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Pin-up

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Dave Stevens

O artista é mais reconhecido por sua maior criação The Rocketeer, mas também foi roteirista, pintor e escultor. Dave Stevens é lembrado por sua batalha em tentar reviver a carreira de Bettie Page.

Infelizmente perdemos o artista ainda jovem, aos 52 anos de idade, Dave Stevens sofria de leucemia há bastante tempo e faleceu em março de 2008.

Dave Stevens tem um estilo que nos leva aos clássicos da referida época em que ambienta seu herói. Suas personagens são cativantes, lânguidas e demonstram uma naturalidade que encanta de imediato ao contemplarmos sua arte.

O artista começou  sua carreira nos anos 70 e pouco tempo depois enveredou no ramo de animação.

The Rocketeer surgiu numa graphic novel em 1982 sendo uma homenagem aos heróis pulps da década de 1930 e 1940.

No filme As Aventuras de Rocketeer (The Rocketeer, no original)que teve direção de Joe Johnston, em 1991 (lembrando que é o mesmo diretor de Capitão América: O Primeiro Vingador).

Estamos no ano de 1938 e Cliff Secord (Bill Campbell) se viu tendo que realizar um pouso forçado. Logo depois que seu avião foi atingido por vários tiros da perseguição de gângsters.

Completamente sem dinheiro nenhum é justamente com a ajuda de seu amigo Peevy (Alan Arkin) que conserta um velho avião para que Cliff se apresente em alguma exibição.

Então Cliff encontra um pacote escondido por um dos gângsters e dentro dele há um foguete com cintos, tipo uma mochila, que lhe permite voar. Quando o mecânico Malcolm (Eddie Jones) acaba se machucando numa exibição aérea, Cliff utiliza o foguete para salvá-lo.

A aparição de Rocketeer logo vai parar nas páginas dos jornais e isto chama atenção tanto dos gângsters, quanto do FBI e pra piorar também têm espiões nazistas. Eles sequestram sua namorada a linda Jenny Blake (Jennifer Connelly) forçando-o a resgatá-la.

O filme passou despercebido quando foi exibido na telona, mas na Sessão da Tarde foi que ficamos conhecendo a aventura um pouco melhor. Trata-se de uma viagem nostálgica ao clima de heroísmo que acontecia nos antigos seriados de cinema.

O melhor de tudo é que consegue de maneira eficaz equilibrar ação, comédia e romance sem deixar nosso interesse na história cair.

Os efeitos especiais são bastante fracos, mas temos de revelar pela época em que a produção foi feita.

The Rocketeer é uma adaptação divertida e empolgante feita num período que não havia computação gráfica e apenas isto já vale a pena dar uma conferida na aventura.

Uma curiosidade é que a namorada do herói nos gibis chama-se Betty Page e teve inspiração na lendária Bettie Page, famosa pin-up dos anos 50, de quem o artista era fã declarado. Só que no filme modificaram para Jenny Blake, talvez tenha sido para evitar pagar direitos autorais.

Houve boatos na web em 2012 que a Disney estava procurando roteiristas para um remake do filme, porém até agora não li mais nada sobre o assunto.

Confira na galeria abaixo o excelente trabalho de Dave Stevens

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Herói

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Capitão Marvel

Dizem as lendas que a Distinta Concorrente havia ido ao tribunais contra Fawcett Comics por causa de plágio, pois alegavam que o Capitão Marvel era idêntico ao Homem de Aço (eu não concordo com isso).

Com o tempo a DC ganhou a pendenga judicial enquanto a Fawcett infelizmente faliu. Quando a DC havia comprado os direitos de republicar o Capitão descobriram que já havia um outro herói usando este nome (só que o pessoal da Casa de Ideias tomou a frente).

A solução foi colocar na capa Shazam e no miolo continuava a ser Capitão Marvel.

Bom, isso é a história do personagem da DC, então vou comentar  sobre outro Capitão Marvel (da Marvel Comics).

Mar-vell é um alienígena da raça guerreira Kree que possui um tom azulado de cor de pele. Os Kree travam uma ferrenha batalha (que suponho já dura séculos) contra os Skrulls, pois são inimigos mortais.

O desenho dos Vingadores abordou este tema inspirado no arco de histórias Invasão Secreta (alguém me corrija se eu estiver enganado). Foi realmente uma pena, pois  cancelaram  algo tão bom.

Voltando, ambas as raças são muito avançadas em tecnologia e seu principal objetivo é conquistar outros planetas visto que a Terra já virou campo de batalha deles.

Mar-vell é um militar que veio ao nosso planeta com o objetivo de analisa-lo. No original quando sua nave foi atacada por Yon-Rogg que tinha ciúme e inveja, pois amavam a mesma mulher. O ataque acabou matando um ser humano inocente, o Dr. Walter Lawson e como Mar-vell era muito parecido com ele decidiu usar sua aparência para continuar sua pesquisa e honrar a memória do falecido.

Disfarçado Mar-vell vai trabalhar numa versão do Cabo Canaveral, pois os Kree estavam interessados no progresso dos humanos pela corrida espacial (1960). Sendo que acidentalmente o Exército dos Estados Unidos acaba ativando um robô-sentinela Kree e Mar-vell é obrigado a vestir seu uniforme e derrotá-lo.

Algumas pessoas na multidão escutam o Sentinela chamar o herói pelo nome Mar-vell, mas acabam confundindo e nomearam ele de Marvel e assim surgiu a lenda.

Usando o disfarce do Dr. Walter Lawson (como foi mostrado no desenho dos Vingadores),  o Capitão Marvel acabou se afeiçoando ao povo da Terra e jurou nos proteger de seus compatriotas que desejavam conquistar o planeta azul.

Foi por causa dele que Carol Danvers ganhou os poderes de Miss Marvel, mas antes disso ele viviam um romance. Infelizmente Carol estava jogada como coadjuvante nos gibis do herói (fato que posteriormente foi mudado).

O herói é marcado pelas sagas espaciais salvando-nos muitas vezes durante os anos.

O s poderes do Capitão Marvel incluem Consciência Cósmica (uma ligação com o universo), voar, atirar raios poderosos e ter força física e resistência.

Eu acompanhei um período de suas histórias em que estava na Zona Negativa e trocava de lugar com o ajudante de super-herói Rick Jones   usando os braceletes. Enquanto Rick ficava na Zona Negativa o Capitão Marvel vinha pra Terra podendo agir livremente durante três horas.

Um fato marcante pra mim quanto ao herói foi justamente sua morte, pois era algo que eu não estava muito acostumado a saber que acontecia. Estava iniciando na carreira de leitor e  conhecia poucas outras mortes marcantes como a do Flash (Barry Allen), Supergirl e Gwen Stacy.

Sinceramente morte era um acontecimento fatídico e pesaroso algo surpreendente e que nós gostaríamos que nunca acontecesse. Mais infelizmente esta situação trágica que deveria ser importante e marcante virou lugar comum hoje em dia.

No  gibi “A Morte do Capitão Marvel” a primeira Graphic Novel da Casa de Ideias. Aonde temos o enredo que mostra a história do herói passo a passo até aquele momento. A habilidade da consciência cósmica a qual lhe dá conhecimento total sobre o cosmo entre outros poderes.

Mostrando que ao  tentar deter uma explosão causada pelo  vilão Nitro  o Capitão foi exposto a um gás que o deixa em colapso. Mais acaba recebendo um antídoto e se recuperando.

O que ele não sabia e acaba descobrindo depois é que esta mesma exposição causaria um câncer que iria destruí-lo e tomaria sua vida definitivamente.  A narrativa é emocionante e impactante trazendo os últimos momentos de vida da lenda do protetor cósmico.

A HQ foi escrita e desenhada por Jim Starlin, em 1982 tornando-o um nome consagrado na indústria após isto.  E demonstra um ponto de vista que até então não era comum vermos nos “super-heróis” seu lado humano e frágil.

A presença massiva de praticamente todo panteão de heróis da Casa de Ideias e também dos seus piores inimigos como os Skrulls fazem esta história tocar-nos no fundo de nossa alma e pensar realmente em quando chegar o fim inevitável como nos comportaremos?

No final (citando “… apenas o começo!”)  Thanos que estava morto naquele tempo e vem buscar o Capitão Marvel para uma “nova aventura” nos domínios da Morte.

Li algo na rede sobre a volta do Capitão Marvel aos quadrinhos, mas não sei se isto aconteceu mesmo (se alguém tiver qualquer informação me atualizem, por favor).  E há também rumores que “talvez” apareça algo sobre o herói em Vingadores 2. Vamos esperar pra saber mais sobre o assunto. Confira na galeria abaixo imagens do herói.

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Musas de Tinta

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Mary Marvel

É a segunda heroína da história das HQs. A Fawcett Comics estava produzindo bem e logo após fazer uma versão adolescente do herói (mais conhecido por nós como Capitão Marvel Jr.). E então devido ao enorme sucesso que a Mulher-Maravilha fazia na época decidiram ter uma versão feminina do Capitão Marvel também.

Na história Mary Batson (ou Mary Bromfield) é irmã de Billy Batson  e foi criada por Otto Binder e Marc Swayze na revista Captain Marvel Adventures # 18, em dezembro de 1942.

Dizem as lendas que suas feições foram baseadas em Judy Garland por causa do enorme sucesso do filme clássico O Mágico de Oz, de 1939.

Igual ao seu irmão Mary também ganhou seus poderes ao pronunciar a palavra mágica “Shazam”. Mais originalmente seus superpoderes eram derivados de deusas  como: Selene (vigor), Hipólita (força), Ariadne (coragem), Zéfiro (velocidade e voo), Aurora (beleza e poder) e Minerva (sabedoria).

Surgindo na revista principal do Capitão Fraldinha o sucesso de Mary Marvel rendeu aparições em revistas diferentes. Primeiro na Wow Comics e depois, na sua própria revista, Mary Marvel Comics.

Rendendo uma boa aceitação do público a Fawcett teve a excelente ideia de lançar outro título famoso foi Marvel Family que reunia Billy, Freedy Freeman e Mary em diversas aventuras.

O processo de plágio que a Distinta Concorrente moveu contra Fawcett Comics  durou até 1953. Quando a Fawcett desistiu da briga judicial, jogou a toalha e fechou suas portas. Seus heróis foram jogados no limbo até 1973 quando a DC comprou seus direitos e depois colocaram a Família Marvel numa de suas Terras Paralelas a Terra-S.

A revista Shazam! Trazia novamente as aventuras da poderosa Família Marvel, mas sem o prestígio que havia nos anos de glória. Mary Marvel amargou um longo período sem histórias relevantes.

Até que em 1994 a editora lançou a Graphic Novel Shazam! A Origem do Capitão Marvel, com roteiro e arte de Jerry Ordway. Alguns fatos narrados nos levam a HQ original lançada pela Fawcett Comics.

A história começa no Egito, pois a Expedição Silvana está pesquisando a tumba do faraó Ramsés II. A expedição é formada pelos pais de Billy  e Mary Clarence Charles Batson (sendo chamado de C.C. Uma homenagem ao nome do antigo desenhista do herói,  Marilyn e Theo Adam.

Os arqueólogos são levados por Theo até  a tumba e nela  decifram a inscrição com o nome “Shazam”. Numa outra câmara Adam é consumido pela ganância ao ver o colar do escaravelho e mata C.C e Marilyn por causa dele.

Na verdade Theo Adam é a reencarnação do primeiro detentor do poder de Shazam que sucumbiu para o lado sombrio da força. Theo ao voltar pros Estados Unidos leva a pequena Mary Batson a tiracolo.

Em Fawcett City temos outra homenagem para Otto Binder e Bill Parker na rua que leva o sobrenome de ambos. Como no original Billy Batson vende jornais á noite na rua e reconhece o Dr. Silvana. A parte interessante é que o motorista do vilão chama-se Smithers (talvez uma referência aos Simpsons)

Billy é levado pro Trem-Mágico (pelo fantasma de seu pai) até a entrada da Caverna do mago egípcio. A HQ é repleta de referências como Billy citando Flash Gordon e o Mágico de Oz.

O mago revela a verdade sobre o assassinato de seus pais e lhe confere seus incríveis poderes.  No momento em que o Capitão Marvel luta contra o Adão Negro ambos invadem um estúdio aonde Bettie Page era fotografada.

A história consegue renovar o mito do herói e  ao mesmo tempo respeitar sua origem clássica. O reencontro entre os irmãos aconteceu somente depois na revista mensal lançada após esta edição especial.

Nela ficamos que apequena Mary foi criada por pais adotivos sem saber da existência de seu irmão. Até ser encontrada por Billy e ambos passaram a viver juntos. Desta vez mudaram os poderes da personagem, pois  eles são compartilhados com o Capitão Marvel.

No tempo em que atuou na Liga da Justiça a heroína usou um uniforme branco para diferenciar de seu irmão. Quando o mago Shazam morreu Mary perdeu seus poderes voltando a ser uma jovem normal fato que a deixou muito triste e inconformada.

Mais durante a série Contagem Regressiva, o vilão Adão Negro deu seus poderes para ela. O fato tornou-a bastante poderosa e diferente, pois além de usar um uniforme negro Mary Marvel virou vilã capaz até de matar.

Essa mudança no status quo da heroína mexeu com a cabeça dos leitores tornando Mary Marvel mais relevante pros tempos atuais. Eu sinceramente não gostei desta situação drástica em que expuseram a heroína, pois apesar de ser considerada uma heroína “bobinha” deveriam ter dado outro contexto para atualiza-la e não exterminar com a Famíla Marvel como fizeram durante a saga Contagem Regressiva e transformar a personagem numa assecla de Darkseid.

Vamos esperar por histórias melhores e que estejam á altura do mito que Mary Marvel representa para a história dos gibis.

Confira na galeria abaixo algumas imagens da heroína Mary Marvel

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