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Superman

Os irmãos Fleischer nos presentearam com duas animações importantes Betty Boop e o Marinheiro Popeyemas ficaram marcados na história quando trabalharam na primeira animação do Super-Homem.

Toda vez que revejo não consigo deixar de pensar que conseguiram realizar numa época tão longínqua uma série com uma qualidade técnica muito avançada tornando-a praticamente atemporal.

A introdução apresentando a origem clássica do herói é uma das melhores ideias que tiveram. Tanto que a Filmation  fez a mesma coisa anos depois (copiou descaradamente pra dizer a verdade).

O famoso seriado televisivo com George Reeves (1950) também tinha o mesmo tipo de abertura. É importante lembrar que o Homem do Amanhã (da Era de Ouro dos gibis) não voava, pois somente podia dar longos saltos.

A parte interessante é que seus superpoderes  desde aquela época já tinham uma explicação científica para torna-la plausível, porque sua força física era baseada nas formigas e os saltos nos gafanhotos (depois vieram acrescentando mais coisas).

Na animação o Super também não podia galgar os céus, porém isto foi mudado ao longo dos episódios. Podemos notar que a introdução também vai mudando.

Nos primeiros temos: “olhem lá no céu!” em outros há variações do mesmo tema como: “capaz de voar mais alto que qualquer avião”; “mais rápido que um raio”; “mais forte que a arrebentação do mar” ou ainda “mais poderoso que um veloz furacão”.

Outra coisa interessante foi o uso de rotoscopia (uma técnica que consiste em redesenhar quadros de um vídeo seguindo uma referência filmada).

A tecnologia da década de 1940 era bastante simples se compararmos com a atual, porém é mostrada de maneira notável tanto nos carros, aviões, máquinas á válvula ou transistores e até máquina de escrever.

O uniforme de Kal-El é azul escuro com o escudo amarelo, preto e o “S” vermelho  que virou referência para Alex Ross na HQ “O Reino do Amanhã”, de 1996. Porém o melhor desta animação é sua forma estilizada, repleta de contrastes e sombras.

Em Superman: A Série Animada (1996) podemos notar que  Bruce Timm trouxe este estilo de volta, pois sua versão não difere em nada dos irmãos Fleischer. Basta prestar atenção nas similaridades. O kriptoniano é forte, mas sofre em alguns momentos para concretizar sua tarefa.

A grande diferença está na abordagem de histórias por conta do espaço de décadas entre elas e a já citada mudança na tecnologia. Podemos ver isso claramente nos vilões enfrentados, porque enquanto na versão de 1941 o Super enfrenta cientistas malucos, bandidos, robôs, chuva de meteoros, esfria um vulcão em erupção ou detém um enorme dinossauro.

Enquanto que em 1996 temos Lex Luthor, Brainiac, Darkseid, Metallo,Mxyzptlk, Live Wire e Vulcana (que foram criadas exclusivamente para animação e depois entraram pra continuidade). Lembrando que Vulcana apareceu na animação da Liga da Justiça.

Lois Lane é uma das minhas musas dos quadrinhos preferidas e aqui em Terra Tupiniquim no período Pré-Crise era chamada de Miriam Lane (não sei explicar porque era assim).

A intrépida repórter  tinha um ótimo faro pra notícia e também seu azar era justamente proporcional para cair numa encrenca. A Lois de Fleischer tinha um ar de pin-up fascinante, porque seu gestual é lânguido e sensual sem ser forçado (agindo de maneira natural).

E quem escreve a maioria das matérias sobre o herói é ela (e não Clark Kentcomo foi mostrado na versão de John Byrne). A melhor parte é que Clark não tem nada de bobo ou atrapalhado. Este tipo foi muito bem aproveitado pelo saudoso Christopher Reeve pro filme,  de 1978.

O Clark Kent de Fleischer é calmo, discreto e troca de roupa em diversos locais. Tanto que numa cabine telefônica fez isso apenas uma única vez (e ficou marcado pra sempre). Ele também troca na sala de limpeza forma que foi imortalizada por George Reeves.

Superman: Recomeço

Quando a Saga Ponto de Ignição terminou a DC Comics trouxe os Novos 52. Uma referência a um novo Multiverso com 52 Terras Paralelas (aonde tinham 52 revistas para vender). Reformulando e reiniciando todo seu panteão com novas histórias e uma nova cronologia.

E uma das principais atrações foi esta nova abordagem do kriptoniano que ficou bastante diferente da versão criada por John Byrne, pois além da cueca vermelha ter desaparecido (já estava na hora mesmo) o herói era motivo de muitas piadinhas por conta disso.

Vindo de um enorme histórico de queda na popularidade, de baixas vendas ao longo dos anos, pois perdeu até para o Morcegão neste quesito.

O Azulão voltou a crescer aos olhos do público nesta volta ás origens clássicas de  sua origem, de 1938. Com todos aquelas frases interessantes do período: mais forte que uma locomotiva, capaz de pular prédios num único salto e mais rápido que uma bala.

Poucos superpoderes como: superforça, invulnerabilidade, superaudição e visão de raio-x. Clark Kent mora num prédio de apartamentos velhos e tem problemas para pagar o aluguel.

Sabemos que detém outra referência marcante deste período inicial ao lutar pelos fracos e oprimidos. Trajando uma calça jeans, botas e uma capa pequena e indestrutível demonstrando um  forte senso de moral entre certo e errado. E agindo contra qualquer pessoa que se opor em seu caminho.

Misturando fatos da cronologia tradicional e trazendo alguns elementos novos (como o traje nano-tecnológico) acabou despertando a atenção dos fãs. E consolidando esta fase no aumento da venda de suas edições.

Os Novos 52 mostrou ser uma grande ideia inicialmente, mas com o tempo revistas foram canceladas, pois o mercado editorial americano é muito concorrido. E pra ser sincero trabalhar com tantas edições assim é história demais pra  manter o nível de qualidade por um bom tempo.

Porém tudo isto irá culminar em Superman: O Homem de Aço filme dirigido por Zack Snyder o famoso diretor de 300 e Watchmen. Mais que também exibe em seu currículo o terrível Sucker Punch (tendo de bom apenas a beleza de suas atrizes) que poderia ter tido um final bem melhor do que foi mostrado. Eu realmente tinha medo se este reinicio nas telonas tivesse apenas a mão deste diretor.

Contudo para alívio geral dos fãs ainda temos  na produção Chris Nolan que demonstrou na recente trilogia do Morcegão a adaptação á altura do herói de Gotham City (acredito que veremos uma boa dose da criatividade dele nisto tudo).

A situação cinematográfica do Homem do Amanhã não é uma das melhores, pois o fracasso de Superman: O Retorno, de 2006 (ainda repercute em nossas memórias).

Posso dizer que  pelos trailers que tenho visto na web O Homem de Aço veio pra confirmar sem sombra de dúvidas que o Superman é o maior herói de todos os tempos (não só dos gibis, mas também do cinema).

A abordagem está mostrando que Kal-El se questiona por ter superpoderes e a grande ameaça do General Zod  fará o herói definitivamente escolher seu caminho.

Falando em Zod notamos que será o mais cruel vilão da história recente de filme de quadrinhos. E pensando que pelo sucesso deste longa haverá sim uma franquia pra Liga da Justiça qual seria o vilão?

Sinceramente não poderia deixar de pensar em Darkseid sendo que o vilão não daria as caras logo de primeira (ficando apenas manipulando alguma marionete) para depois realmente cair na porrada com o kriptoniano.

Fato que demonstra seu M.O. Sendo que  ainda temos o monstro Apocalypse visto que a forma abordada na animação da Liga da Justiça ficou ótima. E você qual vilão gostaria de ver no filme da Liga?

Pra fechar,  será que Superman: O Homem de Aço irá realmente consolidar esta nova imagem do herói kriptoniano? Só o tempo poderá nos responder.

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jim lee

Superman

O Finado Sr. Kent  é o nome de um episódio do desenho Superman: A Série Animada.

O desenho começa com o enterro de Kent e nas sombras Superman assiste a tudo pesaroso. Em flashback ficamos sabendo que Clark Kent “morre” supostamente após sofrer um atentado quando estava investigando um caso.

O réu que iria para a cadeira elétrica alegava ser inocente e Clark foi atrás averiguar os fatos para não deixar que nada ficasse de fora. Na verdade o culpado era o Detetive Bowman.

O episódio não é um dos melhores da animação mais me lembrei dele, porque aconteceu algo praticamente semelhante nas HQs atuais. O fato não é algo novo, pois aconteceu outras vezes. Algo que também tivemos na edição especial A Morte de Clark Kent.

Nesta história quando o vilão Conduíte descobre a identidade secreta do herói  passa a infernizar a vida de Clark num plano para matar não só ao Superman, mas todos os seus amigos e familiares.

Tudo começa com Kent recebendo um boneco do Superman de óculos, com uma  faca enfiada no peito. O vilão Conduíte é Kenny Braverman que estudou com Clark, em Smallville.

Eles eram amigos e rivais no esporte, pois Kenny sempre perdia pro Clark e o pai de Kenny dizia que desejava ter um filho como Kent. Isto gerou uma inveja e ódio enorme em Kenny que algum tempo depois descobriu que Superman e Clark Kent eram a mesma pessoa.

Conseguindo superpoderes derivados de uma kriptonita, Kenny decidiu derrotar e matar seu ex-amigo/rival e também no processo assassinar todos os seus amigos e familiares. Mais além destas duas “mortes” temos uma outra mais recente (que me deu a ideia para este texto).

Depois de mais de 70 anos usando a identidade secreta mais conhecida do mundo inteiro Kal-El vulgo Superman teve que deixar seu alter ego morrer “de novo”.

O Azulão voltou a crescer aos olhos do público nesta volta ás origens clássicas, de 1938. Com todos aquelas frases interessantes do período: mais forte que uma locomotiva, capaz de pular prédios num único salto e mais rápido que uma bala.

Poucos superpoderes como: superforça, invulnerabilidade, superaudição e visão de raio-x. Clark Kent mora num prédio de apartamentos velhos e tem problemas para pagar o aluguel.

Sabemos que detém outra referência marcante deste período inicial ao lutar pelos fracos e oprimidos. Trajando uma calça jeans, botas e uma capa pequena e indestrutível demonstrando um  forte senso de moral entre certo e errado. E agindo contra qualquer pessoa que se opor em seu caminho.

Desta fase destaco algo que vi no próximo longa Superman: O Homem de Aço, pois Henry Cavill está preso conduzido por militares e nos gibis acontece fato semelhante na HQ “Acorrentado” quando o herói é aprisionado pelo governo e torturado por Lex Luthor.

Na edição Superman n° 11 somos apresentados “A Nova Identidade Secreta do Superman”, seu nome é Johnny Clark, um bombeiro que salvou o editor Sr. Taylor do Estrela Diária de morrer quando uma bomba explodiu no prédio.

O tal Sr. Taylor na verdade é uma referência a George Taylor o editor do jornal Estrela Diária original de 1938 quando o Homem de Aço surgiu nos gibis.

Superman acaba pedindo conselhos ao Batman por ter acabado com a vida de seu alter ego e perdido todos os seus amigos e vida própria neste processo.

Felizmente esta perda de identidade secreta não durou muito, pois na edição Superman n° 12 trouxeram o velho Clark Kent de volta do reino dos mortos.

Eu sinceramente não gostei de duas coisas nesta história. Uma foi o Superman Esquecido (um ser tão extraordinário quanto Kal-El). E segunda que estranhei foi o acidente gravíssimo que Lois sofreu, porque Superman aprendeu tudo sobre medicina lendo livros no hospital em apenas alguns segundo salvando-a de morrer.

Claro que é do Super que estou falando e em termos de quadrinhos sei que pode ser possível, mas detestei tal argumento (pra mim seria melhor que Lois não tivesse ferimentos sérios).

Voltando, Johnny Clark foi o rapaz que veio  de Keystone e passou a integrar o Corpo de Bombeiros de Metrópolis sua existência foi meteórica, mas  mostrou algo inusitado a mudança de identidade secreta do kriptoniano.

Aliás o fator mais importante neste assunto é que Kal-El ao não usar uma máscara faz todos pensarem que não precisa de uma identidade secreta para esconder sua vida privada (e este sempre foi seu grande trunfo).

Veja na galeria abaixo algumas imagens do Homem de Aço

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Superman: Através dos Tempos

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Reconstruindo um mito

Há décadas estamos assistindo a reinterpretações do Superman.

Desde Kirk Alyn, George Reeves, Christopher Reeve, Dean Cain e em 2013 teremos  Henry Cavill o mais recente ator a vestir o traje azul e vermelho.

Um dos mais famosos atores a transformar a imagem do Superman foi George Reevespois seu herói era poderoso, forte e impressionante, e Clark era um repórter determinado, bem diferente da versão boba dos quadrinhos.

Chris Reeve é algo á parte, pois ele é a perfeita tradução de um mito. A sinceridade ao encarnar o personagem tornou-o uma lenda. Uma lenda através de outra. Ninguém consegue separar Chris Reeve do herói é como se eles fossem um só.

Dean Cain na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman foi o protagonista da comédia romântica que deixava o herói em segundo plano, mas esse estilo até que ficou interessante.

Depois tivemos Tom Welling em  Smallville: As Aventuras do Superboy mostrando a vida do Clark  quando era adolescente e aprendendo a lhe dar com seus poderes.

Como se não bastasse apenas isso ainda tinha que se virar pra salvar a linda Lana Lang (Kristin Kreuk) e esconder seus poderes do ardiloso Lex Luthor (Michael Rosenbaum).

Smallville não conseguiu agradar a todos, mas valeu por ter mostrado boa parte da mitologia do Azulão.

Vemos cada ator tornando realidade a sua leitura do super-herói mais poderoso das HQs. É importante ressaltar que cada ator interpreta á sua maneira.

E deste modo através das décadas o mito vai se perpetuando, pois de geração em geração a história torna-se atualizada.

Já estávamos há dez longos anos esperando algo digno, e em 2006 ficamos na expectativa que o Superman de Brandon Routh fosse recolocar o Homem do Amanhã ao patamar que ele merece estar, mas o filme teve um péssimo roteiro.

Infelizmente parecia mais um remake do longa de 78, aliado a uma interpretação abaixo da média infelizmente fizeram o longa naufragar.

Neste novo longa Henry Cavill (Clark Kent/Superman), viverá um jornalista incomodado por ocultar-se e ter superpoderes. Afinal, ele foi transportado para a Terra, e deixou Krypton, seu planeta natal, de tecnologia avançada.

Clark luta com a pergunta: “Por que estou aqui?” Ele se incomoda com os valores adquiridos de seus pais adotivos Martha e Jonathan Kent.

Mas Clark logo descobre que ter super habilidades significa tomar decisões muito difíceis (alô, Homem-Aranha!) … Então nosso planeta é atacado e seus poderes são necessários. Esta premissa é boa vamos ver como ficará na telona.

A fita tem como diretor Zack Snyder  tendo em seu currículo filmes como 300, Watchmen e Sucker Punch. Bom pelo seu histórico sabemos que não é qualquer diretor, mas eu não gostei de Watchmen e nem de Sucker Punch também.

Estou torcendo para que agora haja um respeito maior pelo personagem, mas vão acabar esbarando na Sombra do Batman de Nolanpois sua marca ficará por longos anos na memória dos fãs.

Ainda bem que Chris Nolan está como produtor deste filme, pois sinceramente estão saindo notícias sobre um Azulão mais emocional entre outros blà, blà, blàs.

Temos que esperar para conferir se poderemos acreditar novamente que um homem pode voar. E como fã fico torcendo para que dê tudo certo, por que afinal de contas Superman merece um filme á altura do ícone que representa para milhares de pessoas.

E claro se quiserem mesmo adaptar um filme da Liga da Justiça terão que criar elementos que conectem a vida dos personagens, como a Marvel, fez para lançar Vingadores.

Se eu tivesse um certo De Lorean com Capacitor de Fluxo, iria pro ano de 2013 num instante para acabar com a expectativa, por quê 2012 não termina logo, hein?

Bom, este foi o meu último post sobre Superman: Através dos Tempos e espero que quem tenha lido também tenha gostado. Eu tentei mostrar apenas uma parte dos assuntos que admiro em Kal-El o maior super-herói de todos os tempos.

Logo pretendo fazer o mesmo com o Cavaleiro das Trevas contando alguns fatos importantes da trajetória do herói.

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Superman: Através dos Tempos


reeves

O Estigma do Superman

Mais rápido que uma bala!

Mais forte que uma locomotiva!

Capaz de saltar sobre os prédios mais altos com um simples pulo.

Olhem! Lá no céu!

É um pássaro! É um avião!

Não! É o Super-Homem!

Sim, é o Super-Homem – estranho visitante de outro planeta, que veio á Terra, com poderes e habilidades superiores ás de qualquer mortal.

Super-Homem- pode mudar o curso do rio mais caudaloso, dobrar o aço com as mãos, ele que na vida real é Clark Kent, um discreto repórter de um grande jornal de Metrópolis, trava uma batalha sem fim pela Verdade, pela Justiça e pela América.

Esta era a abertura da clássica série do primeiro Superman da TV. Se eu não estiver enganado na época do programa de rádio e também do cinema com Kirk Alyn também usaram esta abertura.

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Superman – George Reeves

Em 1951 , foi exibido nos cinemas o filme Superman and The Mole-Man, com George Reeves. O filme na verdade era um piloto para a série de TV “As Aventuras do Super-Homem”, que só iria estrear dois anos depois. Originalmente em preto e branco, a série começou a ser exibida em cores em 1954. Boa parte das tramas tinha início nas investigações jornalísticas de Lois e Clark.

Quando a série era rodada em preto e branco, as cores do uniforme do Super não davam o contraste necessário na tela. Por isso, o azul e o vermelho foi substituído pelo cinza e marrom. Quando finalmente chegou a fase colorida, os produtores trataram de arranjar um novo uniforme para George, desta vez com as características fidedignas do personagem das histórias em quadrinhos.

O programa durou seis temporadas. Houve duas Lois Lane neste seriado: Philis Coates e a partir da segunda temporada Noel Neill, que apenas voltava ao papel que havia protagonizado nas produções estreladas por Kirk Alyn.

Muitos profissionais que na época trabalhavam nos quadrinhos do herói também foram responsáveis pelos roteiros da série, capitaneados por Mort Weisinger. Foram 104 episódios produzidos dos quais 26 em preto e branco.

George Reeves foi encontrado morto em 16 de maio de 1959. Até hoje as circunstâncias de sua morte não foram esclarecidas. O ator foi encontrado baleado e logo se levantou a suspeita de suicídio para mais tarde ser levada em consideração a hipótese de assassinato motivado por ciúmes.

O filme Hollywoodland-Bastidores da Fama, dirigido por Allen Cutler e estrelado por Ben Affleck trata sobre este assunto resgatando a carreira de Reeves.

George Reeves foi o mais perfeito Super-Homem até então. Ele conseguia convencer tanto como o tímido Clark Kent quanto seu alter ego de capa vermelha. De todos os homens que interpretaram o kriptoniano ele é lembrado como um dos mais favoritos pelos fãs.

Mais do que qualquer outro ator até então, Reeves se viu profundamente identificado com o personagem no inconsciente coletivo. Embora isso tenha feito sua estrela ascender, com o tempo, mostrou ser um veneno para a sua carreira. Isso porque ele passou a não ser mais bem aceito em produções, digamos assim, sérias, já que o público reagia invariavelmente com risadas estridentes toda vez que ele dava as caras nas telas.

Sua única cena em A Um Passo da Eternidade (1953), em que aparecia ao lado do astro Burt Lancaster, por exemplo, teve de ser eliminada porque a plateia presente á exibição-teste do filme começou a gargalhar no mesmo instante em que o avistou.

Reeves ainda interpretou o Super em outro programa, num episódio da série cômica I Love Lucy.

A história de George Reeves tem pontos, quase em comum com a de Christopher Reeve, que além de terem interpretado o mesmo super-herói, tem sobrenome parecido, e também, cada um a sua maneira, um fim trágico.

Em 1958, curiosamente, foi filmado o bizarro episódio piloto de um seriado chamado “As Aventuras de Superpup”, onde pessoas usando fantasias de cachorro interpretavam personagens semelhantes ao de Superman. Era interpretado por Billy Curtis, ainda bem que somente o episódio-piloto foi ao ar.

As Novas Aventuras do Super-Homem – Filmation – 1966

O nome original era The New Adventures of Superman detalhe sinistro é que a introdução  era uma cópia mal feita daquela dos irmãos Fleischer.

A produção era bem pobre, pois usavam cenas de fundo repetidas e também havia pouca movimentação do Azulão. O desenho foi transmitido pela Rede NBC durando de 1966 a 1970.

Além de aparecer em sua identidade secreta de Clark Kent essa versão contava com a presença do pessoal da redação do Planeta Diário: Lois Lane, Perry White e também o chatinho do Jimmy Olsen.

Super-Homem/Clark Kent era dublado por Bud Collyer, o ator da icônica versão radiofônica dos anos 40.

Infelizmente era um desenho muito fraquinho, mas teve a presença de alguns vilões dos gibis como: Lex Luthor, Sr. Mxypltk, Homem-Brinquedo entre outros.

O principal atrativo são as frases clássicas tipo: “para o alto e avante” e “Este é um trabalho para o Super-Homem!”, bordões ditos em todos os episódios.

A primeira mudança aconteceu quando estenderam o desenho pra duração de 30 minutos. Quando tivemos a inclusão de aventuras do Superboy ao lado de Krypto, o supercão e depois terminava com outra sequência do Homem de Aço.

Depois em 1967 o kriptoniano dividiu o programa com Aquaman, mudando o nome para The Superman/ Aquaman Hour. E por último o programa seria novamente mudado, para The Batman/ Superman Hour durando até 1978.

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