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Crítica

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Hotel Transilvânia

Sinceramente essa animação me lembrou muito  A Festa do Monstro Maluco, um inesquecível stop motion (“talvez” não deve ser uma simples coincidência).

Mavis é uma jovem vampira que ao completar 118 anos deseja conhecer o mundo exterior, pois ela viveu toda sua pós-vida presa num castelo desde que nasceu em 1898.

O Conde Drácula é um pai superprotetor que nunca deixou sua filha visitar o mundo ao seu redor. Por medo que os humanos a matassem assim como aconteceu com sua amada esposa há séculos atrás.

Então após este fatídico acontecimento o Conde criou o Hotel Transilvânia, um refúgio para todos os monstros clássicos que conhecemos tipo: Frankstein, Lobisomem, Múmia, Esqueleto, Bruxas e vários outros (é uma clara homenagem aos filmes de monstros da década de 50).

A confusão começa quando Jonathan, um cara totalmente sem noção acaba encontrando o Hotel por um acaso. E então o Conde tenta a qualquer custo escondê-lo dos outros monstros, porque seria um caos se soubessem que há um humano no santo refúgio deles.

A única solução que Drácula consegue encontrar é disfarçar Jonathan numa versão adolescente do Frankstein (tornando-o no organizador da festa de aniversário de sua filha).

Os produtores tiveram a excelente ideia de pegar carona na esteira do sucesso da saga Crepúsculo. Aonde temos uma humana que se apaixona por um vampiro e aqui acontece o contrário, pois é Mavis, uma vampira que se apaixona por Jonathan.

É justamente na tentativa equivocada de tentar afastar Jonathan de sua filha e também não deixar que os outros hóspedes descubram que o rapaz é um ser humano (que nasce uma improvável amizade entre o Conde Drácula e Jonathan).

A animação é muito divertida, porém achei estranho demais as iguarias que comem tipo: escorpiões, baratas, escaravelhos, minhocas entre outras bizarrices (é tudo muito nojento).

As piadas do Homem Invisível são muito engraçadas e a ninhada do Lobisomem é uma das coisas mais doidas que já vi, porque todos os meninos temem a única menina da turma.

A cena que mais gostei foi das mesas voadoras aonde o Conde e Jonathan se divertem pra valer.

Outro fato interessante é Quasímodo, vulgo Corcunda de Notre Dame, é o cozinheiro do Hotel sendo totalmente doido (seu assistente pessoal é um rato) e os Gárgulas são seus garçons.

Pra mim foi surreal o Festival de Monstros no qual o Conde  e seus amigos se revelaram pra todos como monstros de verdade. Os seres humanos aceitaram tudo numa boa (foi ruim de engolir essa parte) relevei porque a animação é boa demais.

A música de encerramento nos deixa com um gosto intenso de quero mais e animação pós crédito lembrou o clássico Laboratório de Dexter.

Podemos resumir as atitudes do Conde Drácula que todo pai e mãe tenta proteger seu filho dos problemas do mundo, mas o tempo passa e as crianças crescem.

Eu sei que é algo muito difícil mais devemos ensinar nossos filhos para que futuramente saibam tomar suas decisões é algo que nós como pais temos a obrigação de fazer (e façam seu caminho para aprender e conhecer a si mesmos nessa jornada).

Se você está a fim de diversão assista Hotel Transilvânia eu garanto que não irá se arrepender.

 

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