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Liga da Justiça: Xogum de Aço

É uma edição especial do estilo Elseworlds ou Túnel do Tempo como chamavam por aqui. No inicio há até um glossário para poder nos conectar melhor ao enredo.

O roteiro de Ben Raab é consistente e bem desenvolvido com reviravoltas que não surpreendem totalmente, mas é bastante perspicaz. Enquanto a arte de Justiniano é fluida, com expressões faciais marcantes, mostrando um belo contraste entre luz e sombra (mantendo várias características da bela arte nipônica).

Seus personagens são interessantes e a aventura torna-se envolvente por causa de suas personalidades distintas (cada suposto herói tem um motivo para ser rebelde).

Desta vez a nave de Kal-El cai no Japão Feudal na época dos samurais, no século XIV,  e o bebê é resgatado por um humilde pescador.

A medida que foi crescendo seu pai ensinou-lhe o Caminho do Buda e com sua morte tornou-se alguém muito solitário (Hoshi entra relutante na guerra contra o cruel Xogum, porque não conseguia confiar em ninguém).

Os rebeldes são versões da Liga da Justiça: Dokuya (Arqueiro Verde), o arqueiro que não erra, Manzo (Gavião Negro), um homem capaz de conversar com os pássaros,  Inazuma (Flash), mais veloz que o próprio vento.

Komori (Batman), uma guerreira ninja sombria como morcego e também Rikichi, um gorducho muito engraçado que não possui poder algum.

E Kal que virou Hoshi ganhando a alcunha de Tekkohito, o Homem de Aço.

A formação da Liga da Justiça é que chamou minha atenção, pois mesmo que já estejamos cansados de saber quem são (mudaram drasticamente suas características inserindo-as no contexto de forma genial).

O Xogum de Aço, que na verdade é Brainiac, que veio no encalço da nave de Kal e durante os anos estava “quase” dominando todo Japão. Todos sem exceção tiveram uma perda trágica e uniram-se para libertar seu país do domínio cruel de Lorde Zunou.

A intervenção dos rebeldes sempre atrasava seus planos, porém eles partem pra uma última ofensiva contra o tirano na Fortaleza da Solidão (aqui a moradia do Senhor Feudal).

Aqui temos uma inusitada história de amor entre Batman e Superman, pois o Morcegão é uma linda mulher. A entrada definitiva de Hoshi para o lado dos rebeldes foi devido a personalidade marcante dela.

O melhor de tudo é a luta final entre Kal e Braniac ou seja Hoshi e o Lorde Zunou com dragões simbolizando cada antagonista a cena é de uma beleza ímpar (o embate é brutal e surpreendente).

A arte de Justiniano nos faz passear pela história de uma maneira tão agradável que seus personagens ficam guardados em nossa lembrança.

HQ: Liga da Justiça: Xogum de Aço

Editora: Mythos

Ano: 2002

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Spectreman

Na época eu achava que era uma copia de Ultraman, pois motivo tinha de sobra. Ambos eram guerreiros gigantes espaciais que vieram proteger a Terra, isto é o Japão, do ataque dos monstros.

E pra piorar, havia também outra coincidência enquanto os Ultra Brothers vinham de M-78 o ciborgue dourado era de Nebula 71.

Só que as coincidências param por aqui, porque em Spectreman temos o vilão mais estranho que já surgiu em todos os tokusatsus da história, o gênio científico Dr. Gori.

Acho que a intenção de usar gorilas como personagens principais deve ter como inspiração o filme “O Planeta dos Macacos”, de 1968 (um clássico da ficção científica).

Voltando, o Dr. Gori é um macaco loiro, que tentou aplicar um golpe militar em seu planeta e como seu plano deu errado decidiu fugir pra Terra achando que seria mais fácil de dominar (acompanhado do seu braço direito Karas).

Por falar em Karas lembro de um episódio no qual ele anda pela cidade disfarçado de poncho, chapéu, óculos escuros e ninguém nota que trata-se de um gorila (é muito surreal).

Outro fato interessante é que alguns dos dubladores brasileiros são os mesmos que fizeram as vozes do seriado do Chaves.

O Dr. Gori é muito inteligente, pois seus monstros são todos feitos a base de poluição (então atualmente material pra trabalho é que não iria faltar).

Era muito estranho vê-lo fazendo vários gestos ao falar, pois parecia demais com Hitler (põe sinistro nisso).

Spectreman (Supekutoruman) foi uma série inovadora, porque num tempo em que ninguém pensava abriu espaço pra comentar sobre o meio ambiente.

Analisando de maneira imparcial o herói não era Spectreman, na verdade, o Dr. Gori é quem protegia a Terra (é claro que da forma equivocada tipo “dominar o mundo!”).

Veja, meu ponto de vista quem poluía nosso planeta? Nós a humanidade e quem queria limpá-lo? O Dr. Gori e quem assegurava que a poluição continuasse a rolar solta? Quem respondeu Spectreman não está nem um pouco errado.

Outra analise que fiz é que Spectreman era um trabalhador comum enquanto Os Dominantes seus patrões que sempre quando mandavam-no fazer algo prontamente respondia: “as ordens!” (como diria a Chiquinha: “pois é, pois é, pois é!”).

E olha que não estou viajando, pois teve um episódio, que não me lembro qual o nome, que Spectreman não cumpriu uma determinada tarefa. E os Dominantes desligaram nosso querido ciborgue (vida de trabalhador não é mole, meu amigos!).

Bom, chega de divagar além de ter sido um estrondoso sucesso quando foi ao ar aqui no Brasil (no programa do Bozo). Spectreman rendeu um gibi da Editora Bloch feito pelo artista Eduardo Vetillo no qual trocaram sua cor de dourado pra azul e pra piorar seu rosto apresentava expressões faciais.

Outra mudança drástica foi no nome que era Kenji e virou Kenzo, vai entender?

Tive a chance de rever a série completa emprestada por meu amigo JC Anjos (valeu). E  mesmo com todos os defeitos especiais Spectreman é uma série que deixou saudade, principalmente, porque Kenji enfrentava dilemas morais pra cumprir suas tarefas (e isso tornou-o inesquecível pra mim).

Infelizmente perdemos o ator Tetsuo Narikawa que morreu de câncer no pulmão, em 2011. O nome original do personagem é Joji Gamou, mas nós ficamos conhecendo como Kenji (que descanse em paz).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Speed Racer

Antes de comentar o filme é melhor lembrar do anime clássico. Speed Racer foi criado no Japão, em 1966 por Tatsuo Yashida. Na verdade a história veio do mangá  publicado pela editora Sun Publishing e seu nome original é Mach Go Go Go.

O nome do herói é Go  Mifune por isso vemos aquela letra “G” em sua camisa. Devido ao sucesso da revista logo foi transportado para a TV ficando ainda mais conhecido (e chamando atenção de uma produtora americana).

Quando foi levado pra terra do Tio Sam o corredor foi adaptado para Speed Racer nome reconhecido mundialmente tornando-o uma lenda.

 A História 

O jovem Speed tentava ser o maior corredor do mundo, mas seu pai Pops não queria deixar por causa do sumiço de seu filho mais velho, Rex Racer. No entanto não teve jeito Speed decidiu correr e Pops que era um ótimo mecânico havia inventado um carro especial o Match 5.

Viajando ao redor do mundo abordo daquele carro maravilhoso Speed Racer combatia diversos vilões e tinha tanto na Equipe Acrobática  e no Carro Mamute excelentes adversários. Speed não sabia que o Corredor X era na verdade seu irmão desaparecido.  Além da sua bela namorada  Trixie, ainda haviam as confusões de seu irmão caçula, Gorducho  ,aprontando ao lado do macaco Zequinha que garantiam a diversão durante os episódios.

Em suas incríveis aventuras ao redor do mundo Speed acaba geralmente ajudando a polícia ou a Interpol  a solucionar algum crime (envolvendo espiões ou contrabandistas).

O anime tinha muitas cenas emocionantes de perseguição, socos e tiros. E a parte mais interessante era ver o Match 5 em ação, pois o carro podia saltar obstáculos, serrar arvores para atravessar florestas, funcionar como submarino e ter um cockpit a prova de balas simplesmente incrível.

Aqui o saudoso anime estreou no antigo programa do Capitão Furacão, pela Rde Globo, em 1969. Durante este período não teve repercussão, pois era exibido de forma local.

Depois, no Clube do Capitão Aza, foi exibido em rede nacional virando uma febre  por todo país. E desde então quando temos alguma reprise seu sucesso volta á tona. Mesmo tendo uma tecnologia bem fraquinha pros tempos atuais Speed Racer ainda é um dos melhores animes de aventura que assisti até hoje, pois seus personagens bem construídos são cativantes e inesquecíveis.

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 O Filme 

Eu já havia lido vários comentários sobre este filme, mas não havia tido a oportunidade de vê-lo (e confesso que não gostei de algumas poucas coisas que vi).

A história acontece num tom de retrospectiva mostrando em flashback  Speed (o ator Nicholas Elia) quando menino dando problemas na escola por pensar apenas em corridas. A Sra. Racer (Susan Sarandon) é a típica mãe dos seriados antigos (amável, simpática, prendada e ótima conselheira).

Mesclando passado e futuro definindo Rex Racer (seu irmão mais velho) como um dos maiores pilotos da história do automobilismo. É justamente Rex  que ensina Speed quando garoto a dirigir.

Speed cresce idolatrando seu irmão mais velho tipo um herói, mas devido a problemas durante sucessivas corridas e discussões com seu pai Pops (John Goodman), mas Rex sofre um acidente e “morre”. Isto acaba destruindo e unindo também a família Racer.

Speed Racer (Emile Hirsch) cresce tentando sair da sombra de Rex numa tentativa obstinada e confusa de supera-lo á qualquer custo.

Lembrando os anos 1960 definindo o ar de nostalgia que ficou do meu ponto de vista chocante demais. O filme é muito colorido preocupando-se em ser uma versão muito fiel do anime clássico.

E infelizmente o clima de Speed Racer ficou parecendo uma versão de Lazzy Town misturada com Hot Wheels é muita informação visual, brilho e tecnologia que soa falsa demais.

Por outro lado a caracterização dos personagens ficou excelente, porque Gorducho e Zequinha aprontam demais chamando atenção e causando muita confusão.

O que me surpreendeu foi o Corredor X (um dos personagens que eu mais gostava depois de Speed, é claro!) interpretado por dois atores Matthew Fox e Christiano Torreão que trabalharam muito bem.

O Corredor X no anime usava um uniforme branco, mas no live action mudaram pra preto mais conseguiram faze-lo totalmente igual ficando muito bom (e tivemos Rex como um agente secreto novamente).

A melhor parte em ver Speed Racer é que Christina Ricci ficou espetacular como Trixie (faltando apenas as crises de ciúme que ela geralmente tinha). Sua beleza teve duas competidoras á altura  uma foi Haruko Togokahn (Nan Yu) e a outra foi Mynx (Nayo Wallace) uma cientista e namorada de Rex.

Os personagens secundários conseguem brilhar cada um em seu momento desde o vilão dono da companhia Royalton Industries (Roger Allam) e  até o Inspetor Detector interpretado pelo ator Benno Fürmann.

Outra coisa interessante foi terem dado uma explicação plausível de porque o Match 5 é repleto de acessórios fantásticos (vemos isso antes do Grand Prix de Casa Cristo).

Sinceramente pensei que iria odiar este longa, pois o anime clássico é muito marcante pra mim, mas gostei do que vi. Por mais difícil que possa parecer deve-se olhar sem preconceito pra poder curtir a aventura.

Os Irmãos Wachowski conseguem evocar a essência da animação  mesmo que dando algumas derrapadas nos efeitos especiais.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, revista MSH e InfanTV.

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Don Drácula

Don Dorakyura é um atrapalhado e desengonçado vampiro criado pelo lendário Ozamu Tezuka que surgiu nas páginas da revista “Weekly Shonen Champion” em 1979.

O mangá rendeu três volumes de encadernados e o anime começou somente quando a revista chegou ao fim. A produção era supervisionada de perto por Tezuka para garantir uma fidelidade maior ao seu trabalho.

Então Don Drácula estreou em 1982 na TV Tokyo no inicio estava programado uma etapa de 26 episódios, mas devido a baixa audiência fez durar apenas 8 episódios.

E também a agência de publicidade responsável pelo anime entrou em falência (sendo que apenas quatro episódios foram ao ar no Japão).

Don Drácula não conseguia sugar o sangue das garotas que procurava, pois se metia sempre em alguma confusão. A solução para saciar sua fome era  se contentar em tomar sangue industrializado.

O aparvalhado vampiro teve que fugir da Transilvânia levando junto  sua filha Sangria e seu fiel mordomo Igor por causa de seu maior inimigo, o caçador de vampiros Professor Van Helsing.

Don Drácula se refugiou na cidade de Negima no Japão a fim de encontrar “garotas bonitas” para sugar seu sangue.

Mesmo tendo perdido a pista do vampiro Van Helsing continuou na caça e após 10 anos descobriu onde Don Drácula estava.

Eu me divertia mesmo quando Van Helsing estava pra matar Don Drácula, mas não conseguia por causa de sua crise de hemorroida.

Apesar de conseguir encontrar várias garotas bonitas e tudo dar errado.  Era a gordinha Blonda que teimava em se oferecer pro vampiro trapalhão.

Ela foi a primeira mulher que Don Drácula tinha mordido e acabou se apaixonando por ele (era um momento hilário em que Don Drácula corria como se estivesse fugindo da cruz).

Lembro que Sangria tentava levar uma vida comum para uma garota de sua idade e sempre tirava seu pai de alguma enrascada.

Em alguns momentos ainda tinha a narração do morceguinho Kômori Yasubee que   também era o mensageiro e participava das aventuras.

Por aqui assistimos no programa infantil Clube da Criança pela extinta TV Manchete em 1984.

Infelizmente o pessoal daqui mudou a abertura com uma música incidental diferente da original link no início do texto. Não consigo entender por que faziam uma besteira desta (“talvez” fosse somente para as crianças assimilarem melhor a atração).

Lembro que chorei  no episódio que havia um filhote de tigre e panda (afinal de contas eu era criança temos que relevar).

Fonte de Pesquisa: InfanTV.

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Ultraman

O Gigante de M-78 virou sinônimo de herói japonês e lá na Terra do Sol Nascente é tratado como um fenômeno cultural ao lado de Kamen Raider, pois há várias séries de ambos os heróis que nunca desfilaram em nossas telinhas.

Na web já vi homenagens feitas ao herói que são impressionantes. Os japoneses respeitam e cultuam sua memória algo que nós brasileiros deveríamos fazer mais vezes.

Pra mim sempre achei que Ultraman e Godzila eram símbolos para a sociedade nipônica se erguer do holocausto das explosões atômicas que sofreram. É um povo guerreiro que respeito por esta vontade de vencer.

Podemos notar que a maioria dos seus personagens não desistem facilmente (acho até que é um aspecto humano mais difundido na sua cultura).

Assistindo, Ultraman infelizmente não consigo deixar de pensar que alguns de seus “defeitos especiais” atualmente tornaram risíveis, mas Ultraman é Ultraman e não precisa se dizer mais nada.

O herói surgiu da mente criadora do lendário Eiji Tsuburaya mestre dos efeitos especiais nos anos 60. Fundando sua própria produtora a Tsuburaya Productions (antes Eiji havia trabalhado no cinema onde criou os efeitos do filme Godzila).

O primeiro projeto foi Ultra Q que ajudou a consolidar o trabalho da produtora, feito para rede TBS, em 1966. O segundo trabalho foi Ultraman também de 1966.

Dizem as lendas que Ultraman foi o segundo tokusatsu japonês a cores exibidos pela TV japonesa (o primeiro foi Magma Taishi). O inegável sucesso de Ultraman gerou uma franquia que dura até os dias atuais (teve uma caída durante a década de 1980, mas depois voltou com força total).

A história começa quando a nave-asteróide de Ultraman que estava transportando o monstro espacial Bemlar pra ser destruído em outro planeta (só que de alguma “maneira” o monstro consegue fugir pra Terra).  Sempre sobra pra nós algum problema.

E na perseguição a nave de Ultraman (colide acidentalmente com uma da Patrulha Científica). A explosão causa a morte do patrulheiro Shin Hayata (Susumu Kuroke).

Ultraman com vergonha pelo acontecido decide se unir com o oficial num tipo de simbiose. Tornando-se uma espécie de hospedeiro no corpo de Hayata. Restaurando a vida do oficial e ficando oculto para defender o planeta Terra de qualquer ameaça vindoura.

O herói concentra sua matriz genética na Cápsula Beta (Beta Capsule) que ao ser ativada por Hayata transforma-se em Ultraman. O nosso sol é fraco para Ultraman é por isso que seus poderes duram três minutos (é quando a luz de seu peitoral começa piscar cada vez mais rápido).

patrula científica

As histórias eram mantidas sempre da mesma forma surgia um monstro a Patrulha Científica ia lá combatê-lo usando seus aviões e armas, mas quando a coisa fica feia pra todos.  Era Hayata que apertava sua Capsula Beta transformando-se em Ultraman para salvar a Terra (isto é o Japão). A luta não poderia durar muito, pois os efeitos de nosso sol deixam Ultraman sem poderes rapidamente podendo até leva-lo a morte.

Então o herói fazia uso de seus diversos poderes para exterminar os monstros, Spacium Ray cruzando os braços, Lamina de Ataque que era uma lamina capaz de cortar qualquer coisa (alguém lembrou das facas Guinsu).

O peitoral do herói também servia de farol para detectar objetos camuflados e o mais estranho nisso tudo era poder lançar água de suas próprias mãos (para apagar fogo).

Ultraman teve inimigos muito poderosos como o monstro o Baltan, seres de um planeta destruído que queriam  imigrar pra Terra; Red King um habitante da Terra dos monstros que enfrentou o herói duas vezes. Gomora, um dos inimigos mais poderosos que apareceu, o ataque de sua calda era fatal, Zarabu um monstro ancestral de nossa espécie que hipnotizava humanos.

Mesmo tantos anos depois podemos notar os “defeitos especiais” com naves de brinquedos, roupas de borracha e explosões de maquetes mais eu não deixei de gostar da série.

Ultraman (Urutoraman) foi ao ar inicialmente em 17 de julho de 1966 até 9 de abril de 1967, pela rede TBS num total de 39 episódios. No Brasil foi exibido pela TV Tupi, Rede Bandeirantes, TVS e Rede Manchete. E em 2002 foi sua última vez na CNT.

Na TVS (atual SBT) foi exibida em conjunto com Spectreman no programa TV Pow aonde os telespectadores ligavam pra jogar na telinha. O negócio era destruir as naves que apareciam na mira e conseguir uma grana. Infelizmente aqui em casa não tinha telefone naquela época mais eu gritava pow! (várias vezes assim mesmo).

No último episódio Ultraman é derrotado pelo Dinossauro Espacial Zetton (ou Z-Ton) sendo levado por Zoffy a M-78 para ser reenergizado. Separado de Hayata, o herói promete voltar para buscar o amigo, já que sua energia é que o mantém vivo.

O primeiro Ultraman aparece em outros episódios das séries Ultra. Posso citar sua participação junto com Ultraseven em O Regresso de Ultraman salvando Jack de ser morto pelos poderosos do espaço.

Engraçado era quando o herói levantava voo exclamando algo tipo: “schuuuwwatttt…” pra sair pelo céu feito um bonequinho duro. E assim terminava nossa aventura com Hayata gritando: “ooiii…” meio capenga saindo por detrás de alguma pedra ou destroço e todo mundo sorrindo (não sei porque).

Ultraman Hayata nunca foi meu preferido, pois adoro Hideki Goh. Porém, além do respeito, ficará sempre marcado em minha lembrança pela importância que tem na minha vida.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Heróis Nipônicos

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Os Vingadores do Espaço

A série tokusatsu também é conhecida como Maguma Taishi. Dizem as lendas que seu sucesso foi graças a campanha de marketing feita pelo lendário Ozamu Tezuka. Foi a primeira série colorida exibida pela TV japonesa.

Outra lenda diz que surgiu para concorrer com o sucesso de Ultraman que surgiu no mesmo ano por Eiji Tsuburaia.

Os Vingadores do Espaço surgiu primeiro no mangá criado por Tezuka sendo publicada como suplemento na revista Shonen Gahosha Magazine como “Ambassador Magma”, em 1966.

Na história o  cruel morcego espacial Rodak quer dominar a Terra utilizando vários monstros para atacar o Japão. O alienígena deseja acrescentar nosso planeta a sua vasta coleção.

Só que havia no Monte Olimpo o velho sábio Matuzen do planeta ZFS que preocupado envia para cá duas de suas principais invenções o guerreiro robô Goldar e sua esposa Silvar.

Goldar é um robô dourado com uma altura de 14 pés e pesando 20 toneladas e sua esposa Silvar de cor prateada tem as mesmas capacidades de combate de seu esposo (apesar de ter o tamanho de um ser humano comum).

O que eu achava mais interessante é que no alto de suas cabeças há antenas que emitem raios Gama. E também possuíam uma incrível capacidade de se transformar em foguetes podendo lançar mísseis através de uma abertura no tórax.

Aqui na Terra o vilão ameaçou a família do jornalista Tom Mura que infelizmente se viu envolvida nesta guerra. O menino Miko criou uma amizade especial com Goldar e foi levado ao Monte Olimpo quando chegou lá sua esposa pediu para que Matuzen criasse um filho pra eles. Surgindo assim o garoto Gam, um menino foguete .

Então para proteger Miko e sua família Matuzen lhe dá um apito para usa-lo sempre que estiver em qualquer situação de perigo. Quando Miko assoprava o apito (que tinha forma de foguete) uma vez era pra chamar Ga, duas vezes era  Silvar e três para Goldar.

O enredo mostrava geralmente amizade  e a convivência entre os robôs, mas o orçamento da produção era bem fraco debilitando as aventuras que eram mostradas.

Ao total foram 52 episódios e quando chegou nos Estados Unidos recebeu o nome de The Space Giants (tornando-se uma série cult). Como geralmente acontecia naquela época seus episódios foram redublados ganhando novos roteiros.

Em 1993 o herói e sua família tiveram um remake em OVA com 13 episódios. A animação é muito boa, mas não conseguiu fazer tanto sucesso quanto seu antigo live-action.

Goldar também é o primeiro  robô transformer da história da cultura nipônica algo que se tornaria lugar comum pouco tempo depois.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Herói

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Wolverine

Logan foi criado pelo roteirista Len Wein e teve arte de Herb Trimpe. O mutante canadense é considerado o melhor naquilo que faz e surgiu como coadjuvante na revista do Gigante Esmeralda (The Incredible Hulk # 180 e 181, de 1974).

O visual de Wolverine foi inspirado no texugo um animal com garras, solitário e agressivo. O famoso fator de cura aliado as garras de adamantium é o grande chamativo do herói.

Aliás o fator de cura acabou tornando-o praticamente um imortal, pois não se sabe exatamente quanto tempo Wolvie pode viver. Podemos notar que suas histórias começam no século XIX e continuam num futuro longínquo.

Seu nome é James Howlett e nasceu em Alberta no Canadá, no século 19. Nesta época era conhecido como Logan e foi um garoto doente até seus poderes se manifestarem.

Na primeira história Logan é apresentado como um agente canadense  com a missão de enfrentar o Hulk, mas quando encontra o Verdão ele estava lutando contra o Wendigo. E Wolverine tem que se virar contra os dois monstros (animação Wolverine vs. Hulk aborda de forma livre esta HQ).

A ascenção do herói começou quando ingressou na segunda formação da equipe mutante (Giant Size X-Men 1). Uma equipe mista com mutantes de vários países que foram recrutados pelo Professor X para resgatar o grupo original preso na ilha viva de Krakoa (roteiro de Len Wein e arte de Dave Cockrum).

Em Wolverine # 100, de 2000, temos a reedição destas duas histórias clássicas. Além da missão de salvar o grupo anterior a parte interessante era que pessoas que mal se conheciam tiveram que de repente passar a confiar uns nos outros.

Ciclope era o líder de campo da equipe e também tinha um temperamento difícil de lidar. Esta fase é marcada pelos constantes desentendimentos entre os dois. E Wolvie teve acentuada sua personalidade invocada (agindo mais e falando menos).

Em Grandes Heróis Marvel # 35, de 1991. Temos a clássica Arma X edição que conta a origem do baixinho canadense mostrando a infusão do metal adamantium. Um processo tão doloroso que libertou seu instinto animalesco.

Ao fugir da base  Logan vaga pela floresta até ser encontrado por James Hudson (o herói Guardião que na época foi chamado de Vindix) líder da Tropa Alfa e sua esposa Heather. James e Heather tornaram-se grandes amigos de Logan ajudando-o a recuperar sua humanidade.

Logo após isso o baixinho ingressou na Tropa Alfa, mas não chegou a ficar muito tempo por lá, pois o Professor X o convocou pra salvar os X-Men.

No desenho dos X-Men, em 1992 no qual temos uma ótima e inesquecível abertura. Wolverine (é dublado por Isaac Bardavid) seu uniforme é o tradicional  amarelo e azul, mas o design é baseado na arte de Jim Lee.

Logan é mostrado como um cara esquentado, vingativo e irônico apresentando uma personalidade fiel ao que víamos nos gibis.

Este inesquecível desenho também  conta com o ideal pacífico de Charles Xavier em acreditar que mutantes e humanos possam conviver em harmonia. Criando os X-Men com tal intento e ajudando-os a controlar seus poderes.

Nesta formação temos o Professor X, Ciclope, Jean Grey, Tempestade, Gambit, Wolverine, Vampira, Fera (com citações inteligentes) e Morfo ( que desaparece de repente e depois volta). Eu achava até que a Jubileu era apaixonada por Logan.

A parte mais legal era que num mundo aonde havia racismo e intolerância os X-Mmen lutavam por aquilo que acreditavam.

Na série animada X-Men Evolution (2000) o herói apareceu  com seu visual inspirado na arte de John Byrne dos anos 1980. Nesta versão sua personalidade ainda era um pouco hostil, mas foi modificada para cuidar dos jovens mutantes (que viviam se metendo em encrencas).

Há alguns episódios memoráveis como “Operação Renascimento”, temos o encontro de Wolverine com o Capitão América. Quando Wolverine tenta impedir que Magneto reconstrua a máquina que deu poderes a Steve Rogers. No final Logan está na sede da Shield observando o Capitão numa câmera criogênica.

E X-23 que mostra uma adolescente criada em laboratório como um clone de Wolverine. Laura possui os mesmos poderes como garras afiadas, sentidos aguçados e fator de cura. A personagem foi inserida nos quadrinhos posteriormente a isso.

Em Wolverine e os X-Men (2008) temos o herói como líder da equipe mutante após Charles Xavier sofrer um ataque mental. Logo ficamos sabendo que Charles está no futuro no que viria a se tornar o mundo conhecido na HQ Dias de um Futuro Esquecido.

Seu visual foi baseado na arte de John Cassaday e mostra um herói nervosinho como sempre só que mais responsável por liderar uma equipe.

É a melhor adaptação da equipe mutante feita pela Marvel, pois demonstrou m respeito muito grande as histórias dos quadrinhos. A melhor parte é que exploraram um envolvimento amoroso mal resolvido entre Logan e a Mística.

Bryan Singer dirigiu o primeiro X-Men, em 1999 além de apresentar nas telonas os mutantes mais adorados das HQs. Tivemos esta adaptação focada em Wolverine e Vampira e nos demais personagens importantes do universo mutante.

O ator australiano Hugh Jackman também é a perfeita tradução do mutante canadense para as telonas.

O grande paradigma é que Wolverine com seu fator de cura possui um tempo de vida indefinido tornando-se quase um imortal.  Mais até quando Jackman continuará a interpretá-lo?

A profundidade psicológica de Logan sempre me chamou atenção. O que mais gosto no herói é mesmo que tenham praticamente destruído sua vida anterior e tê-lo transformado numa máquina assassina. Sua vontade própria foi mais forte a ponto de querer recomeçar sua vida.

Aliás é justamente isso que o torna mais interessante pra mim, pois não importa o que aconteça Wolverine mesmo com o coração dolorido consegue recomeçar em qualquer lugar que vá.

Teve dois momentos que achei impactantes sobre o herói. Um foi quando Magneto retirou o adamantium de seu corpo pelos poros (voltando a ser uma fera insana).

E o segundo foi sua participação exagerada em várias revistas ao mesmo tempo (chegando a enjoar de ver o personagem).

Wolverine é um homem com um passado nebuloso e um impressionante fator de cura que lhe conferiu o dom da imortalidade.

O famoso implante de memória feito em sua mente. Concedeu aos roteiristas uma licença poética com  histórias colocando o herói em diversas aventuras ao longo das décadas.

E desde então Logan já viajou pro Japão, viveu no Velho Oeste, lutou ao lado do Capitão América na Primeira Guerra Mundial. Sofreu a inserção do adamantium nos anos 1960, viveu na ilha de Madripoor, foi agente da CIA durante a Guerra Fria.

Tudo isso pode ser verdade ou não, mas torna o passado do herói muito extenso, complicado e interessante. E você qual destes Wolverine gosta?

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Wolverine

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Heróis Nipônicos

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Metalder, o Homem Máquina – 1990

Relembre comigo alguns heróis que foram apresentados pela Rede Bandeirantes há alguns anos atrás.

Produzido pela Toei Company foi exibido na Terra do Sol Nascente pela TV Asahi de 1987 até 1988, totalizando 39 episódios.

Choujinki Metalder pode ser traduzido como Super Humano Máquina Metalder, o tokusatsu pertence ao gênero Metal Heroes. No qual temos Jaspion, Gavan, Sharivan, Jiraya entre vários outros.

Dizem as lendas que Metalder surgiu inspirado em outro personagem Kikaider. O herói é bastante cultuado no Japão, mas acho que nunca foi trazido pro Brasil.

Kikaider foi criado por Shotaro Ishinomori que também conta em seu currículo: Cyborg 009, Kamen Rider e Himitsu Sentai Gorenger.

O herói robô com sentimentos humanos surgiu primeiro num tokusatsu devido ao seu sucesso migrou pors mangás na revista Shōnen Sunday e teve versões animadas.

Na trama, durante a Segunda Guerra Mundial, o especialista em robótica Doutor Koga desenvolveu o andróide Metalder, uma arma secreta do exército japonês (pra ser usado na Guerra do Pacífico contra os Estados Unidos).

Hideki Kondo (Ryuusei Tsurugi) é o herói robótico, mas dizem as lendas que Tatsuo Koga (segundo tenente da Marinha Imperial), filho falecido do Doutor Koga foi usado como modelo pro herói.

Só que o projeto foi abandonado, no entanto em 1987, o Doutor descobre a existência do Império Neroz e reativa Metalder antes de morrer.

Na companhia do Metalder temos: Springer, um doberman cão-robô que protege a base Silver Kirks. Pode se comunicar com um ser humano (e quando preciso faz reparos no próprio Metalder).

Maya Aoki (Mai Oogi), uma fotógrafa que trabalha na revista semanal “Up”. É a primeira pessoa que Hideki conhece após o Dr. Koga. Sendo através dela que conhece o mundo. Depois, Maya ajuda o herói em suas missões e também descobre sua identidade secreta.

E Satoru Kita (Hakkou Kita), ex-líder de uma gangue de motoqueiros que se torna amigo de Hideki (é bastante atrapalhado). Era legal notar que rolava um tirângulo amoroso entre Hideki, Maya e Satoru.

Metalder precisa combater o Imperador Neroz, que se disfarça de Makoto Dolbara, um empresário muito influente. A organização utiliza um exército que pratica o terrorismo pra exterminar seus concorrentes quando necessário.

Os guerreiros que formam esse império são divididos em quatro tipos de exércitos: Tropa Blindada, Tropa Monster, Tropa Cibernética e Tropa Mekanol.

Não poderia esquecer do Top Gunder, atirador de Neroz da Tropa Cibernética que se revolta contra seu criador (ele sempre fica entre aquele estigma de amigo e inimigo).

A parte dramática fica com o último episódio no qual, Metalder consegue derrotar Neroz, mas durante a luta o Dispositivo Gravitacional, fonte de todo seu poder ameaça explodir como se fosse uma bomba atômica. Então, o herói pede a Satoru que finque a espada nele (e seu sacrifício final foi triste e impactante demais pra mim).

Sem sombra de dúvidas foi um dos melhores tokusatsus que já brilharam em nossa telinha.

Suas aventuras envolvendo drama e um pouco de melancolia a diferenciavam da maioria das outras séries.

Só pra constar, Metalder foi adaptado para o público norte-americano pela produtora Saban Entertainment como a série VR Troopers.

Essa versão foi exibida na telinha da Rede Globo e o herói tinha o nome de Ryan Steele (blarg!!!!).

machineman

Machineman – 1990

Mais um tokusatsu produzido pela Toey Company e exibido pela NTV (Nippon TV), em 1984.

Machineman foi criado por Shotaro Ishinomori (já citado no texto anterior) e surgiu inspirado no Super-Homem (só que nem Shotaro nem a Toei confirmam essa informação).

Seu nome original é Seiun Kamen Machineman que traduzido ficaria Máscara Nebulosa Machineman.

Viajando na nave Space Colony, Nikku acompanhado por Ball Boy, um robozinho voador (que possui o formato de uma bola de beisebol).

Nikku é um estudante intergaláctico que veio da constelação da plêiades com a intenção de estudar o comportamente humano

Usando o nome de Ken Takase acaba salvando de um acidente a fotógrafa Maki Gunko  (Kiyomi Tsukada) por quem fica apaixonado. Ela estava tirando fotos de um prédio que havia desabado misteriosamente.

Depois, Ken e Gunko, descobrem que aquilo havia sido feito pela organização Tentáculo que era liderada pelo terrível Professor K (um velhindo que odeia crianças e faz tudo pra acabar com elas).

A grande diferença dos outros vilões é que o professor tinha alegia á crianças fazendo-o espirrar e por isso queria se livrar delas. Porém, Nikku resolve usar sua tecnologia avançada e seus poderes para proteger, Gunko e as crianças de nosso planeta transformando-se em Machineman.

Outro aspecto característico do herói era sua espada laser que marcava seus inimigos com uma letra “M” que lembrava demias a marca “Z”, do Zorro.

Em sua batalha contra as forças do mal, Machineman usava o automóvel Dolphin que também podia se transformar na aeronave, Dolphin-Jet.

Passando alguns episódios, o herói consegue desmantelar a organização do professor. Mais nem demorou pra surgir, Lady M, sobrinha do vilão (acompanhada por TonChinkan, seu braço direito).

A parte engraçada é que ela também odeia crianças ficando com seu nariz vermelho quando alguma se aproxima. Lady M funda a organização o Polvo, porém mesmo tentando inúmeras vezes não consegue vencer o herói.

No final da série, o professor K que estava desaparecido retorna, trazendo a pior ameaça que o herói já enfrentou Golden Monsu, uma versão mais fortalecida de seu primeiro oponente.

Decidido a enfrentá-lo, Machineman usa Dolphin como arma e assim consegue derrotar seu inimigo. E assim, fazendo com que o Professor K e Lady M fujam da Terra pra sempre.

Confesso que o clima deste seriado era mais infantil e bobão, mas eu adorava o momento de transformação do herói.

Como curiosidade, a atriz Kiyomi Tsukada já era uma conhecida nossa, pois trabalhou no seriado Jaspion, interpretando a andróide Anri.

Machineman teve uma temporada, com apresentação de 25 minutos de aventura e um total de apenas 36 episódios.

goggle-five

Gigantes Guerreiros Goggle Five – 1990

O nome deste seriado é Dai Sentai Goggle V que traduzindo fica Grande Esquadrão Goggle Five foi outro seriado super sentai produzido pela Toey Company.

E veiculado pela TV Asahi sendo apresentado entre 6 de fevereiro de 1982 e 29 de janeiro de 1983, no Japão (foi trazida pro nosso país pela produtora Oro Films).

Na trama, nos últimos 20 anos o professor Hongo investigou secretamente e descobriu que no Castelo Wolf (Wolfgang), situado na Alemanha, reuniam-se grupos misteriosos de cientistas de diversas partes do mundo.

Tais cientistas, considerados perversos, se concentram no Império da Ciência Maligna Desdark (Deathdark), liderado pelo chefe Taboo, que é um exército que semeia a destruição e a discórdia no universo através de sua Ciência Maligna.

Querendo enfrentar essa ciência maligna, Hongo cria o Laboratório de Ciências do Futuro e também convoca cinco jovens que formarão o Goggle Five. Durante suas missões eles são auxiliados pelos Computer Boys e Girls (que representam a ciência do futuro).

O Goggle Five é formado por: Kenichi Akama (Goggle Red) O líder do grupo. Adora escalar montanhas e é explorador. Descobriu o perigo que o mundo corria depois de o Doutor Hongo ser atacado. Sua pedra é o rubi, que representa a civilização da Atlântida (suas armas são o Red Ruby Whip e o Red Rope).

Kanpei Kuroda (Goggle Black), segundo em comando do grupo. Sua pedra é a esmeralda, que representa a civilização asiática, especificamente Angkor Wat (suas armas são o Black Cubs e o Black Esmerald Nunchucks).

Saburou Aoyama (Goggle Blue), é um inventor e jogador de hóquei no gelo. Sua pedra é a safira, que representa a civilização egípcia (suas armas são o Blue Ring e o Blue Sapphire Jet Ring).

Futoshi Kijima (Goggle Yellow) – O mais forte integrante da equipe, trabalha em um zoológico local. Sua pedra é a opala, que representa a civilização lemuriana (muçulmana na dublagem brasileira). Suas armas são o Yellow Hammer, Yellow Ball e o Opal Megaton Ball.

Miki Momozomo (Goggle Pink), é a única integrante feminina da equipe. Ginasta que trabalha no estacionamento do estádio Korakuen. Sua pedra é o diamante, que representa a civilização inca (suas armas são o Pink Diamond Baton, Pink Mirror e Pink Ribbon).

A equipe possuia uma grande diversidade de equipamentos tipo: Goggle Bracelete, dispositivo de transformação dos Goggle Five modelado como um relógio de pulso. A frase de transformação usada era “Goggle Five!” (pra cada integrante dizendo sua referida cor).

Goggle Sabre, arma usada por todos os Goggle Five. Ao ser lançado no inimigo pode explodir.

Goggle Victory Flash, esse era o ataque mais poderoso. A equipe se reunia numa posição junto com seus sabres formando o símbolo V (cinco em romano) e energizavam cada sabre com a respectiva energia da pedra protetora. E assim disparando quando todas as energias estivessem acumuladas. Entre outros armamentos.

A equipe ainda tinha: Goggle Nave, uma enorme espaçonave que servia como base para cada um dos veículos que formavam o Goggle Robô. Goggle Black e Goggle Pink ficavam na Goggle Nave para prestar suporte caso necessário. Possuía a habilidade de disparar mísseis e de teleportar os Goggle Five para seu interior.

Tanque Container, um grande veículo metálico onde ficavam estacionados cada um dos veículos que formavam o Goggle Robô. Todos os tanque containers se separam livremente da Goggle Nave e podem abrir sua parte frontal para permitir a saída dos veículos.

E também o Goggle Robô que era a combinação dos veículos Goggle Jato, Goggle Tank e Goggle Dump. O Mecha possuía várias armas, entre elas míssil, uma âncora, raios lasers disparados de sua testa e uma espada com a qual desferia seu golpe final : Espada Relâmpago Universal (Chikyu Ken Denshi Ginga Giri).

A série apresentou algumas mudanças como naquela pedreira que todos pulavam (situações com ângulos diferentes). Tinha muita ação e coreografias que lembravam ginástica olímpica, mas conseguiu conquistar um público fiel em nosso país.

Goggle Five teve uma temporada com 50 episódios no total.

Esses foram os tokusatsus que marcaram época na Rede Bandeirantes e foram muito importantes pra nós que tivemos oportunidade de assisti-los.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e revista Comix Milênio n#3.

 

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Batman: Através dos Tempos

lewis wilson souglas croft

The Batman – Lewis  Wilson e Douglas Croft – 1943

Historicamente essa foi a primeira adaptação do Morcegão feita no estilo live action (e também o primeiro herói da DC a ser mostrado).

O próprio Bob Kane gostou muito do ator Lewis Wilson elogiando por ser parecidíssimo com o Bruce Wayne que havia idealizado.

The Batman (O Morcego, aqui no Brasil), foi um serial produzido pela Columbia Pictures, contendo 15 capítulos.

Na época, Bruce Wayne era interpretado por Lewis Wilson e por sua vez Robin por Douglas Croft. Como curiosidade, Croft foi o ator mais jovem a interpretar o Menino-Prodígio.

Durante as aventuras víamos, Batman um agente americano que procurava derrotar o Dr. Daka (J. Carrol Naish), um agente inimigo japonês. O cientista havia criado uma arma que transformava as pessoas em zumbis e várias vezes tentou derrotar a Dupla Dinâmica.

Infelizmente como o seriado havia sido lançado durante a Segunda Guerra Mundial continha muitos insultos anti-japoneses (ao término da guerra nos relançamentos posteriores foram apagos tais comentários pejorativos).

A parte interessante é que havia a presença de outros personagens da mitologia do herói.

A famosa namorada dos gibis, Linda Paige (Shirley Patterson) e também seu fiel mordomo Alfred (William Austin). Devido a aparência de Austin com aquele famoso bigodinho, Alfred também ficou assim nos quadrinhos.

Além disso a parte legal é que o seriado foi influenciado pelo Cruzado de Capa dos gibis. Sendo a primeira vez que surgiu a misteriosa Batcaverna (que depois migrou pras revistas).

E também o famoso Batmóvel, mas a grande diferença é que devido ao baixo orçamento foi utilizado um Cadillac.

Apesar das terríveis críticas sofridas quanto ao uniforme do Morcegão usado no serial (e também quanto a interpretação amigável do herói feita por Wilson). Popularmente teve um relativo sucesso fazendo surgir sua sequência Batman e Robin, em 1949.

Em 1965, o seriado foi relançado no cinema com o nome de An Evening with Batman and Robin, devido ao sucesso influenciou ao lançamento do cultuadíssimo seriado dos anos 60 (Batman, com Adam West e Burt Ward).

Só pra fechar, os cliffhangers e a narração do locutor mostrados no seriado dos anos 60 foram influenciados pelo serial da década de 40.

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Crítica

Carros 2

É a continuação do longa animado em computação gráfica de 2006, produzido pela Pixar Animation Studios e distribuido pela Walt Disney Pictures. O filme dirigido por John Lasseter (Toy Story) foi um grande sucesso de crítica e bilheteria.

Carros é o segundo filme da Pixar a ter uma continuação (o outro foi Toy Story). John Lasseter, produtor, concebeu a história da continuação do filme enquanto viajava á volta do mundo para promover o filme original.

“Enquanto viajava só pensava “O que é que o Mate faria nesta situação?” Eu conseguia imaginá-lo a conduzir no lado errado da estrada do Reino Unido, aos círculos em Paris, numa auto-estrada na Alemanha, lidar com vespas em Itália e a tentar perceber os sinais de trânsito no Japão.

A emoção continua nesta animação por causa de uma trapalhada do Mate (Larry The Cable Guy) Relâmpago McQueen (Owen Wilson) logo após ter ganho sua quarta Copa Pistão é convidado a participar de um World Grand Prix para vencer o carro de fórmula 1 Francesco Bernoulli (John Turturro).

O enfoque desta vez se divide na corrida de McQueen e na aventura de Mate que vira um espião de repente graças a Finn McMissile (Michael Caine) e a Holley (Elly Wortimer).

As imagens do Grand Prix são bastante detalhadas iniciando no Japão, passando por Paris, Itália e Inglaterra com características típicas de cada país excurcionado tornando-se um espetáculo a parte. Me diverti com esta animação passando a ser uma das que eu mais gosto.

A parte boa é que todos os personagens da primeira animação estão de volta, com exceção do Fabuloso Hudson Hornet ( voz de Paul Newman que faleceu em 2009).

Com um vilão clássico professor Zündapp e um filantropo destacável Miles Eixo de Roda, Carros 2 é diversão garantida não só para crianças, mas pra nós adultos também.
Vale a pena dar uma conferida nos extras Air Mate (sobre aviões) e Toy Story (Férias no Hawaii).

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