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Musas de Tinta

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Miss Marvel

Carol Danvers foi criada pela Casa de Ideias para que a editora tivesse uma heroína que a representasse, assim como a Mulher Maravilha é para a DC Comics.

Miss Marvel surgiu em Marvel Super Heroes n° 13, em março de 1968, sendo criada por Roy Thomas e Gene Colan. Ela era apenas uma coadjuvante do Capitão Marvel e tiveram um romance neste período.

No início ela não tinha nenhum tipo de superpoder ganhando-os apenas  quando  teve seu título próprio Miss Marvel n° 1, em 1977.

Na história original Carol trabalhava no Cabo Canaveral atuando como major da Força Aérea e sua origem está conectada ao  Capitão Marvel,  porque foi durante a batalha do herói cósmico contra o Sentinela-robô  que a heroína acabou ficando exposta as energias que lhe conferiram seus superpoderes.

Seu DNA foi realinhado tornando-se um hibrido de humano com Kree possibilitando assim que ganhasse seus incríveis poderes.

Carol desenvolveu o dom de voar, invulnerabilidade, além de super força e a capacidade de emitir potentes rajadas de força (seu nível de poder é tão alto que rivaliza até com o Hulk) como vimos na animação dos Vingadores.

Então Carol inspirada pelo herói adotou um uniforme parecido e o codinome de Miss Marvel passando assim a agir como heroína.

Um fato interessante é que a mesma explosão que concedeu seus superpoderes também acabou desenvolvendo em Carol uma dupla personalidade. Tanto Miss Marvel quanto Carol Danvers não sabiam que elas eram a mesma pessoa.

Algo que foi mudado algum tempo depois quando ela virou membro dos Vingadores.

Em seu histórico inicial ela trabalhou no Clarim Diário numa revista editada pelo  irascível J.J. Jameson, pois como era uma personagem nova vincularam suas histórias com as do Cabeça de Teia.

Outro fato interessante foi que em sua primeira aventura enfrentou o Escorpião, um dos mais tradicionais inimigos do Homem-Aranha.

Quando comecei a ler os gibis da Miss Marvel foi na época em que ela lutou contra a Vampira ( que ainda era uma vilã) e como consequência da perda da batalha Miss Marvel teve todos os seus poderes e recordações absorvidos de forma definitiva.

Eu detestava a Vampira nesta época justamente por causa deste acontecimento. E infelizmente Carol perdeu a consciência vivendo num estado vegetativo por um longo período. O trauma causado a Vampira por conta disso foi tão grande que ela se regenerou indo integrar os X-Men.

Ao se recuperar desta luta Carol atuou ao lado dos X-Men, pois foi com a ajuda do Professor X ( ela estava hospedada na mansão) que recuperou suas lembranças e poderes também. Durante o tempo em que esteve na equipe mutante foi capturada pela Ninhada (uma famosa fase da equipe) e teve seus poderes modificados e ampliados a níveis cósmicos mudando seu nome para Binária.

Acabou tornando-se membro dos Piratas Siderais tendo algumas aventuras no espaço ao lado deles.

A medida que estes incríveis poderes foram diminuindo Carol tomou a decisão de voltar á Terra retornando para sua primeira equipe os Vingadores.  Mais uma vez trocou de nome sendo chamada de Warbird e por causa da perda de seus poderes outrora grandiosos (que voltaram aos níveis normais) acabou caindo no vício da bebida.

Carol se viu enfrentando,  um monstro ainda mais difícil de ser vencido, o  problema do alcoolismo (lembrando uma fase histórica do Vingador Dourado) e por causa dele perdeu seu posto de membro dos Vingadores.

Quando superou esta derrocada voltou a atuar na equipe reassumindo seu título de Miss Marvel.  Durante a saga “Guerra Civil” (evento que dividiu a comunidade heroica em duas) podemos notar  que aliou-se  ao lado do Homem de Ferro atuando como líder da equipe dos Vingadores.

Sua participação é marcada por agir de forma violenta mesmo contra seus antigos amigos/aliados. A personagem esteve na maioria dos anos simplesmente jogada em segundo plano pela editora, mas podemos notar uma mudança neste tipo de abordagem atualmente.

Um fato interessante é que no Quarteto Fantástico também houve uma Miss Marvel. Seu nome é Sharon Ventura que já foi namorada do Coisa. Este período foi marcado pela saída de Reed e Sue do grupo. Esta personagem também virou a Mulher-Coisa uma versão feminina do pedregulho (e se não me engano atualmente ela está no limbo).

Há vários boatos de possíveis heróis que participarão da sequência  cinematográfica Vingadores 2, pois Miss Marvel também é uma delas. O mesmo boato envolve o nome de duas atrizes Emily Blunt que já foi cogitada para outros papéis e até então não conseguiu. E Ruth Wilson, mas veremos se haverá algo de concreto sobre estas especulações.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Miss Marvel

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paolo rivera

Marvel + Aventura n° 9

Publicada originalmente em Spetacular Spider-Man 14 (julho/2004), nesta história (sem título) contamos com a arte de Paolo Rivera e  roteiro de Paul Jenkins.

Logo somos introduzidos ao universo do Homem-Aranha onde pessoas comuns são entrevistadas mostrando sobre o que pensam em relação ao herói.  Desde um fã que dá a descrição correta do aspecto físico de Peter Parker, uma mulher achando ele é uma lenda urbana, um ladrão que foi surpreendido ao tentar concretizar um roubo e seu pior difamador J.J. Jameson ao lado de uma linda Betty Brant.

A cena do Dr. Octopus me lembrou O Silêncio dos Inocentes quando vemos Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) preso e a Clarice (Jodie Foster) vai entrevista-lo.  E além do depoimento de policiais e garotas de programa temos até a Tia May falando de seu sobrinho (que na verdade ela não sabe da identidade secreta do menino).

Esta é uma daquelas histórias especiais que ficam guardadas na lembrança por um longo tempo.  Ela demonstra, porque o Cabeça de Teia faz tanto sucesso durante estes 50 anos de existência.

O que define realmente PP é exatamente este conceito que ao ter um grande poder a sua disposição a responsabilidade acarretada vem da mesma maneira ou maior ainda. Poderia ser qualquer pessoa atrás daquela máscara, mas Peter é um ser humano que enxerga os problemas das pessoas e se importa com elas.

Esse diferencial básico é fantástico no Amigão da Vizinhança. Neste gibi Joe Beal é um deficiente com paralisia cerebral e infelizmente não pode falar, andar ou fazer algo bastante simples como ir ao banheiro sozinho.

Mora com seu pai e uma irmã e é constantemente largado no alto do prédio para ver a paisagem (este é o seu único momento especial). Ter que cuidar de uma pessoa neste estado não é algo fácil requer uma boa dose de esforço, dedicação e muito carinho.

Mais é justamente em seu posto de vigília que Joe contempla Nova York e nosso herói aracnídeo voando por entre os prédios. A parte interessante é que podemos saber o que Joe pensa e é triste quando pensamos na vida real há pessoas que nascem nesta condição.

O pensamento de Joe voa alto é como estar confinado fisicamente e ter a mente vagando para o infinito. O  Homem-Aranha passa rápido pelo seu prédio e está atrás de um dos seus piores inimigos Morbius, o vampiro.

Quando Morbius surgiu estava enfrentando o Lagarto e é derrotado por ele em parceria com o Homem-Aranha. Mais tarde, fica-se sabendo que o vampiro é um vencedor do prêmio Nobel de bioquímica e que tentou se curar de uma rara doença sanguínea. Há boatos na rede que Morbius irá participar do próximo filme do personagem que tem lançamento previsto para maio de 2014.

Voltando, num outro dia Morbius ia atacando Joe, pois estava invadindo seus pensamentos  e conhecia sua  profunda dor em estar preso naquela cadeira de rodas. Quando o aracnídeo surge salvando-o e a luta que vemos é ferrenha.

Repleta de socos, saltos e gracinhas ditas por PP. Apenas Joe se diverte ao ver um espetáculo destes de graça e ao final é que sabemos, porque Peter é tão especial.

Esta é uma HQ que a arte influenciou bastante na atmosfera psicológica da trama. Leia, pois vale a pena curtir cada página dela. O editor Fernando Lopes com sua magnífica introdução  consegue sintetizar toda a magia do Cabeça de Teia.

E na última página (pra mim é algo  que não precisava) temos uma origem recontada com arte de John Romita Jr. e roteiro de Fred Van Lente.

HQ: Marvel + Aventura n° 9

Editora: Panini/ Marvel Comics

Arte: Paolo Rivera

Roteiro: Paul Jenkins

Mês/Ano: Fevereiro/2013

 

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