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Herói

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Lanterna Verde John Stewart

O herói foi criado pelo roteirista Dennis O’Neal e pelo artista Neal Adams surgindo pela primeira vez na edição Green Lantern vol 2 #87, em 1971.

John Stewart surgiu como um Lanterna Verde reserva para Hal Jordan. Stewart ganhou o posto, porque Guy Gardner (o substituto oficial) estava ferido após salvar um grupo de crianças durante um terremoto.

John foi treinado por Jordan e decidiu não usar máscara, pois não tinha nada a esconder (assumir seu papel de herói com cara limpa foi uma ideia inteligente). Sua primeira missão foi proteger um senador corrupto e racista que estava envolvido num crime forjado para incriminar ativistas negros.

John não só solucionou o crime, mas também protegeu o senador (sendo aprovado para entrar na Tropa).

Antes do envolvimento com a Mulher-Gavião (algo que nunca houve nos gibis) e com Vixen relacionamentos que aconteceram no desenho da Liga. Enquanto nos quadrinhos John foi casado com Katma Tui e se não me falha a memória ela foi assassinada pela Safira Estrela.

Na série animada podemos notar que Katma e John tiveram um affair (ela também foi  sua professora de treinamento na Tropa).

No episódio,  “A Noite mais Densa”, John é levado para o planeta Ajuris-5 para ser julgado por ter destruído o planeta Ajuris-4. A história inicia com o herói andando por seu antigo bairro, lembrando Shaft, e logo surgem os Caçadores Cósmicos (robôs que os anões azuis criaram antes da Tropa para vigiar a galáxia).

Lembrando que em Lanterna Verde: Primeiro Voo eles estavam de conluio com Kanjar Ro (um antigo vilão da LJA) numa versão similar com os quadrinhos, pois os Caçadores Cósmicos também queriam vingança contra seus antigos mestres.

A série animada da Liga trouxe John Stewart como Lanterna Verde ao invés de Hal Jordan, pra dizer a verdade até estranhei, mas depois me acostumei com sua atuação. Já estava na hora de darem uma chance pro cara, pois nunca foi o preferido entre os fãs.

Pra mim ficou bem melhor do que colocar Kyle Rayner (ele é chato pra caramba).

Não sei se alguém notou mais estão sempre arranjando uma forma de lançar um novo Lanterna Verde da Terra. O original foi Alan Scott (anos 40), depois renovaram com Hal Jordan (anos 60), John Stewart com o movimento black power (anos 70), Guy Gardner nosso querido cabeça de cuia ascendeu nos anos 80 (este já existia antes), o desenhista Kyle Rayner ganhou destaque nos 90 e recentemente temos um árabe que nem sei qual é o nome.

Voltando, com o status quo renovado, pois no inicio Stewart era apenas um arquiteto. Durante a animação seu perfil foi mudado para ex-mariner, mas com o sucesso merecido atualizaram para ex-mariner formado em arquitetura (atuando também na LJA dos gibis durante aquele período).

Confesso que John Stewart nunca havia sido um dos meus LV preferidos, pois Alan Scott, Jordan e Gardner encabeçavam minha lista, mas suas atitudes estratégicas e sua forma coerente de pensar demonstradas no desenho fizeram mudar minha opinião. Ainda mais que ficou com duas mulheres exuberantes  a linda Shayera Hall e a provocante Vixen .

Não poderia deixar de comentar que minha raiva com John começou na HQ, Odisséia Cósmica, aonde temos a destruição do planeta Xanshi devido sua arrogância ao confiar demais no anel.

Ajax chama-o de idiota mais estava certo, porém o fato reverberou por anos na vida do herói. Em Melhores do Mundo n° 11, com roteiro de Ron Marz e arte de Darryl Banks, temos a história Vingança.

Nela Fatalidade diz ser a última sobrevivente de Xanshi e como o título diz em sua vingança atacava e por consequência matava qualquer LV que encontrasse em seu caminho. Nesse período John estava numa cadeira de rodas, mas Hal o curou quando ainda se autodenominava Parallax.

Kyle Rayner segue Fatalidade indo parar num planeta distante e com seu anel descarregado  luta instintivamente por sua vida. Esta história serviu apenas para consolidar Rayner como LV e também fazer Stewart retornar pra vida.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de John Stewart e alguns Lanternas

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Super Séries

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A Ilha da Fantasia

A série foi produzida por Aaron Speling e Leonard Goldberg durando de 1978 a 1984 (num total de 157 episódios).

E nela temos o misterioso Sr. Roarke (Ricardo Montalban) que tinha o incrível poder de fazer nossos sonhos tornarem-se realidade.

Eu gostaria de passar minhas férias num lugar como este, mas sinceramente se eu fosse nunca mais pensaria em voltar.

Seu auxiliar era o pequeno Tattoo (Hervé Vilechaize) lembro que sempre ficava tocando um sino e gritando: “Olha o avião! Olha o avião…”.

Então o Sr. Roarke aparecia no cais para saudar os convidados depois explicava pro Tattoo como seria a fantasia de cada hóspede. Para descansar na ilha uma pessoa deveria desembolsar a quantia irrisória de apenas 50 mil dólares (eu consigo fácil-fácil esta grana).

A parte interessante é que em cada episódio tínhamos duas histórias acontecendo e normalmente os desejos sempre terminavam de uma forma diferente do que a pessoa imaginava (tirando uma lição de vida pra quando fossem embora).

Nunca foi explicado porque o Sr. Roarke tinha o poder de  fazer sonho virar realidade, mas a série conseguia me fazer viajar naqueles momentos (uma vez até sonhei que estava na ilha).

O ator Ricardo Montalban  interpretou outro personagem que tornou-se mito pros trekkers, o vilão Khan de Star Trek, série clássica. Benedict Cumberbatch caracterizou Khan de uma maneira tão singular que não consegui ver nele um vilão (apenas o aspecto humano de como eu enfrentaria aquela situação).

E Hervé Vilechaize deu muito trabalho pra James Bond, pois fez Nick Nack como auxiliar do Francisco Scaramanga, em 007 contra O Homem da Pistola de Ouro (o baixinho é muito nojento neste filme).

Muitos episódios tiveram a presença de atores conhecidos como Dick York e Dick Sargent, ambos fizeram James, marido de Samantha em A Feiticeira. E também Adam West, Julie Newmar, Sammy Davis Jr., Roddy McDowell entre vários outros.

A atriz Wendy Schaal interpretava Julie, a afilhada do Sr. Roarke e Lawrence (Christopher Hewett) que substituiu Tattoo na última temporada.

Uma história trágica e triste acompanhou a vida de nosso querido Tattoo, pois devido aos fato de seus órgãos internos crescerem igual ao de uma pessoal normal ( causando-lhe muitas dores). Infelizmente não aguentando mais o sofrimento Hervé Vilechaise se suicidou em 1993, mas antes escreveu um bilhete e gravou uma fita exibindo uma mensagem de despedida (o ator deixará saudade).

A Ilha da Fantasia foi exibida pela Rede Globo na década de 80 durante a noite.  E algum tempo depois a Rede Manchete reexibiu a série de madrugada.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

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Desenho Antigo

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A Formiga Atômica

O nome original é The Atom Ant Show que estreou pela Rede NBC em 1965. A série durou três anos exibindo num total de apenas 26 episódios.

Aqui no Brasil foi a TV Tupi que inicialmente apresentou o personagem, mas ao longo das décadas várias outras emissoras reprisaram o desenho.

Como curiosidade A Formiga Atômica foi o primeiro super-herói criado pela Hanna-Barbera Productions, mas havia uma coisa que me chamava atenção no desenho.

Era que nosso diminuto herói sempre que enfrentava algum vilão. Eles nem davam bola pra uma formiga (afinal de contas era muito pequenininha).

Mesmo sendo ridicularizada não tinha jeito o herói era muito corajoso e prendia os malfeitores.

A Formiga Atômica possui alguns poderes incríveis que nos lembram demais o Superman como voar, uma super-velocidade incrível e também possuiu uma força praticamente incalculável.

Foi uma ideia bastante inteligente, pois uma formiga dependendo da espécie pode levantar até 100 vezes  o seu próprio peso.

Seu laboratório era um formigueiro que  ficava próxima a cidade, possuía um computador totalmente bem equipado e uma academia pra fazer seus exercícios físicos.

Não dá pra esquecer seu bordão que rimava: “Lá vai a triônica, Formiga Atômica!”

Eu lembro quando nosso herói não estava conseguindo ter forças suficiente pra uma determinada situação. Voltava rápido pra sua academia pra se exercitar um pouco mais dizendo: “1,2,3, 4…” levantando seus alteres e depois voava para terminar sua missão.

A animação era bastante simples funcionando como uma paródia ao modo de agir dos super-heróis.

Por mais incrível que possa parecer a Formiga Atômica desde cedo me ensinou uma importante lição. A insistir pra superar obstáculos não importando o tamanho que eles possam ter.

 

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