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Musas de Tinta

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Teela

É uma das personagens mais importantes da mitologia do herói de Etérnia.

Só por curiosidade dizem as lendas que Teela foi baseada na Princesa Aura, de Flash Gordon.

Teela é capitã da guarda real do palácio e além de guarda-costas do Princípe Adam (é a responsável por treiná-lo em combate).

Um detalhe muito importante é que a capitã não sabe que seu protegido transforma-se no herói.

A parte engraçada é que ela sempre repreende Adam taxando-o de preguiçoso e irresponsável. Mais demonstra ter uma queda enorme pelo He-Man (só que ambos são a mesma pessoa).

Na série original a Feiticeira é a verdadeira mãe da heroína e pra mim Mentor parecia ser seu pai. No entanto a Feiticeira guarda a sete chaves o nome dele.

Teela é uma guerreira excepcional, mas seu temperamentpo forte é algo que realmente chama atenção.

Possivelmente a heroína assumirá o lugar de sua mãe como defensora dos segredos do Castelo de Grayskull. Algo que já foi demonstrado num episódio (o qual sinceramente não lembro do nome).

Na adaptação dos anos 80, Teela foi interpretada pela atriz Chelsea Field. Seu uniforme inteiriço cinza e preto ficou bem diferente da versão que conhecemos da Filmation.

Já no desenho As Novas Aventuras de He-Man sua aparência ficou estranha. Ao invés de adaptarem-na ruiva como estamos acostumados fizeram uma guerreira loira (fato que nunca entendi).

Por último temos a série animada de 2002 que pra mim foi a melhor versão da Teela (fora a original que ficou inesquecível).

Deram uma repaginada em seu visual tornando-a mais jovem e bastante atlética.

Apresentaram todos os aspectos da versão clássica tipo Capitã da Guarda do Palácio, filha da Feiticeira, criada pelo Mentor (que teve seu nome original mantido Man-at-Arms), implicando com Adam e gostando do He-Man.

Se no desenho dos anos 80 eu desconfiava que o Mentor era o pai da guerreira nessa versão isso ficava muito mais nítido.

Eu gostei muito dessa versão, porque conseguiram dar uma dimensão maior pra personalidade dela. Além de inteligente, é uma exímia lutadora e algumas vezes age de maneira agressiva.

Acaba descobrindo seu parentesco com Sorceress quando recebeu uma transfusão de sangue (conseguindo o dom da telepatia). Se não me falha a memória depois sua mente é apagada.

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Maligna – Evil-Lyn

Uma das principais inimigas da heroína Teela. Só pra constar, a vilã também é conhecida como Feiticeira da Noite.

Maligna é a segunda em comando e braço direito do Esqueleto na Montanha da Serpente.

Sem sombra de dúvidas entre os diversos aliados do vilão Maligna é a mais competente deles. A seu favor é a única mulher entre os rivais do herói e geralmente nas batalhas lidera a todos.

Mesmo sendo fiel ao seu comandante a bruxa secretamente deseja tomar seu poder pra então liderar absoluta. Em alguns episódios temos a vilã realizando alguma tramóia deste tipo.

Maligna usa um cetro mágico que lança raios violeta, possui o dom do teleporte e pode soltar raios de suas mãos. Não é uma boa combatente e dizem as lendas que seu uniforme é parecido com da Teela, só que mais escuro.

Sua origem nos gibis ficou bem interessante, pois Evelyn Powers foi uma cientista na Terra.

Ela estava abordo da mesma nave espacial que levou a Rainha Marlena pra Etérnia.

Evelyn tinha crises de ciúme por que não havia sido escolhida pra pilotar a aeronave.

Quando o ônibus espacial caiu no planeta enquanto Marlena tornou-se protegida e depois esposa do Rei Randor. Evelyn foi parar em Infinita conhecendo Esqueleto conseguindo poderes mágicos na intenção de se vingar da Rainha Marlena.

Essa versão citada acima nunca foi mostrada na série animada. Seu nome Evil-Lyn é um trocadilho com seu nome verdadeiro.

No filme de 1987 a atriz Meg Foster foi quem interpetou a vilã. Também demonstra ser segunda em comando e há uma insinuação de relacionamento amoroso entre ela e Esqueleto.

Na versão de 2002, Evil-Lyn retorna praticamente como sua versão original.

Confira na galeria abaixo uma homenagem tanto pra Teela, quanto pra Maligna e também pra outras musas dos desenhos animados que gostamos.

 

 

 

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Herói

All-Story Tarzan 1912

Tarzan

No início do século vinte as pessoas eram ávidas por novidades e alguns escritores conseguiram criar personagens que tornaram-se mitos modernos e por consequência parte do inconsciente coletivo. As adaptações através dos anos transformaram estes heróis em ícones mundiais como exemplo: Superman, Batman, O Fantasma, Lone Ranger, Flash Gordon, Zorro e Tarzan.

Pra quem não sabe Tarzan também é um herói antigo e foi criado pra revista pulp All-Story Magazine com o nome de Tarzan of the Apes (ou Tarzan dos Macacos) pelo escritor Edgar Rice Burroghs, em 1912 (sendo publicado no formato de livro em 1914).

Dizem as lendas que antes de tentar a sorte como escritor Edgar arranjou outras ocupações como policial, mas infelizmente fracassou em todas elas. Então com família para cuidar e praticamente falido enveredou na carreira de escritor. Vendo uma chance nos pulps (revistas de literatura que eram muito baratas e populares na época).

Outro fato marcante foi que o escritor enriqueceu bastante, porque detinha os direitos autorais de seu personagem e ficava com a  maior parte dos lucros das vendas (tanto dos livros quanto das tiras diárias e posteriormente dos gibis até 1950 quando faleceu).

A parte mais interessante é que o escritor nunca esteve na África, mas sua imaginação era tão grande que conseguiu criar um mundo na selva repleto de mistérios, com criaturas estranhas e civilizações antigas para que seu personagem pudesse agir.

O escritor afirmou que se baseou na lenda romana de Rômulo e Remo, dois irmãos gêmeos criados por lobos para poder criar nosso herói.

Na história John Clayton, o Lorde Greystoke e sua esposa Alice, são aristocratas ingleses que estavam num navio que sofreu motim. Ambos são abandonados na selva africana e lá Alice que se encontrava grávida dá a luz, batizando seu filho de John Clayton II (as vezes também vemos John Clayton III).

Logo depois seu marido é morto por grandes macacos manganês que invadiram a cabana onde moravam. E Tarzan é criado por sua “mãe” Kala que havia perdido o bebê e decidiu adota-lo (o nome do herói significa “pele branca”).

Tarzan cresce demonstrando habilidades fora dos padrões normais para qualquer outro ser humano (e possui a grande habilidade de poder se comunicar com os animais).

Tarzan conhece sua verdadeira origem ao descobrir a cabana onde nasceu, pois era um local proibido de visitar pelos macacos. E lá encontra além dos esqueletos de seus pais uma caixa com livros e fotos (aprendendo a ler e escrever associando imagens e letras).

Alguns anos depois de desaparecido Tarzan é resgatado voltando pra Inglaterra e aprendendo todos os costumes do mundo civilizado. Apesar disto tudo não consegue se adaptar e volta pra selva (local onde realmente se sente em casa).

Tarzan é um herói que começou nos livros, mas já teve diversas adaptações através dos anos. Incluindo teatro, TV, rádio, cinema, desenhos e gibis vamos conhecer “algumas” delas?

O primeiro ator a dar vida ao herói foi Elmo Lincoln, na produção do cinema mudo Tarzan of The Apes, de 1918 (considerado bastante gordo pro papel).

Essa primeira versão do herói arrecadou mais de um milhão de dólares tornando-se um marco na história do cinema, pois foi o primeiro filme que alcançou esta marca.

A narrativa seguia toda história original de Edgar R. Burroghs outro fato interessante é que o ator usava uma peruca, pois tinha pouco cabelo.

Só que o mais impactante é que Elmo matou um leão de verdade numa sequência do filme (hoje é inaceitável para nós, mas na época deve ter sido um ato incrível).

Quanto ao fato de Elmo Lincoln ser o primeiro ator a encarnar o herói há uma controvérsia, pois alguns pesquisadores que dizem ser o ator Stellan Windrows quem supostamente foi  o primeiro Tarzan. Apesar de Stellan ter gravado algumas cenas como o herói, infelizmente foi convocado pra Primeira Guerra Mundial, sendo substituído por Elmo Lincoln.

Lincoln fez também O Romance Tarzan ainda em 1918. E também atuou no seriado As Aventuras de Tarzan, de 1921 (que teve 15 episódios).

Em janeiro de 1929, o herói ganhou sua tira diária, que era distribuída pela The Metropolitan Newspaper Service (que virou United Feature Syndicate algum tempo depois).

Hal Foster foi o primeiro artista dos gibis a trabalhar com Tarzan e sua arte é marcada por nunca usar balões e sim textos incorporados aos quadrinhos. A melhor parte é que nesta época haviam os textos originais de Burroghs (tendo uma fidelidade incrível com o herói dos livros).

Já, em 1937 Burne Hogart, assumiu o lápis do herói sendo considerado o Michelângelo dos quadrinhos. O artista usou seu extenso conhecimento em anatomia para criar um Tarzan mais realista, musculoso e repleto de movimentos.

Durante as décadas diversos artistas nos mostraram sua concepção das tiras do personagem como: Rex Maxon, Rubens Moreyra, Russ Manning e Mike Grell entre outros.

E praticamente ao mesmo tempo diversas editoras migraram as aventuras de Tarzan para os quadrinhos como: Charlton Comics, DC Comics, Marvel Comics e a mais recente Dark Horse Comics.

Em 1932, o ator Johnny Weismuller, trabalhou no filme Tarzan, O Filho das Selvas. Weismuller viveu o melhor Tarzan dos antigos pra mim, mas era evidente que a personalidade do herói foi modificada.

Se no original de Burroghs tínhamos um personagem inteligente infelizmente de maneira grosseira na adaptação era demonstrado como semianalfabeto e burro (grunhindo algumas palavras e falando apenas: “me Tarzan, you Jane”).

É claro que o grito do Tarzan ajudou a consolidar a fama de Weismuller, mas como curiosidade o grito era uma mistura de um barítono, uma soprano e cães treinados mixados de forma que produzissem aquilo que ouvíamos.

Depois o ator afirmava que foi ele mesmo quem criou o grito em sua juventude, mas era uma mentira para poder promover seus filmes (após tanto imitar o grito Weismuller fez todos acreditarem que era mesmo ele que fazia).

Johnny Weismuller atuou durante 16 anos como o herói de 1932 a 1948. Outro fato curioso foi que Johnny era um recordista nas Olimpíadas de 1924 e 1928 (ganhando cinco medalhas de ouro e batendo diversos outros recordes mundiais).

Foi só após isso que o nadador ganhou convite para trabalhar no cinema sendo mais uma vez imortalizado como Tarzan e algum tempo depois como Jim das Selvas (outro herói esquecido pelo tempo).

Tarzan, O Filho das Selvas além de ser o primeiro filme sonoro do personagem marca também a primeira aparição do chimpanzé Cheeta, que era interpretado por Jiggs, um macho (coitado que vergonha!).

Há alguns anos atrás a Rede Globo passou na Sessão da Tarde o filme Tarzan’s New York Adventure, de 1942. Boy, o filho do herói é raptado por Buck Rand na intenção de leva-lo pro seu circo em Nova York. Tarzan, Jane e também Cheeta vão atrás dele para liberta-lo. Durante o julgamento da custódia do menino Tarzan se exalta e é preso.

Em sua fuga salta da Ponte do Brooklyn no East River e ao localizar seu filho pede ajuda aos elefantes. Foi o último filme de Tarzan produzido pela MGM e era realmente estranho vê-lo de terno e gravata, mas uma cena inesquecível foi ele se assustando com o chuveiro. Contando com uma imagem limpa e cenas divertidas é um dos melhores filmes do herói que já vi mesmo retirando Tarzan da selva seu lugar comum.

Em 1933, o ator Buster Crabbe trabalhou no seriado Tarzan, O Destemido (lembrando que o ator também interpretou Flash Gordon). Nesta história o herói resgata o Dr. Brooks, um cientista, que foi preso pelos seguidores de Zar de uma cidade perdida. A bela Mary Brooks (Julie Bishop) e Bob Hall também são capturados pelos vilões além dos guias do safari.

Tarzan surge para salvar Mary e consegue salvar quase a todos. No final Mary e seu pai decidem ficar na selva ao invés de retornar para a cidade.

A grande diferença é que Jane foi deixada como par romântico do herói e em seu lugar colocaram Mary Brooks. Apesar do personagem ser o mesmo  a produtora era diferente e a personagem foi evitada para não esbarrar nos direitos autorais.

Tarzan and The Valley of Gold, de 1966 marcou a estreia de Mike Henry como Tarzan. Ele era um ex-jogador de futebol americano que tinha uma semelhança incrível com o personagem feito por Hal Foster. Mike Henry ganhou também o papel, porque o diretor achou que lembrava o ator Burt Lancaster.

Ron Ely foi o 15° ator a encarnar o personagem num seriado televisivo de 1966 (substituindo Mike Henry que se desentendeu com o diretor do programa). Como curiosidade algumas cenas foram gravadas aqui no Brasil nas Cataratas do Iguaçu outro fato interessante é que Ely gravava suas cenas de ação sem dublê.

Em Tarzan e o Grande Rio, de 1967 temos uma aventura que acontece aqui no Rio de Janeiro. Tarzan é interpretado por Mike Henry numa história que lembra bem o estilo James Bond.

Chamado por seu velho amigo Professor (o saudoso ator Paulo Gracindo) Tarzan vem ao Brasil para enfrentar o culto do Jaguar, uma seita que é liderada pelo guerreiro Barcuma. Além de hostilizar algumas pessoas o vilão atrapalha o trabalho da Dr. Ann Phillips que pretende usar uma vacina para ajudar os nativos do Rio Amazonas.

Tarzan conta com a ajuda do leão Baron, da Cheeta e também do barqueiro Capitão Sam Bishop e seu ajudante o garoto Pepe.

Ron Ely é marcado como o segundo melhor Tarzan de todos da história (ficando atrás somente de Weismuller), pois seu herói é culto, inteligente e educado. Trazendo uma personificação que é bastante fiel ao herói dos livros.

No filme Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva, de 1984.  Temos Christopher Lambert vivendo o herói e toda premissa da história original é mostrada.

Pra mim é a melhor versão feita com o herói, pois tratou de uma forma realista os animais da selva e como diferença temos uma ambientação na Inglaterra da Rainha Vitória (pra quem curte o personagem vale a pena).

Em 1998, tivemos o filme Tarzan e a Cidade Perdida estrelado por Casper Van Dien no papel do herói. E Jane March interpretando a heroína.

Na trama, Tarzan estava prestes a se casar em Londres com Jane Porter, mas precisou retornar pra África. Mugambe, um curandeiro contou que os campos sagrados nos quais os mortos eram enterrados estão sendo profanados.

A culpa era de caçador de tesouros conhecido como Ravens que estava procurando a cidade perdida de Opar. Infelizmente o filme não foi bem recebido pela crítica, pois acharam Van Dien péssimo fazendo o personagem e a história também ficou fraca demais.

O desenho Tarzan da Filmation foi exibido nos anos 80 pelo SBT. É uma versão magnífica que já na abertura possui todo clima do personagem transmitindo a história original. Eu gostava demais de sua habilidade ao viajar de cipó pela floresta e uma inteligência acima do normal (e também poder falar com os animais).

A parte boa é que o herói faz muito feitos atléticos como correr, saltar e lançar. A parte mais incrível é que na maioria das vezes em que aparece luta de mãos vazias e além disso Tarzan é dono de um olfato bem desenvolvido, pois assim descobre qual direção seguir.

O famoso grito convoca os animais para ajudar sempre que necessário. Suas aventuras são na companhia do pequeno N’kima (felizmente deixaram a Cheeta de lado), do leão Jad-Bal-já e também do elefante Tantor.

São desenhos simples que obviamente ensinam alguma lição de moral (a marca registrada da Filmation), mas pra quem assistiu quando mais novo vale a pena recordar no Youtube.

Em 1999 como não poderia deixar de ser a Disney fez uma superprodução com o Homem Macaco trazendo seu estilo tradicional repleto de canções.

A história ficou bastante diferente numa adaptação que mudou o fato do pai de Tarzan não ser morto por Kerchak, que foi morto por um leopardo, e Kerchak adota Tarzan como filho.

Só que realmente chamou minha atenção foi o fato de ver  o herói “surfando” nas arvores em emocionantes cenas de ação. A parte engraçada ficou com o inteligente, mas destrambelhado Professor Archimedes, o aparvalhado do Tantor e a perspicaz Terk.

Uma aventura que conseguiu demonstrar Tarzan o mais fiel possível de sua concepção original com todos os trejeitos dos animais em seu modo de agir.

A animação ganhou uma série animada, A Lenda de Tarzan na qual explorou melhor o cotidiano do herói (em aventuras que levavam direto pras histórias do escritor)

Lembro que houve um episódio no qual o próprio Edgar conhece Tarzan e ao voltar pra Inglaterra relata tudo que aconteceu (pra mim foi o melhor de todos).

E agora temos a mais recente versão do herói Tarzan: A Evolução da Lenda. Na história após seus pais serem mortos, um bebe foi criado por um gorila que passou a trata-lo como filho.

Quando cresce Tarzan torna-se, o rei da selva é quando precisa enfrentar um grupo de mercenários que foi enviado a floresta por um executivo da Greystoke Energies (uma empresa que pertenceu aos pais de Tarzan).

Decidindo enfrenta-los Tarzan consegue ajuda de Jane Porter, uma jovem que sofreu um acidente de avião na floresta. Apesar de manter a premissa original é óbvio que deram uma atualizada na história (espero que esteja bom).

Confira na galeria abaixo algumas imagens que encontrei do Tarzan na web

Edgar Rice Burroughs

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Herói

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Lanterna Verde Hal Jordan

Green Lantern foi criado pelo roteirista John Broome e pelo artista Gil Kane surgindo pela primeira vez na edição Showcase # 22, de 1959. Harold “Hal” Jordan é um dos heróis que surgiram durante a famosa Era de Prata dos gibis.

Geralmente, Hal Jordan é mostrado como um homem destemido que supera o medo para assim fazer valer sua vontade. Eu fiquei com um ódio tremendo quando transformaram Hal num vilão e estranhei quando tornou-se por um tempo o Espectro (período em que esteve morto).

Porque Jordan é tão querido como Lanterna Verde? Geralmente Hal é rebelde e até imaturo, mas sua perseverança e força de vontade sempre me chamaram a atenção.

O que eu gosto no herói não é apenas por ele usar a “arma mais poderosa do universo”, porém  é justamente sua capacidade de superar as adversidades. Não importa como se apresentem seja em sua vida pessoal (quando foi vendedor de brinquedos). Ou como herói sempre superando com astúcia e destemor o que tiver que enfrentar.

Recentemente pudemos acompanhar a adaptação cinematográfica aonde Ryan Reinolds interpretou o personagem.

Herdando o amor pela aviação de seu pai temos um Hal Jordan com graves problemas emocionais por conta da morte dele.  A palavra medo é o mote do enredo, pois Parallax (a entidade cósmica que domina  a cor amarela do medonhos gibis) é o vilão do filme.

Nas HQs Jordan foi dominado por Parallax (em Zero Hora, mas depois conseguiu se livrar do monstro). Bom, temos também uma Amanda Waller magra, esbelta e bonita num local que suponho seja o Projeto Cadmus.

Infelizmente no primeiro momento em que Jordan mexe na Lanterna diz algumas frases clássicas dos desenhos animados como: “Ao Infinito e Além” (Buzz Ligthyear) e “Pelos Poderes de Greyskull” (He-Man). Não deu pra mim aceitar de maneira nenhuma estas piadinhas.

O filme até poderia  dar certo  se não fosse pelo fato dos efeitos especiais que deixaram muito a desejar. Eu gostei da abordagem de Lanternas conhecidos nossos como Abin Sur (que não poderia faltar é lógico), Sinestro, Tomar Re e Kilowog (que de maneira estranha ficou parecendo um porco), será que o personagem é assim mesmo?.

Bom, a atriz Blake Lively interpretou a eterna namorada Carol Ferris aonde numa cena de avião usava o codinome Safira Estrela (escrito no capacete). Também tivemos a inserção de outro vilão o cabeçudo do Hector Hammond foi um erro que já haviam cometido em outros filmes (vide Homem-Aranha 3).

O braço direito das HQs Tom perdeu suas descendência asiática (não sei por qual motivo) e transformou-se num expert em informática caucasiano. Essas mudanças em algumas características básicas dos personagens sempre causou chiadeira entre os fãs. Acho bem melhor que haja uma atuação convincente para podermos apreciar a aventura.

Ryan Reinolds ficou marcado por ter feito um Hal afoito a responsabilidades demonstrando um comportamento destrutivo. Eu como a maioria não gostei do uniforme que ficou ridículo e do formato da bateria da Lanterna tão diferente.

Minhas considerações anteriores ainda continuam sendo iguais, pois aonde vários Lanternas bem treinados sucumbiram apenas Jordan (um Lanterna “verde” no sentido total de novato, é claro!) conseguiu destruir Parallax.

Pra quem não conhece o herói dos quadrinhos o filme pode até convencer, no entanto depois de revê-lo passei a detestá-lo mais do que da primeira vez que vi na telona.

Só pra constar a primeira série animada do Homem de Verde foi produzida pela Filmation, em 1967. Como curiosidade não havia Tom Kalmaku como ajudante, pois foi substituído por Kairo (um venusiano).

Em Lanterna Verde: Primeiro Voo temos a tradicional apresentação da origem do herói fato mostrado rápido, pois todos nós estamos como Lex Luthor (carecas de saber sobre o assunto). Logo pouco tempo após transformar-se Jordan é convocado na marra para Oa por ordem de Sinestro junto a Kilowog e Boodikka.

A ação não se desenvolve na Terra, mas em outro lugar rumando para uma versão espacial de Dia de TreinamentoA parte interessante é mostrar a corrupção na polícia intergaláctica (percebemos que nem todos são nobres ou altruístas).

Enquanto isso Jordan se encontra na difícil tarefa de provar ser digno do anel de seu predecessor, pois em Oa  sofre um certo tipo de preconceito do resto da Tropa só por ser humano.

A Tropa sai em perseguição ao assassino de Abin Sur e logo descobrimos que foi Kanjar Ro (ele sempre foi um recorrente vilão de segunda nas histórias da Liga e nesta versão modificada ficou bem melhor).

Voltando, Kanjar Ro estava de conluio com Sinestro para conseguir uma arma misteriosa. Mais para retirar o seu da reta Sinestro mata Kanjar e põe a culpa em Hal.

Nesse meio tempo Sinestro  descobriu a impureza amarela em Qward (universo de anti-matéria). Os armeiros são Trovejantes com aspecto de aranhas e dão a Sinestro o anel amarelo. Em sua sede de organização Sinestro destrói boa parte da Tropa  dirigindo-se a Oa.

Lembrando que os Lanternas Verdes usam esta cor por ela ser a da força de “vontade” e ficam indefesos contra o amarelo. Sinistro em sua sede de conquista deseja uma nova ordem no universo liderada por ele, é claro!

Eu gostei realmente desta animação por abordar sutilmente o arco da Guerra dos Anéis com batalhas espaciais grandiosas.

Pra fechar o ciclo tivemos Lanterna Verde: Cavaleiros Esmeralda aonde conseguem demonstrar ainda mais a riqueza da mitologia do LV. Uma coisa que não consegui aceitar foi a mudança em Arisia, pois em Primeiro Voo ela já era uma veterana. Então porque neste transformaram ela numa novata?

Fora este furo grandíssimo Cavaleiros mostra Hal contando parte da história da Tropa para a “novata” Arisia no meio de uma enorme Crise. Nos conectando direto com Crise nas Infinitas Terras falando no Oano renegado Krona e no universo de anti-matéria.

A parte boa em Cavaleiros Esmeralda que me chamou a atenção é que foi dividida em histórias separadas como pano de fundo pra ação maior que se desenrola entre elas (lembrando Contos da Kripta).

Logo  temos a história de Avra o primeiro Lanterna da Tropa original (aliás a Tropa existe há mil anos terrestres). Bom, voltando Avra era um escriba que teve a grande ideia de usar o anel para fazer construtos e assim poder atacar, lutar ou se defender. Descobrindo que o anel funciona a base da força de vontade de seu usuário (simplesmente incrível).

Depois Kilowog aonde o Sargento Digler me lembrou Clint Eastwood no excelente  O Destemido Senhor da Guerra. Digler é um oficial linha dura que ensina da pior maneira possível a vida no quartel para seus subordinados. Mostrando a ascenção de Kilowog de um simples, mas orgulhoso recruta para um dos maiores LV da Tropa (é obvio que eu me amarrei).

Esta parte é claramente inspirada nos animes da Terra do Sol Nascente. Mostrando no Planeta Jade a odisseia de Laira libertando sua terra natal do tirano que a governa seu próprio pai.  Ela ficou dividida entre as lembranças de infância na convivência familiar e em sua missão como LV.

As lutas são brutais, rápidas e violentas numa referência a cultura japonesa de samurais.

A interessante história de Mogo, o planeta Lanterna (que podemos encontrar na edição Grandes Clássicos DC n° 9 –Alan Moore). Desta vez o guerreiro insaciável Bofunga está sempre atrás de lutas para ser o maior de todos os guerreiros.

Até que fica sabendo da existência de Mogo, o maior guerreiro de todo universo e também o maior LV de todos . Bofunga parte no encalço do tal Lanterna chegando num belo planeta  e  fica procurando seu adversário por dias, semanas e meses  até ficar praticamente louco. Num ataque de fúria envia bombas para todo planeta a fim de chamar a atenção do tal Lanterna (após várias explosões consegue seu intento).

Só que para a infelicidade do vilão Mogo na verdade é um planeta vivo que serve de local para treinamento da Tropa (seu final é assustador). Por isso a piada de que Mogo não se enturmar ser engraçada (eu me divirto toda vez que vejo).

Até Sinestro conta para Arisia sobre Abin Sur. Sendo aonde podemos realmente ver porque Abin é considerado um dos maiores e melhores LV de toda história da Tropa.

Ao lado de Sinetro derrota Atrocitus levando-o para o planeta-prisão. Então Atrocitus revela para Abin o futuro da noite mais densa que destruirá a Tropa (como foi visto na Guerra dos Anéis). Podemos ver esta história também em Grandes Clássicos  n° 9.

O desenrolar de tudo acontece no final aonde Arisia junto ao restante da Tropa enfrentam Krona. Tornando-se mais um relato para ser guardado no livro de Oa.

Tanto Primeiro Voo quanto Cavaleiros Esmeralda mostram de uma maneira clara e precisa sobre o herói e sua extensa mitologia.

Conseguiram desenvolver Hal de uma forma mil vezes melhor do que foi mostrado naquele infame filme. É claro que numa animação podemos criar situações bem diferentes como vemos nos quadrinhos.

A questão é colocar trabalhando no roteiro pessoas que conheçam o personagem e não falo somente de Jordan mais qualquer adaptação de herói precisa ser pensada desta maneira, pois nós fãs estamos de olho.

Li boatos na web que Ryan Reinolds “talvez” possa voltar ao personagem, pra mim, seria melhor colocar outro ator. Sua atuação ficou péssima e não lembrou em nada o herói que todos nós gostamos.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Hal Jordan que consegui na web

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Batman: Através dos Tempos

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Bruce Timm

Assim que comecei a surfar na internet conheci vários trabalhos dos mais variados artistas. Então ficava vendo a arte de um tal BT que eu não sabia quem era, mas adorei logo de primeira.

Seu alto nível de caracterização dos heróis e claro suas extasiantes pin-ups com uma bela dose de sensualidade. Só depois de um longo tempo fui descobrir por acaso que BT era Bruce Timm. Da extensa lista de artistas que conheço ele é um dos meus favoritos.

Bruce Timm é o grande responsável pela revolução nas animações da DC Comics e seu incrível sucesso é devido á sua maneira de respeitar a personalidade dos personagens.

Meu primeiro contato com BT foi com Batman: The Animated series (1992), a ambientação do herói era de 1940, mas o clima sombrio dos anos 80 foi visto com maestria.

E devido ao sucesso de crítica e público logo depois tivemos Superman: The Animated Series (1996) revitalizando a ótima versão de Fleischer para aquela época.

Batman do Futuro foi uma inovação no conceito do mito do Morcego. Trazendo uma versão mais velha e ranzinza de Bruce e depois Liga da Justiça aonde assumiu a posição de criador e produtor.

Liga da Justiça é uma série animada sem precedentes com  vários personagens (alguns retirados do fundo do baú), bem explorados e caracterizados.

Contando com episódios memoráveis sendo totalmente direcionado para um público mais adulto. Aliás sou fã de carteirinha assinada desta animação.

Seu estilo cartunesco foi algo bastante diferente da série animada anterior por exemplo: Superamigos, de Alex Toth aonde o tom era bastante surreal, mas que não deixa de agradar alguns saudosistas de plantão (tipo eu, é lógico!).

Bruce Timm criou um padrão de qualidade que seria adotado em todas as animações da Warner/ DC.

Confira na galeria abaixo imagens do artista que revolucionou o modo como assistimos desenhos na TV 

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Falando Sobre

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Superman

Os irmãos Fleischer nos presentearam com duas animações importantes Betty Boop e o Marinheiro Popeyemas ficaram marcados na história quando trabalharam na primeira animação do Super-Homem.

Toda vez que revejo não consigo deixar de pensar que conseguiram realizar numa época tão longínqua uma série com uma qualidade técnica muito avançada tornando-a praticamente atemporal.

A introdução apresentando a origem clássica do herói é uma das melhores ideias que tiveram. Tanto que a Filmation  fez a mesma coisa anos depois (copiou descaradamente pra dizer a verdade).

O famoso seriado televisivo com George Reeves (1950) também tinha o mesmo tipo de abertura. É importante lembrar que o Homem do Amanhã (da Era de Ouro dos gibis) não voava, pois somente podia dar longos saltos.

A parte interessante é que seus superpoderes  desde aquela época já tinham uma explicação científica para torna-la plausível, porque sua força física era baseada nas formigas e os saltos nos gafanhotos (depois vieram acrescentando mais coisas).

Na animação o Super também não podia galgar os céus, porém isto foi mudado ao longo dos episódios. Podemos notar que a introdução também vai mudando.

Nos primeiros temos: “olhem lá no céu!” em outros há variações do mesmo tema como: “capaz de voar mais alto que qualquer avião”; “mais rápido que um raio”; “mais forte que a arrebentação do mar” ou ainda “mais poderoso que um veloz furacão”.

Outra coisa interessante foi o uso de rotoscopia (uma técnica que consiste em redesenhar quadros de um vídeo seguindo uma referência filmada).

A tecnologia da década de 1940 era bastante simples se compararmos com a atual, porém é mostrada de maneira notável tanto nos carros, aviões, máquinas á válvula ou transistores e até máquina de escrever.

O uniforme de Kal-El é azul escuro com o escudo amarelo, preto e o “S” vermelho  que virou referência para Alex Ross na HQ “O Reino do Amanhã”, de 1996. Porém o melhor desta animação é sua forma estilizada, repleta de contrastes e sombras.

Em Superman: A Série Animada (1996) podemos notar que  Bruce Timm trouxe este estilo de volta, pois sua versão não difere em nada dos irmãos Fleischer. Basta prestar atenção nas similaridades. O kriptoniano é forte, mas sofre em alguns momentos para concretizar sua tarefa.

A grande diferença está na abordagem de histórias por conta do espaço de décadas entre elas e a já citada mudança na tecnologia. Podemos ver isso claramente nos vilões enfrentados, porque enquanto na versão de 1941 o Super enfrenta cientistas malucos, bandidos, robôs, chuva de meteoros, esfria um vulcão em erupção ou detém um enorme dinossauro.

Enquanto que em 1996 temos Lex Luthor, Brainiac, Darkseid, Metallo,Mxyzptlk, Live Wire e Vulcana (que foram criadas exclusivamente para animação e depois entraram pra continuidade). Lembrando que Vulcana apareceu na animação da Liga da Justiça.

Lois Lane é uma das minhas musas dos quadrinhos preferidas e aqui em Terra Tupiniquim no período Pré-Crise era chamada de Miriam Lane (não sei explicar porque era assim).

A intrépida repórter  tinha um ótimo faro pra notícia e também seu azar era justamente proporcional para cair numa encrenca. A Lois de Fleischer tinha um ar de pin-up fascinante, porque seu gestual é lânguido e sensual sem ser forçado (agindo de maneira natural).

E quem escreve a maioria das matérias sobre o herói é ela (e não Clark Kentcomo foi mostrado na versão de John Byrne). A melhor parte é que Clark não tem nada de bobo ou atrapalhado. Este tipo foi muito bem aproveitado pelo saudoso Christopher Reeve pro filme,  de 1978.

O Clark Kent de Fleischer é calmo, discreto e troca de roupa em diversos locais. Tanto que numa cabine telefônica fez isso apenas uma única vez (e ficou marcado pra sempre). Ele também troca na sala de limpeza forma que foi imortalizada por George Reeves.

Superman: Recomeço

Quando a Saga Ponto de Ignição terminou a DC Comics trouxe os Novos 52. Uma referência a um novo Multiverso com 52 Terras Paralelas (aonde tinham 52 revistas para vender). Reformulando e reiniciando todo seu panteão com novas histórias e uma nova cronologia.

E uma das principais atrações foi esta nova abordagem do kriptoniano que ficou bastante diferente da versão criada por John Byrne, pois além da cueca vermelha ter desaparecido (já estava na hora mesmo) o herói era motivo de muitas piadinhas por conta disso.

Vindo de um enorme histórico de queda na popularidade, de baixas vendas ao longo dos anos, pois perdeu até para o Morcegão neste quesito.

O Azulão voltou a crescer aos olhos do público nesta volta ás origens clássicas de  sua origem, de 1938. Com todos aquelas frases interessantes do período: mais forte que uma locomotiva, capaz de pular prédios num único salto e mais rápido que uma bala.

Poucos superpoderes como: superforça, invulnerabilidade, superaudição e visão de raio-x. Clark Kent mora num prédio de apartamentos velhos e tem problemas para pagar o aluguel.

Sabemos que detém outra referência marcante deste período inicial ao lutar pelos fracos e oprimidos. Trajando uma calça jeans, botas e uma capa pequena e indestrutível demonstrando um  forte senso de moral entre certo e errado. E agindo contra qualquer pessoa que se opor em seu caminho.

Misturando fatos da cronologia tradicional e trazendo alguns elementos novos (como o traje nano-tecnológico) acabou despertando a atenção dos fãs. E consolidando esta fase no aumento da venda de suas edições.

Os Novos 52 mostrou ser uma grande ideia inicialmente, mas com o tempo revistas foram canceladas, pois o mercado editorial americano é muito concorrido. E pra ser sincero trabalhar com tantas edições assim é história demais pra  manter o nível de qualidade por um bom tempo.

Porém tudo isto irá culminar em Superman: O Homem de Aço filme dirigido por Zack Snyder o famoso diretor de 300 e Watchmen. Mais que também exibe em seu currículo o terrível Sucker Punch (tendo de bom apenas a beleza de suas atrizes) que poderia ter tido um final bem melhor do que foi mostrado. Eu realmente tinha medo se este reinicio nas telonas tivesse apenas a mão deste diretor.

Contudo para alívio geral dos fãs ainda temos  na produção Chris Nolan que demonstrou na recente trilogia do Morcegão a adaptação á altura do herói de Gotham City (acredito que veremos uma boa dose da criatividade dele nisto tudo).

A situação cinematográfica do Homem do Amanhã não é uma das melhores, pois o fracasso de Superman: O Retorno, de 2006 (ainda repercute em nossas memórias).

Posso dizer que  pelos trailers que tenho visto na web O Homem de Aço veio pra confirmar sem sombra de dúvidas que o Superman é o maior herói de todos os tempos (não só dos gibis, mas também do cinema).

A abordagem está mostrando que Kal-El se questiona por ter superpoderes e a grande ameaça do General Zod  fará o herói definitivamente escolher seu caminho.

Falando em Zod notamos que será o mais cruel vilão da história recente de filme de quadrinhos. E pensando que pelo sucesso deste longa haverá sim uma franquia pra Liga da Justiça qual seria o vilão?

Sinceramente não poderia deixar de pensar em Darkseid sendo que o vilão não daria as caras logo de primeira (ficando apenas manipulando alguma marionete) para depois realmente cair na porrada com o kriptoniano.

Fato que demonstra seu M.O. Sendo que  ainda temos o monstro Apocalypse visto que a forma abordada na animação da Liga da Justiça ficou ótima. E você qual vilão gostaria de ver no filme da Liga?

Pra fechar,  será que Superman: O Homem de Aço irá realmente consolidar esta nova imagem do herói kriptoniano? Só o tempo poderá nos responder.

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Herói

alex raymond

Flash Gordon

O herói é um mito dos gibis, mas veio primeiro das páginas de jornal. Flash Gordon surgiu da parceria entre o visionário artista Alex Raymond e teve roteiro de Don Moore.

É o segundo herói espacial da história, pois seu predecessor foi Buck Rogers.

Todas as características de um herói clássico como conhecemos hoje como: forte, ágil, viril, justo, incansável e democrático surgiram nas histórias de Flash Gordon.

Em sua primeira aventura o Flash Gordon é mostrado como um ex-jogador de polo e piloto que estava viajando de avião quando o aparelho é atingido por um meteoro.

Só deu tempo apenas de pegar um paraquedas e salvar a outra passageira Dale Arden. Ambos caem perto do laboratório do cientista louco, o Dr. Hans Zarkov, que tinha inventado uma maneira de desviar de órbita um planeta ameaçador que estava em rota de colisão com a Terra.

Zarkov havia criado um foguete para realizar tal objetivo e obrigou os dois a acompanha-lo  durante esta missão suicida. O trio consegue obter sucesso, porém acabam pousando no tal planeta.

Diante do impacto Zarkov recupera a sanidade virando um amigo fiel do herói. É no planeta Mongo que o trio de protagonistas acabam enfrentando  Ming, o Impiedoso (que tinha traços orientais).

Mais Flash Gordon atravessa todo planeta a fim de convocar todos os governantes a se rebelarem contra o ditador sempre acompanhado de Dale e Zarkov. E também torna-se líder dos rebeldes que desejam destronar Ming.

O planeta Mongo é composto por vários povos entre eles estão os homens-leão, homens-lagarto, homens-falcão (alguém aí se lembrou de Thundercats? Bom, agora sabemos de onde “talvez” surgiu a inspiração).

Dizem as lendas que a cidade florestal de Arborea é uma das mais lindas do planeta Mongo.

O herói destacou-se por deter ameaças como dragões, criaturas estranhas, monstros e humanoides exóticos. O artista Alex Raymond é amplamente conhecido pelo seu estilo  que foi comparado ao dos pintores renascentistas.

Outra grande marca do personagem foram as tecnologias que na época poderiam ser consideradas futuristas que tempos depois tornaram-se realidade como: discos voadores, raio laser, energia atômica, spray, propulsão a jato, televisão e também a minissaia.

Contudo a principal afirmação que a Terra era azul, isto 35 anos antes do astronauta russo Yuri Gagarin dizer a famosa frase.

Flash Gordon ao longo das décadas foi adaptado para várias mídias seu primeiro expoente foi na já citada tira de jornal, mas logo vieram os gibis, a série radiofônica (1935) e a tela de cinema nos famosos serials sendo interpretado pelo galante ator Larry “Buster” Crabbe.

Flash Gordon foi a  primeira adaptação do herói feita, em 1936 pela Universal Studios no formato de 13 episódios. A história mostrava se manter fiel as características do herói feitas pro gibi unindo-o a Zarkov (Frank Shannon) e Dale Arden (Jean Rogers)  numa missão no planeta Mongo, onde enfrentam o cruel Imperador Ming (Charles B. Midletton).

A repercussão do primeiro seriado de Flash Gordon foi tão grande que o estúdio fez mais duas continuações Flash Gordon no Planeta Marte (1938) e  a outra Flash Gordon Conquista o Mundo (1940).

O ator Larry Crabbe tornou-se também uma lenda ao interpretar diversos heróis nos famosos seriados de cinema. Sendo um dos  mais conhecidos,  citados, e renomados  artista desta época áurea.

Durante  meados da década de 1950 o herói teve uma série televisiva aonde o ator Steve Rolland interpretou nosso herói. Sendo uma curta duração de apenas 39 episódios. Na história o herói era um agente do GBI (Galactic Bureau of Investigation).

A produção é marcada como a primeira série de ação gravada (e não transmitida ao vivo) e sua principal característica era ser centrada no herói. Suas aventuras ocorriam no ano de 3203 tornando-se muito popular durante a época que foi exibida.

Em 1979 a Filmation realizou a série animada Flash Gordon (no original The New Adventures of Flash Gordon) sendo uma adaptação bastante fiel do que havia nos gibis. Eu me lembro que adorava assistir as aventuras e ficava fascinado com o homem-leão Thun. É um desenho que faço questão de ter em DVD para poder reassistir e guardar em minha coleção.

A adaptação mais famosa do herói espacial foi feita, em 1980. Flash Gordon: O Filme pode não ser considerado um dos melhores do seu gênero, mas hoje é conceituado como um clássico por dois motivos. Um foi a forma fiel que mostraram o personagem e a outra é que a banda Queen fora responsável por toda sua trilha sonora regada do mais puro e bom rock n’ roll.

O filme foi dirigido por Mike Hodges sendo estrelado por Sam J. Jones (Flash Gordon),  Dale Arden (Melody Anderson), Dr. Zarkov (Chaim Topol),  Ming (Max Von Sydow), Princesa Aura (Ornella Muti – uma das maiores musas da década de 80) e Príncipe Barín (o James Bond daquela época Timothy Dalton).

No longa Flash Gordon, Dale Arden e o Dr. Zarkov se unem para deter os planos  do Imperador Ming que estava determinado a conquistar e destruir o nosso planeta.

Porém quando partem para Mongo são capturados pelas tropas do vilão, mas conseguem se libertar. E então tentam arranjar ajuda entre os outros habitantes do planeta tanto para tirar o tirano do poder quanto para arrumar um meio de voltar para casa.

O trio é ajudado pelo príncipe Barin, pelo príncipe Vultan (Brian Blessed) dos homens-pássaros e pela Princesa Aura que acaba se apaixonando pelo herói.  A guerra que une todo povo contra o nefasto Ming é o ápice do filme trazendo a nossa velha e conhecida luta do bem contra o mal (pra mim vale a pena).

Seus  efeitos especiais não são de primeira linha, mas o longa é marcado por seus cenários luxuosos e boa caracterização dos personagens.

Este filme é uma das primeiras adaptações de herói que pude ver na minha vida e mora de maneira cativa no meu coração. É nitidamente claro que se compararmos as adaptações atuais iremos encontrar muitas falhas, mas é uma diversão garantida.

Durante o ano de 1987 nós vimos Os Defensores da Terra que mostrava as aventuras dos heróis Flash Gordon, Mandrake e Fantasma da King Features Syndcate (que publicou as histórias dos personagens durante anos), mas a grande novidade eram seus filhos.

Flash com Rick, Fantasma com a bela e inteligente Jeda, Lothar com L.J. e Mandrake com seu filho adotivo Keshim. Na história Ming havia sequestrado a esposa do Flash para poder extrair de sua mente todos os segredos para destruir seu marido. E  de posse disso poder definitivamente conquistar nosso planeta.

Rick tentou salvar sua mãe, mas  ela já havia sido exposta tempo demais a tal máquina. Infelizmente Rick chegou tarde e ela morreu. Porém sua essência foi transferida para um cristal.

Mesmo sem saber disso Flash Gordon atacou o planeta Mongo, no entanto foi perseguido por soldados do Imperador Ming. E acabou fazendo um pouso forçado na mansão de Mandrake. Diante de tais acontecimentos Mandrake convoca outros heróis para unidos  salvar Rick e combaterem o vilão. Surgindo assim Os Defensores da Terra.

Esta animação teve uma versão em quadrinhos que durou apenas quatro edições. a arte era de Alex Sayuk enquanto no roteiro estava  o nosso amigo e mestre Stan Lee.

Em 2007, a série Flash Gordon foi lançada pelo canal estadunidense Syfy, estrelada pelo ator Eric Johnson.

Na história, Steven Gordon é um jovem marcado por uma tragédia familiar: a morte de seu pai num estranho incêndio em um laboratório, que ocorrera quando o herói tinha apenas 13 anos. Passados alguns anos, Steven descobre que o incêndio tem relação com um objeto vindo do espaço. Com a ajuda da namorada Dale Arden (Gina Holden) e do cientista Hans Zarlov (Jody Racicot), Flash descobre que o acidente está ligado ao ditador intergaláctico Ming (John Ralston), que deseja destruir toda a humanidade.

Infelizmente, a série teve curta duração, pois houve somente uma temporada com 22 episódios no total e terminado em 2008.

Só pra fechar, a editora Dynamite irá lançar em setembro a mini Kings Watch reunindo o trio da Kings Features Syndicate (o título é uma alusão á antiga editora) em  novas aventuras inéditas.  a arte ficou com Marc Laming e o roteiro nas mãos de Jeff Parker. Espero que faça um estrondoso sucesso.

Já está mais do que na hora de alguma produtora realmente se interessar em lançar um novo filme do herói, pois merece ter algo que engrandeça sua importância para a cultura pop.

Confira na galeria abaixo algumas imagens que consegui do herói Flash Gordon

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Fonte de Pesquisa: Clube dos Heróis, Wikipédia, Chamando Superamigos, InfanTV e TV Sinopse.

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Herói

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Capitão Marvel, O Mortal mais Poderoso da Terra

“Shazam!”

No rastro do sucesso do herói kriptoniano surgiram vários personagens e este é o mais clássico deles. Criado pelo escritor Bill Parker e pelo artista C.C. Beck surgiu na revista Whiz Comics #2 da editora Fawcett Comics, em 1940.

Como curiosidade a fisionomia do herói foi inspirada no ator Fred MacMurray.

Seu surgimento causou um abalo tremendo nas vendas do Superman. Superando-o e batendo a incrível marca de um milhão de cópias vendidas todo mês. Este fato fez a National Periodical (atual Distinta Concorrente) correr atrás do prejuízo colocando a Fawcett na justiça.

A alegação de plágio foi ganha pela DC e o Capitão foi deixado no limbo durante anos.

O julgamento pra mim foi equivocado, pois o Superman é um alienígena que ganha superpoderes aqui na Terra.  Enquanto o Capitão Marvel é um garoto que nasceu aqui recebendo seus poderes do Mago Shazam.

Talvez o fato dos personagens serem parecidos com os olhos semicerrados tenha levado a decisão jurídica pender pro lado da DC.

Na história numa noite o órfão Billy Batson vendia jornais quando uma figura misteriosa pede que o garoto o siga até a estação. O rapaz sendo guiado até um trem-fantasma é levado até uma galeria abandonada.

Chegando lá o homem desaparece e deixa Billy diante do Mago Shazam. E então o mago egípcio conta que vem combatendo o mal há muitos séculos e precisa descansar e procura um sucessor que possua um bom coração.

O mago diz que este alguém é Billy ensinando ao rapaz que basta apenas gritar seu nome a palavra mágica “Shazam”. Ao fazer isto o rapaz transforma-se num adulto superpoderoso.

Os poderes do Capitão Marvel são derivados de cinco deuses e um personagem bíblico: Salomão (sabedoria), Hércules (força), Atlas (vigor), Zeus (poder), Aquiles (coragem) e Mercúrio (velocidade).

Depois de um longo período sumido o personagem voltou numa Terra Paralela da DC a Terra-S no período pré-Crise e durante a conclusão de Crise nas Infinitas Terras foi dito que nunca houve um Multiverso fato que foi mudado recentemente.

Há pouco tempo atrás houve um boato na web que haveria um filme com o herói e que Dwayne “The Rock” Johnson iria interpretá-lo mais ficou tudo nisso mesmo.

A primeira personificação real do Capitão foi feita por Tom Tyler nos antigas matinês de cinema, de 1941. Era Adventures of Captain Marvel (que no Brasil recebeu o nome de O Homem de Aço) ironicamente apelido do nosso herói kriptoniano.

A imaginação dos produtores de efeitos especiais era rústica mais incrível, pois quando o Capitão voava era um boneco esticado levado numa linha para dar esta impressão.

Eu lembro da antiga série televisiva do herói chamada Shazam! Aonde Billy Batson (Michael Gray)  ao lado de Mentor (LêsTreymane)  viajavam por lugares diferentes. Quando alguém precisava de ajuda Billy gritava: “Shazam!” e mudava para Capitão Marvel.

A série da Filmation contava com baixo orçamento e os efeitos eram fraquíssimos mais eu gostava mesmo assim. Eu ficava bobo quando Billy falava com os deuses  dizendo: “oh deuses fortes e sábios…” e eles apareciam dentro do furgão para lhe dar conselhos sempre que necessitava.

Uma coisa que eu nunca tinha prestado atenção antes é que foram dois atores que interpretaram o Capitão Marvel nesta série: Jackson Bostwick e John Davey.  Mesmo com lição de moral no final (característica básica das produções da Filmation) e aqueles efeitos especiais capengas gosto até hoje desta versão televisiva do personagem.

E agora deu pra notar que nos quadrinhos o Capitão Marvel é uma versão adulta de Billy Batson, mas na série eles não se parecem em absolutamente “nada” (antigamente era assim temos que aceitar).

A Filmation também nos deu uma série animada do Capitão Marvel aonde tínhamos Billy, Mary Batson e Freddy Freeman morando junto com o Tio Dooley e o tigre falante Tony.

A origem dos personagens é igual a dos gibis e nela podemos ver alguns vilões clássicos como Adão Negro, Dr. Silvana e Sr. Cérebro. A produção também não era uma das melhores da empresa. E infelizmente  teve apenas 13 episódios.

Só pra constar no infame “Legends of Superheroes”, uma produção horrível na qual tentaram mostrar os Super Amigos na telinha, em 1979. Tivemos o ator Garret Craig interpretando o Capitão Marvel.

Lutas

O Capitão Fraldinha é o único personagem que “quase” pode vencer o Homem de Aço numa briga. Enquanto o Capitão têm seus poderes derivados da magia. O Homem de Aço além de ser vulnerável a kriptonita é também a magia que pode lhe causar danos terríveis.

Ambos os heróis vem se confrontando há décadas nos gibis. E vou comentar apenas aqueles que pude ver.  Um deles foi  O Reino do Amanhã aonde num futuro apocalíptico heróis violentos liderados por Magog vivem destruindo tudo sem se importar com os seres humanos.

O Superman já envelhecido sai de sue exílio e acaba enfrentando um Capitão Marvel que sofreu lavagem cerebral de Lex Luthor. A briga entre os dois é o clímax da HQ com arte de Alex Ross.

E o Capitão para se libertar da influência de Lex salva os heróis de uma explosão nuclear se sacrificando bravamente.

A outra foi na série animada Liga da Justiça: Sem Limites no episódio “Embate”, mostrando quando o Capitão foi convidado a participar da Liga. Lex construiu LexorCity um conjunto habitacional movido a kriptonita.

Superman não gosta nada disso ao ouvir que tudo pode explodir, mas não contava com a presença de Billy Batson que transforma-se no Capitão Marvel tentando resolver a situação com calma. Lex Luthor manipulou a ambos deixando Kal mais nervoso  é quando a luta entre os heróis acontece. Ao final o Capitão Marvel na Torre esculacha os 7 magníficos e deixa infelizmente a Liga da Justiça pra sempre.

O Retorno do Capitão Marvel

Quando a Distinta  Concorrente  comprou os direitos do herói o nome Capitão Marvel já estava sendo usado pela Marvel Comics e então mudaram para Shazam! Somente nas capas e continuaram chamando de Capitão Marvel no miolo das edições.

O herói teve uma participação importante durante a minissérie Lendas no pós-Crise e também participou da Liga da Justiça Internacional (mais conhecida como Liga da Justiça cômica) de Keith Giffen e J. M. DeMatteis aonde a equipe tinha sedes  em vários países para uma melhor vigilância ao redor do mundo.

Em 1987 o Capitão teve um retcon Shazam! The New Beginning contando com roteiro de Roy Thomas e arte de Tom Mandrake trazendo algumas alterações, roteiros modernos e personagens clássicos como: Mago Shazam, Doutor Silvana, Tio Dudley e Adão Negro.

Mais o melhor trabalho surgiu em 1994 na Graphic Novel: Shazam! A Origem do Capitão Marvel,  aonde temos  arte e roteiro de Jerry Ordway.

Misturando o verdadeiro surgimento do Capitão Marvel pela Fawcett Comics e conectando com vários elementos diferentes. Aonde temos até uma origem para o vilão Adão Negro. É uma das adaptações que tornou o personagem mais interessante para a atualidade.

Tanto que ao final de Zero Hora mais uma das eternas crises da DC todas as edições foram reiniciadas começando do zero. E Shazam! foi uma delas que durou apenas de 1995 até 1999.

Em Shazam: Poder da Esperança, de 2000. Temos o roteiro de Paul Dini e arte de Alex Ross mostrando um olhar mais humano sobre os heróis da LJA. O Capitão Marvel tem a missão de levar as crianças de um hospital com doença em estado terminal a esperança de algo melhor.

É nesta história emocionante que toca em algo muito especial no fundo de nossa alma. Mostrando, porque Billy Batson foi escolhido para tornar-se o Capitão Marvel.

O herói também participou da série animada Batman: Os Bravos e Destemidos em alguns episódios. E teve também um DC Showcase  no qual Billy é entrevistado por Clark Kent e Adão Negro volta do espaço.

É uma animação  com um nível excelente recontando as origens do personagem pena que foi de pouca duração, pois infelizmente deixou um gosto de quero mais.

Atualmente, no período dos Novos 52, o herói está usando um capuz e seu nome agora é somente Shazam.

Confira algumas imagens do Capitão Marvel que garimpei na web

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superman and shazam

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Fonte de Pesquisa: Wikipédia, InfanTV e Guias dos Quadrinhos.

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Musas de Tinta

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She-Ra, A Princesa do Poder

A abertura da Filmation tinha uma introdução igual á de He-Man apresentando a heroína num tipo ambientação ao desenho e também tínhamos no final uma lição de moral para as crianças.

Na história Adora é irmã gêmea do príncipe Adam (isto está me lembrando Luke e Leia de Star Wars) e foi raptada ainda bebê pelo vilão Hordak. Anos antes o porco com cara branca foi mestre do Esqueleto ( então tá explicado é por isso que são tão atrapalhados).

Durante o rapto a Feiticeira de Etérnia lutou contra Hordak tentando frustrar o rapto dela, mas infelizmente não conseguiu. E para proteger o Rei e a Rainha da dor de perder a filha fez um encanto para que todos esquecessem  de sua existência.

No planeta Etéria, Hordak aterrorizou a população local e com vários guardas-robôs e um bando de capangas criou uma organização maligna conhecida como Horda (nome pouco criativo, mas deixa pra lá!). Adora cresceu no planeta Etéria e tornou-se uma capitã de Hordak.

Adora, continuou seguindo esta carreira, mas lá em seu coração sentia que havia  algo de errado. Então  em seu aniversário de 19 anos a Feiticeira trouxe Adam para conhece-la.

Adam foi preso e torturado, mas decidiu contar a verdade para Adora e ela ao saber de tudo se uniu a resistência de Etéria. Então descobriu que levantando sua espada mágica e dizendo: “Pela honra de Greyskull”, transformava-se na poderosa guerreira She-Ra. E que seu cavalo Espírito também podia auxilia-la sendo transformado em Ventania um belo corcel alado.

O príncipe Adam voltou para Etérnia e Adora decidiu ficar para ajudar a resistência a libertar Etéria das forças malignas de Hordak.

Na época eu ficava ligado para descobrir aonde o Geninho estava escondido e na maioria das vezes eu conseguia encontra-lo. Lembro que alguns anos depois ficou famoso o “Onde está Wally?” Talvez seja uma cópia descarada do Geninho.

Eu achava a Madame Riso engraçada e na verdade ela desempenhava a mesma função que o Gorpo no He-Man. A Floresta do Sussurro era realmente isso mágica e de um belo colorido.

Lembro de um episódio que o Arqueiro ficou todo cabisbaixo, porque havia perdido numa prova (tipo olimpíada) pro Cavaleiro Vermelho. Pois nunca havia perdido pra ninguém antes, mas isso faz parte da vida e depois She-Ra ajudou-o a se recompor.

Eu gostava quando Hordak abria o alçapão para derrubar seu assecla zoiudo Mantena e me amarrava na Felicia, mas detestava a tal de Escorpia.

She-Ra é uma guerreira inteligente, bonita e perspicaz dona de uma força extraordinária e de uma sagacidade impressionante. E ficará guardada nos corações de milhões que tiveram a oportunidade assistir a sua série animada.

Confira na galeria abaixo algumas imagens da Princesa do Poder que consegui na web

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Adam Hughes Adora_and_Adam_by_Jukkart al_rio 1 Al_Rio 2 aldgerrelpa alvin lee brothers catra catra_by_scebiqu CATRA_VS._SHE-RA feilongex jeff chapman jophiel lemomekeke

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Batman: Através dos Tempos

batman

The Batman/Superman Hour – Filmation – 1968 

Foi a primeira série animada produzida com o Homem-Morcego. Surgiu logo depois que a clássica série televisiva estrelada pela dupla Adam West e Burt Ward havia sido recentemente cancelada.

O desenho foi ao ar apenas porque a DC Comics uniu-se a Filmation Associates para que houvesse também uma nova produção de desenhos do Super-Homem.

Surgindo a fraquíssima série animada As Novas Aventuras do Super-Homem que pouco tempo depois mudou de nome para The Superman/Aquaman Hour of Adventures que continha alguns outros heróis da editora (formando uma Liga da Justiça).

Dizem as lendas que apesar do nome The Batman/Superman Hour ambos os heróis nunca se encontraram nenhum episódio, pois mostravam somente aventuras isoladas deles.

 A versão da Filmation pro Morcegão é marcada por causa de sua fidelidade ao material da série mostrada na telinha.

Nela tínhamos a presença do mordomo Alfred, Comissário Gordon, Robin, Batgirl mostrando também aquelas famosas onomatopéias (ao estilo “pow”, “socs” entre outros).

Apareceram até alguns dos maiores inimigos do herói como Mulher-Gato, Coringa, Pinguim entre outros.

Um detalhe curioso é que cada um dos vilões Coringa, Mulher-Gato, Pinguim e Senhor Frio possuía um veículo que tinha alguma de suas características.

O do Senhor  Frio era uma caminhão Frigorífico, o Coringa com um carro destacando um sorriso enorme e a Mulher-Gato, um carro que mostrava orelhas e cauda de gato.

No início a série animada do Cavaleiro das Trevas dividia  espaço com desenhos do Super-Homem e do Superboy.

Foram produzidos 17 episódios com 30 minutos de duração cada que duraram de 1968 até 1969.

Fonte de Pesquisa: InfanTV.

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Crítica

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Superman x The Elite

O Homem do Amanhã é um personagem antigo, pois  como tal teve que ser reformulado diversas vezes para continuar interessante.  Uma característica básica de sua imagem está na clara definição de “Verdade, Justiça e Modo de Vida Americano”.

  Infelizmente durante os anos 1990 amargou uma péssima fase,  por que logo após sua morte que vendeu muito e foi até noticiada na TV. Tivemos o período em que virou um ser elétrico dividido entre azul e vermelho que aliás considero um dos piores de toda trajetória do herói.

O declínio em suas vendas foi devido ao mercado editorial recheado de anti-heróis que culminou na queda de sua popularidade, pois o público ficou cansado do jeito escoteiro do azulão.

HQ 

E então surgiu em Action Comics 775, de 2001, “Olho por Olho”, com roteiro de Joe Kelly e arte de Doug Mahnke e Lee Bermejo.

No Brasil podemos vê-la na em DC 70 anos 1 – As Maiores Histórias do Superman. Como o título já diz reúne algumas das melhores histórias do kriptoniano.

A Elite é um grupo de supostos “heróis” liderados por Manchester Black. Seu estilo impiedoso de “atirar primeiro e perguntar depois” acabou conquistando o público e Superman teve que ensiná-los seu modo de resolver problemas.

E mesmo Superman tendo um currículo respeitável o grande público ficou ao lado da Elite e seu modo de fazer justiça. Claro que o herói ficou arrasado com tudo isso.

Num dos momentos mais impactantes o Homem de Aço resolve descer ao nível de seus antagonistas e brutalmente extermina  toda equipe (pelo menos é o que parece ser).

Esta HQ serviu como crítica a títulos de superequipes politicamente incorretas da época e agiu como resposta, por que reflete realmente a importância de Kal-El para a atualidade.

Pra mim é uma das melhores histórias do Homem de Aço de todos os tempos. E vale a pena ler a HQ para notar as diferenças postas na animação.

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 Animação 

Logo na abertura temos uma homenagem pros desenhos antigos do kriptoniano: Irmãos Fleischer, Filmation,  Ruby Spears e Superamigos. Como já disse antes o  Azulão  é um personagem antigo e acho que esta ligação é feita particularmente com esta abertura.

O herói  fica novamente em cheque quanto ao seu modo de agir e o que a sociedade pensa. Há uma analogia quanto esta correria do mundo moderno onde as pessoas desejam respostas rápidas para se sentirem melhor.

Vendo desta forma todos os conceitos da HQ foram bem abordados. Quero frisar que até a conversa que Clark têm com Jonathan na fazenda foi transposta para a animação.  Deram uma nova proposta  explorando  ainda mais o que foi visto nos quadrinhos.

Mantiveram a linha na qual Superman sempre serviu de exemplo para todos e esta sua posição é posta em cheque por Manchester Black e sua equipe. No entanto é examinando seu caráter e sua alma profundamente que vemos como o Super resolve seus problemas.

Não sei se a animação peca por ter um estilo cartunesco visto a densidade da trama, mas mesmo assim ainda é um dos melhores filmes animados da DC Comics com bons diálogos e ótimas cenas de ação.

Superman x Elite é uma história do Homem de Aço clássico para torna-lo convincente pra era moderna usando vilões que podem desafiá-lo e até vencê-lo numa luta.

Mas o Homem do Amanhã mantém sua integridade e crenças num mundo que não o valoriza, pois acredita do fundo de sua alma que a essência da humanidade é ser boa. E que as pessoas tem um potencial enorme para melhorar o mundo desde que você acredite nisso, pois basta abrir os olhos e enxergar da maneira como ele vê.

Como curiosidade será que alguém mais notou que as câmeras que Manchester Black usa são parecidas com naves de Star Wars? Pra quem não viu reparem novamente nas cenas que surgem durante a animação.

 

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