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Crítica

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Oz: Mágico e Poderoso

Será que está faltando criatividade em Hollywood? Ou simplesmente inventaram um novo e rentável filão?

Aqui temos mais um conto de fadas adaptado para superprodução, pois recentemente tivemos Alice no País das Maravilhas, João e Maria e Branca de Neve.

O Mágico de Oz é algo especial pra mim, porque ficou guardado em minha memória afetiva na interpretação de Dorothy feita pela atriz Judy Garland.

Dizem as lendas que Judy Garland tinha apenas 16 anos quando entrou pra história interpretando a mocinha e a canção Over the Rainbow é mundialmente famosa elevando de vez a menina ao estrelato.

Nesta história (acho que todos já conhecem) Dorothy  que estava no Kansas na companhia dos seus avós é levada durante um furação ao lado do cãozinho Totó para o encantado mundo de Oz.

Sua aventura começa quando chega num mundo diferente e espetacular caindo sobre uma malvada bruxa, mas seu maior e verdadeiro desejo é voltar para casa.

E durante a jornada encontra seres totalmente estranhos  pelo caminho um leão covarde, um espantalho que deseja ser inteligente e um homem de lata (que me impressionou bastante quando vi).

Durante a viagem a turma segue pela estrada de tijolos amarelos e viram amigos indo buscar ajuda do incrível Mágico de Oz que mora na cidade das esmeraldas.

E enfrentam a temível Bruxa do Oeste é uma aventura mágica (coloquei o trocadilho de propósito mesmo).

Lembrando que Michael Jackson também trabalhou em o Mágico de Oz numa versão musical dançante, de 1978. Ele era o Espantalho atuando ao lado de sua madrinha Diana Ross que fez Dorothy.

Bom, vamos ao filme. Em Oz: Mágico e Poderoso temos logo na introdução (toda feita em preto e branco) ficou bastante interessante pra mim.  Ainda mais com direção de Sam Raimi e música de Danny Elfman (ex-Oingo Boingo).

Oz (James Franco – lembrando que interpretou Harry Osborn na franquia de Raimi) é um mágico charlatão de quinta categoria.

A história começa no Kansas como no conto original e temos citações a Thomas Edison e Harry Houdini. Então suponho que somos ambientados no que me pareceu  entre o final do século XIX ou início do XX.

Oz que na verdade se chama Oscar Diggs trabalha num circo mambembe sendo dono de uma total falta de ética e um mulherengo incorrigível. Quando o Homem Forte descobre que sua mulher o traiu com o mágico (Oz sobe num balão sendo tragado pelo furacão).

Não sei porque isto me lembrou da animação do Mickey na qual estava limpando o jardim da Minnie e um pequeno furacão atrapalhou tudo.

Causando uma confusão musical muito inesquecível e ao final quando Mickey diz que iria ficar sem torta. Minnie faz questão de lhe entregar jogando-a em seu rosto.

Voltando, durante o furacão Oz é transportado para um outro mundo ocorrendo a mudança de preto e branco para colorido (se não me engano esta parte conecta ao clássico, de 1939).

Estamos num mundo colorido e espetacular repleto de sons e formas incríveis. Oz encontra  Theodora (Mila Kunis), a bruxa boa que acaba acreditando que ele seja o mágico da profecia (e se apaixonando perdidamente por Oz).

Achando que encontrou fama e fortuna fácil Oz está disposto a ajudar Theodora, mas é justamente sua irmã Evanora ( Rachel Weisz) que duvida de suas intenções mostrando ser uma manipuladora cruel.

Aliás temos uma ótima atuação tanto de Rachel Weiz quanto de Mila Kunis quando Theodora sentiu-se rejeitada pelo seu amado e sua irmã mostrar a verdadeira personalidade Oz (manipulando-a descaradamente).

Quando Oscar ajuda a menina de porcelana que estava quebrada aquilo foi uma cena comovente foi neste momento que o personagem começou a mudar.

A parte interessante coube a feiticeira Glinda (Michelle Williams) que de maneira sutil demonstrou a Oz que deveria buscar quem realmente desejava ser.

Gostei demais do macaco voador Finley que era apenas um assistente do mágico, mas que depois tornou-se seu amigo e fiel confidente.

Oz: Mágico e Poderoso parece preceder o filme clássico no qual Judy Garland trabalhou e sinceramente se começarmos comparar iria ficar muito abaixo do que foi (historicamente falando).

A importância da primeira versão por utilizar o technicolor, mas se você não quiser pensar por este prisma vale a pena parar pra assistir.

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Musas de Tinta

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Mary Marvel

É a segunda heroína da história das HQs. A Fawcett Comics estava produzindo bem e logo após fazer uma versão adolescente do herói (mais conhecido por nós como Capitão Marvel Jr.). E então devido ao enorme sucesso que a Mulher-Maravilha fazia na época decidiram ter uma versão feminina do Capitão Marvel também.

Na história Mary Batson (ou Mary Bromfield) é irmã de Billy Batson  e foi criada por Otto Binder e Marc Swayze na revista Captain Marvel Adventures # 18, em dezembro de 1942.

Dizem as lendas que suas feições foram baseadas em Judy Garland por causa do enorme sucesso do filme clássico O Mágico de Oz, de 1939.

Igual ao seu irmão Mary também ganhou seus poderes ao pronunciar a palavra mágica “Shazam”. Mais originalmente seus superpoderes eram derivados de deusas  como: Selene (vigor), Hipólita (força), Ariadne (coragem), Zéfiro (velocidade e voo), Aurora (beleza e poder) e Minerva (sabedoria).

Surgindo na revista principal do Capitão Fraldinha o sucesso de Mary Marvel rendeu aparições em revistas diferentes. Primeiro na Wow Comics e depois, na sua própria revista, Mary Marvel Comics.

Rendendo uma boa aceitação do público a Fawcett teve a excelente ideia de lançar outro título famoso foi Marvel Family que reunia Billy, Freedy Freeman e Mary em diversas aventuras.

O processo de plágio que a Distinta Concorrente moveu contra Fawcett Comics  durou até 1953. Quando a Fawcett desistiu da briga judicial, jogou a toalha e fechou suas portas. Seus heróis foram jogados no limbo até 1973 quando a DC comprou seus direitos e depois colocaram a Família Marvel numa de suas Terras Paralelas a Terra-S.

A revista Shazam! Trazia novamente as aventuras da poderosa Família Marvel, mas sem o prestígio que havia nos anos de glória. Mary Marvel amargou um longo período sem histórias relevantes.

Até que em 1994 a editora lançou a Graphic Novel Shazam! A Origem do Capitão Marvel, com roteiro e arte de Jerry Ordway. Alguns fatos narrados nos levam a HQ original lançada pela Fawcett Comics.

A história começa no Egito, pois a Expedição Silvana está pesquisando a tumba do faraó Ramsés II. A expedição é formada pelos pais de Billy  e Mary Clarence Charles Batson (sendo chamado de C.C. Uma homenagem ao nome do antigo desenhista do herói,  Marilyn e Theo Adam.

Os arqueólogos são levados por Theo até  a tumba e nela  decifram a inscrição com o nome “Shazam”. Numa outra câmara Adam é consumido pela ganância ao ver o colar do escaravelho e mata C.C e Marilyn por causa dele.

Na verdade Theo Adam é a reencarnação do primeiro detentor do poder de Shazam que sucumbiu para o lado sombrio da força. Theo ao voltar pros Estados Unidos leva a pequena Mary Batson a tiracolo.

Em Fawcett City temos outra homenagem para Otto Binder e Bill Parker na rua que leva o sobrenome de ambos. Como no original Billy Batson vende jornais á noite na rua e reconhece o Dr. Silvana. A parte interessante é que o motorista do vilão chama-se Smithers (talvez uma referência aos Simpsons)

Billy é levado pro Trem-Mágico (pelo fantasma de seu pai) até a entrada da Caverna do mago egípcio. A HQ é repleta de referências como Billy citando Flash Gordon e o Mágico de Oz.

O mago revela a verdade sobre o assassinato de seus pais e lhe confere seus incríveis poderes.  No momento em que o Capitão Marvel luta contra o Adão Negro ambos invadem um estúdio aonde Bettie Page era fotografada.

A história consegue renovar o mito do herói e  ao mesmo tempo respeitar sua origem clássica. O reencontro entre os irmãos aconteceu somente depois na revista mensal lançada após esta edição especial.

Nela ficamos que apequena Mary foi criada por pais adotivos sem saber da existência de seu irmão. Até ser encontrada por Billy e ambos passaram a viver juntos. Desta vez mudaram os poderes da personagem, pois  eles são compartilhados com o Capitão Marvel.

No tempo em que atuou na Liga da Justiça a heroína usou um uniforme branco para diferenciar de seu irmão. Quando o mago Shazam morreu Mary perdeu seus poderes voltando a ser uma jovem normal fato que a deixou muito triste e inconformada.

Mais durante a série Contagem Regressiva, o vilão Adão Negro deu seus poderes para ela. O fato tornou-a bastante poderosa e diferente, pois além de usar um uniforme negro Mary Marvel virou vilã capaz até de matar.

Essa mudança no status quo da heroína mexeu com a cabeça dos leitores tornando Mary Marvel mais relevante pros tempos atuais. Eu sinceramente não gostei desta situação drástica em que expuseram a heroína, pois apesar de ser considerada uma heroína “bobinha” deveriam ter dado outro contexto para atualiza-la e não exterminar com a Famíla Marvel como fizeram durante a saga Contagem Regressiva e transformar a personagem numa assecla de Darkseid.

Vamos esperar por histórias melhores e que estejam á altura do mito que Mary Marvel representa para a história dos gibis.

Confira na galeria abaixo algumas imagens da heroína Mary Marvel

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