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Batman: Através dos Tempos

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Analisando Batman

Pra comentar algo sobre o Cruzado Embuçado deve-se também falar sobre o Superman, pois ambos são órfãos e estão ligados de uma maneira única, porque não dá para vê-los apenas como meros amigos mais sim como irmãos.

Kal-El veio pra Terra graças a inteligência de Jor-El que o salvou colocando-o num foguete. O kriptoniano foi acolhido por um bondoso casal os Kent que lhe ensinaram como ser um homem de moral, bons costumes e de valores bem definidos.

Quanto a Bruce também viveu a tragédia de perder seus pais, mas ainda conviveu com eles por  oito anos dando-lhe tempo suficiente para ter memórias de sua vida em família. Clark sabe que veio de Krypton, porém não presenciou a morte de Jor-El Lara. No entanto Bruce viu Thomas e Martha serem friamente assassinados em sua frente.

Infelizmente está é uma das experiências mais terríveis e traumáticas na qual um ser humano pode passar. Vivemos num mundo absurdamente violento, porém imagine a dimensão desta tragédia na mente de uma criança?

Enquanto Clark soube conviver com a perda pertencendo a uma família, Bruce, por outro lado,  se mantém isolado.  Usando isso de maneira sombria como

aditivo para sua eterna vingança contra o mal.

Para Clark é relativamente fácil ser um herói, pois seu corpo funciona como uma bateria sob os raios de nosso Sol, por isso suas capacidades estão além do que qualquer ser humano comum possa fazer.

Porém BW teve que trabalhar psicologicamente tornando-se um brilhante cientista e preparou seu corpo ao auge da perfeição física para ser capaz de executar incríveis feitos atléticos.

Mais uma vez Clark e Bruce estão ligados, pois o Superman é tudo aquilo para onde talvez o homem poderá evoluir em alguns séculos e Batman é atualmente aonde um homem poderá chegar se realmente se propor a fazê-lo.

A diferença básica entre Superman e Batman consiste no fato que  Kal-El  adquiriu seus poderes quase que naturalmente enquanto Bruce fez uma escolha pessoal  e trilhou esta jornada para tornar-se quem é.

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A Psique do Morcego

Todo mundo se engana ao dizer que o Homem-Morcego não têm superpoder, ele consegue de forma primorosa influenciar a mente das pessoas. Sendo o vingador sombrio dos anos 30, o aventureiro cada vez mais alegre dos anos 40 e 50,  o ícone escrachado dos anos 60, ou  o Cavaleiro das Trevas mostrado por Christopher Nolan recentemente.

Notamos que nas HQs inocentes ou não todos temem a figura imponente do Morcego. Afirmo que seus superpoderes residem no fato dos roteiristas e artistas que durante décadas fizeram do Batman um sucesso mundial.

O Morcegão é um dos maiores mitos da cultura pop e isto é inegável. Seus milhares de fãs se encontram nas mais variadas faixas etárias, pois meu filho têm apenas 4 anos e adora o Homem Morcego tanto quanto eu gosto.

Justamente Batman têm uma grande capacidade de ser reinventado e continuar agradando seja em qualquer mídia que nos apresentem.

Bruce sofreu uma perda trágica aos 8 anos de idade e qualquer criança tem um mundo de sonhos nesta época sublime da vida. Mas de forma brutal isto foi arrancado de sua vida, infelizmente, ouso até dizer de sua alma.

O estopim pro surgimento do herói lúgubre está na firme decisão de vingança ao devotar o resto de sua vida na luta contra o crime. Do momento do juramento em diante BW nunca mais seria “normal”, como todo playboy ousa se comportar, de maneira frívola e vazia estes aspectos nunca foram características dele, pois adotou apenas como serventia numa atuação para seus propósitos como Batman.

Quem é Bruce Wayne realmente, o herói sombrio e assustador ou o playboy milionário e filantropo das Indústrias Wayne?

Quem veste a máscara Bruce a de Batman ou Batman a de Bruce Wayne?

Sim, pode até parecer estranho mais pra mim BW deixou de existir no exato instante do juramento de vingança pela morte de seus pais, daquele momento em diante ele já havia deixado de ser criança.

A raiva por um mundo cruel que o havia retirado do convívio de seus entes mais queridos, transformaram-no num ser implacável, determinado, decidido e intransigente. A fortuna da família Wayne apenas o beneficiou para chegar em seu futuro  intento.

E anos depois mais estruturado e preparado fisicamente quando aquele morcego entrou pela janela havia chegado a hora propícia para a personalidade de Batman vir á tona.

O menino assustado e confuso ainda existia, mas usa uma máscara de morcego um animal que deixava Bruce com medo para aterrorizar e assim poder atacar os meliantes. Bruce devotou o resto de sua vida inteira estudando numa forma de combater o crime.

A máscara na verdade é Bruce Wayne, pois Batman é quem existe de verdade. BW é um milionário que pode viajar o mundo todo, ter a mulher que desejar ao seu lado, pois a maioria delas se derretem por seu charme, mas que  prefere vestir-se de morcego ao cair da noite e salvar cidadãos inocentes.

Será que Bruce Wayne é um homem que carrega no âmago do seu ser um trauma que não deseja  se livrar dele? Em todo crime que soluciona Batman tenta á sua maneira salvar as pessoas para que haja um mundo aonde não aconteça a tragédia na qual viveu.  Seu mérito é tentar arduamente impedir que isto aconteça novamente com outras famílias.

Antigamente eu achava que Bruce não queria superar a perda dos pais, pois sua raiva era tão grande que via Joe Chill no rosto de todo criminoso em seu caminho e descontava neles a dor que reprimia em seu interior.

Mais depois comecei a pensar  que não poderia ser apenas isso. É claro que inicialmente sua perda motivou a cruzada, mas não definiria sua personalidade.

Meu respeito por Batman está na decisão de fazer algo maior com sua tragédia e isto pra mim define sua personalidade. Em Batman: O Cavaleiro das Trevas Jim Gordon define o Morcego para CapitãYndell como “algo grande demais para julgar”.

Batman é grande demais porque impressiona a qualquer um com este seu modo que é até taxado grosseiramente de obsessivo. Aonde quer levar seus intentos as últimas consequências, pois ele não desiste facilmente. Batman é perseverante e consegue o que quer, mesmo que por meios não tão legais e isto é fascinante.

E o que seria de nós fãs num mundo sem Batman?

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HQ

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Liga da Justiça: Xogum de Aço

É uma edição especial do estilo Elseworlds ou Túnel do Tempo como chamavam por aqui. No inicio há até um glossário para poder nos conectar melhor ao enredo.

O roteiro de Ben Raab é consistente e bem desenvolvido com reviravoltas que não surpreendem totalmente, mas é bastante perspicaz. Enquanto a arte de Justiniano é fluida, com expressões faciais marcantes, mostrando um belo contraste entre luz e sombra (mantendo várias características da bela arte nipônica).

Seus personagens são interessantes e a aventura torna-se envolvente por causa de suas personalidades distintas (cada suposto herói tem um motivo para ser rebelde).

Desta vez a nave de Kal-El cai no Japão Feudal na época dos samurais, no século XIV,  e o bebê é resgatado por um humilde pescador.

A medida que foi crescendo seu pai ensinou-lhe o Caminho do Buda e com sua morte tornou-se alguém muito solitário (Hoshi entra relutante na guerra contra o cruel Xogum, porque não conseguia confiar em ninguém).

Os rebeldes são versões da Liga da Justiça: Dokuya (Arqueiro Verde), o arqueiro que não erra, Manzo (Gavião Negro), um homem capaz de conversar com os pássaros,  Inazuma (Flash), mais veloz que o próprio vento.

Komori (Batman), uma guerreira ninja sombria como morcego e também Rikichi, um gorducho muito engraçado que não possui poder algum.

E Kal que virou Hoshi ganhando a alcunha de Tekkohito, o Homem de Aço.

A formação da Liga da Justiça é que chamou minha atenção, pois mesmo que já estejamos cansados de saber quem são (mudaram drasticamente suas características inserindo-as no contexto de forma genial).

O Xogum de Aço, que na verdade é Brainiac, que veio no encalço da nave de Kal e durante os anos estava “quase” dominando todo Japão. Todos sem exceção tiveram uma perda trágica e uniram-se para libertar seu país do domínio cruel de Lorde Zunou.

A intervenção dos rebeldes sempre atrasava seus planos, porém eles partem pra uma última ofensiva contra o tirano na Fortaleza da Solidão (aqui a moradia do Senhor Feudal).

Aqui temos uma inusitada história de amor entre Batman e Superman, pois o Morcegão é uma linda mulher. A entrada definitiva de Hoshi para o lado dos rebeldes foi devido a personalidade marcante dela.

O melhor de tudo é a luta final entre Kal e Braniac ou seja Hoshi e o Lorde Zunou com dragões simbolizando cada antagonista a cena é de uma beleza ímpar (o embate é brutal e surpreendente).

A arte de Justiniano nos faz passear pela história de uma maneira tão agradável que seus personagens ficam guardados em nossa lembrança.

HQ: Liga da Justiça: Xogum de Aço

Editora: Mythos

Ano: 2002

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HQ

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Super-Homem: Morcego de Aço

É mais uma história da linha Túnel do Tempo (no original, Elseworlds), dos anos 90.

Nesta aventura o foguete de Kal-El foi encontrado por Thomas, Martha Wayne (e também Alfred que dirigia a limousine).

“Bruce Wayne” presencia a morte dos pais após a ida ao cinema, mas a cena brutal faz com que mate Joel Chill com intensas rajadas ópticas.

Bruce cresce com esta lembrança reprimida até que sua casa é invadida por bandidos (ele vivia recluso na mansão) e após confrontá-los suas lembranças daquela fatídica noite retornam.

Então na caverna Alfred conta-lhe toda a verdade sobre seu passado e Kal-El decide assumir o manto do Homem-Morcego ao vê-los voando na caverna.

Em Morcego de Aço temos uma daquela raras ocasiões de podermos entender as motivações do que levou Bruce Wayne a se tornar Batman sendo contadas por outra pessoa, pois a aventura é narrada por Lois que está linda (uma de suas melhores versões).

Lex Luthor tenta dominar Gotham City e aqui assume o papel de Coringa (é ridículo ver o bolo fofo usando um helicóptero nas costas mais deixa pra lá).

O roteiro de J. M. DeMatteis é bastante simples, porque não vemos nada de extraordinário nele.

Só que a arte de Eduardo Barreto é que chama bastante atenção por ser detalhada, variando contraste entre luz e sombras na medida certa (e também as expressões dos personagens conseguem demonstrar seus sentimentos).

É uma HQ que mescla a mítica de ambos os heróis apenas misturando-os, porém podemos notar que também revela mais uma vez que Superman significa esperança.

Não há nada de sensacional nela, mas é uma boa leitura para quem curte tanto o Homem-Morcego quanto ao kriptoniano.

HQ: Super-Homem: Morcego de Aço

Editora: Abril Jovem/DC Comics

Ano: 1994

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crise infinita

As Eternas Crises da DC – Parte 6

Crise Infinita

Pra comentar sobre esta crise devemos nos lembrar de Contagem Regressiva nela soubemos que Donna Troy e Jason Todd deveriam ter ficado mortos definitivamente. Não é nenhuma novidade que os heróis morrem e voltam do túmulo como se  trocassem de roupa, pois tal acontecimento tornou-se corriqueiro.

Bom, na trama eles são  tratados  como anomalias temporais, pois com a volta do Multiverso também havia vários Monitores (cada um tomando conta de sua Terra). Os Monitores viraram um tipo de Vigia do universo DC. Eles faziam reuniões e decidiram que as anomalias deveriam ser exterminadas.

Havia algo  de errado “novamente” no universo e somente o cientista Eléktron poderia ajudar. O diminuto herói estava sumido após sua esposa ter enlouquecido e assassinado a adorável  Sue Dibny (numa das histórias mais inteligente e dinâmica que já pude ler).

O quarteto formado por Donna, Jason, Kyle Rayner e o Monitor renegado Bob viajam pelo Multiverso procurando o Pequeno Polegar (eu quis dizer Eléktron). O subtítulo era justamente “A Busca por Ray Palmer” das diversas Terras encontradas pelos viajantes me interessou uma em que Zod era o Superman e  Eléktron era uma moça muito inteligente de apenas 18 anos (acho que era isso não me recordo direito).

Eu confesso que até cheguei a comprar algumas edições, mas parei na oitava.  A  história ficou fraca e estavam enrolando demais para poder acompanhar até o final.

A parte interessante foi os Monitores se rebelarem para tentar evitar a crise que viria e como vilões tínhamos a Sociedade do Crime da Terra-3 (que também morrem e voltam no universo).

Então Crise Infinita está conectada a Crise de Identidade, pois a Trindade não confia mais um no outro. E também a Crise nas Infinitas Terras, pois foram mexer naquela colossal tragédia que merecia ter ficado no passado (pra não aporrinhar mais a paciência de ninguém).

A HQ já começa sombria com Bruce, Kal e Diana discutindo nos destroços da base na Lua.  Bruce disse para Kal-El que não inspirava ninguém desde que havia morrido (deixando o Azulão sem graça).

O assunto mais chocante foi a Mulher Maravilha assassinar  Maxwell Lord para salvar o Super de seu controle mental. O Irmão-Olho satélite que Batman construiu para catalogar todos os superseres para ter um plano de ataque contra eles (mostrou a cena para o mundo inteiro).

A conclusão é que tal fato abalou a confiança da população nos heróis e a Liga foi dissolvida.

Uma nova crise se anunciava com a Sociedade Secreta atacando de forma implacável os Combatentes da Liberdade que ao invadirem um galpão são quase todos exterminados.

O primeiro a morrer foi Condor Negro, logo depois Bomba Humana mata o Dr. Polaris, mas morre pelas mãos de Bizarro n° 1 e o Exterminador mata friamente  a Lady  Fantasma (as lutas são brutais).

E a Trindade mesmo a contragosto terá que se reunir para enfrentar os problemas que estariam por vir.

O impactante neste roteiro de Geoff Johns é explorar bem esta nova crise só que existencial da maneira como os heróis enxergam o que acontecia ao seu redor e sua impotência pro mundo.

Pena que a arte de Phil Jimenez não ajudou, pois ficou uma porcaria. O corpo de alguns heróis estava desproporcional o maior exemplo era a Poderosa (ela estava pouco feminina e musculosa ao extremo).

O enredo é sombrio, pois a Trindade não confia mais um no outro e com a Liga  dissolvida os vilões fazem o que bem entenderem. A violência absurda e a falta de esperança é a premissa desta HQ refletindo isto ao longo da narrativa.

A presença do Super-Homem e Lois Lane originais, Lex Luthor da Terra-3 e Superboy Primordial conectando Crise Infinita a clássica Crise nas Infinitas Terras.

O Super-Homem cansado de assistir os heróis deste mundo se destruírem e não seguir seu ideal de honra, coragem e lealdade (ficou frustrado pelo seu sacrifício ter sido em vão).

O Pirata Psíquico explorou os medos da Poderosa fazendo suas “memórias” perdidas voltarem. Na verdade os roteiristas haviam feito uma bagunça com a continuidade da heroína e resolveram limpar tudo na HQ “DC Apresenta n° 1 – SJA: Arquivos Confidenciais”.

Na HQ  Superman, n° 52 Ligação com Crise Infinita temos com arte de Jerry Ordway e Dan Jurgens aqui temos a origem de Kal-L, Lois Lane da Terra-2, Alexander Luthor da Terra-3 e Superboy Primordial.

Infelizmente a Lois original já estava debilitada e morrendo deixando Kal-L desesperado para salva-la (caindo na historinha mentirosa de Lex). Ele tenta recrutar Bruce na caverna mais o Morcego recusa.

Bom, Lex Luthor da Terra-3 apresentou ser o mesmo safado que não presta da nossa Terra e secretamente manipulou o Superboy Primordial num plano para criar uma Terra perfeita.

Superboy Primordial se mordia de inveja de Conner Kent, pois ele havia perdido tudo para salvar o universo. E estava confinado na seca sabe como é hormônios em ebulição (subiu pra cabeça e acabou ficando louco).

Na edição seguinte temos  Superman está é sua Vida (dividida em três partes). Na primeira parte temos Kal-L o Super-Homem original que se casa com a Lois da Terra 2 e enfrenta o nazismo na Segunda Guerra Mundial junto a Sociedade da Justiça.

Na segunda Kal-El durante a reformulação de John Byrne, sua morte na batalha contra Apocalypse e  um momento  que aconteceu em Crise de Identidade (um fato do passado exilando o Doutor Luz na Zona Fantasma).

Quando aprendemos aspectos primordiais das versões do herói. É na terceira parte que conclui com a luta  entre ambos na renascida Terra 2.  Seus socos são tão poderosos que reverberam pelo Multiverso (podemos ver diversas versões da briga entre os dois). Mais quando chega o fim não tem jeito e Lois morre de velhice ao lado do Super-Homem (tocante).

O Luthor da Terra-3 estava disfarçado de LL da nossa Terra manipulando toda a Sociedade Secreta dos Super-Vilões para que sua Terra Perfeita viesse a existir (conseguiu utilizando corpos de heróis e vilões para energizar a carcaça vazia do Anti-Monitor).

Pra piorar o cachorro louco do Superboy Primordial atacou Conner Kent numa das lutas mais bestiais que já vimos envolvendo “todos” os Titãs que já atuaram na equipe. Pra ter uma noção o Primordial é muito mais poderoso do que nosso Superman (baseado na versão da Era de Prata).

A destruição é tão grande que mesmo a Patrulha do Destino e a Sociedade da Justiça que também vieram ajudar não conseguiram deter o insano rapaz (como consequência Primordial assassinou  vários heróis).

Até que Bart, Wally e Joel Ciclone afastam Primordial daqui prendendo-o na força de aceleração (só que não deu certo). Wally parecia que iria morrer como aconteceu com Barry, mas ele e sua família sumiram sendo transportados para outro lugar.

A Mulher-Maravilha original desce  do Olimpo pra chamar atenção de Diana e dar-lhe um propósito. No qual nunca havia tido em sua vida (ser ela mesma).

Eu odiei Crise Infinita pelo fato que Primordial mesmo enfraquecido assassinou Kal-L em Mogo. É quando vemos nosso Super esculachando o guri e tentando dificuldades para derrota-lo (vociferando qual o verdeiro significado de ser um “Superman”).

Outra coisa ruim é ter que ficar lendo diversas revistas para entender o enredo principal. Você fica perdido de tantos desdobramentos de personagens que a história fica até diluída e confusa (poderia ter ficado bem melhor se não fosse olho grande em ser caça-níquel).

As capas de George Pérez estavam ótimas, mas a confusão de artista no miolo da série ficou ruim demais pela inconstância (eu preferia que somente Ivan Reis fosse o artista principal).

O único saldo positivo desta série foi termos um novo Besouro Azul Jaime Reyes (que participou do desenho Batman: Os Bravos e Destemidos).

Ao final desta saga tivemos Um Ano Depois, na qual a Trindade volta as suas atividades heroicas após este tempo. Enquanto a série 52 mostra o que esteve acontecendo nesse período.

Confira a quinta parte aqui.

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Herói

 

 alex-ross

Liga da Justiça da América

A equipe mais famosa dos gibis e querida dos fãs. Surgiu na edição The Brave and The Bold #28, em fevereiro de 1960 (no evento que ficou conhecido como a Era de Prata). Em outubro do mesmo ano a equipe ganhou um título próprio.

Por falar em Era de Prata devo justificar um erro largamente comentado por várias pessoas, pois afirmam que Barry Allen é o precursor deste momento. Mais na verdade o herói que marca o início é o Caçador de Marte, em 1955.

A LJA não teria a importância que tem hoje se não fosse o surgimento 20 anos antes da Sociedade da Justiça.  A Liga é simplesmente composta por alguns heróis da Sociedade da Justiça redefinidos para aquele período.

Então temos o Flash II (Barry Allen) – uma versão remodelada do Flash I (Joel Ciclone), o Lanterna Verde II (Hall Jordan) – uma versão científica do Lanterna Verde (Allan Scott) e Eléktron (Ray Palmer) – uma versão do herói Átomo (Al Pratt).

Uma curiosidade é que no desenho antigo dos anos 60 Eléktron era chamado de Átomo (igual ao herói original).

Os integrantes da primeira formação eram: Super-Homem (Kal-El), Batman (Bruce Wayne), Lanterna Verde (Hal Jordan), Mulher- Maravilha (Diana Prince), Aquaman (Arthur Curry), Flash (Barry Allen) e Ajax (J’onn J’onzz).

Estes são os mais emblemáticos, porém o caso mais importante foi do Super-Homem. O original chamava-se Kal-L e o renovado Kal-El. Kal-L existia na Terra 2 aonde estava a SJA e todos os heróis da Era de Ouro da editora.

E a Terra 1 com o Super-Homem da LJA e todo panteão que veio dos anos 1960 com isto deu-se início um novo momento nos quadrinhos da DC: as Terras Paralelas.

Aonde heróis consagrados habitavam outras Terras, mas existindo de forma diferente da qual conhecemos.

Foi um conceito bem explorado que acabou virando um monstro de continuidade e eclodiu na Crise nas Infinitas Terras  e por mim poderia ter parado  nesta crise, porque o que veio depois serviu apenas para confundir ainda mais a nossa cabeça.

Outra personagem que teve algumas enrolações foi a Mulher Maravilha que foi membro da SJ. Mais dizem também que a Rainha Hipólita “viajou” ao passado sendo a MM daquela época (algo bastante complexo devo dizer).

Porém nota-se em algumas HQs que foi realmente a Diana Prince original (da Terra-2). A integrante da equipe causando uma confusão de continuidade enorme na cabeça dos fãs.

Na primeira história os heróis se reúnem para combater um grupo de alienígenas. A intenção deles era fazer do planeta Terra seu campo de batalha. E então  decidirem quem reinaria em seu planeta natal. Eram alienígenas com corpos feitos de madeira, pedra, mercúrio, cristal, fogo e um pássaro amarelo.

Os heróis cada um respectivamente foram lutando contra os invasores e tiveram que se reunir numa batalha final para vencê-los definitivamente. Deste momento em diante decidiram formar uma equipe para combater qualquer perigo alienígena surgindo a Liga da Justiça da América.

Depois da Crise (nas Infinitas Terras) devido a reformulação Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha não participaram da formação da equipe.  No pós-Crise enquanto os melhores do mundo divergiam em suas formas de combater o crime.

A Mulher-Maravilha tinha vindo ao mundo do patriarcado somente durante Lendas (então ela não havia surgido na HQ da Liga nos anos 60).

No lugar de Diana incluíram a Canário Negro (Dinah Lance) que também foi reformulada naquele período.

Em 1998, na edição Os Melhores do Mundo # 21 temos Liga Justiça: Ano Um (que guardo com carinho em minha coleção). Com arte de Barry Kitson e argumento de Mark Waid e Bryan Augustyn.

Temos a origem da LJA sendo recontada. A parte interessante nesta renovação foi ver o início do relacionamento (difícil entre eles), mostrando uma ótica mais intimista, valorizando a personalidade de cada um. Ficamos sabendo como se formou a amizade, confiança e liderança na equipe (são edições para qualquer fã ler e apreciar).

Bom, quando comentamos sobre desenho da Liga geralmente pra nós mais velhos vem a memória os Super Amigos, mas a Filmation também mostrou uma versão.

A equipe era composta por Superman, Aquaman, Lanterna Verde, Gavião Negro e Átomo (na verdade era o Eléktron). Infelizmente não havia nenhuma presença feminina pra dar uma graça (não sei por qual motivo).

É claro que se comparada aos dias de hoje é bem fraca, mas é um clássico do gênero. Em 2008 a Warner Home Video lançou um DVD intitulado DC Superheroes: The Filmation Adventures num conjunto de 2 DVDs (contendo 18 episódios). Vale a pena e eu gostaria de ter.

Em 2001 tivemos a Liga da Justiça de Bruce Timm mostrando a melhor caracterização do grupo até a atualidade. E geralmente quando falamos da última versão animada somente BT é lembrado.

Mais também não devemos esquecer de Paul Dini o grande roteirista que ajudou a consolidar o sucesso da franquia.

A melhor parte foi o respeito pela personalidade dos heróis aonde reapresentaram origens melhores que nos gibis (caso da Poderosa e Apocalypse). A trilha sonora é bastante marcante e inesquecível (heroica mesmo).

Apesar da arte estilizada de BT, Liga da Justiça conta com roteiros enxutos que não são feitos para crianças, pois infelizmente aqui no Brasil. Todo e qualquer desenho é rotulado como “infantil” (sinceramente eu não consigo entender isto).

Outro fato interessante foi mostrar vários personagens do UDC (alguns conhecidos e outros que estavam no limbo). Algo que foi posteriormente reaproveitado em Batman: Os Bravos e Destemidos.

Fora alguns episódios memoráveis a melhor coisa na animação foi o respeito na forma como representou a equipe. Liga da Justiça é um prato cheio para os fãs de longa data e uma chance pros novatos conhecerem melhor nossos super-heróis.

A equipe já teve inúmeras formações e uma de suas fases mais conceituadas foi de 1970 (uma época querida pelos fãs mais antigos conhecida como “fase Satélite”).

Período em que Super-Homem agia como seu porta-voz e Batman o estrategista de campo. A equipe lutava contra invasões alienígenas, magos superpoderosos e fez viagens interdimensionais através do Multiverso.

Outro fato marcante eram as constantes discussões entre  Arqueiro Verde e Gavião Negro e as constantes reclamações de Nuclear quando ia fazer plantão no monitor.

Depois desta época áurea a equipe amargou baixas vendas com a “Liga Detroit” nos anos 80 (período pré-Crise). Composta por Ajax, Homem-Elástico (Ralph  Dibny), Zatanna, Gládio (Henry Hank Heywood III), Vibro (Paco Ramone), Vixen (Mari Jiwe Macabe), e Cigana (Cindy Reynolds).

A equipe não fez o devido sucesso que a versão anterior e terminou sendo derrotada e em Lendas pelo vilão Enxofre (seu término marcou a ascensão da Liga Cômica). Numa excelente fase (no pós-Crise) comandada por Keith Giffen , Kevin Maguire e J. M. DeMatteis.

O foco da narrativa era o relacionamento dos heróis (deixando de lado os supervilões ou investigações de crimes) e a inovação foi pegar a maioria dos heróis ditos assim de segundo escalão.

Bom, a parte mais engraçada era ver Gladiador Dourado e Besouro Azul zoando tudo. Eles brilharam constantemente formando uma dupla impagável. Acentuaram a personalidade do “cabeça de cuia” Guy Gardner (alguém que todos “adoravam” odiar).

Foi marcante o momento em que Batman nocauteou Guy com “apenas um soco” (fato que foi muito comentado pelo resto do grupo). E quando ele recebeu uma pancada na cabeça abitolou de vez virando “frufru”.

Billy Batson não tinha um comportamento adulto quando se transformava em Capitão Marvel (recebendo o apelido carinhoso de “Capitão Fraldinha”).

A equipe era formada por diversos heróis: Batman, Capitão Marvel, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Canário Negro, Ajax, Doutora Luz, Guy Gardner, Senhor Milagre, Oberon e Senhor Destino.

Mais ao longo das publicações tivemos Soviete Supremo, Fogo, Gelo, Capitão Átomo entre outros. Quando a equipe foi comandada por Maxwell Lord  (seu porta-voz) a equipe começou a trabalhar para ONU tendo sedes em vários países (embaixadas).

A mais divertida era Liga Antártida com membros que ninguém queria por perto. Como o impagável Lanterna Verde G’nort (seu jeito ingênuo lembrava demais o Pateta). Uma das melhores épocas da equipe.

Quando terminou este sucesso (em 1997) tivemos um outro recomeço da equipe com o gibi “Os Melhores do Mundo”. Logo os heróis Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Kyle Rayner), Aquaman e Flash (Wally West) tornaram-se os sete magníficos.

Desta vez Grant Morrison trazia roteiros que brincavam com a nossa imaginação (aliado ao estilo diferente de Howard Potter).  Os heróis estavam na Torre de Vigilância na Lua lembrando a fase de 1970. Esta época ficou marcada pelo contexto clássico com algo diferente.

A inclusão de Kyle Rayner (um Lanterna Verde inexperiente que queria demonstrar seu valor),  Wally West (consolidando seu posto de Flash) ou mostrando uma guerra contra o céu (inclusão do anjo Zauriel) e o enigmático Aztek (Curt Falconer).

Ou ainda outros personagens como Grande Barda, Scott Free (Senhor Milagre), o irascível Orion, Oráculo (Barbara Gordon), Connor Hawke (Arqueiro Verde II), Caçadora (Helena Bertinelli) que fora expulsa da Liga (algo aproveitado na animação),  o inteligente Aço (John Henry Irons) e o engraçadíssimo Homem-Borracha (El O’Brien).

Na  quinta  temporada de Smallville tivemos uma formação juvenil da Liga ( que foi bastante comentada) na época.

A equipe era composta por Impulso (Kyle Garner), a versão adolescente do velocista Flash (nos gibis). Aquaman (Alan Ritchson), Ciborgue (Lee Thompson Young) e Arqueiro Verde (Justin Hartley).

A LJA tem diversos outros arcos importantes de histórias e assim que puder estarei comentando alguns.

Confira na galeria abaixo imagens da Liga da Justiça

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Imagens

jim lee

Superman

O Finado Sr. Kent  é o nome de um episódio do desenho Superman: A Série Animada.

O desenho começa com o enterro de Kent e nas sombras Superman assiste a tudo pesaroso. Em flashback ficamos sabendo que Clark Kent “morre” supostamente após sofrer um atentado quando estava investigando um caso.

O réu que iria para a cadeira elétrica alegava ser inocente e Clark foi atrás averiguar os fatos para não deixar que nada ficasse de fora. Na verdade o culpado era o Detetive Bowman.

O episódio não é um dos melhores da animação mais me lembrei dele, porque aconteceu algo praticamente semelhante nas HQs atuais. O fato não é algo novo, pois aconteceu outras vezes. Algo que também tivemos na edição especial A Morte de Clark Kent.

Nesta história quando o vilão Conduíte descobre a identidade secreta do herói  passa a infernizar a vida de Clark num plano para matar não só ao Superman, mas todos os seus amigos e familiares.

Tudo começa com Kent recebendo um boneco do Superman de óculos, com uma  faca enfiada no peito. O vilão Conduíte é Kenny Braverman que estudou com Clark, em Smallville.

Eles eram amigos e rivais no esporte, pois Kenny sempre perdia pro Clark e o pai de Kenny dizia que desejava ter um filho como Kent. Isto gerou uma inveja e ódio enorme em Kenny que algum tempo depois descobriu que Superman e Clark Kent eram a mesma pessoa.

Conseguindo superpoderes derivados de uma kriptonita, Kenny decidiu derrotar e matar seu ex-amigo/rival e também no processo assassinar todos os seus amigos e familiares. Mais além destas duas “mortes” temos uma outra mais recente (que me deu a ideia para este texto).

Depois de mais de 70 anos usando a identidade secreta mais conhecida do mundo inteiro Kal-El vulgo Superman teve que deixar seu alter ego morrer “de novo”.

O Azulão voltou a crescer aos olhos do público nesta volta ás origens clássicas, de 1938. Com todos aquelas frases interessantes do período: mais forte que uma locomotiva, capaz de pular prédios num único salto e mais rápido que uma bala.

Poucos superpoderes como: superforça, invulnerabilidade, superaudição e visão de raio-x. Clark Kent mora num prédio de apartamentos velhos e tem problemas para pagar o aluguel.

Sabemos que detém outra referência marcante deste período inicial ao lutar pelos fracos e oprimidos. Trajando uma calça jeans, botas e uma capa pequena e indestrutível demonstrando um  forte senso de moral entre certo e errado. E agindo contra qualquer pessoa que se opor em seu caminho.

Desta fase destaco algo que vi no próximo longa Superman: O Homem de Aço, pois Henry Cavill está preso conduzido por militares e nos gibis acontece fato semelhante na HQ “Acorrentado” quando o herói é aprisionado pelo governo e torturado por Lex Luthor.

Na edição Superman n° 11 somos apresentados “A Nova Identidade Secreta do Superman”, seu nome é Johnny Clark, um bombeiro que salvou o editor Sr. Taylor do Estrela Diária de morrer quando uma bomba explodiu no prédio.

O tal Sr. Taylor na verdade é uma referência a George Taylor o editor do jornal Estrela Diária original de 1938 quando o Homem de Aço surgiu nos gibis.

Superman acaba pedindo conselhos ao Batman por ter acabado com a vida de seu alter ego e perdido todos os seus amigos e vida própria neste processo.

Felizmente esta perda de identidade secreta não durou muito, pois na edição Superman n° 12 trouxeram o velho Clark Kent de volta do reino dos mortos.

Eu sinceramente não gostei de duas coisas nesta história. Uma foi o Superman Esquecido (um ser tão extraordinário quanto Kal-El). E segunda que estranhei foi o acidente gravíssimo que Lois sofreu, porque Superman aprendeu tudo sobre medicina lendo livros no hospital em apenas alguns segundo salvando-a de morrer.

Claro que é do Super que estou falando e em termos de quadrinhos sei que pode ser possível, mas detestei tal argumento (pra mim seria melhor que Lois não tivesse ferimentos sérios).

Voltando, Johnny Clark foi o rapaz que veio  de Keystone e passou a integrar o Corpo de Bombeiros de Metrópolis sua existência foi meteórica, mas  mostrou algo inusitado a mudança de identidade secreta do kriptoniano.

Aliás o fator mais importante neste assunto é que Kal-El ao não usar uma máscara faz todos pensarem que não precisa de uma identidade secreta para esconder sua vida privada (e este sempre foi seu grande trunfo).

Veja na galeria abaixo algumas imagens do Homem de Aço

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HQ

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Lordes da Justiça

Um Mundo Melhor

Neste episódio inicia com a LJA lutando contra Lex Luthor aonde o Morcegão descobriu suas antigas versões no que ficou estabelecido como uma “outra Terra”.

O Ajax deles contata nossos heróis dando uma rápida explicação da Crise nas Infinitas Terras enganando a Liga (da nossa realidade) levando-os para uma emboscada.

Nisso ficamos sabendo que no mundo dos Lordes da Justiça Lex Luthor, então presidente dos Estados Unidos assassinou friamente o Flash. Lembrando que o fato de Lex tornar-se presidente também aconteceu nos gibis durante os anos 2000.

Em retaliação o Superman após ser esculachado matou o vilão careca no Salão Oval e exatamente dois anos depois eles tomaram as rédeas do mundo. Podemos dizer que será um futuro alternativo aonde “talvez” estes acontecimentos possam vir á tona e não uma Terra Paralela como se acreditava antes.

O planeta ficou controlado, pois Kal-El tornou-se um controlador fascista.

Em, Superman: A Série Animada algo muito similar também aconteceu no episódio Admirável Metrópolis Nova quando numa realidade alternativa Lois morreu e Superman num uniforme negro é enganado por Lex Luthor que administra tudo com mãos de ferro.

Quando a Lois Lane de nosso mundo foi transportada para aquela realidade foi que o Homem de Aço acordou pro que estava acontecendo (foi um episódio memorável).

Voltando, no episódio todo o restante da Liga seguiu seu exemplo mudando seus uniformes ficando mais sombrios para demonstrar esta nova fase. A amizade que havia entre Hal e Barry é reeditada nesta versão animada, pois John Stewart sente falta de Wally.

Quando a nossa Liga ficou presa  na “outra realidade” o vilão Apocalypse surge destruindo toda a vida que encontra em seu caminho. Em alguns episódios mais á frente notamos que a explicação para a origem do monstro ficou melhor do que a dos quadrinhos.

Os Lordes da Justiça entram em nosso mundo por um beco (fato que me lembrou o filme Exterminador do Futuro). A luta dos Lordes contra Apocalypse é grandiosa e termina com Superman lobotomizando a criatura.

Não poderia deixar de lembrar que temos aqui uma síntese de tudo que Batman representa, pois Bruce quando luta contra ele mesmo na Batcaverna fala que deseja um mundo aonde uma criança não sofra o trauma que o tornou um herói sombrio (é simplesmente demais).

Dividido em duas partes e ramificações em outros episódios (quando o Questão descobre sobre tudo isso e Superman luta contra o Capitão Átomo) “Um Mundo Melhor” é uma das melhores aventuras das várias que existem na série animada.

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Mais uma coisa bastante interessante é que encontrei algo similar numa edição antiga da minha coleção. Em Super Powers n° 34, temos “A Mão do Destino”, com arte e argumentos de Dan Jurgens.

Neste gibi que se situa justamente após a morte do Homem do Amanhã. A Liga da Justiça estava enfraquecida, pois sofreu um massacre nas mãos do vilão Apocalypse. Encontramos a equipe nesta situação o Besouro Azul (Ted Kord) em coma, a Fogo  temporariamente sem seus poderes, o Gladiador Dourado perdeu seu traje que havia sido totalmente destruído e a Gelo havia saído do grupo.

Na história somos inicialmente apresentados a Safira-Estrela e ao Mago vilões que tentavam deter uma Liga da Justiça fascista que estava começando a controlar o mundo (podemos então notar que Um Mundo Melhor não surgiu por acaso).

Tudo começou com Eléktron que teve um sonho aonde seus amigos da fase Satélite estavam controlando o mundo. O vilão Doutor Destino se aproveitou deste sonho e forçou a se tornar realidade.

É uma história cheia de reviravoltas, porque os papéis foram invertidos enquanto a Liga age de forma severa. Os vilões se unem para tentar deter  a LJA, mas não conseguem triunfar.  Pra se ter uma ideia Ajax  quebrou o braço de Sinestro e executa friamente a Safira Estrela com uma rajada óptica.

O Falcão da Noite (era assim que o Gavião Negro era chamado aqui) é extremamente mais violento que o marciano, pois quebrou o nariz de Sinestro e mandou arrancar seus braços. Este gibi é tão bom que há espaço para as antigas discussões acaloradas que haviam entre o Arqueiro Verde e o Gavião Negro.

Outra coisa interessante foi que descobrimos a identidade do misterioso Bloodwynd (que na verdade era Ajax sendo dominado por aquela jóia em seu peito) isto foi mostrado em outra edição Batman e Liga da Justiça se não me falha a memória.

Também havia uma crise nesta história com aumento do desemprego e caos econômico como aconteceu na realidade, em 2008.

A parte mais interessante foi quando a Liga formada por Máxima, Guy Gardner (de posse de um anel amarelo), Mulher-Maravilha, Condor Negro (que quase morreu nas mãos do Falcão da Noite), Ray, Bloodwynd e Agente Liberdade acabam indo parar neste universo-sonho criado por Eléktron.

Parecia que tudo iria terminar mal, pois o Falcão exterminou friamente o Arqueiro Verde e o vilão Doutor Destino invadiu o QG da Liga tentando numa vingança insana assassinar Eléktron. É  umas das aventuras mais emocionantes que já tive o prazer de ler e guardo-a com carinho em minha coleção.

Lembrando que Super Powers foi uma coleção de action figures da empresa Kenner Toys dos anos 80. Sendo lançada aqui em terra brasilis durante o ano de 1985.

Eu era doido pra ter um bonequinho desta coleção, mas meu pai infelizmente nunca comprou pra mim. É justamente por este período que acontece a melhor e última versão dos Superamigos (Hanna-Barbera) aonde o vilão Darkseid tenta a qualquer custo sequestrar a Mulher-Maravilha, pois queria casar com ela.

São desenhos que ficaram marcados pela fidelidade que havia nos gibis que tempo bom (só nostalgia).

HQ: Super Powers n° 34

Título: Liga da Justiça da América versus Liga da Justiça da América

Argumento e arte: Dan Jurgens

Arte-final: Rick Burchett

Editora: Abril Jovem

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Cosplay Girl

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Supergirl

A Última Filha de Krypton é na verdade mais velha que seu primo, pois ela ainda o viu quando era bebê. Mais o foguete que trouxe a adolescente para a Terra manteve ela em animação suspensa.

E ao chegar aqui os papéis se inverteram, porque Kal-El tornou-se nesse meio tempo um adulto (deixando-a muito confusa).

Geralmente retratam a Supergirl  como uma menina que precisa encontrar seu lugar num mundo aonde não conhece nada, pois são  costumes diferentes, uma nova língua e novas pessoas. Mais aos poucos Kara consegue aprender, se adaptar e vamos acompanhado esta sua caminhada numa tentativa de obter uma vida normal.

Infelizmente esta fórmula já foi utilizada dezenas de vezes e eu não entendo porque não conseguem fazer um rumo melhor e diferente para ela.

Podemos notar que ao longo das décadas a heroína teve várias versões umas interessantes enquanto outras foram uma verdadeira porcaria. Eu torço para que desta vez tenhamos algo digno da Moça de A

Confira na galeria algumas modelos cosplayers que homenageiam nossa heroína.

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Musas de Tinta

4.3

Supergirl

Foi criada para ser simplesmente uma versão feminina do kriptoniano, mas acabou ganhando o coração dos leitores e tornou-se uma das personagens femininas mais importantes da Distinta Concorrente.

Na história original surgiu como um totem místico que ganhava vida por intermédio de Jimmy Olsen e morreu salvando o Homem de Aço de um meteoro de kriptonita.

Logo depois houve a versão oficial aonde foi recriada por Otto Binder e Al Plastino sendo uma das poucas sobreviventes da destruição de Krypton. A cidade Argo City consegui sobreviver a hecatombe sendo protegida por uma  redoma, mas houve uma chuva de meteoros que estava destruindo tudo. E como não havia jeito Zor-El e Allura (pai e mãe) a enviaram para a Terra como Jor-El havia feito antes.

A Supergirl deste período mora num orfanato em Midvale adotando o nome de Linda Lee e disfarçada com uma peruca morena e de tranças. Algum tempo depois é adotada pelo casal Danvers. Passando a ser conhecida como Linda Lee Danvers.

É famoso seu namoro com Brainiac 5 da Legião dos Super-Heróis, mas em versões alternativas já se casou com o Superman.

Durante a década de 80 a heroína era conhecida como Super-Moça e pra mim foi um choque enorme quando a heroína morreu durante a Crise nas Infinitas Terras para salvar seu primo Kal-El de ser morto pelo Anti-Monitor. Foi uma cena marcante que ainda roda pela internet o Superman segurando o corpo desfalecido de sua prima e em seu rosto vemos toda sua dor.

Uma coisa que eu não sabia é que há várias versões da Moça de Aço e a DC costuma nomeá-las com: I, II, III  para cada uma delas. Por exemplo Supergirl I, Supergirl II e assim por diante. E isto acontece com vários outros heróis da editora.

“Supergirl Os Últimos Dias” é uma HQ que conta com a arte do brasileiro Ed Benes e roteiro de Peter David que retrata as variadas versões da Garota de Aço desde a original até a daquele tempo aonde temos uma equipe formada por várias Supergirls de Terras diferentes.

Como curiosidade tanto o Superman quanto o Superboy também têm equipes como esta. Suponho que seja algo que existia durante a Era de Prata da DC Comics.

Só pra constar ainda temos nesta edição uma participação do Espectro que naquela época era o Hal Jordan. É uma viajem interessante pela mitologia da heroína e pelo confuso período que atravessou naquele momento.

Quando John Byrne assumiu as revistas do Homem de Aço no período Pós- Crise tanto o Superboy quanto a Moça de Aço deixaram de existir. Mais o artista ressuscitou a Super Moça na revista Super Powers n° 17 num universo compacto: “Vidas Paralelas se encontram no Infinito” aonde Lana Lang é recriada e vira uma transmorfa de protomatéria a Supergirl/Matriz.

Esta edição é mais lembrada por causa do efeito que causou na mente do Homem de Aço que virou Júri, Juiz e Executor, pois infelizmente teve que matar três criminosos kriptonianos. Eles friamente  exterminaram 5 bilhões de seres humanos somente para destruí-lo. Sobrando somente a Supergirl este acontecimento perturbou nosso herói por um longo tempo.

Logo depois a Supergirl/Matriz veio para a nossa Terra. E durante esta época acabou sendo manipulada por um clone cabeludo do Lex Luthor mais absurdo que isso ficou depois. Quando a heroína amargou uma fase ruim virando um anjo vingador com asas de fogo em histórias que lutava contra uma seita demoníaca, blargh!!!

Bom, lembrando que durante o auge do sucesso da adaptação cinematográfica do Homem de Aço tivemos uma versão da Supergirl interpretada pela atriz Helen Slater que ficou bem caracterizada.

Nesta história Kara Zor-El vive na cidade de Argo City e acidentalmente perde o Omegaheadrom, a fonte de energia do local. Esse dispositivo cai nas mãos da bruxa Selena (Faye Dunaway) que pretende usá-lo para dominar o mundo.

Apesar de Jimmy Olsen aparecer neste longa querendo conectá-lo ao do Super-Homem que estava em missão no espaço quando a heroína surge. A única coisa que vale a pena nesse filme é a beleza de Helen Slater, pois o filme é muito ruim e quase não lembro nada sobre ele.

Em Smallville que homenageia toda a mitologia do kriptoniano temos uma homenagem a Helen Slater que interpreta a mãe de Kal-El no episódio Lara. E temos também uma  versão da Supergirl vivida pela atriz Laura Vandervoort.

A heroína vem participando ao longo dos anos de várias animações da editora desde Superman: A Série Animada até a Liga da Justiça e teve longa animado direto para DVD Superman/Batman: Apocalypse baseada na HQ desenhada pelo falecido artista Michael Turner. Supergirl chega na Terra causando muita confusão caindo  em Gotham City e logo Batman segue em seu encalço.

Superman surge para ajudar e acabam descobrindo que a moça é uma kriptoniana. Mais o que ninguém sabia era que Darkseid tinha outros planos para a menina. O DVD é um dos melhores da extensa lista dos que já foram lançados. Aqui no Brasil esta história saiu originalmente na HQ Superman  & Batman e se não me falha a memória a partir da edição n° 8.

A parte boa da animação é a participação da Grande Barda e das Fúrias da Vovó Bondade (que de bondade não tem nada). Ao final temos a reapresentação da heroína a comunidade heroica para ajuda-los a salvar o mundo. O mais importante nesta animação é tornar a Supergirl parte do universo animado da editora e inserindo também Kripto que aparece de forma bem rápida.

Neste  universo renovado da DC estão tentando estabelecer uma nova mitologia para a Garota de Aço com o inimigo Sr. Tycho e “talvez”com a Banshee Prateada como amiga. Eu particularmente não gostei muito das primeiras histórias, porque ficaram parecendo iguais as de Kal-El.

Mas espero que pro futuro consigam melhorar e nos surpreender consideravelmente, pois Kara merece algo memorável.

Confesso que sou um fã fiel da Moça de Aço (que morreu na Crise), mas mesmo assim continuo a ler suas histórias.

Veja nesta galeria algumas imagens da Supergirl que consegui garimpar na web

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Meu Texto

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As Eternas Crises da DC – parte 1

Crise nas Infinitas Terras

“A história que revolucionou o universo!”

É a crise que do meu ponto de vista deveria ser a única e definitiva no UDC. Ela é importante pra mim não somente pelo fato de estar iniciando minha carreira de leitor, mas principalmente pelo que conseguiu apresentar no decorrer de sua extensa trama.

Bom, para falarmos sobre a crise devemos voltar para a década de 1950, pois foi justamente na HQ “Flash de Dois Mundos” escrita por Gardner Fox e com arte de Carmine Infantino que tudo começou.

Nesta história Barry Allen (Flash 2) encontra Joel Ciclone (este é seu nome no Brasil), porque nos Estados Unidos é Jay Garrick ou Flash 1.  Barry atravessa a barreira entre as Terras indo parar em Keystone City cidade protegida pelo Flash da Era de Ouro.

Os vilões o Pensador, Violinista e o Sombra unem-se para praticar roubos grandiosos, mas  os heróis enfrentam-nos e ao final Barry decide contar o que aconteceu a Gardner Fox para que transforme a história em HQ (metalinguagem pura). Esta HQ ficou conhecida como o ponta pé inicial para a Era de Prata da editora.

Sendo que a partir deste momento em diante os crossovers entre a Sociedade a Liga começam a acontecer. E o seu maior erro também, pois a LJA habitava na Terra 1, mas a Sociedade que veio primeiro ficava na Terra 2 nunca consegui entender este erro grave mais deixa pra lá.

No decorrer dos anos seguintes a DC Comics comprou outras editoras que foram incorporadas em Terras diferentes como: S – personagens Fawcett Comics: Shazam, Bulletman, Bulletgirl, Spy Smasher entre outros, X – heróis da Quality  Comics: Tio Sam e os Combatentes da Liberdade, 4 – heróis e vilões da Charlton Comics: Besouro Azul, Capitão Átomo, Sombra da Noite entre outros, Primordial – aonde o Superboy é o único herói e a LJA existe apenas nos quadrinhos entre várias outras Terras.

Continuando a editora em homenagem aos seus 50 anos de existência resolveu mexer na bagunça que era sua continuidade. Sendo recheada de um Multiverso que enlouquecia aos leitores novatos contendo várias versões  de um herói  com características próprias em cada Terra Paralela.

Esta fantástica maxi-série detonou tudo que as pessoas conheciam até aquele momento para renovar os rumos da Distinta Concorrente.

O Multiverso era pra mim um deleite, porque conheci vários heróis diferentes e suas vidas até aquela situação.  A Crise nas Infinitas Terras chacinou diversos personagens grandes conhecidos ou não que pereceram heroicamente durante aquele momento fatídico para salvar as pessoas ou o universo.

Entre eles destaco a Super Moça que para defender seu primo Kal-El ferido jogando-se numa ofensiva kamikaze contra o vilão Anti-Monitor. Sendo fortemente atingida por um raio o qual atravessou seu corpo.

A cena em  que o Super-Homem segura o corpo inerte de sua prima com diversos heróis em situação de luto é uma das mais marcantes e lembradas por artistas ou fãs (como este que vos escreve) ao longo destes anos.

E a outra morte importante foi a de Barry Allen, o Flash 2 que mesmo sofrendo um severo ataque psicológico do Pirata Psiquíco conseguiu se livrar e destruir o canhão de anti-matéria. Correndo e vibrando tão velozmente que seu corpo foi dilacerado sendo suas imagens residuais jogadas em diversos lugares tentando alertar seus amigos para o confronto vindouro. Barry Allen fez um sacrifício digno do herói que ostentava ser Alguns anos depois ressuscitaram  Barry e tivemos  Ponto de Fuga que falarei mais a frente, ok!

A HQ apresenta novos personagens o Monitor que surgiu originalmente para ser um vilão numa história dos Novos Titãs. Ele catalogava as habilidades e fraquezas de heróis e vilões vendendo pra criminosos.

Ainda temos: Pária um cientista que desencadeia a crise, Precursora que desempenha uma importante função na trama, a nova Doutora Luz, Lady Quark e o jovem Alexander Luthor (que tem uma origem similar a de Kal-El).

Vindo da Terra-3 aonde Lex Luthor é um herói casado com Miriam Lane (na verdade Lois é que a personagem era chamada assim algum tempo atrás aqui) e o Sindicato do Crime uma versão maligna da Liga eram os vilões. A animação Liga da Justiça: Crise em Duas Terras  que aborda um pouco disto mostrando que existe um Multiverso nas animações da editora. Eu gostei demais disso, porque futuramente poderá ser explorado mais vezes.

Na HQ heróis e vilões são colocados frente a uma ameaça terrível, o Anti-Monitor, que poderia levar o universo a extinção. Temos batalhas épicas, onde o palco de fundo é a Terra, dimensões espaciais e o próprio momento da criação do universo.

Contando com todos os personagens da editora que aparecem e desaparecem com a função de tentar impedir a fusão dos universos. Céus vermelhos, terremotos, furações, relógios correndo em sentido contrário, realinhamento de constelações tudo ao mesmo tempo isto é a Crise.

O plano do Anti-Monitor culmina na redefinição do universo. Surge na Aurora dos Tempos um universo unificado, que reúne elementos das cinco Terras que restaram e acaba por configurar o novo Universo DC.

Nada havia existido antes da Crise! É essa afirmação radical que tornou possível o reinício das histórias dos principais personagens da editora. Tudo feito pelas mentes habilidosas de Marv Wolfman, George Pérez e Jerry Ordway.

A maior ponta solta da crise é a Poderosa, pois vinda da Terra-2 continuou existindo num universo renovado porque estava no início dos tempos. Ela simplesmente estava aqui e até hoje não sei porque nunca desapareceu. É claro que gosto da heroína, mas porque aonde diversos heróis sumiram no limbo apenas ela ficou? Este é um mistério que nunca foi revelado.

Bom,  ao final da crise a editora conseguiu renovar todos os seus personagens e logo vieram a nova fase de sua Trindade: Superman por John Byrne, Batman por Frank Miller e David Mazzucchelli e Mulher Maravilha de George Pérez.

Uma volta ás origens beneficiando á nós leitores ávidos por histórias bem escritas de nossos artistas preferidos na época. Todos os heróis da editora foram reeditados nos anos seguintes trazendo novos recomeços.

Em, A História do Universo DC a Precursora (uma personagem importante na Crise) conta com detalhes e lugares todos os acontecimentos da “História do Heroísmo”. Tendo participação de praticamente todos os personagens do UDC.

Esta HQ é uma enciclopédia que mostra toda a história reeditada dos 50 anos da editora no pós-Crise. A impressionante capa de Alex Ross nos brinda com seus 4 maiores heróis: Superman, Batman, Mulher Maravilha e Capitão Marvel.

E na contra capa temos o restante da mitologia mais importante: Sociedade da Justiça, Liga da Justiça, Legião dos Super-Heróis, Tropa dos Lanternas Verdes e até o Sargento Rock.

A História do Universo DC serve como guia para todos os eventos do Pós-Crise contando as origens dos heróis situando-os cronologicamente no Novo Universo da época após a maxissérie. Como fã de Crise nas Infinitas Terras confesso que esta HQ é sensacional, pois o UDC é realmente rico, vasto repleto de personagens tanto legais quanto obscuros.

Então é aquela primorosa chance de aprender o que você não sabe e conhecer ainda mais seus heróis prediletos. É um item básico na estante, porque com todas as Crises posteriores tudo ficou definitivamente confuso. Por mim ficaria só na Crise, de 1985/1986 e não existiria nenhuma outra, pois a fórmula há muito já se desgastou.

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