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Herói

All-Story Tarzan 1912

Tarzan

No início do século vinte as pessoas eram ávidas por novidades e alguns escritores conseguiram criar personagens que tornaram-se mitos modernos e por consequência parte do inconsciente coletivo. As adaptações através dos anos transformaram estes heróis em ícones mundiais como exemplo: Superman, Batman, O Fantasma, Lone Ranger, Flash Gordon, Zorro e Tarzan.

Pra quem não sabe Tarzan também é um herói antigo e foi criado pra revista pulp All-Story Magazine com o nome de Tarzan of the Apes (ou Tarzan dos Macacos) pelo escritor Edgar Rice Burroghs, em 1912 (sendo publicado no formato de livro em 1914).

Dizem as lendas que antes de tentar a sorte como escritor Edgar arranjou outras ocupações como policial, mas infelizmente fracassou em todas elas. Então com família para cuidar e praticamente falido enveredou na carreira de escritor. Vendo uma chance nos pulps (revistas de literatura que eram muito baratas e populares na época).

Outro fato marcante foi que o escritor enriqueceu bastante, porque detinha os direitos autorais de seu personagem e ficava com a  maior parte dos lucros das vendas (tanto dos livros quanto das tiras diárias e posteriormente dos gibis até 1950 quando faleceu).

A parte mais interessante é que o escritor nunca esteve na África, mas sua imaginação era tão grande que conseguiu criar um mundo na selva repleto de mistérios, com criaturas estranhas e civilizações antigas para que seu personagem pudesse agir.

O escritor afirmou que se baseou na lenda romana de Rômulo e Remo, dois irmãos gêmeos criados por lobos para poder criar nosso herói.

Na história John Clayton, o Lorde Greystoke e sua esposa Alice, são aristocratas ingleses que estavam num navio que sofreu motim. Ambos são abandonados na selva africana e lá Alice que se encontrava grávida dá a luz, batizando seu filho de John Clayton II (as vezes também vemos John Clayton III).

Logo depois seu marido é morto por grandes macacos manganês que invadiram a cabana onde moravam. E Tarzan é criado por sua “mãe” Kala que havia perdido o bebê e decidiu adota-lo (o nome do herói significa “pele branca”).

Tarzan cresce demonstrando habilidades fora dos padrões normais para qualquer outro ser humano (e possui a grande habilidade de poder se comunicar com os animais).

Tarzan conhece sua verdadeira origem ao descobrir a cabana onde nasceu, pois era um local proibido de visitar pelos macacos. E lá encontra além dos esqueletos de seus pais uma caixa com livros e fotos (aprendendo a ler e escrever associando imagens e letras).

Alguns anos depois de desaparecido Tarzan é resgatado voltando pra Inglaterra e aprendendo todos os costumes do mundo civilizado. Apesar disto tudo não consegue se adaptar e volta pra selva (local onde realmente se sente em casa).

Tarzan é um herói que começou nos livros, mas já teve diversas adaptações através dos anos. Incluindo teatro, TV, rádio, cinema, desenhos e gibis vamos conhecer “algumas” delas?

O primeiro ator a dar vida ao herói foi Elmo Lincoln, na produção do cinema mudo Tarzan of The Apes, de 1918 (considerado bastante gordo pro papel).

Essa primeira versão do herói arrecadou mais de um milhão de dólares tornando-se um marco na história do cinema, pois foi o primeiro filme que alcançou esta marca.

A narrativa seguia toda história original de Edgar R. Burroghs outro fato interessante é que o ator usava uma peruca, pois tinha pouco cabelo.

Só que o mais impactante é que Elmo matou um leão de verdade numa sequência do filme (hoje é inaceitável para nós, mas na época deve ter sido um ato incrível).

Quanto ao fato de Elmo Lincoln ser o primeiro ator a encarnar o herói há uma controvérsia, pois alguns pesquisadores que dizem ser o ator Stellan Windrows quem supostamente foi  o primeiro Tarzan. Apesar de Stellan ter gravado algumas cenas como o herói, infelizmente foi convocado pra Primeira Guerra Mundial, sendo substituído por Elmo Lincoln.

Lincoln fez também O Romance Tarzan ainda em 1918. E também atuou no seriado As Aventuras de Tarzan, de 1921 (que teve 15 episódios).

Em janeiro de 1929, o herói ganhou sua tira diária, que era distribuída pela The Metropolitan Newspaper Service (que virou United Feature Syndicate algum tempo depois).

Hal Foster foi o primeiro artista dos gibis a trabalhar com Tarzan e sua arte é marcada por nunca usar balões e sim textos incorporados aos quadrinhos. A melhor parte é que nesta época haviam os textos originais de Burroghs (tendo uma fidelidade incrível com o herói dos livros).

Já, em 1937 Burne Hogart, assumiu o lápis do herói sendo considerado o Michelângelo dos quadrinhos. O artista usou seu extenso conhecimento em anatomia para criar um Tarzan mais realista, musculoso e repleto de movimentos.

Durante as décadas diversos artistas nos mostraram sua concepção das tiras do personagem como: Rex Maxon, Rubens Moreyra, Russ Manning e Mike Grell entre outros.

E praticamente ao mesmo tempo diversas editoras migraram as aventuras de Tarzan para os quadrinhos como: Charlton Comics, DC Comics, Marvel Comics e a mais recente Dark Horse Comics.

Em 1932, o ator Johnny Weismuller, trabalhou no filme Tarzan, O Filho das Selvas. Weismuller viveu o melhor Tarzan dos antigos pra mim, mas era evidente que a personalidade do herói foi modificada.

Se no original de Burroghs tínhamos um personagem inteligente infelizmente de maneira grosseira na adaptação era demonstrado como semianalfabeto e burro (grunhindo algumas palavras e falando apenas: “me Tarzan, you Jane”).

É claro que o grito do Tarzan ajudou a consolidar a fama de Weismuller, mas como curiosidade o grito era uma mistura de um barítono, uma soprano e cães treinados mixados de forma que produzissem aquilo que ouvíamos.

Depois o ator afirmava que foi ele mesmo quem criou o grito em sua juventude, mas era uma mentira para poder promover seus filmes (após tanto imitar o grito Weismuller fez todos acreditarem que era mesmo ele que fazia).

Johnny Weismuller atuou durante 16 anos como o herói de 1932 a 1948. Outro fato curioso foi que Johnny era um recordista nas Olimpíadas de 1924 e 1928 (ganhando cinco medalhas de ouro e batendo diversos outros recordes mundiais).

Foi só após isso que o nadador ganhou convite para trabalhar no cinema sendo mais uma vez imortalizado como Tarzan e algum tempo depois como Jim das Selvas (outro herói esquecido pelo tempo).

Tarzan, O Filho das Selvas além de ser o primeiro filme sonoro do personagem marca também a primeira aparição do chimpanzé Cheeta, que era interpretado por Jiggs, um macho (coitado que vergonha!).

Há alguns anos atrás a Rede Globo passou na Sessão da Tarde o filme Tarzan’s New York Adventure, de 1942. Boy, o filho do herói é raptado por Buck Rand na intenção de leva-lo pro seu circo em Nova York. Tarzan, Jane e também Cheeta vão atrás dele para liberta-lo. Durante o julgamento da custódia do menino Tarzan se exalta e é preso.

Em sua fuga salta da Ponte do Brooklyn no East River e ao localizar seu filho pede ajuda aos elefantes. Foi o último filme de Tarzan produzido pela MGM e era realmente estranho vê-lo de terno e gravata, mas uma cena inesquecível foi ele se assustando com o chuveiro. Contando com uma imagem limpa e cenas divertidas é um dos melhores filmes do herói que já vi mesmo retirando Tarzan da selva seu lugar comum.

Em 1933, o ator Buster Crabbe trabalhou no seriado Tarzan, O Destemido (lembrando que o ator também interpretou Flash Gordon). Nesta história o herói resgata o Dr. Brooks, um cientista, que foi preso pelos seguidores de Zar de uma cidade perdida. A bela Mary Brooks (Julie Bishop) e Bob Hall também são capturados pelos vilões além dos guias do safari.

Tarzan surge para salvar Mary e consegue salvar quase a todos. No final Mary e seu pai decidem ficar na selva ao invés de retornar para a cidade.

A grande diferença é que Jane foi deixada como par romântico do herói e em seu lugar colocaram Mary Brooks. Apesar do personagem ser o mesmo  a produtora era diferente e a personagem foi evitada para não esbarrar nos direitos autorais.

Tarzan and The Valley of Gold, de 1966 marcou a estreia de Mike Henry como Tarzan. Ele era um ex-jogador de futebol americano que tinha uma semelhança incrível com o personagem feito por Hal Foster. Mike Henry ganhou também o papel, porque o diretor achou que lembrava o ator Burt Lancaster.

Ron Ely foi o 15° ator a encarnar o personagem num seriado televisivo de 1966 (substituindo Mike Henry que se desentendeu com o diretor do programa). Como curiosidade algumas cenas foram gravadas aqui no Brasil nas Cataratas do Iguaçu outro fato interessante é que Ely gravava suas cenas de ação sem dublê.

Em Tarzan e o Grande Rio, de 1967 temos uma aventura que acontece aqui no Rio de Janeiro. Tarzan é interpretado por Mike Henry numa história que lembra bem o estilo James Bond.

Chamado por seu velho amigo Professor (o saudoso ator Paulo Gracindo) Tarzan vem ao Brasil para enfrentar o culto do Jaguar, uma seita que é liderada pelo guerreiro Barcuma. Além de hostilizar algumas pessoas o vilão atrapalha o trabalho da Dr. Ann Phillips que pretende usar uma vacina para ajudar os nativos do Rio Amazonas.

Tarzan conta com a ajuda do leão Baron, da Cheeta e também do barqueiro Capitão Sam Bishop e seu ajudante o garoto Pepe.

Ron Ely é marcado como o segundo melhor Tarzan de todos da história (ficando atrás somente de Weismuller), pois seu herói é culto, inteligente e educado. Trazendo uma personificação que é bastante fiel ao herói dos livros.

No filme Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva, de 1984.  Temos Christopher Lambert vivendo o herói e toda premissa da história original é mostrada.

Pra mim é a melhor versão feita com o herói, pois tratou de uma forma realista os animais da selva e como diferença temos uma ambientação na Inglaterra da Rainha Vitória (pra quem curte o personagem vale a pena).

Em 1998, tivemos o filme Tarzan e a Cidade Perdida estrelado por Casper Van Dien no papel do herói. E Jane March interpretando a heroína.

Na trama, Tarzan estava prestes a se casar em Londres com Jane Porter, mas precisou retornar pra África. Mugambe, um curandeiro contou que os campos sagrados nos quais os mortos eram enterrados estão sendo profanados.

A culpa era de caçador de tesouros conhecido como Ravens que estava procurando a cidade perdida de Opar. Infelizmente o filme não foi bem recebido pela crítica, pois acharam Van Dien péssimo fazendo o personagem e a história também ficou fraca demais.

O desenho Tarzan da Filmation foi exibido nos anos 80 pelo SBT. É uma versão magnífica que já na abertura possui todo clima do personagem transmitindo a história original. Eu gostava demais de sua habilidade ao viajar de cipó pela floresta e uma inteligência acima do normal (e também poder falar com os animais).

A parte boa é que o herói faz muito feitos atléticos como correr, saltar e lançar. A parte mais incrível é que na maioria das vezes em que aparece luta de mãos vazias e além disso Tarzan é dono de um olfato bem desenvolvido, pois assim descobre qual direção seguir.

O famoso grito convoca os animais para ajudar sempre que necessário. Suas aventuras são na companhia do pequeno N’kima (felizmente deixaram a Cheeta de lado), do leão Jad-Bal-já e também do elefante Tantor.

São desenhos simples que obviamente ensinam alguma lição de moral (a marca registrada da Filmation), mas pra quem assistiu quando mais novo vale a pena recordar no Youtube.

Em 1999 como não poderia deixar de ser a Disney fez uma superprodução com o Homem Macaco trazendo seu estilo tradicional repleto de canções.

A história ficou bastante diferente numa adaptação que mudou o fato do pai de Tarzan não ser morto por Kerchak, que foi morto por um leopardo, e Kerchak adota Tarzan como filho.

Só que realmente chamou minha atenção foi o fato de ver  o herói “surfando” nas arvores em emocionantes cenas de ação. A parte engraçada ficou com o inteligente, mas destrambelhado Professor Archimedes, o aparvalhado do Tantor e a perspicaz Terk.

Uma aventura que conseguiu demonstrar Tarzan o mais fiel possível de sua concepção original com todos os trejeitos dos animais em seu modo de agir.

A animação ganhou uma série animada, A Lenda de Tarzan na qual explorou melhor o cotidiano do herói (em aventuras que levavam direto pras histórias do escritor)

Lembro que houve um episódio no qual o próprio Edgar conhece Tarzan e ao voltar pra Inglaterra relata tudo que aconteceu (pra mim foi o melhor de todos).

E agora temos a mais recente versão do herói Tarzan: A Evolução da Lenda. Na história após seus pais serem mortos, um bebe foi criado por um gorila que passou a trata-lo como filho.

Quando cresce Tarzan torna-se, o rei da selva é quando precisa enfrentar um grupo de mercenários que foi enviado a floresta por um executivo da Greystoke Energies (uma empresa que pertenceu aos pais de Tarzan).

Decidindo enfrenta-los Tarzan consegue ajuda de Jane Porter, uma jovem que sofreu um acidente de avião na floresta. Apesar de manter a premissa original é óbvio que deram uma atualizada na história (espero que esteja bom).

Confira na galeria abaixo algumas imagens que encontrei do Tarzan na web

Edgar Rice Burroughs

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Pin-up

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Dave Stevens

O artista é mais reconhecido por sua maior criação The Rocketeer, mas também foi roteirista, pintor e escultor. Dave Stevens é lembrado por sua batalha em tentar reviver a carreira de Bettie Page.

Infelizmente perdemos o artista ainda jovem, aos 52 anos de idade, Dave Stevens sofria de leucemia há bastante tempo e faleceu em março de 2008.

Dave Stevens tem um estilo que nos leva aos clássicos da referida época em que ambienta seu herói. Suas personagens são cativantes, lânguidas e demonstram uma naturalidade que encanta de imediato ao contemplarmos sua arte.

O artista começou  sua carreira nos anos 70 e pouco tempo depois enveredou no ramo de animação.

The Rocketeer surgiu numa graphic novel em 1982 sendo uma homenagem aos heróis pulps da década de 1930 e 1940.

No filme As Aventuras de Rocketeer (The Rocketeer, no original)que teve direção de Joe Johnston, em 1991 (lembrando que é o mesmo diretor de Capitão América: O Primeiro Vingador).

Estamos no ano de 1938 e Cliff Secord (Bill Campbell) se viu tendo que realizar um pouso forçado. Logo depois que seu avião foi atingido por vários tiros da perseguição de gângsters.

Completamente sem dinheiro nenhum é justamente com a ajuda de seu amigo Peevy (Alan Arkin) que conserta um velho avião para que Cliff se apresente em alguma exibição.

Então Cliff encontra um pacote escondido por um dos gângsters e dentro dele há um foguete com cintos, tipo uma mochila, que lhe permite voar. Quando o mecânico Malcolm (Eddie Jones) acaba se machucando numa exibição aérea, Cliff utiliza o foguete para salvá-lo.

A aparição de Rocketeer logo vai parar nas páginas dos jornais e isto chama atenção tanto dos gângsters, quanto do FBI e pra piorar também têm espiões nazistas. Eles sequestram sua namorada a linda Jenny Blake (Jennifer Connelly) forçando-o a resgatá-la.

O filme passou despercebido quando foi exibido na telona, mas na Sessão da Tarde foi que ficamos conhecendo a aventura um pouco melhor. Trata-se de uma viagem nostálgica ao clima de heroísmo que acontecia nos antigos seriados de cinema.

O melhor de tudo é que consegue de maneira eficaz equilibrar ação, comédia e romance sem deixar nosso interesse na história cair.

Os efeitos especiais são bastante fracos, mas temos de revelar pela época em que a produção foi feita.

The Rocketeer é uma adaptação divertida e empolgante feita num período que não havia computação gráfica e apenas isto já vale a pena dar uma conferida na aventura.

Uma curiosidade é que a namorada do herói nos gibis chama-se Betty Page e teve inspiração na lendária Bettie Page, famosa pin-up dos anos 50, de quem o artista era fã declarado. Só que no filme modificaram para Jenny Blake, talvez tenha sido para evitar pagar direitos autorais.

Houve boatos na web em 2012 que a Disney estava procurando roteiristas para um remake do filme, porém até agora não li mais nada sobre o assunto.

Confira na galeria abaixo o excelente trabalho de Dave Stevens

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Crítica

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Aviões

O universo de Carros se expandiu, então o que vemos na tela não é mais nenhuma novidade.

Infelizmente já vimos tal situação com Relâmpago McQueen, pois estão repetindo apenas mais do mesmo (uma corrida feita por um personagem simpático que almeja mais do que é).

E pra dizer a verdade esta história de avião que precisa superar o medo já foi feita antes.

Basta assistir ao clássico Alô Amigos feito em 1943, aonde alguns artistas da Disney percorrem a América do Sul mostrando trajes e características de alguns países.

Na animação temos 4 segmentos muito bem trabalhados no primeiro o Pato Donald visita o Lago Titicaca, que fica na fronteira do Peru com  Bolívia, em sua aventura conhece os nativos e tem problemas com uma lhama.

No segundo é a vez de Pedro um simpático aviãozinho que parte do Chile em sua primeira viagem enfrentando o assustador Monte Aconcágua (e ainda passando por uma terrível tempestade para pegar uma correspondência área).

Com Pedro era de onde eu havia visto esta história de avião tendo que superar o medo pra chegar aonde deseja.

No terceiro Pateta está em Buenos Aires usando trajes típicos dos pampas argentinos numa aventura muito engraçada.

E no terceiro, temos novamente o Pato Donald, que viaja pra cá, isto é, no Rio de Janeiro conhecendo alguns pontos turísticos da capital (como Copacabana). É aonde temos duas coisas muito importante a primeira aparição do Zé Carioca ensinando o pato a sambar com belas e lindas imagens de fundo.

E a segunda delas tudo embalado ao som de Aquarela do Brasil e Tico-Tico no Fubá (duas canções famosas e clássicas do repertório nacional).

Eu ia comentar só sobre Pedro, mas Alô Amigos é sensacional e vale a pena ser visto pelos detalhes sobre os lugares que a equipe técnica da Disney visitou.

Voltando, Dusty é um avião pulverizador que trabalha numa plantação de milho na pequena cidade de Propwash Juction que fica praticando manobras acrobáticas em seu tempo livre (sonhando em se tornar um piloto de corrida).

A única coisa realmente inusitada é que Dusty tem muito medo de altura. É algo super estranho um avião ter medo de voar por grandes altitudes (mais deixa pra lá!).

Até que auxiliado por Skkiper Riley consegue entrar no famoso Rally Asas pelo Mundo que vai de Nova Iorque até a Islândia (mostrando cenas de voo são sensacionais).

Infelizmente o roteiro peca por não apresentar nada de novo já que fala de conquistar um sonho e persistir para lutar por aquilo em que se acredita.

Os personagens secundários são todos simpáticos justamente pra ajudar a criançada a se divertir (e também a vender camisas, brinquedos e outras quinquilharias).

O avião Carolina tem a dublagem da cantora Ivete Sangalo, mas a presença do seu sotaque baiano ficou chato demais (destoando do que víamos na tela).

Se quiser assistir algo diferente não veja Aviões, pois as coincidências com Carros são enormes demais (e para apreciar melhor aventura temos que deixar isto de lado).

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Artista

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J. Scott Campbell

É um dos desenhistas mais conceituados da atualidade. A maior característica do seu estilo é misturar anime com cartoon.

J. Scott Campbell começou na Wildstorm Productions quando fez Gen 13 – um grupo de adolescentes radicais com superpoderes. E  Danger Girl – um esquadrão de elite de espionagem ao estilo Bond Girl.

As personagens dos contos de fada que tinham uma visão mais infantil, principalmente, mostradas pelas animações da Disney.

Sob sua arte tiveram versões ousadas  e ganharam milhares de fãs ao redor do mundo (eu estou entre eles é claro!).

A sensualidade de suas mulheres é algo tão agradável quanto atraente, pois não conseguimos desviar nossa atenção delas.

Confira na galeria abaixo alguns trabalhos do incrível artista e também no seu Deviantart

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Desenho Antigo

Carangos e Motocas

Carangos e Motocas

Pra quem pensou que Carros da Disney era alguma novidade estava bem enganado, pois lá na quase distante década de 80 nós tivemos as aventuras deste simpático fusca chamado Wheelie.

Dizem as lendas que Wheelie surgiu para  aproveitar o sucesso de outro carro maravilhoso e inesquecível o Herbie da cinessérie “Se Meu Fusca Falasse”. Herbie era um fusca branco com o n° 53 no capô que tinha uma personalidade muito especial e tornava mágica a vida de seu dono Jim Douglas. Se Meu Fusca Falasse mostra as aventuras e o surgimento de uma bela amizade entre um carro e seu dono.

Na versão da Hanna-Barbera Whellie também era um carro vermelho que participava de corrida e não havia nenhuma presença de seres humanos (isto está me cheirando a “plágio” da Disney de novo).

Wheelie and The Chopper Bunch estreou na Rede NBC no dia 7 de setembro de 1974 e durou apenas 39 episódios (de seis minutos cada).

Algo que me deixava chateado era que nosso simpático e corajoso amigo era o único personagem do desenho que não falava, somente emitia sons pela buzina e escrevia mensagens em seu vidro dianteiro (ficava a nítida sensação que faltava algo nele, mas mesmo assim Wheelie era muito carismático).

Suas aventuras giravam entre as corridas e o salvamento de sua namorada uma fusquinha rosa chamada Ronda, pois a Turma do Chapa sempre queria arranjar um plano “mirabolante” criando armadilhas para Wheelie (o Chapa queria de qualquer maneira conquistar Ronda).

A Turma do Chapa era composta pelo Chapa é claro, pois a gangue tinha seu nome, Avesso, Risada e Confuso que praticavam as maldades para atrapalhar nosso herói.

A parte mais engraçada é que sempre os planos davam errados e ao final o pequeno Confuso repetia:  “-Eu lhe disse, eu lhe disse… Mas eu lhe disse, eu lhe disse…”

E o Chapa respondia: “Eu sei…”

Carangos e Motocas não era genial, pois sua fórmula era até ingênua, mas fez uma infância feliz de milhares de crianças que tiveram o privilégio de assisti-lo (e agora podemos matar nossa saudade no Youtube).

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Pin-up

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Eddie Holly

Demonstrando seu estilo com algumas personagens da Disney ou de outras animações podemos notar a imensa sensualidade em suas pin-ups.

Como infelizmente não poderia deixar de acontecer não consegui saber o nome do artista, porém confira mais do seu trabalho no Deviantart e nesta galeria abaixo

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Desenho Antigo

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O Vira-Lata

“Olhem lá no céu, é um pássaro? É um avião? Não é um sapo, um sapo” “O seu problema acabou, o Vira-Lata chegou”. A graça do desenho eram as famosas rimas que eu gostava demais.

Dizem as lendas que o Vira-Lata foi criado por dois publicitários para uma propaganda de cereais, mas seu sucesso foi tão estrondoso que abriram uma produtora só para lançar o desenho animado (Total Television).

O Vira-Lata era uma paródia ao Super-Homem que surgiu inicialmente em 1964 pela rede americana de TV NBC. É bom lembrar que em 1958 houve também um seriado chamado “As Aventuras de Superpup” que também foi uma outra paródia canina do kriptoniano.

Só que eram pessoas vestidas com fantasias de cães lembrando os personagens principais Bart Bent (Clark Kent), Pamela Poodle (Lois Lane),  Perry Bite (Perry White) e obviamente o Super Pup era o Super-Homem. Houve apenas o episódio piloto sendo que a série nunca foi ao ar.

Então posso concluir que o Vira-Lata (Underdog no original) “talvez” não tenha surgido simplesmente do nada, pois como dizia o saudoso Chacrinha: “nada se cria tudo se copia”.

Bom, o desenho narrava as aventuras de um pacato e humilde engraxate que era secretamente apaixonado pela repórter Doce Polly Puro Sangue. Quando ela estava em perigo dizia: “onde, onde, o meu Vira-Lata está? Onde, onde ele está?”

E ao entrar numa cabine telefônica ele respondia: “ quando a Polly está me chamando, eu não fico divagando! E hip, hip, hip, lá vou eu!”

Alguns dos incríveis poderes do Vira-Lata eram  visão de raio x, super audição, super força quase ilimitada, podia voar em velocidades supersônicas, invulnerabilidade entre outras habilidades.

Nem tudo eram flores para nosso destemido herói, porque infelizmente sua força poderia se esgotar a qualquer momento  causando algum tipo de problema quando mais precisasse. Então nesta hora dizia: “ no compartimento do meu anel de prata está a pílula secreta do Vira-Lata!”

Tomando apenas uma pílula para poder continuar salvando o dia e combatendo seus inimigos que não eram poucos. O pior deles era Simon Sinistro que começava suas frases falando: “Simon diz…” Sua maior maldade foi roubar todo suprimento de água do mundo (fiquei com sede só de pensar nisso).

Riff Raff um chefão da máfia que desfilava de terno roxo, o Capitão Cabeça de Mármore, o grandalhão Overcat que era o equivalente felino  ao herói e a terrível bruxa Pickyoon.

Underdog

Em 2007 a Disney lançou uma versão dirigida por Frederik Du Chau estrelando um simpático cão da raça beagle (a mesma espécie do Snoopy).

Uma curiosidade é que o nome verdadeiro da estrela do filme é Leo sendo que foi resgatado pela Associação dos Amigos dos Beagles e precisou perder peso para “atuar” na telas.

Outra curiosidade é que usaram cinco beagles da variação Lemon com características exatamente fieis a cor do personagem do desenho animado.

Na história quando um acidente no laboratório de alta tecnologia do Dr. Simon Barsinistro (Peter Dinklage) concedeu superpoderes ao cãozinho conhecido como Engraxate (nome muito sugestivo). Ele secretamente passa a combater o crime vestindo um traje de super-herói e denominando-se como o Vira-Lata jurando defender os cidadãos de Capitol City.

Morando com o ex-policial Dan Unger (James Belushi) que trabalha como segurança no prédio do Dr. Simon que acaba levando-o para casa. Então Jack (Alex Neuberger) descobre os poderes do Engraxate virando seu amigo e auxiliando no combate ao crime.

É um típico filme família da Disney, pois foi feito para agradar ao público infantil. Infelizmente a verdade é que esta produção  ficou bem abaixo da maioria dos filmes que vemos na empresa.

Se for assisti-lo pensando que vai encontrar algo de especial da animação é melhor não perder o seu tempo.

É divertido apenas como um simples passatempo, pois os efeitos especiais surgem apenas parta enfeitar a ação do herói. O roteiro ficou devendo por não ser muito consistente e deixar vários furos.

A melhor coisa mesmo é conseguir comprar algum DVD com o desenho animado e curtir suas aventuras tranquilamente.

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Herói

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Hércules

Os gregos antigos acreditavam que havia deuses e espíritos em toda parte e ao longo dos séculos foram incorporando essa crença contando histórias de geração a geração.

Se inicialmente tudo era contado de forma oral é fascinante notar que  tais relatos chegaram até a época atual graças ao escritores  Hesíodo, Virgílio e Homero os mestres neste assunto.

Com o advento do cinema vários personagens já foram adaptados para a telona entre eles Robin Hood, Tarzan, Zorro, Superman, Batman entre vários outros que habitavam apenas o imaginário popular nas revistas.

E não poderia faltar uma adaptação do maior e mais popular personagem mitológico de todos Hércules.

Ele é o herói da mitologia grega que mais teve adaptações ao longo dos anos e sua principal característica é sua incrível força física. Dizem as lendas que também serviu de inspiração para a criação do Superman.

Na versão mitológica Hércules é filho de Alcmena com Zeus (que havia se disfarçado do seu marido Anfitrião para poder tê-la em seus braços). Aliás Zeus não cansava de atrair a ira da deusa Hera (sua esposa e irmã) por sua total infidelidade ao deitar-se com várias deusas e meras mortais.

Então Hércules nasceu semideus (metade humano e metade deus) e desde pequeno no berço já demonstrou sua força quando Hera enviou duas serpentes para mata-lo. Enquanto seu irmão chorava assustado ele aperta o pescoço delas até sufocarem.

O herói cresceu sendo instruído em lutas, pugilismo, a conduzir carros e a manusear o arco e a flecha. Sua representação mais comum é vestindo uma pele de leão (matou o animal para salvar alguns pastores) e portando uma clava. Mesmo sendo um campeão ele também utilizava trapaças e truques sujos quando achava necessário.

Hércules é conhecido por seu  temperamento esquentado, geralmente gosta de comer e beber e é um grande mulherengo. A ciumenta deusa Hera infligiu ataques de loucura nele e num destes rompantes o herói assassinou a esposa e os filhos.

Quando recobrou a lucidez e deu por si caiu num grande pesar indo para o Óraculo de Delfos aonde foi enviado para  seu feito mais famoso os dozes trabalhos.

Hércules é a personificação da virtude sua história é marcada por sofrimento, tragédias e redenção é o melhor relato de alguém que nunca existiu, mas seus feitos sobrevivem no imaginário popular.

Filmes

Há várias versões do herói, mas vou me ater apenas aquelas que conheço. Hércules na Conquista de Atlântida (1961) foi marcante pra mim pelo uso do stop motion (minha técnica de animação preferida é claro). Ao explorar terras distantes Hércules (Reg Park) encontra uma bela princesa presa as rochas prestes a ser sacrificada para um terrível monstro.

O herói derrota a criatura que é capaz de mudar de forma, pois transforma-se em leão, condor e um lagarto. Em gratidão por ter sido salva a princesa o leva ao seu lar no continente de Atlântida (local que enfrentam vários perigos ao pé de um vulcão).

Principalmente por causa das ameaças de sua própria mãe Hércules também precisa salvar todos os habitantes da cidade antes que sejam completamente destruídos.

Gosto demais da versão Hércules de 1983 com Lou Ferrigno (o Hulk da telinha), porque também havia o uso do stop motion.

Desta vez Hércules desce do Olimpo para deter feiticeiro Minos (William Berger) enfrentando  vários monstros e até lança um urso para o espaço formando a famosa constelação de “ursa maior”. Quando salva a princesa Cassiopeia de perigosos sequestradores seu coração é pego pela bela jovem.

Na sequencia tivemos As Aventuras Hércules quando deuses renegados roubam os raios de Zeus.  Sua missão é recupera-los de dentro de 7 monstros para assim poder manter o equilíbrio entre a Terra e a Lua.

Em 2005 Paul Telfer estrelou Hércules na história nos tempos antigos Zeus e Hera tinham uma grande rivalidade pela disputa de poder no Olimpo. E esta rivalidade chegou na Terra.

Alcmena (Elizabeth Perkins) era uma sacerdotisa de Hera enquanto seu marido Anfitrião (o ex-James Bond Timothy Dalton) um adorador de Zeus. Quando alguns parentes de Alcmena foram assassinados por piratas cretenses Anfitrião saiu para vinga-los. Só que sua esposa não queria que tal ato acontecesse, pois seu esposo cultuava Zeus.

Anfitrião sai vitorioso e faz alguns escravos, mas na praia Anteu (Tyler Mane) estupra Alcmena. Na verdade era Zeus disfarçado e ela também tem relações com seu marido.

Alcmena não queria ter um filho de Zeus querendo mata-lo, porém foi alertada pelo sábio Tirésias (Kim Coates) que nasceriam duas crianças. Quando nasceram ambos ao mesmo tempo. Duas harpias mostraram a ela qual era o filho do Olimpo sendo chamado de Hércules e o outro Íficles (Luke Ford).

Vemos toda trajetória do herói que foi rejeitado pela mãe desde seu nascimento, mas Anfitrião ensina-o a ser um guerreiro apoiando em todos os momentos até torna-se uma lenda. Os efeitos especiais são bons apesar de ter algumas mudanças na história mitológica dos livros.

 Disney

A animação trouxe algo inusitado em sua história, pois o herói nasceu filho de Zeus com Hera. Esta é a marca registrada da Disney  adaptar de uma forma que não seja fiel a original. Quando o bebê nasceu todos os deuses foram convidados para uma festa menos Hades, o deus do Submundo.

Tal acontecimento atraiu a inveja dele que planejou algo terrível para subjugar o Olimpo e tomar o trono de Zeus. Seus planos eram sempre executados por seus ajudantes amalucados e desastrados Fobos e Deimos (na mitologia ambos são filhos de Hades com Afrodite).

Hades manda que eles raptem o bebê indo para terra com uma poção (e assim torna-lo humano e ser morto). Só que antes de tomar a última gota o menino é encontrado por um fazendeiro e restou-lhe apenas sua incrível força física.

Quando cresce sua vida não é nada fácil, pois é visto como um destrambelhado perante todos á sua volta. Mais quando conhece seu verdadeiro pai e encontra um amigo no velho Phil é que verdadeira aventura começa.

Phil nos tempos áureos foi um grande treinador de heróis e viu em Hércules um motivo para retornar á glória. Só que no meio do caminho surgiu a bela Mégara (que inicialmente estava mancomunada com Hades).

Nosso passeio pela animação é muito melhor com a presença das musas que entre números musicais de gospel misturado com blues vão contando a história.

A parte interessante nesta versão são as decisões que Hércules precisa tomar. Se antes seu desejo era ascender aos céus precisou apenas confiar em sua “força interior” para alcançar seus objetivos. A animação é bem leve recheada de comédia, pois Hades é o melhor vilão que já vi.

Enquanto Mégara de todas as princesas Disney demonstrava ser diferente das personagens anteriores. Além de ser uma grande manipuladora era também extremamente sensual (deixando de lado a discussão de moça indefesa). Engraçado era notar que Pégasus morria de ciúmes quando Hércules se apaixonou fazendo de tudo para atrapalhar o romance com Mégara.

É uma das melhores animações de todas da Disney pela inovação que apresentou nos personagens. O sucesso foi tão grande que pouco tempo depois surgiu uma série animada na qual misturava mais ainda as histórias mitológicas com a inclusão de personagens como Ícaro e Cassandra.

Kevin Sorbo

A série televisiva com o ator é marcante por não mostrar precisamente algum fato mitológico como foi descrito séculos atrás, pois foi uma adaptação “livre” do herói.

Logo na abertura ficamos sabendo que Hera deseja de qualquer maneira destruí-lo utilizando de vários monstros, pois o herói é lembrança viva da infidelidade de Zeus.

Vemos  elementos de diferentes culturas como oriental, egípcia e até medieval. Hércules andava pela Grécia ao lado de seu amigo de batalha Iolaus (Michael Hurst) vivendo as mais diversas, loucas e incríveis aventuras.

Seja salvando aldeões de algum monstro, derrotando um ditador tirano ou enfrentando o deus da guerra Ares (Kevin Tod Smith). Em alguns episódios Hércules menciona sua mágoa com Zeus por ter sido um pai ausente,  mas sempre quando mais precisou ele vinha ao seu auxílio salvando sua vida ou restabelecendo sua incrível força física.

Eu particularmente adorava quando a exuberante deusa Afrodite (Alexandra Tydings) aparecia (era sempre engraçada e vestia-se de forma sensual). O sucesso da série do herói fez surgir também  Xena: A Princesa Guerreira que deixarei para um próximo post.

Desenho

O Poderoso Hércules

Era um desenho ambientado na Grécia Antiga produzido pela Trans-Lux Productions (a mesma de Speed Racer), em 1963. Hércules vivia no Monte Olimpo até que num dia disputou com seu amigo para saber quem era mais poderoso (vencendo várias lutas e provas).

Zeus concede-lhe como recompensa ir para a Terra, pois este era seu desejo já que havia muitos mortais precisando de ajuda. Infelizmente a vinda para cá faria o herói perder seus poderes divinos tornando-o um mero mortal.

A solução foi concentrar os poderes divinos num anel para que Hércules usasse nos momentos de maior dificuldade. Então o herói deixa o Monte Olimpo disposto a enfrentar o mal e viver algumas aventuras. Hércules passa a morar no Vale de Learien aonde enfrenta feiticeiros, monstros e deuses como Dédalus, Medusa, Máscara, Guilhermina e Elvira (que se transformava na doce Helena para enganá-lo).

Para utilizar seus poderes Hércules pegava o anel de seu cinturão colocando no dedo e erguendo ao céus (surgindo raios e faíscas ganhava força para combater seus inimigos). Ao final dos episódios saltando de alguma montanha ou correndo no horizonte tínhamos seu característico grito de guerra: “Olímpiaaaa”. Foi uma animação que marcou várias crianças que tiveram o prazer de assisti-la.

Marvel

Depois de trazer Thor da cultura germânica foi a vez de mostrar o herói da mitologia grega. Inicialmente foi mostrado que Encantor num ato de vingança escravizou o herói para atacar Os Vingadores. Hércules foi liberto pelo Gavião Arqueiro tornando-se amigo dele e de outros Vingadores.

Ainda mais que foi banido do Olympus por ter inadvertidamente saído sem permissão. Então durante o período em que ficou com os heróis tornou-se membro oficial da equipe. Quando ainda estava atuando como membro teve que voltar para Olympus para ajudar os deuses na luta contra o titã Typhon (permanecendo lá depois disto).

Hércules foi envolvido numa trama ardilosa de Ares para que houvesse uma guerra entre olimpianos e asgardianos, mas com a ajuda dos Vingadores conseguiu reverter a tramoia. Depois o herói vem pra Terra novamente unindo-se aos Campeões equipe formada por Anjo (Warren Worthington III), Homem de Gelo (Bob Drake), Viúva Negra (Natasha Romanov) e Motoqueiro Fantasma (Johnny Blaze). E também atuando em conjunto com Os Vingadores durante a crise que envolveu o vilão Korvac.

Na famosa história “Assédio da Mansão” o herói estava com Os Vingadores quando foram atacados pelo Barão Zemo e os Mestres do Terror. Ele se encontrava bêbado e drogado ignorando as ordens de Vespa (líder da equipe) atacando alguns dos Mestres do Terror e derrotando-os. Quando foi detido pelo Golias infelizmente também acabou mortalmente ferido por outros vilões entrando em coma.

Zeus recolheu seu filho ferido ao Olympus e deixou Os Vingadores presos no Hades pelos acontecimentos, mas ao se recuperar Hércules intercede pelos seus amigos demonstrando que estava errado. a decisão de Zeus foi proibi-lo de descer a Terra novamente fato que não aconteceu.

A grande sacada de Stan Lee foi que foi aproveitar-se do sucesso de Thor deu certo novamente com a incursão do mito de Hércules que mesmo sendo jogado ao segundo escalão ainda é um dos melhores personagens da Casa de Ideias.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Hércules que garimpei na web

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Crítica

Merida-Valente

Valente

Ao ver o início desta animação com suas imagens grandiosas me lembrou o primeiro Highlander que conta a história de Connor MacLeod (Christopher Lambert) um escocês que descobre pertencer a uma raça de guerreiros imortais.

Além da ótima trilha sonora da banda Queen ainda temos outro escocês trabalhando neste filme Sir Sean Connery  (Ramirez) que se tornou o tutor de MacLeod (acho que já deveriam ter pensado num remake deste filme).

Outras coisas me vieram a memória como William Wallace (Mel Gison) já que a Escócia é aonde ocorre a aventura da animação lembrando algumas cenas de Coração Valente (quem sabe talvez levemente inspirado?).

Bom, vamos deixar as recordações de lado. A música de Valente foi algo que me chamou bastante atenção tornando as cenas mais impactantes.

Merida entrou para a galeria de princesas Disney (exatamente como Mulan foi), pois mesmo numa época tão antiga age como uma mulher atual. Ela é inteligente, forte, confiante, determinada e exigente.

Quando normalmente era ser subserviente ao pai e ao marido (vide Coração Valente).

As inversões de papéis de pai e mãe também me soaram como um bom contraste de personalidades. Isto porque sua mãe Elinor age de forma severa, austera para poder educa-la, mas em oposição seu pai é alegre e brincalhão ensinando-a ser uma guerreira.

O confronto entre mãe e filha é aquela velha história de conflitos de gerações (acho que a maioria dos pais passa por isso). Os três pequenos príncipes não falam nada durante a animação toda mais são terríveis e engraçados.

A parte interessante é aquela onde a rainha vira urso (este fato me lembrou de Irmão Urso). Deste momento em diante começa a verdadeira aventura. Mesmo modificada a rainha agia como se fosse uma pessoa normal foi estranho pra caramba.

A situação precisou mudar de uma maneira extraordinária para que mãe e filha pusessem suas diferenças de lado. Valente fala sobre destino, sina e se nossa jornada já está predestinada, mas somos nós que devemos escolher por qual trilha seguir.

Não poderia deixar de comentar sobre duas coisas que vi no bônus. A primeira que me surpreendeu demais foi La Luna. Nesta história vemos um garotinho em alto mar na companhia de seu pai e avô (que discordam muito sobre qualquer coisa).

Quando o trio está no oceano a Lua cheia  surge resplandecendo de uma maneira linda e quando pensamos que a âncora era pra prender o barco acontece algo maravilhoso.

A função deles (que de forma tradicional é passada de pai pra filho) é limpar as estrelas cadentes que caem na Lua. Quando o trio termina de limpar deixam a Lua Crescente com a sensação de trabalho bem feito.

A animação é tão especial que pra mim não cabe medir em palavras, pois seria muito mesquinho tentar fazer tal coisa.

La Luna é uma daquelas animações feitas que irão durar pra sempre e toda vez que for vista dezenas de vezes  encanta não apenas aos olhos mais a alma também.

A outra é um complemento da história principal de Valente que revela a Lenda de Mordru sendo narrada pela Bruxa. Havia uma história antiga de um nobre rei que já estava bastante idoso.

Ele tinha quatro filhos e o mais velho  chamava-se Mordru. Ele era o herdeiro por direito de tudo, mas cada um dos irmãos tinha uma qualidade que completava ao outro.

Infelizmente o rei faleceu, porém como último pedido fez com que  Mordru prometesse  reinar em conjunto com seus irmãos. Mordru assumiu o reino, mas a ganância corrompeu sua alma e não quis dividir a liderança do reino provocando uma guerra.

Durante a batalha encontrou a Bruxa pedindo um feitiço que o tornaria dez vezes mais forte. Só que acabou virando um enorme urso pardo e destruindo o reino no processo. Como penitência passou a vagar pela eternidade.

Eu gostei de assistir Valente pela qualidade e pelo que me fez lembrar, mas La Luna também é excelente e inesquecível.

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Falando Sobre

3 mosqueteiros

Os Três Mosqueteiros

“Um por todos e todos por um.”

Honra, amizade, lealdade além de coragem são as características básicas dos Mosqueteiros que sempre chamaram minha atenção.

Os Três Mosqueteiros surgiram no livro do escritor Alexandre Dumas e suas aventuras ocorrem no século XVII durante o reinado de Luís XIII, na França.

D’Artagnan é um jovem  intrépido que deseja ser Mosqueteiro que pertencem a guarda de elite do palácio. Sendo responsáveis em defender o reino e a rainha de uma intriga perpretada pelo Cardeal Richelieu.

A Inglaterra e a França vivem de uma relação diplomática muito delicada e então Richelieu quer se aproveitar de tal fato. Só que D’Artagnan conhece Constance uma acompanhante da rainha e a pedido da moça entra de cabeça na história para ajuda-la.

Então temos Athos, Porthos e Aramis os mosqueteiros mais famosos e condecorados de toda França que se unem a D’Artagnan pra salvar a Rainha Anne e evitar uma guerra entre a França e a Inglaterra.

2011

Os Três Mosqueteiros – 2011

Visto por cima somos introduzidos no filme com a representação de um mapa da Europa no século XVII. Aonde uma maquete demonstra todo cenário político da época.

Os Três Mosqueteiros Athos (Matthew MacFadyen), Porthos (Ray Stevenson) e Aramis (Luke Evans) desempenham  uma habilidade específica funcionando como grupo de ataque e infiltração. Eles ainda continuam famosos mais não se encontram bem de situação financeira (parece até uma analogia a crise financeira atual).

Aramis é um ex-padre que ficou parecido com o Batman em seu M.O., Athos é ultra apaixonado por Milady interpretada pela linda Milla Jovovich e Porthos é o mais forte e engraçado de todos.

Esta adaptação deu uma modificada no status quo da história, mas manteve a intriga e traição da trama original.

Há algumas mentiras escabrosas como Milady ser mais rápida que as balas no corredor e a entrada dela no salão secreto pra roubar o colar da rainha. Os fios esticados parecem laser.

Ficou interessante e incrível, mas a maior mentira de todas foi a licença poética dada aos navios voadores. D’ Artagnan é um jovem, corajoso de origem humilde que sai da zona rural da França com o sonho de ir pra capital e tornar-se um Mosqueteiro como seu pai foi.

O Capitão Rochefort (Mads Mikkelsen) pertence a guarda pessoal do Cardeal Richelieu (Christopher Waltz) que é um homem cínico, cruel e impiedoso que se esconde por trás da Igreja. O elenco está totalmente perfeito tanto na interpretação do Cardeal quanto do Buckingham (Orlando Bloom quase não o reconheci).

O pobre Jussac sofre nas mãos de D’artagnan, pois o rapaz é bastante habilidoso no manuseio da espada.

Eu não gostei da atuação do Freddie Fox (Rei Luís XIII), pois ficou afetado demais quando na verdade ele era pra ser um tipo mimado. Fora isso as cenas de esgrima com as espadas ficaram belíssimas sendo a parte que mais gostei.

O filme consegue trazer o mito dos personagens para a nossa época atualizando-os para esta nova geração que vai ao cinema. No final fica que poderá haver uma sequência dada a sua grandiosidade.

Esta última adaptação me fez pensar nas outras que vieram antes vamos lembrar de algumas delas junto comigo?

douglas faibanks

Os Três Mosqueteiros – Douglas Fairbanks – 1921

O ator além de ter vivido  Zorro, Robin Hood e Robinson Crusoé  também fez diversos outros filmes contribuindo e muito para a história do cinema em sua era de ouro.  Sua forma de mostrar os heróis altivos, corajosos e intrépidos são sua marca registrada.

john wayne

Os Três Mosqueteiros – 1933

Nesta versão ligeiramente diferente os heróis atuam num tipo de Legião Estrangeira. Além de ser ambientada no Norte da África temos estrelando John Wayne como o Tenente Tom Wayne (representando D’Artagnan).

Na história o Tenente Wayne é acusado pelo assassinato do irmão de sua noiva  e promete pegar o verdadeiro assassino, um terroristas árabe e leva-lo a justiça.

1935

Os Três Mosqueteiros – 1935

Versão com Walter Abel e Ian Keith pela RKO Radio Pictures.

1948

Os  Três Mosqueteiros – 1948

Lançada pela Metro-Goldwyn-Mayer (famosa MGM) foi uma versão musical estrelada por Gene Kelly e Lana Turner.

mosquito-mosquete-e-moscardo

Mosquete, Mosquito e Moscardo – Yippee, Yappee and Yahooey – 1964

Mais uma versão canina para o clássico dos Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas. Nesta outra série animada da Hanna Barbera quando o diminuto Rei gritava: “Guardas! Guardas!”

Imediatamente entravam em ação seus leias defensores que anunciavam sua entrada num grito de guerra:  – Yappiii… (Mosquito).
– Yappetêê.. (Moscardo).
– Yappetequii… (Mosquete).

Garantindo toda confusão na corte. Mosquete, Mosquito e Moscardo defendiam o reino caçando unicórnios, lutando contra dragões, salvando belas princesas e é claro dando muita dor de cabeça para o Rei.

O desenho teve uma única temporada com 23 episódios no total.

THREE MUSKETEERS HANNA-BARBERA

Os Três Mosqueteiros – The Three Musketeers – 1968

Baseado no famoso romance de Alexandre Dumas surgiu esta versão criada pelos estúdios da Hanna Barbera. Para servir e proteger a Rainha Anne surgiam os espadachins mais corajosos de toda França.

Os mosqueteiros são soldados fiéis á Monarquia francesa o trio é formado por Athos, Porthos e Aramis, além do jovem e destemido D’Artagnan.

O nome mosqueteiro vem da arma utilizada pelos mesmos, um tipo de espingarda, chamada de mosquetão. Mas apesar do nome, eram famosos por sua habilidade com a espada.

A série animada teve uma temporada apresentando 18 episódios no total.

FILM THE FOUR MUSKETEERS (1974) OLIVER REED, RICHARD CHAMBERLAI

Os Três Mosqueterios – 1973

Aclamada como uma das melhores versões do livro tendo na direção Richard Lester  (mais conhecido por seu trabalho com os Beatles). Estrelando Richard Chamberlain Oliver Reed, Michael York, Frank Finlay, Rachel Welch,Faye Dunaway e Christopher Lee.

A história segue pela mesma trama D’Artagnan (Michael York) segue para Paris sonhando tornar-se um mosqueteiro. Quando é ridicularizado por causa de sua inexperiência por Rochefort (Christopher Lee). O Cardeal Richelieu (Charlton Heston) usa sua grande influência para governar a França através do rei.

D’Artagnan para mostrar seu valor acaba se desentendendo com os Três Mosqueteiros marcando um duelo a determinada hora com cada um deles. É quando todos juntos enfrentam  a guarda do cardeal que a amizade deles tem início.

Mas Richelieu trama um ardil para em que a rainha está apaixonada pelo Duque de Buckinham (Simon Ward) e então D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros tentam impedir as tramóias do cardeal.

Como o filme havia sido feito em três horas tiveram que dividi-lo e em 1974 tivemos a continuação Os Quatro Mosqueteiros. Em 1989 todo o elenco e equipe voltaram para filmar O Regresso dos Três Mosqueteiros baseado numa versão que acontece 20 anos depois dos acontecimentos no livro de Alexandre Dumas.

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Os Três Mosqueteiros Trapalhões – 1980

Os Trapalhões povoaram a imaginação de várias crianças durante o período que estavam na telinha. Eu sou feliz por ter tido a chance de ver o Quarteto Fabuloso além de rir bastante com seus filmes  e me divertir com sua magia.

Mais eles também nos mostraram sua versão do clássico de Alexandre Dumas. Algo que encontrei escondido lá do fundo do baú.

Os Três Mosqueteiros (Dedé Santana, Mussum, Zacarias) trabalham na casa da Sra. Ana Rocha (Rosita Tomáz) e tem a difícil missão de ir na Foz do Iguaçu recuperar um colar de esmeraldas,com o qual a fábrica de Sr. Luís está em jogo, e Zé Galinha(Renato Aragão)um pobre que mora no galinheiro se oferece para ajudar.

Ao chegar na Foz do Iguaçu, encontram o bandido, mas ele vende o colar para um bandido em Manaus, já na Amazônia, Zé Galinha pega algumas pedras,encontram o bandido mas ele vendeu para outro bandido no Rio de Janeiro,onde encontram o bandido e finalmente recuperam o colar, e as pedras que Zé Galinha pegou eram, na verdade diamantes.

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D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros – Wanwan Sanjushi  – 1983

Também baseada no livro esta versão é inesquecível para todas as crianças que puderam vê-la. É um anime que foi co-produzido pelos estúdios BRB Internacional S.A. da Espanha mais com realização da Nippon Animation do Japão .

música-tema deste desenho é algo que nunca esqueço, pois sei cantá-la do início até o fim é como se eu a tivesse visto ontem.

Neste desenho temos os mais variados tipos caninos como personagens como: pudlee, pastor-alemão, vira-lata, buldog entre outros animais como gatos e porcos.

Sendo extremamente fiel ao livro exceto pelos animais é claro esta saudosa  animação tem como enredo as tramóias de Richelieu e Milady, mas D’Artagnan unido aos Três Mosqueteiros corajosamente se aventura a lutar contra o vilão.

Mais não é apenas com a espada em punho que nosso herói queria viver, pois apaixonara-se perdidamente por Juliet que conquistou seu amor e seu coração. Além de conhecermos o universo de Alexandre Dumas o desenho era muito convincente em suas cenas de ação e inesquecível para quem teve o privilégio de assisti-lo.

O anime teve uma continuação em 1990 realizado pela BCN que se uniu com a produtora inglesa Thames Television.

Surgindo The Return of Dogtanian, uma continuação narrada 10 anos depois da série original. Nesta história D’Artagnan e Juliete estão casados e tiveram filhos que são versões miniaturas de seus pais.

Sinceramente não lembro se esta versão  foi veiculada por aqui no Brasil e descobri ela apenas pela pesquisa.

Vamos esperar pela continuação do diretor Paul W. S. Anderson e só então  saberemos pra  qual aventura Os Três Mosqueteiros irão nos levar.

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Os Três Mosqueteiros, da Disney – 1993

Desta vez  o  Cardeal Richelieu numa pérfida manobra sem o consentimento do Rei conseguiu dispersar todos mosqueteiros. Mais um intrépido D’Artagnan (Chris O’Donell) contraria as ordens do Cardeal se juntando aos Três Mosqueteiros Athos (Kiefer Shuterland), Porthos (Oliver Platt) e Aramis (Charlie Sheen) para tentar impedir seus planos.

Lembro que D’Artagnan se apaixonou pela linda e perigosa Condessa de Winter (Rebecca De Mornay) esta adaptação foi bem de bilheteria. Mais não é uma das minhas preferidas.

Podemos notar um jovem Kiefer Shuterland antes de se tornar o agente (Capitão América de verdade) Jack Bauer da excelente série anti-terrorismo 24 Horas e Charlie Sheen também antes de estrelar Dois Homens e Meio com seu impagável Charlie Harper.

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O Homem da Máscara de Ferro – 1998

O filme é recheado de estrelas, pois nele temos John Malkovitch, Jeremy Irons, Gerard Depardieu e Leonardo di Caprio. Desta vez o Rei Luís XIV é um homem cruel que manda para a masmorra o irmão gêmeo para poder ficar no trono.

Mais então o mosqueteiro Aramis (John Malkovitch) descobre o segredo e convence seus companheiros a resgatar o prisioneiro. A parte interessante é D’Artagnan que se recusa a ajudar os amigos nessa empreitada.

O filme foi um fracasso de crítica, mas conseguiu retirar na época os holofotes que estavam em Titanic.

Eu não gosto do Leonardo di Caprio, mas confesso que sua atuação dupla estava excelente e apesar do roteiro misturar os livros da mitologia criada por Alexandre Dumas eu gosto desta adaptação.  Não é um filme excelente ou um clássico eterno, mas vale como curiosidade sobre Os Três Mosqueteiros.

Aliás a versão do O Homem da Máscara de Ferro com o ator Richard Chamberlain é bem melhor e ainda temos outra mais recente O Conde de Monte Cristo com Jim Caviezel que também foi bastante superior.

Só para lembrar, antes de Brandon Routh voar por Metrópolis houve muitos boatos que Jim Caviezel na época famoso pela interpretação de Jesus Cristo iria interpretar o Homem do Amanhã.

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 Os Três Mosqueteiros, da Disney – 2004

Desta vez Mickey, Donald e Pateta são faxineiros desastrados do Palácio que sonham em virar mosqueteiros.

O Capitão é o maldoso Bafo da Onça que nomeia os três desastrados no intento de conseguir roubar o trono da princesa Minnie. Os três tem a chance de provar seu valor quando unem-se para frustrar o plano do vilão.

As animações da Disney tem como marca registrada a qualidade e esta não é exceção. O mais divertido são as músicas clássicas famosas que vemos temos Tchaikovsky, Strauss, Beethoveen que tornam tudo mais ágil e divertido.

Sinceramente dá uma tristeza quando o desenho acaba, pois vale a pena vê-lo.

 Fonte de Pesquisa: InfanTV, Wikipédia e TV Sinopse.

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