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Batman: Através dos Tempos

silêncio

A Saga Silêncio

Infelizmente não acompanhei a época em que BW namorou Vesper Fairchild e nem o desenrolar com as sagas Bruce Wayne: Assassino e Bruce Wayne: Fugitivo (por isso me concentro na saga seguinte).

Lembro que fiquei puto da vida pela história vir diluída em várias edições, mas tentei acompanhar o máximo que pude. O roteirista Jeph Loeb e o artista Jim Lee (ambos consagrados por diversos trabalhos nos gibis).

Nos mostraram uma engendrada trama com o Homem-Morcego em 2003, pois foram 12 edições já pela Panini Comics. Era angustiante ter apenas 11 páginas pra ler de um material tão instigante enquanto o resto do mix variava entre histórias ruins e outras péssimas.

Na história quando estava perseguindo a Mulher-Gato Batman teve sua corda cortada em pleno ar e o Morcego caiu inconsciente no Beco do Crime.

Os bandidos já se preparavam pra tripudiar sobre o herói com bastão de ferro e armas, até que avisada pela Oráculo, que estava monitorando o Morcegão, salva-o da morte certa.

Detalhe é que eles se tratam apenas pelas iniciais exemplo: Oráculo é O, Caçadora é C e assim vai. Neste período a Caçadora era mantida sob vigilância pelo Morcego (por causa de sua forma extremamente violenta de agir). Enquanto isso num galpão Hera Venenosa entrega uma mala repleta de dinheiro a um cara enfaixado e muito misterioso.

Ficamos conhecendo Thomas Elliot, um amigo de infância de Bruce. Há até uma suposição de que “talvez” sejam irmãos de verdade (acho que Thomas andou pulando a cerca, safadinho!).

Thomas ensinou ao Bruce estratégia num tabuleiro de xadrez, principalmente, a antecipar e pensar nas atitudes do seu inimigo (estando um passo á frente). A falha neste retcon foi  mostrar que Bruce nunca teve nenhuma motivação sozinho sempre pela ajuda de Elliot (retirando a mítica que havia sobre o BW original).

Depois de adulto salvou Bruce que estava com uma fratura craniana quando agia como vigilante.

Apesar de termos que ler pedacinho por pedacinho e isto tornou tudo desgastante. A trama de Jeph Loeb é instigante nos conduzindo pelo universo do Morcego e também envolvendo-nos com o mistério de quem conhece tão bem a vida pessoal de Batman a ponto de querer destruí-la totalmente?

E a arte de Jim Lee completa nossa ambientação mostrando BW estiloso e um Morcegão atlético. Sem contar pelo desfile de lindas mulheres sejam principais ou coadjuvantes que de uma maneira natural estão lânguidas, esguias e sensuais.

Destaco Lois Lane, Mulher-Gato e Hera-Venosa (como diria nosso amigo narigudo Luciano Huck: “loucura, loucura, loucura!”).

Voltando, Batman e Mulher-Gato engataram um romance a coisa ficou tão séria que ele até revelou sua identidade secreta (um passarinho ficou todo chateado, hummm…).

A eterna briga de gato e rato entre os dois foi bem explorada em Crise de Identidade e pra notarmos o nível de envolvimento de Bruce. Numa visita a Metrópolis avalia o relacionamento de Lois e Clark com o que estava vivendo com Selina.

É um daqueles raros momentos que vemos Bruce desejando ter uma vida comum e não o caminho daquela vingança eterna contra o mal que enveredou.

Na  cidade do Amanhã temos um confronto perigoso entre Selina e Pamela Isley, mas o pior ainda estava pra acontecer. O Superman  estava sob controle da Hera Venenosa e a luta entre os heróis é focada apenas em Batman agindo. Seja usando o anel de kriptonita, bomba de luz, energia elétrica da cidade inteira ou ainda uma pressão psicológica.

O Morcegóide venceu simplesmente, porque Selina arremessou Lois do alto do Planeta Diário ou então iria virar patê na rua.

E não acaba por aí depois no teatro Selina, Bruce, Leslie e Thomas estava assistindo tudo tranquilamente. Quando a Arlequina surge pra estragar tudo levando as jóias da galera, mas de repente Batman tenta salvar o dia (só que não se recuperou da cirurgia).

A Mulher-Gato até tenta ajudar, porém leva um tiro no ombro e no final surge o Sr. C matando mais uma pessoa importante na vida do Morcego. Batman reage com toda sua fúria relembrando tudo que o Coringa destruiu e quase matou o Palhaço do Crime (pena que não foi adiante).

Quem salva o Coringa de ser morto por Batman é Jim Gordon e pelo que diz “sabe” quem se esconde sob o capuz.

Temos um desfile de diversos personagens tanto da galeria de vilões somente os mais importantes como: Crocodilo, Espantalho, Charada, Cara de Barro, Mulher-Gato, Hera Venenosa, Coringa e Arlequina.

Mais também seus secundários mais importantes como: Alfred, Robin, Oráculo, Jim Gordon e Leslie Thompkins.

Houve até uma capa dupla na edição n° 20 com todos os heróis e aliados do Morcego de um lado e no outro os vilões da trama.

A parte interessante é que a atenção de Batman vai sendo desviada para outros acontecimentos com seus aliados e ressaltando que os vilões ganharam novas perspectivas modificando o M.O. que tinham. Este ardil foi usado para que não descobrisse que das sombras estava alguém manipulando tudo e conclusão é surpreendente.

A Saga Silêncio é marcante por detalhar tudo aquilo que o Homem-Morcego é, acredita e mostra por que sua vida é tão sofrida. Seja combatendo o crime, deixando de vivenciar um grande amor ou erguendo o fardo de proteger os inocentes temos uma verdadeira história do… Batman (e que vale a pena ser lida).

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Memória Brasil

daniel-azulay

A Turma do Lambe-Lambe

O programa esteve no ar de 1977 a 1986, primeiro na TVE (atual Rede Brasil), e depois na TV Bandeirantes.

O apresentador era o Daniel Azulay que funcionava como um irmão mais velho nosso ensinando  desenho e a  fazer dobraduras (origami). Foi com ele que aprendi a gostar de desenhar, pois da forma como fazia tudo parecia tão simples e fácil.

A parte boa é que o programa era educativo sem ser chato, pois estimulava as crianças da época a pensar (e a importância do meio-ambiente ensinando também a reciclar).

Além disso Daniel tinha algo que me deixou impressionado, porque demonstrava ser muito inteligente transmitindo conhecimento de uma forma leve e engraçada.

Eu me divertia demais com a Turma do Lambe-Lambe que foram bonecos criados pelo apresentador: o malabarista Tristinho, o mágico Pita, a Damiana, a vaquinha vaidosa Gilda, o tímido Piparote, a Ritinha que sonhava ter um negócio. E os meus preferidos  o sábio Professor Pirajá (um cientista que conhecia praticamente de tudo) e a cozinheira Xicória que sempre mexia com minha imaginação com seus quitutes gostosos.

Os personagens migraram para os gibis que colecionei durante os anos 80 e traziam histórias que ajudavam a desenvolver ainda mais o que havia na telinha (publicação da Editora Abril).

Daniel Azulay e sua Turma do Lambe-Lambe migraram para TV Bandeirantes, no programa TV Criança, em 1981. Como curiosidade o artista foi um dos criadores da vinheta da abertura do Jornal Nacional de 1972-74.

Só pra constar, no final do anos 70, Daniel apresentou um dos quadros do programa infantil “Pirlimpimpim”, que era da TV Cultura (TVE), que fazia também parte do quadro: “Mãos Mágicas”.

Como curiosidade, em 1982 foi lançado o gibi da Turma do Lambe-Lambe pela Editora Abril foram 20 edições que terminaram 1984.

Daniel Azulay é o ídolo de uma grande geração de crianças acredito que todos que tiveram o prazer de vê-lo nunca conseguiram se esquecer do quadro das “mãos mágicas”.

Lembro que no final nosso amigo se despedia de nós dizendo: “Fui, algodão doce pra vocês” (eu ficava realmente triste quando isto acontecia).

Foi um período em que havia pessoas que se preocupavam em manter um conteúdo educativo para entreter o público infantil (algo bastante escasso atualmente). E é com carinho que agradeço ao Daniel Azulay por ter feito minha infância muito feliz ao aprender com ele sobre arte, pois era só pegar um lápis, um papel para podermos nos distrair e mesmo que não saísse perfeito (a intenção era ensinar divertindo).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia.

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Wallpapers

Ursuat.jpeg

Desenhos

Existem alguns desenhos especias que fazem parte de nossa infância e que marcaram também várias gerações de outras crianças.

Na galeria abaixo você irá encontrar: Pernalonga, Capitão Caverna, Ursuat, Corrida Maluca, Danger Mouse, Lula Lelé, Manda-Chuva, Super Mouse, Esquilo Sem Grilo, Formiga Atômica entre vários outros desenhos clássicos inesquecíveis.

1 2 bugs bunny bugs bunny2 Capitão Caverna corrida maluca1 Danger_Mouse_003 Dick Vigarista Dick Vigarista2 duck donald esq_02 Família Buscapé flintstones formiga atômica Garfield HB.jpeg herculóides Homem Pássaro.jpeg Hong Kong Fu jetsons João Grandão Jonny Quest looney tunes looney tunes2 lula lelé Mighty_Mouse Os Impossíveis patolino1 patolino2 patolino3 pink_panther_1 road runner1 road runner2 road runner3 SansãoeGolias.jpeg Space ghost 2 Thundar Top Cat Wallpaper underdog Urso do Cabelo Duro

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Meu Texto

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A Televisão e Eu

Minhas recordações- parte 1

Quando estou em casa e se não estiver dormindo (que é na maioria das vezes), escrevendo pro blog, ouvindo alguma música (de preferência antiga anos 60, 70 ou 80) devo estar assistindo TV.

Hoje em dia está difícil para acompanhar algo na telinha aberta, pois são raros os programas que apresentam assuntos que sejam do meu interesse ( pra dizer a verdade eu não tenho TV a cabo). Alguns especialistas reclamam muito da vida na internet (vivemos cada vez mais próximos da “Matrix”), mas o que há de bom na telinha, seja sincero, hein?

Apesar de que gosto não se discute, até certo ponto, discordo com o que a mídia nos impinge goela abaixo. Me lembro que há pouco tempo atrás eu assistia ao Casseta e Planeta com os personagens Massaranduba e o Montanha e me divertia pra caramba, mas infelizmente o humorista Bussunda foi pra um patamar mais alto e parte do programa perdeu a graça pra mim.

Quando passava a TV Colosso eu já não era mais nenhum garotinho, mas aquele programa era tão maneiro que fiquei chateado quando acabou.

As novelas colossais: Os Vegetais não Mentem, Os Filhos da Cadela, e Inimigos para Sempre foram muito engraçadas. Isto pra não falar dos personagens como o Gilmar, Capachão, Acredite se puder e o tradicional final: “Atenção pessoal tá na hora de matar a fome…”

Me lembro pouco de o Globinho lá no início dos anos 80 com a apresentadora Paula Saldanha foi aonde eu assistia família Barbapapa (desenho que eu nem me lembrava mais) revi um pedaçono Youtube.

Na verdade até estranhei o desenho, mas faz parte da minha infância, meu amigo Jansen comentou sobre este desenho comigo há algum tempo atrás e eu não me lembrava. Minha mãe disse uma vez que eu gostava ( fazer o que, né?) todos fomos criança um dia (todos temos o direito de errar, não é?).

Minhas recordações- parte 2

Eu era “fissurado” em A Super Máquina uma das melhores séries dos anos 80, quem cresceu naquela época sabe do que estou falando, K.I.T.T um carro que fala. Bom hoje em dia já é normal carro com computador de bordo falar, mas naquele tempo não era.

Eu me divertia assistindo as aventuras de Michael Knight, meu pai comprou um K.I.T.T. de brinquedo pra mim. Foi um de fricção, mas eu queria o de controle remoto fiquei arrasado, porém brinquei pra caramba.

Até que quebrou uma roda do carro e minha mãe jogou fora sem eu saber, putz! Que raiva que me deu por conta disso.

Na TV Bandeirantes tinha Os Banana Splits, o grupo de atores fantasiados era formado por um cão Fleegle, o leão Drooper, o gorila Bingo e o elefante Snorky aonde em meio a trapalhadas e clipes musicais apresentavam os desenhos Cavaleiros das Arábias, Os Três Mosqueteiros e o seriado A Ilha do Perigo (este não me lembro mais).

E o Clube do Mickey aonde eu adorava o Pateta e suas trapalhadas com aqueles desenhos dos Jogos Olímpicos, no trânsito, construindo sua casa entre outros maneiros pra caramba. Eu viajava com o Pato Donald ele sempre foi um dos meus preferidos com seu temperamento estourado.

Apesar de gostar um pouquinho do Mickey, pois eu lia as HQs aonde ele bancava o detetive e o Pateta era uma versão do James Bond.

Tenho grandes lembranças do seriado O Incrível Hulk aonde David Bruce Banner(Bill Bixby- nos quadrinhos é Robert Bruce Banner) transformava-se no Hulk (Lou Ferrigno) quando perdia o controle em momentos de aflição, desespero, perigo e nervosismo.Era só os olhos dele começarem a esverdeare a transformação iniciava, pra mim foi sempre a melhor parte.

Banner sempre procurava de cidade em cidade uma cura pro monstro no qual se tornava, mas ajudou a todos que encontrava em seu caminho.

Era perseguido por um repórter chato. Terminava sempre sozinho na estrada pedindo carona com uma mochila nas costas e uma música melancólica marcante.

O filme O Incrível Hulk (2008) com Edward Norton é uma homenagem gratificante a quem teve coragem de encarar os personagens fazendo-nos acreditar em suas histórias. Bom está rolando na internet que haverá um novo seriado do Hulk para TV. A série deverá ir ao ar depois do lançamento do filme dos Vingadores.

 

Minhas recordações- parte 3

Um belo dia em 1985 iniciou um desenho que os habitantes de Thundera abandonavam o planeta em naves antes de seu planeta explodir. E uma delas ao pousar no Terceiro Mundo revelava um Lion-O adulto, mas com a responsabilidade que precisava amadurecer rapidamente. Em momentos de perigo ele empunha a Espada Justiceira e gritava: “Thunder, thunder, thundercats…hoooo!!!”

Os vilões eram o Mumm-ra uma múmia que vive numa pirâmide mística, mas que não consegue ver o próprio reflexo e os Mutantes que são muito atrapalhados. Ficava impressionado quando o Jaga aparecia e dava conselhos ao Lion-O. Tudo nesta animação arrebentava a Toca dos Gatos, o Thundertanke só o Snarf enchia o saco.

Recentemente houve o remake desta série em estilo anime e me parece estar ótima. Há chance de estar na grade de programação do SBT pra 2012 (Os Jovens Titãs também).

Ainda me recordo de Se Meu Bug Falasse que antes de tocar a buzina mágica era um ferro-velho caindo aos pedaços e depois ficava novinho e podia até falar. Quanto tempo tem isso? Eu sentava e perdia a noção do tempo até o programa terminar.


Danger Mouse é um agente secreto inglês ao estilo James Bond. Ele tinha um ajudante chamado Ernesto Penaforte e enfrentava o vilão Silas Costa-Verde esse eu gostaria de ter em dvd.

O desenho dos Jackson 5 tinha algumas de suas canções com um visual psicodélico, repleto de cores e formas. E o Michael Jackson tinha animais de estimação: Ray e Charles um casal de ratinhos e a cobra cor-de-rosa Rosie (essa eu não gostava). Sempre em clima de aventura Michael se metia em confusão e o resto dos irmãos ia ajudá-lo.

Minhas recordações-parte final

Jerry Lewis foi o maior comediante americano das décadas de 50 e 60. Junto com seu parceiro Dean Martin fizeram minha alegria na sessão da tarde nos anos 80. O Bagunceiro Arrumadinho, O Professor Aloprado, Artistas e Modelos, O Terror das Mulheres entre outros que não consigo lembrar o nome agora.

Uma das cenas de um filme do Jerry Lewis que mais me lembro foi que ele estava com uma mangueira aonde era levantado e empurrado pra todos os lados (só não me lembro de qual) eu me divertia pra caramba.

O desenho do Rei Arthur é um dos quais eu não consigo retirar da memória, é por causa dele que eu gosto tanto da lenda e tenha posto o nome do meu filho de Arthur.

Arthur filho de lady Igraine e do Rei Uther, após retirar a espada Excalibur da rocha luta contra tirania do Rei Levik em seu reino montando seu cavalo Pegassus ao lado dos “Cavaleiros da Távola Redonda”. É lá na década de 80 que estão algumas das séries, desenhos e filmes que mais gosto. Trazendo sonhos pra mente da criança que fui e cultura pro homem no qual me tornei.

A grande graça de ser criança é a imaginação poder voar pra bem longe (por qualquer motivo, brincadeira ou programa de TV). Mesmo depois de adulto tento manter este aspecto intacto comigo. Sentar e viajar no que me proponho assistir, pois assim faz valer a pena.

Fonte de pesquisa: InfanTV.

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