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Tom&Jerry

Tom e Jerry

A Hanna-Barbera é uma empresa que foi criada por dois homens visionários e que de posse dos meios necessários preencheram a vida de sonhos e imaginação de milhares  de crianças ao redor do mundo.

William Hanna e Joseph Barbera tiveram uma ideia bastante básica um gato grande correndo atrás de um pequenino rato, mas dessa história ingênua e simples surgiram uma das duplas mais famosas da animação.

O primeiro desenho da dupla foi  Puss Gets The Boot (1940) que mostra o rato (sem nome) fugindo do gato que conhecido como Jasper. Lembrando que esta produção foi feita pra MGM Cartoons.

E após seu inegável sucesso foram feitos outros desenhos já batizando-os como Tom e Jerry.

Esse eterno clima de perseguição  vem encantando geração após geração de crianças durante décadas. Suponho que eles não tivessem a intenção deste desenho tornar-se tão importante mundialmente.

Thomas  tem a força proporcional ao seu tamanho em seu favor, porém o simpático Jerry compensa sendo bastante inteligente e sagaz. Colocando o gato em diversas situações constrangedoras são brigas, marteladas, explosões e quedas que nos divertem mesmo revendo milhares de vezes.

E então eis que surgiu Chuck Jones com seu humor sofisticado e louca anarquia apresentando-nos situações mágicas e encantadoras. Podemos notar que na versão de Chuck Tom têm orelhas grandes, sobrancelhas grossas e escuras e olhos destacados.

O destaque em seu rosto mostra sua expressão facial enquanto  é impossível não gostar dos traços suaves de Jerry que com suas orelhas enormes e seu ar doce nos cativa com seu jeito de ser.  Mais não se engane Jerry é capaz de altas doses de confusão para se safar de seu arqui-inimigo principalmente se houver um cão chamado Butch para ajudar.

Os desenhos sob a direção e produção de Chuck Jones e sua equipe são excelência em cenários e primorosos na seleção musical. Aliás as músicas clássicas ou não e os efeitos sonoros nos fazem viajar para dentro do ambiente do desenho.

Mel Blanc concedeu sua voz para praticamente todas as animações clássicas da MGM que conhecemos. Personagens como Patolino, Pernalonga, Gaguinho, Tom e Jerry entre vários outros que marcaram nossa infância por conta dele.

As animações que tiveram a direção de Gene Deitch são horríveis, pois não conseguem manter a graciosidade que havia no estilo de Chuck Jones que consagrou ainda mais os personagens.

Ficou péssima esta última versão de Tom e Jerry (que o SBT está veiculando), pois tanto a versão da Hanna-Barbera quanto a do Chuck Jones estão muito acima do que vemos nela.

As situações continuam as mesmas, mas não surtem pra mim o efeito que deveriam ter que é nos divertir. As crianças assistem, porque é desenho e não conseguem diferenciar a qualidade.

Veja na galeria abaixo trabalhos de alguns artistas com os inesquecíveis personagens da Hanna-Barbera.

0 Ant_Hill_Mob_by_slappy427 Auto_Cat_by_slappy427 Cavey_and_the_Teen_Angels_by_slappy427 dickdastardly_by_dougie_mccoy dougie_mccoy dynomutt_dog_wonder Galaxy_Trio_via_Hero_Creator_by_Gwhitmore Hanna_Barbera_cards_2_by_dougie_mccoy Hanna_Barbera_Tribute_by_slappy427 HB_Color_Page_Atom_Ant_by_slappy427 HB_Color_Page_Bingo_by_slappy427 HB_Color_Page_Captain_Caveman_by_slappy427 HB_Color_Page_Drooper_by_slappy427 HB_Color_Page_Fleegle_by_slappy427

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Crítica

Somos-Tao-Jovens

Somos Tão Jovens

A Legião Urbana faz parte do Quarteto Sagrado do Rock Nacional ao lado dos Titãs, Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho.

As quatro bandas marcaram a minha vida, pois eu vivia num período que estava descobrindo a mim mesmo.

Haviam várias bandas durante os anos 1980 fazendo sucesso como: Capital Inicial, Metrô, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, Ira!, Plebe Rude, Uns e Outros sem falar em alguns cantores como Lobão.

A música nacional era muito diversificada naquele período (tanto no rock quanto na MPB).

Sem contar que no cenário internacional também tinha: Michael Jackson, U2, Information Society, Madonna, Cindy Lauper, Prince, Duran Duran, Eurythmics, The Smiths, The Cure entre vários outros (que eu gosto demais).

Cresci na década de 80 e minhas influências são todas desta época saudosa. E além da enorme contribuição musical ainda havia ecos remanescentes das décadas anteriores (60 e 70).

E algumas das melhores músicas destas épocas já são uma parte significante não só da minha vida, mas também da minh’ alma.

Então quando vi Renato tendo um ataque depressivo pela morte de John Lennon (08/12/1980). Pra mim foi algo extremamente marcante também, porque Imagine foi uma das primeiras canções que me despertaram pro mundo (um fato que nunca mais esquecerei).

Renato Russo era líder da Legião Urbana a melhor banda de rock do Brasil pra mim de todos os tempos (até hoje).  A Legião têm como maior característica os três acordes muito comum nas bandas de punk rock (tipo Ramones).

A história do Renato se confunde muito com o renascimento do rock nacional vindo do Distrito Federal. Apesar de ter uma visão única sobre o país e um talento capaz de sintetizar tudo isso com palavras de mais pura poesia.

Renato era uma pessoa muito difícil, tinha um gestual exagerado ao dançar, mas um gênio na música. Assumiu sua homossexualidade, no entanto havia perdido a vontade viver.

Infelizmente deixou-se levar pela AIDS (quando já havia condições de tratamento para prolongar a vida do paciente).

Suas letras são atemporais mostrando coisas inerentes ao ser humano. Mesmo após tantos anos suas canções demonstram a realidade de um Brasil que apesar de tantas conquistas (ainda não mudou totalmente).

O livro Renato Russo – O Trovador Solitário do jornalista Arthur Dapieve mostra de maneira envolvente toda a trajetória do cantor e da banda). No ano passado o músico Renato Rocha estava morando nas ruas, mas ainda bem que o resgataram desta condição.

Em junho deste ano “Negrete” participou de um tributo a Renato Russo em Brasília com vários outros cantores (nos Estádio Mané Garrincha).

Notei que infelizmente não fizeram nenhuma menção ao Renato Rocha (ex-baixista da banda). No ano passado o músico estava morando nas ruas, mas ainda bem que o resgataram desta condição.

Em junho deste ano “Negrete” participou de um tributo a Renato Russo em Brasília com vários outros cantores (nos Estádio Mané Garrincha).

A proposta é introduzir o público na vida do cantor sem se aprofundar muito, pois vemos algumas partes mais importantes do movimento punk rock de Brasília.

A personalidade de Renato era bastante controversa na verdade alguém do tipo ame-o ou deixe. E ao mesmo tempo o diretor Antonio Carlos da Fontoura demonstrou um ser humano ímpar.

Thiago Mendonça ficou bem caracterizado e somos inseridos em suas descobertas pessoais quanto ao assunto sexo, drogas e rock n’ roll. Vemos também sua intenção de ficar famoso e a construção do mito (ídolo de multidões).

A história começa em Brasília na época em que a família Manfredini descobre que Renato tinha epifisiólise (uma doença óssea). E significativamente nas suas letras uma época a qual se refere muito (16 anos).

Temos também a formação do Aborto Elétrico e sua conturbada relação com os irmãos Lemos. E ainda temos as músicas que deram base pro Capital Inicial (Fátima, Veraneio Vascaína entre outras).

Eu gostei de ver a interpretação do ator Edu Morais como Herbert Vianna. Foi muito engraçado ver os trejeitos dele ao falar.

A parte interessante era a conturbada relação com sua amiga Ana (Laila Zad) é um dos momentos mais comoventes da trama. Quando toca a canção “Ainda Cedo” vemos a poesia que  Renato fazia  de uma maneira singular.

E ainda têm uma música disco mostrada na festa “estranha com gente esquisita” era Dance & Shake Your Tamborine do Universal Robot Band.

Infelizmente é tudo muito rápido feito de maneira quase descompromissada (defendendo alguns aspectos para não se comprometer). Tanto o fato de ser homossexual quanto seu engajamento político ou seu espírito revolucionário são mostrados de forma bastante diluída.

É preferível dizer que apenas parece um videoclipe estendido mostrando as músicas (que são hits eternos) pincelados em histórias promovidas para elas tocarem.

Eu vivi aquela época conheço um pouco da história tanto do Renato quanto da Legião Urbana, mas não gostei do filme (apesar de ser bom). Senti que faltou alguma coisa para torna-lo mais relevante talvez uma veracidade maior.

Algo em que vemos sendo trabalhado de maneira bem melhor em 2 Filhos de Francisco que foi baseado na vida de Zezé Di Camargo e Luciano. O filme conta todos os problemas que a família de origem muito humilde tinha que enfrentar.

Não sou chegado a música sertaneja, mas se comparando a celebridades 2 Filhos infelizmente ficou melhor que Somos Tão Jovens.

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