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Liga da Justiça da América

A equipe mais famosa dos gibis e querida dos fãs. Surgiu na edição The Brave and The Bold #28, em fevereiro de 1960 (no evento que ficou conhecido como a Era de Prata). Em outubro do mesmo ano a equipe ganhou um título próprio.

Por falar em Era de Prata devo justificar um erro largamente comentado por várias pessoas, pois afirmam que Barry Allen é o precursor deste momento. Mais na verdade o herói que marca o início é o Caçador de Marte, em 1955.

A LJA não teria a importância que tem hoje se não fosse o surgimento 20 anos antes da Sociedade da Justiça.  A Liga é simplesmente composta por alguns heróis da Sociedade da Justiça redefinidos para aquele período.

Então temos o Flash II (Barry Allen) – uma versão remodelada do Flash I (Joel Ciclone), o Lanterna Verde II (Hall Jordan) – uma versão científica do Lanterna Verde (Allan Scott) e Eléktron (Ray Palmer) – uma versão do herói Átomo (Al Pratt).

Uma curiosidade é que no desenho antigo dos anos 60 Eléktron era chamado de Átomo (igual ao herói original).

Os integrantes da primeira formação eram: Super-Homem (Kal-El), Batman (Bruce Wayne), Lanterna Verde (Hal Jordan), Mulher- Maravilha (Diana Prince), Aquaman (Arthur Curry), Flash (Barry Allen) e Ajax (J’onn J’onzz).

Estes são os mais emblemáticos, porém o caso mais importante foi do Super-Homem. O original chamava-se Kal-L e o renovado Kal-El. Kal-L existia na Terra 2 aonde estava a SJA e todos os heróis da Era de Ouro da editora.

E a Terra 1 com o Super-Homem da LJA e todo panteão que veio dos anos 1960 com isto deu-se início um novo momento nos quadrinhos da DC: as Terras Paralelas.

Aonde heróis consagrados habitavam outras Terras, mas existindo de forma diferente da qual conhecemos.

Foi um conceito bem explorado que acabou virando um monstro de continuidade e eclodiu na Crise nas Infinitas Terras  e por mim poderia ter parado  nesta crise, porque o que veio depois serviu apenas para confundir ainda mais a nossa cabeça.

Outra personagem que teve algumas enrolações foi a Mulher Maravilha que foi membro da SJ. Mais dizem também que a Rainha Hipólita “viajou” ao passado sendo a MM daquela época (algo bastante complexo devo dizer).

Porém nota-se em algumas HQs que foi realmente a Diana Prince original (da Terra-2). A integrante da equipe causando uma confusão de continuidade enorme na cabeça dos fãs.

Na primeira história os heróis se reúnem para combater um grupo de alienígenas. A intenção deles era fazer do planeta Terra seu campo de batalha. E então  decidirem quem reinaria em seu planeta natal. Eram alienígenas com corpos feitos de madeira, pedra, mercúrio, cristal, fogo e um pássaro amarelo.

Os heróis cada um respectivamente foram lutando contra os invasores e tiveram que se reunir numa batalha final para vencê-los definitivamente. Deste momento em diante decidiram formar uma equipe para combater qualquer perigo alienígena surgindo a Liga da Justiça da América.

Depois da Crise (nas Infinitas Terras) devido a reformulação Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha não participaram da formação da equipe.  No pós-Crise enquanto os melhores do mundo divergiam em suas formas de combater o crime.

A Mulher-Maravilha tinha vindo ao mundo do patriarcado somente durante Lendas (então ela não havia surgido na HQ da Liga nos anos 60).

No lugar de Diana incluíram a Canário Negro (Dinah Lance) que também foi reformulada naquele período.

Em 1998, na edição Os Melhores do Mundo # 21 temos Liga Justiça: Ano Um (que guardo com carinho em minha coleção). Com arte de Barry Kitson e argumento de Mark Waid e Bryan Augustyn.

Temos a origem da LJA sendo recontada. A parte interessante nesta renovação foi ver o início do relacionamento (difícil entre eles), mostrando uma ótica mais intimista, valorizando a personalidade de cada um. Ficamos sabendo como se formou a amizade, confiança e liderança na equipe (são edições para qualquer fã ler e apreciar).

Bom, quando comentamos sobre desenho da Liga geralmente pra nós mais velhos vem a memória os Super Amigos, mas a Filmation também mostrou uma versão.

A equipe era composta por Superman, Aquaman, Lanterna Verde, Gavião Negro e Átomo (na verdade era o Eléktron). Infelizmente não havia nenhuma presença feminina pra dar uma graça (não sei por qual motivo).

É claro que se comparada aos dias de hoje é bem fraca, mas é um clássico do gênero. Em 2008 a Warner Home Video lançou um DVD intitulado DC Superheroes: The Filmation Adventures num conjunto de 2 DVDs (contendo 18 episódios). Vale a pena e eu gostaria de ter.

Em 2001 tivemos a Liga da Justiça de Bruce Timm mostrando a melhor caracterização do grupo até a atualidade. E geralmente quando falamos da última versão animada somente BT é lembrado.

Mais também não devemos esquecer de Paul Dini o grande roteirista que ajudou a consolidar o sucesso da franquia.

A melhor parte foi o respeito pela personalidade dos heróis aonde reapresentaram origens melhores que nos gibis (caso da Poderosa e Apocalypse). A trilha sonora é bastante marcante e inesquecível (heroica mesmo).

Apesar da arte estilizada de BT, Liga da Justiça conta com roteiros enxutos que não são feitos para crianças, pois infelizmente aqui no Brasil. Todo e qualquer desenho é rotulado como “infantil” (sinceramente eu não consigo entender isto).

Outro fato interessante foi mostrar vários personagens do UDC (alguns conhecidos e outros que estavam no limbo). Algo que foi posteriormente reaproveitado em Batman: Os Bravos e Destemidos.

Fora alguns episódios memoráveis a melhor coisa na animação foi o respeito na forma como representou a equipe. Liga da Justiça é um prato cheio para os fãs de longa data e uma chance pros novatos conhecerem melhor nossos super-heróis.

A equipe já teve inúmeras formações e uma de suas fases mais conceituadas foi de 1970 (uma época querida pelos fãs mais antigos conhecida como “fase Satélite”).

Período em que Super-Homem agia como seu porta-voz e Batman o estrategista de campo. A equipe lutava contra invasões alienígenas, magos superpoderosos e fez viagens interdimensionais através do Multiverso.

Outro fato marcante eram as constantes discussões entre  Arqueiro Verde e Gavião Negro e as constantes reclamações de Nuclear quando ia fazer plantão no monitor.

Depois desta época áurea a equipe amargou baixas vendas com a “Liga Detroit” nos anos 80 (período pré-Crise). Composta por Ajax, Homem-Elástico (Ralph  Dibny), Zatanna, Gládio (Henry Hank Heywood III), Vibro (Paco Ramone), Vixen (Mari Jiwe Macabe), e Cigana (Cindy Reynolds).

A equipe não fez o devido sucesso que a versão anterior e terminou sendo derrotada e em Lendas pelo vilão Enxofre (seu término marcou a ascensão da Liga Cômica). Numa excelente fase (no pós-Crise) comandada por Keith Giffen , Kevin Maguire e J. M. DeMatteis.

O foco da narrativa era o relacionamento dos heróis (deixando de lado os supervilões ou investigações de crimes) e a inovação foi pegar a maioria dos heróis ditos assim de segundo escalão.

Bom, a parte mais engraçada era ver Gladiador Dourado e Besouro Azul zoando tudo. Eles brilharam constantemente formando uma dupla impagável. Acentuaram a personalidade do “cabeça de cuia” Guy Gardner (alguém que todos “adoravam” odiar).

Foi marcante o momento em que Batman nocauteou Guy com “apenas um soco” (fato que foi muito comentado pelo resto do grupo). E quando ele recebeu uma pancada na cabeça abitolou de vez virando “frufru”.

Billy Batson não tinha um comportamento adulto quando se transformava em Capitão Marvel (recebendo o apelido carinhoso de “Capitão Fraldinha”).

A equipe era formada por diversos heróis: Batman, Capitão Marvel, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Canário Negro, Ajax, Doutora Luz, Guy Gardner, Senhor Milagre, Oberon e Senhor Destino.

Mais ao longo das publicações tivemos Soviete Supremo, Fogo, Gelo, Capitão Átomo entre outros. Quando a equipe foi comandada por Maxwell Lord  (seu porta-voz) a equipe começou a trabalhar para ONU tendo sedes em vários países (embaixadas).

A mais divertida era Liga Antártida com membros que ninguém queria por perto. Como o impagável Lanterna Verde G’nort (seu jeito ingênuo lembrava demais o Pateta). Uma das melhores épocas da equipe.

Quando terminou este sucesso (em 1997) tivemos um outro recomeço da equipe com o gibi “Os Melhores do Mundo”. Logo os heróis Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Kyle Rayner), Aquaman e Flash (Wally West) tornaram-se os sete magníficos.

Desta vez Grant Morrison trazia roteiros que brincavam com a nossa imaginação (aliado ao estilo diferente de Howard Potter).  Os heróis estavam na Torre de Vigilância na Lua lembrando a fase de 1970. Esta época ficou marcada pelo contexto clássico com algo diferente.

A inclusão de Kyle Rayner (um Lanterna Verde inexperiente que queria demonstrar seu valor),  Wally West (consolidando seu posto de Flash) ou mostrando uma guerra contra o céu (inclusão do anjo Zauriel) e o enigmático Aztek (Curt Falconer).

Ou ainda outros personagens como Grande Barda, Scott Free (Senhor Milagre), o irascível Orion, Oráculo (Barbara Gordon), Connor Hawke (Arqueiro Verde II), Caçadora (Helena Bertinelli) que fora expulsa da Liga (algo aproveitado na animação),  o inteligente Aço (John Henry Irons) e o engraçadíssimo Homem-Borracha (El O’Brien).

Na  quinta  temporada de Smallville tivemos uma formação juvenil da Liga ( que foi bastante comentada) na época.

A equipe era composta por Impulso (Kyle Garner), a versão adolescente do velocista Flash (nos gibis). Aquaman (Alan Ritchson), Ciborgue (Lee Thompson Young) e Arqueiro Verde (Justin Hartley).

A LJA tem diversos outros arcos importantes de histórias e assim que puder estarei comentando alguns.

Confira na galeria abaixo imagens da Liga da Justiça

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Lone Ranger, O Cavaleiro Solitário

“Quem era aquele estranho mascarado?”

Há alguns anos atrás quando eu estava começando a colecionar gibis. O herói era chamado por aqui erroneamente de Zorro (acredito que só pode ter sido por causa da máscara). E eu apenas, porque não tinha conhecimento também chamava Lone Ranger assim.

Lembro que até expliquei uma vez pro meu amigo Dênis a diferença entre Zorro americano e Zorro Espanhol. Depois fui comprando revistas especializadas em quadrinhos e aprendi seu verdadeiro nome.

Lone Ranger surgiu inicialmente no rádio sendo criado por George W. Trendle, pelo escritor Fran Striker e com a colaboração de toda equipe da estação de rádio WXYZ (1933).

A versão radiofônica ficou muito famosa na época, pois o herói enfrentava muitos bandidos perigosos e havia todo um clima de duelos. Fazendo a imaginação dos telespectadores acompanhar as novelas.

Dizem as lendas que o Cavaleiro Solitário talvez tenha a inspiração de sua existência devido ao Zorro (por isso a confusão aqui no Brasil).

Outra lenda também afirma que o autor George W. Trendle disse que John Reid é tio-avô de outro herói famoso  o Besouro Verde, pois Britt Reid é o alter ego deste herói.

John Reid é um ex-Ranger que fazia parte de um grupo liderado por seu irmão o Capitão Dan Reid. O destacamento foi atacado em uma emboscada por uma quadrilha de ladrões e apenas John sobreviveu, mas estava bastante ferido.

O índio Tonto  encontrou seu amigo de infância no lugar do massacre e salvou seu único sobrevivente. E após se recuperar de seus ferimentos John Reid deixou de existir passando a cobrir seu rosto por uma máscara negra.  E andando pelo meio oeste americano em seu cavalo Silver. Sempre acompanhado por seu fiel amigo Tonto.

Eles se aventuravam nos tempos das diligências levando justiça aonde quer que fosse preciso (e John procurando vingar a morte de seus companheiros).

Lone Ranger é um exímio atirador e sua marca registrada eram suas pistolas que davam tiros de bala de prata. Lembro que ele nunca atirava pra matar, mas apenas para desarmar seus oponentes.

O herói teve diversas adaptações tanto em tiras de jornais: King Features Syndicate (1938-1981), gibis: Dell Comics (1948), Gold Key Comics (1962/77) e Dynamite Entertainment (2010).

A parte mais interessante é notar que vários atores já interpretaram o personagem. Em 1938 a Republic Pictures fez um seriado com 15 capítulos intitulado The Lone Ranger (O Guarda Vingador aqui no Brasil). O mistério consistia em saber dos 5 rangers quem era o herói do título algo que foi apenas mostrado no último episódio. Tonto era interpretado pelo Chefe Thunderclod

Em 1939 teve uma continuação The Lone Ranger Rides Again (A Volta do Cavaleiro Solitário). Aonde Bill Andrews (Robert Livingston) se disfarçava no herói mascarado para poder ajudar um grupo de colonos.

A diferença era que o alter ego do herói já havia sido mostrado desde o início. Chefe Thundercloud reprisou seu papel de Tonto.

A versão mais famosa de The Lone Ranger (1949-1957) foi a televisiva com Clayton Moore e Jay Silverheels. Tonto montava o cavalo Scout e geralmente se referia ao herói como “kemo sabe” ( que significava fiel) em sua tribo. Aliás sua tribo nunca foi identificada antigamente (não sei se fizeram em alguma versão posterior).

É impossível ver Lone Ranger e não lembrar da música-tema “William Tell Overture” de Gioacchino Rossini.

Outra coisa inesquecível era quando o herói subia a montanha e dava seu famoso grito de guerra: “Hi-yo Silver, em frente!” na série televisiva. Quando chegava este momento eu ficava sabendo que minha aventura infelizmente chegou ao fim.

Após o termino do seriado dois filmes foram feitos com Clayton Moore e Silverheels:  The Lone Ranger (1956) e  The Lone Ranger and The Lost City of Gold (1958).

Em 1966 a Format Films lançou um desenho do herói que teve duração de três anos, mas os custos eram baixos (tornando-a uma animação limitada e fraca).

Em 1981 o filme The Legend of Lone Ranger tinha Klinton Spilsbury interpretando o herói e Michael Horse no papel de Tonto.

A sinopse era praticamente a mesma John sofre uma emboscada sendo salvo por seu amigo de infância. A exceção é a presença de Christopher Lloyd (Butch Cavendish) que ficou mais conhecido por nós como Dr. Brown em De Volta para o Futuro.

Este filme é muito criticado por fazer várias mudanças no conceito do personagem original. Principalmente por mostra-lo como um idiota sem a ajuda de seu parceiro.

Em 1980 a Filmation também produziu uma animação chamada O Cavaleiro Solitário como parte de Tarzan/Lone Ranger Hour. A parte boa era que a abertura desta animação manteve a versão do seriado televisivo com Clayton Moore.

Nesta saudosa animação também temos o policial do Texas John Reid  sendo o único sobrevivente de uma emboscada feita pela gangue Buraco na Parede. Sendo salvo por seu amigo de infância o índio Tonto.

Quando se recupera decide fazer justiça no velho oeste. Escondendo seu rosto sob a máscara (que surgiu para enganar a gangue). Enfrenta os mais temidos vilões que encontra em seu caminho acompanhado por seu fiel amigo.

Montando seu cavalo Silver usava vários disfarces sempre que precisava e ao ir embora deixava uma bala de prata as vítimas que ajudou. Isto servia para que quando estivessem com algum problema enviassem a bala para ele poder vir ajudar.

Neste ano a Disney lançou The Lone Ranger com direção de Gore Verbinski aonde temos Armie Hammer interpretando o herói e Johnny Deep como Tonto.

A trama mostra a origem dos personagens explorando seus esforços para levar a justiça num velho oeste corrupto e bravio. Espero que valha a pena, pois o herói merece voltar ao topo.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de The Lone Ranger

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Fonte de Pesquisa: InfanTV, Wikipédia e TVSinopse.

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Capitão Marvel, O Mortal mais Poderoso da Terra

“Shazam!”

No rastro do sucesso do herói kriptoniano surgiram vários personagens e este é o mais clássico deles. Criado pelo escritor Bill Parker e pelo artista C.C. Beck surgiu na revista Whiz Comics #2 da editora Fawcett Comics, em 1940.

Como curiosidade a fisionomia do herói foi inspirada no ator Fred MacMurray.

Seu surgimento causou um abalo tremendo nas vendas do Superman. Superando-o e batendo a incrível marca de um milhão de cópias vendidas todo mês. Este fato fez a National Periodical (atual Distinta Concorrente) correr atrás do prejuízo colocando a Fawcett na justiça.

A alegação de plágio foi ganha pela DC e o Capitão foi deixado no limbo durante anos.

O julgamento pra mim foi equivocado, pois o Superman é um alienígena que ganha superpoderes aqui na Terra.  Enquanto o Capitão Marvel é um garoto que nasceu aqui recebendo seus poderes do Mago Shazam.

Talvez o fato dos personagens serem parecidos com os olhos semicerrados tenha levado a decisão jurídica pender pro lado da DC.

Na história numa noite o órfão Billy Batson vendia jornais quando uma figura misteriosa pede que o garoto o siga até a estação. O rapaz sendo guiado até um trem-fantasma é levado até uma galeria abandonada.

Chegando lá o homem desaparece e deixa Billy diante do Mago Shazam. E então o mago egípcio conta que vem combatendo o mal há muitos séculos e precisa descansar e procura um sucessor que possua um bom coração.

O mago diz que este alguém é Billy ensinando ao rapaz que basta apenas gritar seu nome a palavra mágica “Shazam”. Ao fazer isto o rapaz transforma-se num adulto superpoderoso.

Os poderes do Capitão Marvel são derivados de cinco deuses e um personagem bíblico: Salomão (sabedoria), Hércules (força), Atlas (vigor), Zeus (poder), Aquiles (coragem) e Mercúrio (velocidade).

Depois de um longo período sumido o personagem voltou numa Terra Paralela da DC a Terra-S no período pré-Crise e durante a conclusão de Crise nas Infinitas Terras foi dito que nunca houve um Multiverso fato que foi mudado recentemente.

Há pouco tempo atrás houve um boato na web que haveria um filme com o herói e que Dwayne “The Rock” Johnson iria interpretá-lo mais ficou tudo nisso mesmo.

A primeira personificação real do Capitão foi feita por Tom Tyler nos antigas matinês de cinema, de 1941. Era Adventures of Captain Marvel (que no Brasil recebeu o nome de O Homem de Aço) ironicamente apelido do nosso herói kriptoniano.

A imaginação dos produtores de efeitos especiais era rústica mais incrível, pois quando o Capitão voava era um boneco esticado levado numa linha para dar esta impressão.

Eu lembro da antiga série televisiva do herói chamada Shazam! Aonde Billy Batson (Michael Gray)  ao lado de Mentor (LêsTreymane)  viajavam por lugares diferentes. Quando alguém precisava de ajuda Billy gritava: “Shazam!” e mudava para Capitão Marvel.

A série da Filmation contava com baixo orçamento e os efeitos eram fraquíssimos mais eu gostava mesmo assim. Eu ficava bobo quando Billy falava com os deuses  dizendo: “oh deuses fortes e sábios…” e eles apareciam dentro do furgão para lhe dar conselhos sempre que necessitava.

Uma coisa que eu nunca tinha prestado atenção antes é que foram dois atores que interpretaram o Capitão Marvel nesta série: Jackson Bostwick e John Davey.  Mesmo com lição de moral no final (característica básica das produções da Filmation) e aqueles efeitos especiais capengas gosto até hoje desta versão televisiva do personagem.

E agora deu pra notar que nos quadrinhos o Capitão Marvel é uma versão adulta de Billy Batson, mas na série eles não se parecem em absolutamente “nada” (antigamente era assim temos que aceitar).

A Filmation também nos deu uma série animada do Capitão Marvel aonde tínhamos Billy, Mary Batson e Freddy Freeman morando junto com o Tio Dooley e o tigre falante Tony.

A origem dos personagens é igual a dos gibis e nela podemos ver alguns vilões clássicos como Adão Negro, Dr. Silvana e Sr. Cérebro. A produção também não era uma das melhores da empresa. E infelizmente  teve apenas 13 episódios.

Só pra constar no infame “Legends of Superheroes”, uma produção horrível na qual tentaram mostrar os Super Amigos na telinha, em 1979. Tivemos o ator Garret Craig interpretando o Capitão Marvel.

Lutas

O Capitão Fraldinha é o único personagem que “quase” pode vencer o Homem de Aço numa briga. Enquanto o Capitão têm seus poderes derivados da magia. O Homem de Aço além de ser vulnerável a kriptonita é também a magia que pode lhe causar danos terríveis.

Ambos os heróis vem se confrontando há décadas nos gibis. E vou comentar apenas aqueles que pude ver.  Um deles foi  O Reino do Amanhã aonde num futuro apocalíptico heróis violentos liderados por Magog vivem destruindo tudo sem se importar com os seres humanos.

O Superman já envelhecido sai de sue exílio e acaba enfrentando um Capitão Marvel que sofreu lavagem cerebral de Lex Luthor. A briga entre os dois é o clímax da HQ com arte de Alex Ross.

E o Capitão para se libertar da influência de Lex salva os heróis de uma explosão nuclear se sacrificando bravamente.

A outra foi na série animada Liga da Justiça: Sem Limites no episódio “Embate”, mostrando quando o Capitão foi convidado a participar da Liga. Lex construiu LexorCity um conjunto habitacional movido a kriptonita.

Superman não gosta nada disso ao ouvir que tudo pode explodir, mas não contava com a presença de Billy Batson que transforma-se no Capitão Marvel tentando resolver a situação com calma. Lex Luthor manipulou a ambos deixando Kal mais nervoso  é quando a luta entre os heróis acontece. Ao final o Capitão Marvel na Torre esculacha os 7 magníficos e deixa infelizmente a Liga da Justiça pra sempre.

O Retorno do Capitão Marvel

Quando a Distinta  Concorrente  comprou os direitos do herói o nome Capitão Marvel já estava sendo usado pela Marvel Comics e então mudaram para Shazam! Somente nas capas e continuaram chamando de Capitão Marvel no miolo das edições.

O herói teve uma participação importante durante a minissérie Lendas no pós-Crise e também participou da Liga da Justiça Internacional (mais conhecida como Liga da Justiça cômica) de Keith Giffen e J. M. DeMatteis aonde a equipe tinha sedes  em vários países para uma melhor vigilância ao redor do mundo.

Em 1987 o Capitão teve um retcon Shazam! The New Beginning contando com roteiro de Roy Thomas e arte de Tom Mandrake trazendo algumas alterações, roteiros modernos e personagens clássicos como: Mago Shazam, Doutor Silvana, Tio Dudley e Adão Negro.

Mais o melhor trabalho surgiu em 1994 na Graphic Novel: Shazam! A Origem do Capitão Marvel,  aonde temos  arte e roteiro de Jerry Ordway.

Misturando o verdadeiro surgimento do Capitão Marvel pela Fawcett Comics e conectando com vários elementos diferentes. Aonde temos até uma origem para o vilão Adão Negro. É uma das adaptações que tornou o personagem mais interessante para a atualidade.

Tanto que ao final de Zero Hora mais uma das eternas crises da DC todas as edições foram reiniciadas começando do zero. E Shazam! foi uma delas que durou apenas de 1995 até 1999.

Em Shazam: Poder da Esperança, de 2000. Temos o roteiro de Paul Dini e arte de Alex Ross mostrando um olhar mais humano sobre os heróis da LJA. O Capitão Marvel tem a missão de levar as crianças de um hospital com doença em estado terminal a esperança de algo melhor.

É nesta história emocionante que toca em algo muito especial no fundo de nossa alma. Mostrando, porque Billy Batson foi escolhido para tornar-se o Capitão Marvel.

O herói também participou da série animada Batman: Os Bravos e Destemidos em alguns episódios. E teve também um DC Showcase  no qual Billy é entrevistado por Clark Kent e Adão Negro volta do espaço.

É uma animação  com um nível excelente recontando as origens do personagem pena que foi de pouca duração, pois infelizmente deixou um gosto de quero mais.

Atualmente, no período dos Novos 52, o herói está usando um capuz e seu nome agora é somente Shazam.

Confira algumas imagens do Capitão Marvel que garimpei na web

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Fonte de Pesquisa: Wikipédia, InfanTV e Guias dos Quadrinhos.

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Meu Texto

LendasPANINI

As Eternas Crises da DC – parte 2

Lendas

Concebida originalmente para ser uma continuação direta de Crise nas Infinitas Terras. A mudança tornou-a algo totalmente diferente, pois a intenção da Crise era terminar com o confuso Multiverso.

Arrumando sua cronologia para pavimentar um novo rumo para a editora ou como conhecemos melhor um novo e reformado UDC. A Crise marcou a morte do antigo universo de 50 anos da editora.

E Lendas consolidou o início desta nova jornada, porque podemos afirmar que a minissérie marca o triunfal surgimento de uma geração renovada de super-heróis.

Desta vez contamos com a arte do meu artista preferido John Byrne, roteiro de Len Wein e John Ostrander e arte-final de Karl Kesel. Logo somos introduzidos em Apokolips o pior planeta de todo universo e lar do regente deus sombrio Darkseid.

O déspota espacial orquestra um plano estarrecedor junto ao seu lacaio Desaad e sua intenção é que haja uma única só voz comandando tudo a sua, é claro! Darkseid envia para Terra o Glorioso Godfrey e o Doutor Bedlam para iniciar a Operação Humilhação que consistia em desacreditar os heróis de nosso planeta para que reinasse absoluto sobre nós.

Aqui na Terra o plano começa a se desenrolar com o ataque do monstro Enxofre, mas Nuclear enfrenta-o e quase perde a vida fazendo isso. O novo Flash (Wally West) depois de um confronto com o  Pistoleiro têm dificuldades e as relata para Mutano.

Aliás esta foi uma temática muito interessante que expuseram na época, pois Barry era um herói muito importante e popular. Então após sua morte Wally assume em seu lugar com o grave problema de ter seus poderes reduzidos algo que vemos na edição Superalmanaque DC – N°1 – Origens Secretas.

Na história “Enterre os Mortos”, Wally conversa com um psicólogo sobre sua origem de Kid Flash e toda pressão que é ter que ostentar o legado de Barry e não se sentir a altura para fazê-lo. Talvez isto justificasse a reação dos fãs neste momento Pós-Crise mais Wally provou com o tempo provou ser um ótimo Flash. E no final temos o texto “Se” de Rudyard Kipling (o autor de Mogli, O Menino Lobo).

A diferença gritante foi na adaptação de Billy Batson estar trabalhando numa rede de TV e não numa estação de rádio como antigamente. Eu gostei e se não me engano Clark Kent também esteve de âncora nos anos 70. A pior parte é alguém que trabalha em frente a telinha ter que sair  correndo no meio da entrevista para salvar o dia é muito bizarro.

Voltando, G. Gordon Godfrey (aparece na animação da Liga da Justiça no episódio duplo “Eclipse”) estava na TV vociferando contra os super-heróis (mostrando algo totalmente parecido com o livro A Sedução do Inocente), pois seu discurso não difere em nada.

Ele era um apresentador de “talk show”, mas não há nenhuma referência ao Darkseid ou se ainda possui o poder de persuasão.

Quando surge Macro-Man destruindo a antena transmissora e forçando Billy a transformar-se no Capitão Marvel. E em sua luta contra o vilão quando estava quase sendo morto teve a ideia voltar para seu alter ego. Só que neste processo o raio mágico “matou” o vilão que combatia.

Chocando o inocente  Billy Batson que atormentado pelo acontecimento e pela multidão enfurecida decidiu não conjurar mais a palavra mágica.  Desta forma começando a consolidar o plano de Darkseid que consistia em fazer abalar a credibilidade dos super-heróis e destruir a crença das pessoas neles.

Lendas trouxe uma nova Força-Tarefa X comandada por Amanda Waller (gorda e não a bela versão magra do filme do Lanterna Verde) aonde Rick Flagg era seu auxiliar direto. Cheguei a ler algumas histórias na época mais não gostei de nada.

Vindos do séc. XXXI estavam Cósmico e sua namorada Lydda da Legião dos Super-heróis. Fiquei conhecendo-os nos gibis do Super-Homem e se não me falha a memória com ligação em Lendas.

O plano de conquistar a Terra ridicularizando seus heróis á distância orquestrado por Darkseid tinha um oponente que acreditava na capacidade humana de escolher o caminho do bem. O Vingador Fantasma um herói de aparência sombria que não conheço muito sobre ele. O Vingador sempre aparece nos momentos de maior conflito da humanidade agindo de maneira enigmática e auxilia os heróis em sua jornada  até o triunfo.

A campanha de Godfrey culmina num decreto presidencial de Ronald Reagan (ex-Presidente americano da época) em proibir que “todos” os heróis  continuem com suas atividades. Um dos méritos de Lendas foi terminar com a infame Liga Detroit composta por: Ajax,  Vibro, Gládio, Cigana, Vixen Homem-Elástico e Nuclear. Que não era vista com bons olhos  e preparou o caminho para alçar a fama a  inesquecível Liga cômica de Keith Giffen e JM DeMatteis.

A histeria fomentada por G. Gordon Godfrey  ganhou dimensões alarmantes, pois o Besouro Azul (Ted Kord) e o Lanterna Verde (Guy Gardner) foram atacados quando tentavam ajudar o cidadão comum. Como curiosidade quando  Guy enfrenta o vilão Mancha Solar ele é a cópia do herói Estigma do selo Novo Universo da Marvel, com o rosto do célebre editor Jim Shooter. Shooter foi também o criador do herói Estigma.

Voltando, até Batman que as pessoas normalmente sentem medo escapou de ser linchado por uma multidão graças á intervenção de Gordon, mas o Robin (JasonTodd) não teve tanta sorte assim sendo hospitalizado.

No Monte Rushmore o Esquadrão Suicida derrota Enxofre e então podemos notar que o monstro age como uma versão “distorcida” de Jesus Cristo. Quando o Sr. Destino entra no desafio convocando os heróis temos a formação da nova Liga da Justiça.

E além disso temos a primeira aparição da Mulher-Maravilha  no universo Pós-Crise. A renovação da heroína com George Pérez ainda é uma das melhores histórias dela de todas que já li até hoje.

Lendas é uma daquelas histórias importantes que ficaram marcadas pelo significado histórico de sua publicação. E ao lê-la de novo notei que ficou marcada também pelo seu diálogo expressamente “datado” como década de 80, mas podemos notar que parte do foco encontra-se nas crianças e o que os super-heróis representam no coração delas.

Pra mim é por isso que os mitos se perpetuam de geração pra geração, pois continuamos a conta-las pras crianças. Sua mente é um terreno fértil aonde as lendas irão se perpetuar.

A arte de John Byrne estava em uma de suas melhores fases porque Godfrey incita o povo contra os heróis, pois podemos notar a dramaticidade da expressão facial dos personagens consegue nos transferir pra dentro da trama.

Logo na introdução temos um texto de Mike Gold o editor da época mostrando a importância desta edição. Lendas não é tão importante pra mim quanto Crise, mas vale a pena ler, porque serve para entender os rumos que a editora queria tomar naquela época.

HQ: Grandes Clássicos DC 10: Lendas

Editora: Panini Comics

Desenhos: John Byrne

Argumento: John Ostrander

Roteiro: Lein Wein

Arte-final: Karl Kesel

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Herói

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He-Man e Os Mestres do Universo

Dizem as lendas que o famoso defensor de Etérnia surgiu primeiro como uma linha de action-figures da Mattel  feitos para o Conan, mas que por algum defeito teve que ser mudada. Então para poderem vender os brinquedos tiveram que lançar uma animação baseada neles antes e assim surgiu o nosso herói He-Man.

Quando o Príncipe Adam empunhava a espada e dizia: “pelos poderes de Greyskull… eu tenho a força!!!” transformava-se em He-Man um dos homens mais fortes do universo.   O herói musculoso é uma das várias séries animadas da empresa Filmation que fizeram a nossa alegria nos anos 80, mas naquela época eu já tinha notado que havia pouca diferença entre Adam e He-Man.

Podemos notar que o corte de cabelo era o mesmo, a massa muscular também e só mudava realmente as roupas, a entonação de voz e a cor da pele. É uma daquelas situações de lugar comum que só acontecem em desenho como o fato de um personagem (tipo Scooby-Doo e Salsicha ou Pernalonga e Patolino) usarem um disfarce capenga e ninguém perceber que são eles.

O vilão Esqueleto era estranho e funcionava mais como um bobalhão com aquela trágica frase: “você me paga He-Man” e não como os vilões que vemos atualmente mais capazes de fazer algo totalmente  assustador.

O Mentor me impressionava pela postura de cientista e inventor e por estar sempre disposto a dar um bom conselho. Nunca gostei do Gorpo, pois notava que aquele duende atrapalhava mais do que ajudava. Já a Teela me deixava fascinado pela sua atitude forte e acho que ela nutria uma paixão recolhida pelo He-Man.

A beleza da Feiticeira me chamava a atenção ainda mais com aquelas pernas de fora eu ficava bobo quando ela transformava-se num águia. Era muito engraçado ver o medroso do Pacato ser transformado no poderoso Gato Guerreiro sendo uma das partes que eu mais gostava.

O desenho animado foi marcante pra toda geração que assistiu a primeira versão mais também por causa de suas “peculiaridades”, pois todos os personagens tinham movimentos, lutavam, riam ou corriam da mesma forma. Ao final dos episódios ainda tínhamos uma moral da história para os “amiguinhos” de casa poderem aprender uma lição importante.

O sucesso foi tão grande que rendeu um filme nas telonas “Mestres do Universo” uma adaptação aonde o herói era interpretado por Dolph Lundgren no auge de sua forma física e Esqueleto por Frank Langella.

Na história Etérnia estava quase toda dominada pelas forças do mal, do Esqueleto e restava apenas o Castelo de Greyskull para ser invadido.  O Castelo era o último foco de resistência no planeta para que o vilão tomasse o poder.

He-Man, Mentor e Teela estão lutando para que isto não aconteça protegendo a Feiticeira para que seus segredos não recaiam nas mãos do mal. É importante lembrar que na época não havia muitos recursos tecnológicos como atualmente e a máscara do Esqueleto era muito estranha, tosca e feia.

O vilão consegue entrar no Castelo usando a Chave Cósmica, um aparelho que permite viajar pelas dimensões, criado pelo serralheiro e inventor Gwildor.

Quando Gwildor estava prestes a ser capturado pelo Esqueleto os rebeldes conseguem salva-lo e fugir com uma das chaves, pois a outra estava com o vilão.  Eles viajam para um local desconhecido chamado Terra mais exatamente numa cidade estranha chamada de Nova York.

Aqui em nosso planeta acabam perdendo a chave e precisam encontra-la rápido, porque Esqueleto junto a Maligna estão no seu encalço. Os guerreiros acabam conhecendo a moça Julie Winston (interpretada por uma jovem Courtney Cox em início de carreira) e seu namorado Kevin que acabam entrando no meio do fogo cerrado entre eles.

Lembro que na época achei as adaptações do personagens bem diferentes do que víamos no desenho. Mais  algo que ficou marcado em minha memória foi a Maligna (Meg Foster) que tinha um olhar que dominava as pessoas e mostrou ser uma vilã bem mais assustadora que o Esqueleto.

Esta adaptação é sofrível demais (parece uma versão Star Wars pobre) e muito longe do que estávamos acostumados a ver na telinha ficando na história como uma das piores adaptações de herói já vistas no cinema.

Ao término da animação de He-Man tivemos a de She-Ra, sua irmã gêmea só que do meu ponto de vista muito mais linda. A princesa Adora transformava-se na heroína pra defender o planeta Etéria das forças de Hordak (mais detalhes em Musas de Tinta, ok!)

Uma curiosidade que vale a pena mencionar é que He-Man teve dois roteiristas que depois de alguns anos tornaram-se muito importantes para nós nerds de plantão: Paul Dini e J. Michael Straczynski.

Em 1990 houve uma tentativa de atualizar o personagem com As Novas Aventuras de He-Man aonde nosso herói junto ao seu arqui-inimigo são transportados para o planeta Primus.

Desta vez tanto He-Man quanto Esqueleto demonstram um visual bem diferente do que estávamos acostumados a vê-los. Enquanto o loirão ficou mais esguio apresentando um rabo de cavalo o vilão estava mais futurista e com novos asseclas para comandar.

O grande detalhe era que He-Man não mudava para seu alter ego príncipe Adam aparecendo apenas como He-Man o tempo todo. Eu tive a chance de assistir a poucos episódios e não gostei de absolutamente nada do que vi.

A terceira sequencia do musculoso herói foi bem melhor desenvolvida com uma história mais consistente e elaborada. Nela no passado de Etérnia quem comandava eram os Anciões, um grupo de magos, e então o conquistador Keldor tenta tomar o poder.

Para proteger o planeta tinha os Defensores de Etérnia, comandados pelo Capitão Randor que durante uma luta acidentalmente desfigura o rosto de Keldor que em agonia foge para a Montanha da Serpente junto á suas tropas.

Então Mentor e a Feiticeira criam uma barreira mística para enclausurar Keldor e seus guerreiros na Montanha. Depois os Anciões temem que o mal volte algum dia e acumulam seu poder num globo que fica guardado debaixo do Castelo de Greyskull.

A Feiticeira é escolhida como uma guardiã do castelo. Alguns anos se passaram e Keldor retorna com o rosto desfigurado assumindo o nome de Esqueleto vindo buscar o poder dos Anciões e querendo vingança contra Randor que nesse meio tempo tornou-se Rei.

Para salvar o planeta de ser destruído o jovem príncipe Adam é escolhido para usar o poder do Globo Místico e transforma-se em He-Man. Desta série animada eu gostei, porque há uma diferença na aparência entre Adam um adolescente que ao virar He-Man tornava-se um adulto musculoso.

Essa mudança ficou bem melhor que a série clássica e foi um dos pontos positivos nesta versão. Outro foco foi uma temática mais adulta condizente com a época que a série ia pra telinha e vemos muitas cenas de ação impressionantes.

A empresa Matell usou a mesma estratégia de sempre lançar o desenho junto com action-figures que valem a pena ter em nossa estante.

Já estamos tendo boatos na web quanto uma nova adaptação do defensor de Etérnia. O novo longa que não tem atores definidos e nem data de estréia está sob os cuidados do diretor Jon Chu, de G.I. Joe: Retaliação.

Com os recursos tecnológicos que temos agora dá para fazer algo realmente decente vamos esperar pra ver se isso irá acontecer. Eu gostaria de ver Chris Hemsworth (Thor) no papel e quem você gostaria que fosse?

A DC Comics também está trazendo novas histórias do herói de Etérnia sendo escrita por James Robinson e com arte de Philip Tan trazendo uma nova abordagem para tudo que nós já conhecemos. Desejo que consiga boas vendas para talvez a Mattel e tragam uma nova versão visto que Thundercats foi um sucesso absoluto.

Veja na galeria abaixo algumas imagens de He-Man que consegui na web.

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Artista

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Darwyn Cooke

É um dos artistas com um estilo rebuscado mais impressionante que já vi, pois nos leva justamente para o início de tudo durante a longínqua Era de Prata.

Período aonde todos os personagens clássicos surgiram e se tornaram lendas.

Sua mistura de diversas cores e tonalidades nos fazem vislumbrar uma arte simplesmente maravilhosa. Darwyn Cooke é atualmente um dos meus artistas preferidos.

Confira algumas imagens deste quadrinhista canadense na galeria abaixo

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