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Crítica

into the darkness

Star Trek: Além da Escuridão

Eu já havia feito um comentário sobre a antiga série de Jornadas na Estrelas aqui. Foi quando  o filme estreou nos cinemas, mas infelizmente não tive grana pra assistir.

Então tive que esperar chegar na locadora para poder finalmente ter a alegria de me sentar e apreciar esta aventura. Bom, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

O diretor J.J.  Abrams (criador das séries Lost e Alias) junto a sua equipe de colaboradores (Alex Kurtzman e Roberto Orci) teve a incrivel tarefa de ressuscitar a maior franquia cinematográfica da telona. Pra piorar sua situação comentou que não era fã da série clássica fato que chamou a atenção dos trekkers (os maiores fãs de Jornada nas Estrelas).

Havia um constante rumor que William Shatner (o inigualável Capitão Kirk) fosse aparecer no filme, mas quem teve a tarefa de passar o bastão foi Leonard Nimoy (nosso eterno Sr. Spock). A história desta vez tinha a difícil tarefa de mostrar como a famosa tripulação se conheceu.

Sendo que a verdadeira intenção era juntar não somente apenas os fãs antigos, mas toda uma nova geração que não conhecia Star Trek. Na trama  Jim Kirk (Chris Pine)  vive revoltado com a perda de seu pai. Tornando-se um bad boy encrenqueiro  até o Almirante Pike (Bruce Greenwood) lhe dar uma chamada convocando para ingressar na Frota Estelar.

Fato que Kirk relutantemente aceita até encontrar em Spock (Zachary Quinto) um similar á sua altura, pois divergem sobre vários assuntos. Enquanto Kirk age pela emoção quase que de forma imediata sempre usando a intuição em contrapartida Spock  utiliza sua mente analítica para avaliar “qualquer” situação encontrada.

O velho Spock estava fugindo de Nero, um capitão romulano que desejava vingança por achar que o embaixador era responsável pela destruição de seu planeta. Então devido a uma anomalia temporal (causada por um buraco negro) ambos voltam para o passado, isto é o século 23 período em que a história acontece.

Temos uma mistura entre o que já estava estabelecido pela clássica série e algo ligeiramente diferente orquestrado pelo diretor. As personalidades dos integrantes da nave ficou bem construída e sua caracterização estava consistente (lembrando bastante  quem  personificam).

O roteiro é coeso, há algumas tiradas engraçadas e principalmente os efeitos especiais são convincentes. Um prato cheio não só para quem gosta de ficção científica, mas pra quem estiver a fim de uma boa diversão (no final há aquela nítida sensação de querer ver mais).

Se a intenção do primeiro longa era demostrar algo inteiramente novo conseguiram com maestria um frescor que havia se apagado há algum tempo na franquia.

Além da Escuridão começa com adrenalina mostrando a tripulação da Enterprise salvando uma civilização que estava dando seus primeiros passos de ser extinta por um vulcão.

As cenas são de arrepiar, mas Kirk viola uma lei básica da Federação (não interferir na evolução de uma sociedade atrasada). Tal ato lhe custa muito caro e por causa desta intromissão Kirk perde seu posto para o Almirante Pike (Bruce Greenwood).

Além da Escuridão e Homem de Aço estão intimamente conectados, pois ambos tem a missão de retomar uma franquia mítica. Acredito que Star Trek conseguiu de maneira singular modernizar o que já conhecíamos.

Agora o Homem de Aço veio tomar o lugar do fracasso que foi o Retorno de Singer. Adaptando o kriptoniano ao reboot que a DC Comics promoveu em 2011 temos a melhor adaptação cinematográfica do Superman de todos os tempos. Sou fã de Chris Reeve, mas não nego que este herói renovado está de acordo com o século XXI (espero que na sequência continuem executando boas histórias).

Voltando, os filmes estão conectados por apresentarem releituras de vilões icônicos em suas mitologias e representativos na memória afetiva dos fãs. Eu só entendi realmente a motivação de Zod (Michael Shannon) após ver a similaridade que há em Khan (Benedict Cumberbatch).

Ambos são militares tão assustadores que não poupam esforços para conseguir seu intento, porém evocam algo básico no aspecto humano (a busca pela sobrevivência). E afinal de contas Khan estava errado em querer uma vingança contra o Almirante Marcus (Peter Weller)?

Pra mim não, pois se tivessem aprisionado minha família com certeza eu também reagiria do mesmo modo. O grande lance do filme é trazer uma temática realista como o terrorismo. Algo que vivemos intensamente nos dias de hoje aliado ao que podemos nos identificar de forma íntima nos sentimentos dos personagens.

Mostrando que Kirk e Khan também estão ligados ao definir que fariam qualquer coisa por sua família (um sentimento comum a maioria das pessoas).

Por mais óbvia que possa parecer há uma intensa manipulação de interesses entre Khan, Kirk e o Almirante Marcus. Confesso que foi esta situação que me deixou mais intrigado pela forma como conduziram a trama.

Não poderia deixar de lembrar da bela Carol Marcus ( Alice Eve), por que sua aparição de lingerie foi um dos assuntos mais comentados na web (uma ótima cena e devo acrescentar que infelizmente foi muito curta).

Deu pra notar que os atores estão a vontade em seus personagens destacando mais uma vez a excelente caracterização tornando aprazível nossa aventura pelo filme.

Além da Escuridão repete a fórmula de seu predecessor com momentos engraçados, efeitos especiais grandiosos que são uma alegoria a parte. Devido a sua riqueza de detalhes como o salto de nave para nave, a explosão em Londres, a fuga no território Klingon, a queda livre dos espaço para Terra da Entreprise. Eu quase morri de expectativa (apesar de saber qual seria o desfecho daquilo). E teve até uma discussão de relação (entre Spock e Uhura) colocando Kirk no meio da bagunça foi engraçado demais.

O trio de protagonistas está mais afiado, porque enquanto Kirk continuou demonstrando ser um grande mulherengo (exatamente como era antigamente).

Spock está conflituoso entre a emoção e o raciocínio ficando impressionante quando libera toda sua raiva reprimida (olha o Hulk aí, gente!).

Já o Dr. McCoy, de Karl Urban continua parecido demais com o do saudoso DeForest Kelley sempre falando de forma irônica (com piadas ácidas e inteligentes).

O melhor disto tudo ficou reservado pro final quando Kirk recita o “discurso do capitão” numa bela homenagem a série antiga (aonde ouvimos sua introdução). E logo em seguida o interior da Enterprise é mostrado como se estivéssemos caminhando dentro dela (foi maravilhoso).

Então na parte em que Kirk entra na ponte sorri igualzinho como William Shatner fazia são momentos significativos da série clássica que fez qualquer fã ter uma alegria infinita ao ver estas referências (assim como eu tive).

Confesso que voltei algumas vezes para rever as cenas aonde até a música tema foi mantida. Além da Escuridão é uma aventura que ficará guardada eternamente na minha memória (estou esperando ansioso para ver o terceiro).

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Falando Sobre

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Jornada nas Estrelas

Redescobri Star Trek por um acaso, pois foi meu pai  quem me avisou que a Rede TV (Canal 6 aqui no Brasil) estava veiculando a saudosa série clássica.

Qual não foi minha surpresa ao notar que estava tudo diferente, mas como assim?

O que assistimos na época de criança a dimensão dada ao que vemos é maior do que quando estamos mais maduros. Senti isso quando revi Ultraman Jack, pois as naves eram de brinquedo e os prédios de papelão quando o herói gigante lutava com os monstros. E mesmo assim depois de adulto ainda continuo a gostar do herói nipônico.

Star Trek foi pelo mesmo caminho, porque com a tecnologia atual vemos como a série era bastante básica. Toda vez que estavam num planeta estranho o cenário é feito de papelão e matériais plásticos é só prestar atenção. Claro que levo em consideração que foi ao ar durante os anos 60.

Podemos notar também que os comunicadores se assemelham a um telefone celular, então Jornada nas Estrelas (a série era chamada assim aqui no Brasil) consegue o feito de ser uma série a frente de seu tempo.

E mesmo desta forma o que pude constatar é que Star Trek foi uma série inovadora por contar tramas aonde te induziam a “viajar” pelo espaço.

Podemos notar também que a camêra dá um close destacando o rosto dos atores para vermos sua demonstração da cena aonde a luz influiu muito no que está acontecendo.

O aspecto psicológico da tripulação da nave Enterprise sendo bem demonstrado e caracterizado é o que mais chamou minha atenção quando pude ver novamente.

A melhor parte são as personalidades o Capitão Kirk (William Shatner) apesar de ser benevolente em alguns momentos é muito durão e namorador tendo várias mulheres ao longo da série. Jim sempre toma as decisões mais difíceis e têm um senso de honra e justiça muito coerente.

O Sr.Spock (Leonard Nimoy) têm uma das personalidades mais fascinantes que já vi é muito analítico e “quase” sem emoções, mas é um bom amigo e a parte mais “estranha” é que a Tenente Uhura (Nichelle Nichols) era apaixonada por ele.

Comento que é estranho, porque não consigo entender como é gostar de alguém que não demonstra emoção ou sentimentos? (bom, deixa isso pra lá!).

Continuando, o Dr. MCcoy funciona mais como um Grilo Falante sendo a consciência dos três e geralmente com um copo de bebida na mão. Capaz de dizer palavras duras, sinceras e analisar tudo de forma perspicaz.

Mesmo vendo tanto tempo depois é impossível não gostar de  Kirk, Spock, MCcoy, Uhura e cia, pois conseguem nos levar aonde nenhum homem jamais esteve…

Outro dia reassisti ao primeiro filme de Jornada nas Estrelas e confesso que tive a mesma sensação que descrevi lá encima, porque quando vi mais novo não entendi nada e achei o filme longo e chato demais.

Só que agora ( mais velho e com mais experiência) é que pude entender melhor sobre o que a história contava e a parte mais interessante é que aquele satélite que causou todo o problema evoluiu para algo que não conseguia compreender.

Isto me lembrou de um episódio do desenho Liga da Justiça. É   “O Retorno” aonde o androide Amazo, seu nome sendo mencionado apenas como androide do professor Ivo (volta do espaço atrás de Lex Luthor).

Foi uma baderna terrível envolvendo todos os integrantes da LJA aonde John Stewart queria eliminar o androide a qualquer custo por conta do desaparecimento de Oa, no entanto a verdade era que Amazo  tinha evoluído muito além do que havia sido criado,  mas não tinha um propósito definido (porque é apenas uma máquina).

Então de forma surpreendente Lex esculachou o androide ridicularizando-o, mas o Senhor Destino estendeu-lhe a mão para ajudar. Bom, o satélite do filme estava na mesma situação e como Jornada nas Estrelas o filme foi feito antes talvez possa se dizer que houve uma ligeira inspiração para o episódio da Liga da Justiça.

Star Trek provou pra mim mais uma vez ser uma série sem  precedentes, pois no episódio The Alternative Factor, de 1967. Há uma referência a teoria dos universos paralelos algo bem conhecido de nós leitores de HQs.

Neste episódio Lázarus precisa dos cristais de Lithium para pegar um ser sombrio que conheceu e quase o matou. Só que este ser é ele mesmo oriundo de uma Terra paralela e como matéria e anti-matéria não podem co-existir ao mesmo tempo, porque a consequência é a destruição de tudo no universo que conhecemos.

Uma fenda no tecido da existência faz Lázarus cruzar entre o universo positivo e negativo. No final Lázarus se sacrifica decidindo ficar preso entre as dimensões lutando contra ele mesmo indefinidamente pela eternidade. Quer algo mais sinistro do que isso?

Eu não queria falar sobre um episódio específico, porque pra quem gosta cada um tem o seu preferido. Mais este é sobre o meu assunto predileto e eu tinha que comentar, pois eu nunca tinha visto antes. Infelizmente assim como de repente a Rede TV começou a veicular a série clássica também a retirou do ar.

É esta falta de respeito com o telespectador que me deixa irritado, pois era uma das poucas coisas que realmente valia a pena parar pra assistir nas noites de domingo na minha opinião.

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  Star Trek – O Filme

Em 2009 o produtor J.J Abrahams mestre das séries de ação trouxe a franquia de volta.

Na história o jovem James Tiberius Kirk  é um jovem rebelde, encrenqueiro, sem causa e propósito aparente. Até que  o tempo passa e o Almirante Pike (Bruce Greenwood) tem uma conversa sincera com ele. Fazendo-o  entrar na recém construída nave USS Enterprise.

Neste reboot temos a rara oportunidade de saber como iniciou a forte amizade entre os três personagens principais da série clássica.

São várias cenas impressionantes e de tirar o fôlego. Rever Leonard Nimoy interpretando Spock foi incrível ainda mais contando com uma anomalia temporal. Senti falta do William Shatner se o vulcano apareceu porque não fazer uma aparição do velho Capitão Kirk?

A aparição de Nimoy serviu como elo de ligação entre o novo e o antigo e historicamente falando o diretor conseguiu recriar o mito da TV e do cinema que tem milhares de fãs ao redor do mundo (os trekkers como são reconhecidos os seus fãs). E milhões de outras pessoas que adoram ficção científica (como este que vos escreve).

A proposta do longa foi justamente essa pegar a fatia do público que não era iniciada no universo de Star Trek e traze-la pro filme. A missão não era nada fácil já que a franquia cinematográfica não estava indo muito bem desde 2002, mas decidiram tomar um outro rumo e começar tudo novamente.

Na história  o capitão romulano Nero (Eric “ex-Hulk” Bana) busca vingança contra Spock, por ele não ter evitado a destruição de seu planeta natal Romulus por uma supernova. A perseguição pelo espaço joga tanto Nero e Spock num buraco negro sendo jogados há vários anos no passado.

Nesta perseguição Nero ataca a nave pilotada por George Kirk (Chris “Thor” Hemsworth) e sua esposa estava prestes a dar a luz. O capitão ainda consegue ouvir o choro de seu filho antes de morrer (cena trágica e emocionante).

Enquanto  Kirk (Chris Pine) cresce revoltado e sem rumo aprontando todas. Spock (Zachary “Sylar” Quinto) por ter nascido metade humano é desprezado em seu planeta. Quando ambos entram na Frota Estelar por caminhos distintos podemos notar um atrito de ideias bastante divergente.

E isto me chamou a atenção por ser algo que havia na série clássica, pois na maioria das vezes tanto Spock quanto Kirk divergiam em vários momentos. Pra mim o longa conseguiu de maneira eficaz mostrar isto.

As personificações de Karl Urban (McCoy), Zöe Saldaña (Uhura), Anton Yelchin (Checov) e John Cho (Sulu) estão impecáveis transmitindo esta modernização dos personagens antigos.

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Além da Escuridão – Star Trek

Desta vez o inimigo não está lá fora trata-se de John Harrison (Benedict Cumberbatch) um membro da Frota Estelar que rebela-se e executa um ataque terrorista em Londres. Então Kirk, Spock e a tripulação da Enterprise precisam ir atrás dele no território inimigo, no Império Kinglon (famoso entre os fãs).

Star TrekAlém da Escuridão trará  um grande conhecido nosso trata-se de Peter Weller que interpretou o policial-ciborgue Murphy/Robocop (que será  também revitalizado).

Por enquanto não consegui gostar do que vi  deste novo Robocop (talvez eu possa estar enganado). O ator participou de 24 Horas interpretando Christopher Henderson na quinta temporada.

Jack Bauer é o verdadeiro Capitão América eu considero a terceira e a última como ótimas. Apesar que 24 Horas é 24 Horas não há nada melhor no gênero que esta série.

Bom, o novo Star Trek estreia no Brasil em 14 de junho e pelo que pude acompanhar nos trailers deverá ser mais empolgante e melhor do que vimos no anterior.

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Imagens

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Star Trek

Gene Roddenberry (1921-1991) foi o roteirista visionário que nos anos 60 criou um universo longínquo e ao mesmo tempo tão próximo a nós.

A série clássica mistura com ficção científica abordando com desenvoltura temas como política, drogas, sexo e racismo que eram considerados problemáticos demais para serem falados na telinha naquela época.

A série quando foi ao ar durante 1966 não fazia o sucesso estrondoso que é hoje, pois sua audiência não agradava sua emissora. Sendo diversas vezes ameaçada de cancelamento, Bjo Trimble (uma grande fã na época) mais conhecida como “mãe do movimento trekker” entrou em contato com vários autores de ficção científica e outros admiradores e iniciou a campanha chamada de “um milhão de cartas para salvar Star Trek”.

Mesmo sendo cancelada pela Rede NBC algum tempo depois. As constantes reprises do seriado unidas ao acontecimento da ida ao homem á Lua fez crescer uma nova geração de fãs. Tornando a série clássica um fenômeno cultural não só americano, mas mundial.

Tecnologia

Star Trek ou Jornada nas Estrelas como foi chamada inicialmente aqui no Brasil foi ainda mais inovadora ao mostrar invenções que hoje (tantos anos depois) fazem parte de nossa realidade como celular, eletrochoque, Tablets (o PADD), Tradutor Instântaneo e computador com comando de voz.

A parte que eu mais ficava fascinado era a do teletransporte (maquinário bastante utilizado pela Liga quando vão da Terra pro Satélite ou vice-versa).

Série Animada

A Filmation foi uma produtora que iluminou a vida de várias gerações de crianças ao redor do mundo ao criar diversos desenhos durante os anos em que existiu (1963/1989).

Jornada nas Estrelas: A Série Animada foi totalmente baseada na homônima versão televisiva, mas infelizmente contava com orçamento bem apertado gerando uma produção que pecava demais em paisagens pobres.

Seus cenários eram explorados de uma maneira bastante melhor do que na série de TV mostrando diversas paisagens alienígenas. Dizem as lendas que as vozes dos atores da série clássica eram interpretados por eles mesmos. E que alguns roteiros foram escritos por autores conhecidos de ficção científica.

A série animada foi exibida nos Estados Unidos entre 1973-1974 com o total de 22 episódios. E no Brasil teve sua exibição no Globo Cor Especial, da Rede Globo também durante a década de 1970. Esta série não faz parte da cronologia oficial de Star Trek trazendo uma imensa controvérsia junto a alguns fãs.

Com o sucesso da recente franquia cinematográfica deveriam repensar no assunto, pois seria uma boa forma de expandir o universo tornando-o mais acessível a milhares de outros fãs.

Fonte de Pesquisa: Wkipédia, TV Sinopse, InfanTV.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Star Trek que garimpei na web

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