publicação á memória de Finger.

O artista foi homenageado postumamente ao ganhar o Prêmio Will Eisner  e um lugar no “Jack Kirby Hall of Fame”.

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Você pode encontrar mais informações e raridades sobre o roteirista no livro Bill: The Boy Wonder.

Fonte: Batman Magazine e Wikipédia.

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A Sombra do Morcego

O Homem-Morcego é um dos personagens mais queridos da DC. Por ser um ícone da cultura pop e dos quadrinhos Batman teve várias releituras e isso o mantém vivo em nossos corações. Acredito que apenas por Bruce um ser humano comum ir utilizando astúcia, dedução e a capacidade de influenciar a mente de outros seja seu grande ás na manga.

O que um crime brutal pode fazer a mente de um garoto de 8 anos? A vingança pode corroer sua alma ou ser um aditivo para algo maior?

Geralmente vemos um Batman sombrio, obsessivo e movido pela vingança, mas a questão principal é que Bruce Wayne faz de tudo para que haja um mundo aonde um garoto não perca seus pais de maneira trágica como ele perdeu. Pra mim o fato de usar esta tragédia como aditivo para ajudar quem precisa torna-o um grande herói.

Batman e Superman são diferentes em seu modo de agir e se comportar, pois Superman mesmo sendo um alienígena entre nós fica á vontade convivendo com as pessoas. Mais Bruce Wayne não relaxa e dificilmente deixa alguém entrar em sua vida com medo de perde-lo. Por várias vezes já pensei em como seria a vida de Bruce  se ele não tivesse perdido os pais e sinceramente (pra nossa infelicidade), talvez não existiria um Batman.

Outra questão é quem existe de verdade? O Batman é uma extensão de Bruce Wayne para poder agir livremente? Ou Batman é quem realmente existe e Bruce Wayne seja apenas sua máscara? Estas e mais outras questões tornam o Morcego fascinante, pois mesmo com toda esta pressão psicológica ele age pelo bem dos inocentes, lutando contra o mal e agindo pelas sombras.

Há algum tempo atrás os fãs norte-americanos decidiram pela morte de Jason Todd, o segundo Robin. E analisando o personagem vemos que na época foi um baque que quase destruiu o Morcego, mas pra mim a única pessoa que é de suma importância na vida pessoal de Bruce Wayne/Batman é Alfred Pennyworth.

Alfred é o único elo entre a família perdida de Bruce.  Além de conselheiro é praticamente um enfermeiro particular costurando Batman sempre quando necessário e auxiliando mesmo com suas frases sarcásticas. Alfred ainda ajuda a solucionar casos, inventa desculpas para Batman poder agir. E do meu ponto de vista é  praticamente um pai de Bruce apoiando-o em quase todos os momentos.

Detective Comics 27

O Batman original  

Seu surgimento veio na esteira do sucesso do Super-Homem que estava vendendo muito bem na época. Então, Vin Sullivan, editor da National Periodical (atual DC Comics) encomendou mais heróis pra vender.

A primeira história do Cruzado Embuçado foi publicada em Detective Comics # 27, em 1939. O Morcegão foi criado por Bob Kane e Bill Finger que antigamente não levava crédito pela co-autoria do herói.

Quando a dupla de artistas tiveram a incumbência de criar o Homem-Morcego tiveram como influência as aventuras e o uniforme do Zorro misturando a inteligência de Sherlock Holmes.

Dizem as lendas que o Morcegão também teve influência do Sombra (Lamont Cranston) e do The Bat (Dawson Clade), de 1934.

Como curiosidade ainda lá nos anos 40, Batman foi publicado aqui no Brasil. Na revista O Lobinho, mas sua identidade secreta foi trocada pra Bruno Miller e Gotham City virou Riacho Doce, vai entender!

Na história, quando Thomas e Martha Wayne estavam voltando, com seu pequeno filho Bruce Wayne de uma sessão de cinema (estrelando Tyrone Power como Zorro) . Foram abordados por um ladrão armado (Joe Chill) que queria o colar de Martha.

Instintivamente na intenção de proteger sua família, Thomas reagiu e foi assassinado friamente, Martha com medo pediu socorro e morreu também. Tudo isso diante dos olhos do menino que transtornado pela perda jurou vingança devotando toda sua vida combater o crime.

Como a família Wayne era bastante rica, Bruce ao longo dos anos dedicou todo seu tempo estudando química, física, biologia, artes marciais e preparando seu corpo fisicamente para seu maior intento.

E ainda aprendeu algumas técnicas teatrais como disfarces, fugas e ventriloquismo, mas soube  que só isso não seria o suficiente.

Numa cena clássica temos Bruce sentado num quarto divagando que faltava-lhe um disfarce que fosse realmente sombrio e assustador. E como num presságio é exatamente neste momento que um morcego entra pela janela dando a ideia do uniforme e nome de Bat-Man.

Alguns podem até estranhar, mas o Morcegão original tinha um hífen como sinal gráfico (algo que foi abolido pouco tempo depois).

Outro fato interessante é que o herói que de forma invejável já teve várias namoradas em seu currículo tinha um interesse amoroso logo no inicio de suas histórias.

Seu nome é Julie Madison e foi sua primeira namorada. A personagem era uma modelo e atriz e foi noiva de BW, mas ela nunca soube de sua identidade secreta.

Eles se conheceram na universidade e começaram a namorar. Chegaram até a ficar noivos, porém quando Julie soube que Bruce nunca largaria o jeito de playboy irresponsável desistiu do relacionamento.

Julie tornou-se uma grande atriz em Hollywood adotando o nome de Portia Storme (uma referência a Shakespeare).

O Bat-Man original não era mais irascível e obstinado do que vemos atualmente. E pra quem pensa que a maneira como o Morcego foi demonstrado na HQ O Cavaleiro das Trevas (Frank Miller, em 1986) tenha sido alguma novidade.

Está erroneamente enganado, pois deve-se analisar que esta história foi apenas uma volta as origens de 1939.

Um fato interessante é que este Batman original encontra-se na Terra-2 e de uma forma diferente seu mordomo não é o Alfred que conhecemos. O nome dele era Alfred Beagle que trabalhou para BW ajudando com seus dons de detetive.

O Morcego da Era de Ouro foi um membro-fundador da Sociedade da Justiça da América, nos anos 1940.

A Mulher-Gato foi parceira dele e acabaram se casando tempos depois. E também foi dessa união que surgiu Helena Wayne que viria a se tornar a Caçadora.

Durante alguns anos ainda tivemos algumas histórias do personagem original, mas nos anos 70 tudo veio mudar. Quando Selina morreu, Bruce aposentou o manto e a capa.

Tendo que voltar a vestir quando um criminoso (Bill Jensen) ganhou poderes místicos e assim derrotando toda a SJA. Ele e Batman brigaram, porém a máscara do herói rasgou-se revelando sua identidade. Ao ver que Bruce Wayne era Batman ele enlouqueceu de vez (Bruce foi o Comissário de Polícia que prendeu Bill Jensen mandando-o pra cadeia).

A luta foi ferrenha até que a raiva fez Jensen se descontrolar provocando uma explosão que matou a ambos. Diante de um acontecimento  tão pesaroso o Senhor Destino fez todos esquecerem que Batman/Bruce Wayne eram a mesma pessoa, pois somente seus familiares e amigos mais íntimos continuavam a ter  recordações sobre isto.

Fazendo todo resto acreditar que ambos haviam morrido ao mesmo tempo. Esta é uma das poucas mortes de heróis que realmente fazem sentido, porque hoje em dia virou algo sem atrativo algum pra mim.

Só pra fechar, Bob Kane criou o desenho animado O Gato Corajoso e o Rato Minuto (Courageous Cat and Minute Mouse). Uma paródia bastante óbvia sobre a Dupla Dinâmica, os heróis usavam o Catmobile e foram exibidos na telinha durante os anos 60.

Foram produzidos a grande quantidade de 130 episódios indo ao ar até 1962.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis e Batman Magazine.

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