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Brincadeira de Criança

Neste episódio de Sem Limites Morgana Le Fey encontra um artefato  mais poderoso do mundo. O amuleto de Magia Primal. Só que  Mordred está cansado de esperar que sua mãe lhe arranje um reino só seu para governar.

E enfurecido pega o amuleto das mãos dela exilando todos os adulto do mundo numa espécie de limbo. Morgana diante daquela situação pede auxilio de John Stewart, Diana, Batman e Superman transformando-os em criança para retirarem o artefato das mãos de seu filho.

Longe do controle dos adultos as crianças estão bem a vontade, mas a parte engraçada é ver Diana dando encima de Bruce descaradamente e John dizer para Clark que apesar de possuir vários tipos visões não consegue enxergar o que acontece ao seu redor.

Brincadeira de Criança termina com Mordred virando um velhinho gagá por toda eternidade e sua mãe cuidando dele com maior carinho. O fato dos adultos serem banidos da Terra me lembrou a HQ Melhores do Mundo n° 30 na qual acontece algo semelhante.

os-melhores-do-mundo-n-30

Um Mundo Sem Adultos

Na primeira história temos a presença de Robin (Tim Drake), Superboy e Impulso (Bart Allen) que após agirem tem respectivamente sua atenção chamada por seus tutores : Batman, Superman e Max Mercúrio.

Robin é mandado de volta pra Batcaverna, Superboy precisa recolher os destroços de sua batalha e Impulso deve voltar pra casa e estudar.

A presença dos heróis jovens tem ligação com o garoto aniversariante Matthem Stuart que ganha de presente, um estranho artefato atlante, de seu pai que arqueólogo.

É lógico que o garoto queria receber outra coisa, um vídeo game, mas o inusitado presente revela ser um gênio malvado que foi preso pelo Mago Árion séculos atrás (o gênio possuiu o corpo do menino).

A primeira mudança a ser notada é o sumiço de todas as crianças do mundo “real” que foram transportadas para o Mundo Infantil.

O roteiro de Todd Dezago é inteligente mostrando que sem a presença dos adultos para impor regras ou cobrar atitudes (a bagunça da criançada é total e geral).

Só que a arte combinada de Mike McKone e Humberto Ramos decepciona. Talvez por querer nos ambientar num estilo cartoon pra mim ficou bastante estranha.

E quem salva as crianças das confusões que elas mesmas aprontam são os heróis adolescentes da DC.

Mary Marvel salva o garoto que pulou do alto de uma casa com guarda-chuva, Superboy ajuda a pousar o avião do jovem piloto na Ferris Aeronáutica, Robin um moleque que dá uma de atirador e Impulso os encrenqueiros que soltaram todos os animais do zoológico.

Os salvamentos fazem os três jovens se encontrarem na busca por resposta pro que está acontecendo. A preocupação da LJA e também do mundo é demonstrada pelo presidente Bill Clinton (desesperado pelo que está acontecendo, porque sua filha Chelsea Clinton também está desaparecida).

E o Flash faz a principal pergunta onde eles não estava procurando era aonde as crianças estavam. A verdade é que o menino Matthew Stuart  passou a se chamar Bedlam e acho que tinha o incrível poder de realizar todos os seus desejos (estava sendo controlado e manipulado pelo gênio púrpura).

Como sempre Batman descobre o que aconteceu, pois foram os adultos que sumiram da face da Terra enquanto as crianças ficaram livres. Deixando o resto da Liga em polvorosa por acreditar que seus assistentes estariam em graves apuros.

A trindade jovem segue pra Fawcett City para convocar Billy Batson  para ajuda-los, mas o rapaz com medo de morrer declina de participar. Depois de muito pensar Billy diz a palavra mágica e de forma preocupante não consegue se transformar no Capitão Marvel, porém fica preso entre os dois mundos.

Quando decide procurar a LJA na outra Terra conta toda situação pra eles citando Happy Harbor. Sendo aí que a equipe descobre o fio da meada que tanto esperavam. Bom, lembrando que Happy Harbor é o primeiro QG da Liga original.

A parte interessante é ver Robin, Impulso e Superboy enfrentando seus maiores temores. Somente Robin pensa no assunto e consegue reverter a situação trocando cada um de oponente (situação clássica que sempre funciona).

Algo que dá pra notar que Impulso por não ser muito inteligente faz o engraçadinho da turma. Sua imaginação fértil me lembrou Bobby Generic, pois eles são exatamente iguais.

O gênio púrpura estava controlando o corpo do Capitão Marvel, que é feito de magia, então era por isso que Billy não podia se transformar.

Um Mundo Sem Adultos não apresenta nada de especial, pois sua narrativa não demonstra o normal que nós estamos acostumados a ler (socos, explosões, destruição e vilãos insanos).

A história é bem fraquinha, porém o roteiro inteligente e similar a animação foi o que me fez lembrar desta história.

A única coisa de relevante é que aqui está o primeiro encontro da futura equipe Justiça Jovem, que iniciou com Superboy, Robin e Impulso, pois o Tornado Vermelho aparece no final.

HQ: Os Melhores do Mundo n° 30

Editora: Abril/DC Comics

Mês/ Ano: Abril/2000

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Superman: Através dos Tempos

Smallville: As Aventuras do Superboy – Tom Welling – (2001 a 2011)

Confesso que no início eu nem ligava muito pra série, mas um colega de trabalho me alertou para Smallville e quando assisti fiquei viciado naquele formato de Clark usar os poderes e ao mesmo tempo ter que esconde-los ( pra mim isto era incrível).

Então quando me acostumei eu ficava empolgado já com a música-tema, Save Me, da banda francesa Remy Zero que tocou em todas as temporadas.

A trama de Smallville gira em torno da chuva de meteoros que atingiu a cidade em 1989 causando efeitos prolongados das rochas de meteoros na cidade em alguns de seus cidadãos. Foi também durante a chuva de meteroros que a nave do bebê Kal-El caiu no Kansas.

O grande trunfo desta série é que pegaram parte dos elementos originais do mito e deram uma modernizada no conteúdo como se tudo acontecesse no século XXI.

Engana-se quem nunca parou para ver, porque perdeu a oportunidade de assistir a melhor renovação feita sobre o mito até aquele momento.

Todo nós sabemos quem é Superman, mas pouca vezes nos gibis sua vida em Smallville foi tão bem esmiuçada. Na série temos a  vida de Clark Kent (Tom Welling), um típico adolescente do Kansas sendo contada (com a exceção dos superpoderes, é claro!).

Dizem as lendas que a intenção era fazer um programa sobre a adolescência de Bruce Wayne antes de tornar-se o Homem-Morcego, mas o projeto foi cancelado por causa de que havia algo semelhante pro herói na telona.

Os roteiristas Alfred Gough e Milles Millar desenvolveram as aventuras baseadas na juventude de Clark em Smallville.

Deixaram de lado a intenção de mostrar o Azulão de uniforme voando e se concentraram no aspecto de mostrar a vida de Clark passando pela adolescência até a fase adulta. Tivemos toda a influência pela descoberta de seus poderes e como resolve usa-los a maneira que vão se desenvolvendo.

Eles recuperaram um conceito antigo que havia nos gibis da Era de Prata, período que durou de 1956 a 1970. Diferente do conceito que Superman nunca foi Superboy criado por John Byrne durante a reformulação em meados da década de 1980 (quando o Superboy já voava pelos céus de Smallville).

Trazendo desta época a amizade que havia entre Lex Luthor e Clark Kent em Pequenópolis (a cidade foi chamada assim aqui no Brasil por muitos anos).

A inimizade entre os dois surgiu depois que um experimento científico de Lex deu errado e responsabilizou o Superboy por ter ficado careca.

Bom, consta ainda neste período aparições tanto de Lois Lane quanto do Arqueiro Verde e também do Aquaman em Smallville (acontecimentos aproveitados depois pelos roteiristas).

Smallville começou tímida, mas com a sequencia de temporadas os redatores acrescentaram personagens bastante conhecidos nossos como: Impulso, Aquaman, Canário Negro, Sociedade da Justiça, Arqueiro Verde,  Legião dos Super-Heróis, Zan e Jayna  e principalmente a lindíssima Supergirl (Laura Vandervoort)  entre tantos outros que fez a série crescer exponencialmente.

Enriquecendo a trama e mostrando que uma adaptação de HQ é viável na telinha desde que seja trabalhada de forma correta.

A melhor parte foi explorar de maneira ímpar os coadjuvantes, pois era muito difícil deixar de simpatizar com Martha e Jonathan Kent (eles conseguiram moldar a personalidade de Clark para torna-lo o herói que todos admiram).

Em contra partida aquele amor e carinho que Clark teve vimos seu antagonista Lex Luthor (Michael Rosenbaum) brigar diversas vezes com seu pai Lionel Luthor.

Divergências estas que beiram a loucura de tão estranhas, mas tinha um grande significado no passado da família Luthor.

Então temos um LL inteligente, cínico e dissimulado sempre tramando na surdina e querendo tomar para si Lana Lang (Kristin Kreuk) de seu suposto melhor amigo (era algo assustador ver isso).

Aliás a mudança na etnia tanto de Lana Lang quanto na de Pete Ross (Sam Jones III) foi algo marcante, pois os fãs chiaram muito. Pra mim desde que seja feito de uma forma que não estrague tudo fica válido.

A série inseriu dois personagens que não existiam nos gibis Chloe Sullivan (a bela Allison Mack), uma amiga de Clark que inicialmente curtia uma paixão secreta por ele.

E Lionel Luthor (John Glover), o ator havia trabalhado antes na franquia do Batman como Jason Wodrue, nos quadrinhos é o vilão Homem-Florônico.

Outro grande mérito que Smallville teve foram as participações especiais de diversos atores que ao longo dos anos trabalharam no universo do Superman (cinema e TV).

Desde Christopher Reeve, o Superman mais carismático das telonas que interpretou o Dr. Virgil Swann, Terence Stamp (o eterno General Zod), Margot Kidder (a Lois Lane do cinema), Marc McClure (o Jimmy Olsen do cinema).

Também tivemos, Helen Slater (a Supergirl do cinema), Dean Cain (o Superman da TV), Teri Hatcher (a Lois Lane da TV) e Annette O’Toole que interpreta Martha Kent também participou como Lana Lang no filme de 1983.

Uma curiosidade é que Lynda Carter, a eterna Mulher-Maravilha do seriado televisivo que não tinha nada haver com o herói ( ganhou uma merecida homenagem também participando da série).

O sucesso da série é inegável, porque foram utilizados os melhores efeitos especiais que eram os mais modernos naquela época conseguindo transmitir toda ambientação que podiam realizar.

Durante os anos que esteve no ar ganhou diversos prêmios televisivos como Emmy Awards e Teen Choice Awards, mas acabou influenciando diversos spin-offs indo desde uma seriado do Aquaman que ficou apenas no piloto (também gerando livros, HQs, discos e outras quinquilharias pra vender).

A série durou longas dez temporadas, pois o nível dos efeitos especiais estavam ficando cada vez mais caros. E por causa da sua extensa jornada com altos e baixos,  a audiência estava diminuindo.

Apesar do episódio final emocionante que teve cena de voo, trilha sonora de John Williams e diversas cenas em homenagem ao filme de 1978. O clímax foi frustrado pelo orçamento apertado da série.

Depois de esperar 10 anos para ver Tom Welling com o icônico uniforme azul, os fãs tiveram que se contentar com tomadas distantes, um modelo em computação gráfica e closes no rosto do ator, que nunca chegou a colocar a vestimenta.

 Smallville mesmo não conseguindo agradar a gregos e troianos é de longe a melhor versão feita pra telinha com o Superman, um fato que conseguiu dar mais longevidade ao mito do Último Filho de Krypton que já teve tantas releituras na cultura pop.

Fonte de Pesquisa: Mundo dos Super-Heróis.

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