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As Eternas Crises da DC –Parte 3

Zero Hora

O grande êxito da Crise foi pavimentar o caminho para uma renovação dos heróis da editora, certo?

Não, errado, porque pouco tempo depois os roteiristas tiveram que confrontar uma outra crise a extensa continuidade contra a nova. Porque se determinados super-heróis estavam se conhecendo pela primeira vez.

Não poderia parecer  que já haviam tido aventuras anteriormente e desta bagunça  a solução foi fazer mais uma catástrofe para abalar as estruturas do universo de “novo”.

Então, Zero Hora foi uma minissérie em cinco partes que começava no n°4 numa contagem regressiva. O primeiro problema demonstrando que algo não estava bem foi uma jovem Batmoça sendo questionada por um Batman perplexo, porque não estava na cadeira de rodas.

E até um jovem Robin (Dick Grayson) espreitava das sombras tudo que acontecia naquele momento. Visto que na saga o Menino-Prodígio naquele momento era Tim Drake.

Nisso ficamos sabendo que a Crise original não havia acabado totalmente. Logo anomalias constantes no fluxo temporal vinham surgindo como a aparição de múltiplos Gaviões Negros sendo uma outra prova deste problema. Aliás o Gavião Negro é um herói com diversas reinterpretações ao longo dos anos. E nesta HQ isto foi mostrado numa cena aonde haviam várias versões do personagem enfrentando Vandal Savage.

Zero Hora também marca a volta de dois dos maiores ícones da editora: Super-Homem  (na fase cabeluda após  A Morte e o Retorno) e Batman que teve sua espinha quebrada por Bane durante A Queda do Morcego.

Durante esta saga foi descoberto que Extemporâneo (que parecia ser o principal vilão). Era apenas um peão no tabuleiro, pois o pior vilão desta história era um amigo conhecido nosso.

Infelizmente, Hal Jordan o maior Lanterna Verde de todos estava por trás da Crise que acontecia no universo. Fato que detestei é claro, mas Hal estava abalado pela perda de Coast City (sua cidade protetora). Desde que o Superman Cyborgue havia destruído a mando de Mongul matando milhões de pessoas na cidade.

Bom, isto ocorreu na HQ “Crepúsculo Esmeralda” aonde  Hal ensandecido pela dor havia destruído toda a Tropa dos Lanternas Verdes matando amigos como Killowog entre vários outros e pegando todos os anéis que conseguia obter. Em Oa acaba enfrentando Sinestro liberto da bateria central pelos guardiões para detê-lo numa luta ferrenha.

Mais Hal mata a Sinestro também conseguindo um poder ilimitado. Nesta HQ temos a ascenção de Kyle Rainer como um novo Lanterna Verde que ganha seu anel de Ganthet. Isto havia sido o prelúdio para o vilão de Zero Hora.

Tempus e Os Homens Lineares desempenham um importante papel durante a saga transportando os heróis pelas épocas. Aonde ficamos conhecendo o Ponto de Fuga (base dos Homens Lineares) um local fora do fluxo do tempo.

Agindo como Parallax (Hal) tenta recriar o universo á sua maneira autoproclamando-se um deus, mas é impedido pelos heróis. A pior decisão coube a Oliver Queen que num ato de extremo desespero  lança uma de suas flechas em Hal. Matando seu eterno amigo e irmão fato que lhe causou depois um enorme pesar.

Uma coisa estranha foi o bebê que a Poderosa gerou, pois hoje em dia nada é falado sobre ele. Suponho que também seja um meta-humano, mas achei isto fora demais do contexto.

Outra coisa estranha foi saber que Guy Gardner (o nosso querido Lanterna Verde “esquentadinho”) era na verdade um descendente de uma raça alienígena do planeta Vuldar.

O qual eu nunca havia lido nada antes e que o herói podia moldar e criar  armas com seu corpo (fato sinistro até mesmo pro cabeça de cuia). Foi por esta época que Guy virou dono de bar o famoso Warrior’s e quando surgia alguma ameaça é claro que ele partia pra detonar alguém.

O saldo de Zero Hora foi ter visto todas as versões do Gavião Negro reunidas num só transformando-o num personagem renovado. Infelizmente alguns integrantes da SJA morreram durante a batalha contra Extemporâneo enquanto outros ficaram com a idade que realmente tinham.

Outro que mudou foi Eléktron depois de uma descarga cronal voltando a ser adolescente e o pior de tudo Hal morrendo como um vilão, blargh!!! A edição n° 0 tinha na contra capa uma linha temporal mostrando o UDC desde o Big-Bang até o futuro longínquo da Legião dos Super-Heróis.

Zero Hora teve ramificações nas edições de linha da editora como por exemplo em Batman n° 19 aonde o Robin (Dick Grayson) mostrando seu lado detetivesco atuando numa aventura ao lado de Tim Drake. Ou em Superboy n° 22 quando o Superboy clássico volta do século XXX e luta contra sua versão criada após a Morte do Superman.

Com o final da saga tivemos novamente um novo universo reformulado. E a DC aproveitou este momento para lançar suas HQs do zero. Quando tivemos edições do Super-Homem, Shazam!, Superboy, Batman e Batman Vigilantes de Gotham.

Fato que foi reaproveitado posteriormente após a saga Ponto de Ignição  (Flashpoint no original) aonde também encontramos mais um novo  UDC  com seus personagens recomeçando suas carreiras.

Relembre  da segunda e primeira parte aqui.

HQ: Zero Hora

Editora: Abril Jovem

Arte e Argumento: Dan Jurgens

Arte-final: Jerry Ordway

Ano: 1996.

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Batman: Através dos Tempos

lewis wilson souglas croft

The Batman – Lewis  Wilson e Douglas Croft – 1943

Historicamente essa foi a primeira adaptação do Morcegão feita no estilo live action (e também o primeiro herói da DC a ser mostrado).

O próprio Bob Kane gostou muito do ator Lewis Wilson elogiando por ser parecidíssimo com o Bruce Wayne que havia idealizado.

The Batman (O Morcego, aqui no Brasil), foi um serial produzido pela Columbia Pictures, contendo 15 capítulos.

Na época, Bruce Wayne era interpretado por Lewis Wilson e por sua vez Robin por Douglas Croft. Como curiosidade, Croft foi o ator mais jovem a interpretar o Menino-Prodígio.

Durante as aventuras víamos, Batman um agente americano que procurava derrotar o Dr. Daka (J. Carrol Naish), um agente inimigo japonês. O cientista havia criado uma arma que transformava as pessoas em zumbis e várias vezes tentou derrotar a Dupla Dinâmica.

Infelizmente como o seriado havia sido lançado durante a Segunda Guerra Mundial continha muitos insultos anti-japoneses (ao término da guerra nos relançamentos posteriores foram apagos tais comentários pejorativos).

A parte interessante é que havia a presença de outros personagens da mitologia do herói.

A famosa namorada dos gibis, Linda Paige (Shirley Patterson) e também seu fiel mordomo Alfred (William Austin). Devido a aparência de Austin com aquele famoso bigodinho, Alfred também ficou assim nos quadrinhos.

Além disso a parte legal é que o seriado foi influenciado pelo Cruzado de Capa dos gibis. Sendo a primeira vez que surgiu a misteriosa Batcaverna (que depois migrou pras revistas).

E também o famoso Batmóvel, mas a grande diferença é que devido ao baixo orçamento foi utilizado um Cadillac.

Apesar das terríveis críticas sofridas quanto ao uniforme do Morcegão usado no serial (e também quanto a interpretação amigável do herói feita por Wilson). Popularmente teve um relativo sucesso fazendo surgir sua sequência Batman e Robin, em 1949.

Em 1965, o seriado foi relançado no cinema com o nome de An Evening with Batman and Robin, devido ao sucesso influenciou ao lançamento do cultuadíssimo seriado dos anos 60 (Batman, com Adam West e Burt Ward).

Só pra fechar, os cliffhangers e a narração do locutor mostrados no seriado dos anos 60 foram influenciados pelo serial da década de 40.

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Cosplay Girl

danielle kennedy2

Robin

Eu nunca fui um fã ardoroso do menino-prodígio, mas gostei da atuação de Carrie Kelly na minissérie BCT e fiquei nervoso ao ver a forma auto destrutiva como o Morcego passou a agir quando Jason Todd  morreu.

Viajando pela web encontrei a imagem da modelo Danielle Kennedy vestida de Robin e dai em diante comecei a postar cosplay. Um ano se passou e  eu curiosamente voltei para o início de tudo.

Então esta é uma  homenagem pro menino-prodígio feita com algumas cosplayers em versões femininas. E pra acrescentar ainda temos Asa Noturna, os vilões Coringa, Duas Caras e Charada.

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