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Musas de Tinta

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Gwen Stacy

Seu verdadeiro nome é Gwendolyne, mas todos a conhecem carinhosamente como “Gwen”. Ela foi criada por Stan Lee e Steve Ditko, surgindo pela primeira vez na edição The Amazing Spider-Man # 35, em 1965.

Gwen era considerada a garota mais linda da universidade onde Peter estudava, mas fora isso também era inteligente e estudiosa. Além de sua beleza Gwen me deixava encantado por ser muito educada.

Tudo começou quando Peter passou pra turma de amigos de Harry Osborn e assim que  avistou Gwen logo ficou interessado nela. O problema era que eles pertenciam a classes diferentes. Enquanto Peter era humilde ela vinha de uma classe mais elevada. Flash Thompson era um rival declarado na conquista, mas Gwen preferiu Peter.

E mesmo com essa diferença gritante, com problemas de grana que Peter tinha pra sair o tempo foi a favor e o amor surgiu entre eles.

Ela é filha do Capitão de Polícia George Stacy e sua mãe infelizmente havia morrido.  Nos gibis quando Peter e Gwen passaram a namorar. O Capitão aprovou o relacionamento acolhendo de braços abertos ao Peter. Eles viraram amigos (tanto que George tornou-se uma espécie de pai pra PP).

A parte mais interessante é que o Capitão descobriu a identidade secreta do herói e passou a defendê-lo quando outros acusavam. A fatalidade veio quando o George morreu num confronto entre o Homem-Aranha contra o Doutor Octopus (protegendo uma criança de morrer esmagada).

Antes de morrer o Capitão conta ao Cabeça de Teia que sabia seu segredo numa cena emocionante e marcante. O que mais me chamou atenção em Peter Parker é que sua  história de vida sempre foi marcada por tragédias que ajudam a moldar seu caráter.

A culpa da morte do Capitão foi do Octopus, mas Gwen  passou a odiar o Aracnídeo fato que nos anos 90 abriu o precedente para o escritor J. Michael Straczynski fazer o pior retcon que ninguém poderia imaginar.

Devido a este fatídico acontecimento Gwen foi morar na Europa com seus tios, mas como estava distante de Peter e fragilizada. Norman Osborn a seduziu e conseguiu engravida-la (dando a luz a duas crianças). Porém ao voltar escondeu o fato de Peter querendo um momento melhor para contar a verdade.

Então ao voltar para os Estados Unidos foi sequestrada pelo Duende Verde e jogada de uma ponte. A Noite em que Gwen Stacy Morreu é uma história chocante que me marcou de uma maneira que eu nunca havia visto antes.

O Duende Verde após sequestrar Gwen a joga do alto da ponte do Brooklyn e o Aranha  num ato de desespero a segura com sua teia. Na versão original seu pescoço quebrou por esta tentativa, mas depois refizeram contando que já estava morta (tentando diminuir a culpa do herói no acidente).

Tomado pelo ódio o Cabeça de Teia parte pra vingança e temos uma luta feroz que culmina na morte do vilão. As consequências da morte de Gwen causaram um impacto muito grande tanto na vida de PP (quanto na de seus leitores).

A história marca o fim da Era de Prata da Marvel Comics sendo considerada uma das melhores de todos os tempos da editora.

Conseguiram acabar com a mulher que PP mais amava, o relacionamento deles parecia mesmo real e depois veio aquele desastre de retcon. Jogando na lama a memória de Gwen (fiquei com ódio desta  besteira toda). Não é a toa que leitores na web criticam o herói chamando-o de corno.

No primeiro Homem-Aranha de 2002 vemos a cena da ponte novamente só que Mary Jane (Kirsten Dunst) é jogada, mas o herói consegue salva-la a tempo.

As edições “What if…?” são histórias de realidades alternativas aonde o rumo dos acontecimentos do universo 616 tradicional ficaram diferentes.  Então temos O Que Aconteceria se Gwen Stacy Não Tivesse Morrido?

Aonde o Vigia após ver  Peter tristonho pela morte de Gwen nos apresenta uma outra dimensão na qual ela está viva. Ao invés de lançar sua teia o herói pulou usando seu corpo para amortecer a queda no rio de ambos.

A expectativa ficou ao saírem do rio e após uma respiração boca a boca Gwen demorar a acordar, mas ela abre seu olhos. E se espanta com Peter vestido de uniforme já que odiava o Aranha pela morte do pai. Peter conta toda a verdade e pede Gwen em casamento.

Na trama ainda disposto a ter uma vingança contra o Duende o Aranha vai até sua cobertura na decisão de mata-lo para não revelar sua identidade ao mundo (só que Osborn havia se precavido enviando pelo correio para alguém).

Quando o Cabeça de Teia ia acabar com a raça de Osborn Harry interveio e conseguiu reverter a insanidade do pai. Só que não terminou aí instantes após se casarem J. J.Jameson invade a igreja com policiais que tentam prender Parker. Como consequência a Tia May passa mal sofrendo um ataque cardíaco (tendo que ser hospitalizada).

Robbie Robertson esculacha Jameson por ter destruído a vida do herói que já havia salvado a dele várias vezes (se demitindo e prometendo contar toda a verdade pra outro jornal).

E Peter termina sozinho, acuado e foragido sem poder voltar pra casa para pegar seu uniforme (já que a polícia e os repórteres estavam lá esperando ele). O herói fica impossibilitado ver sua esposa e tia (uma história sinistra e interessante que até eu gostaria de ver mais sobre aquele universo).

Na Telona

Em Homem-Aranha 3 surgiram com os personagens do nada (retirando da cartola como se fosse num passe de mágica). O ator James Cromwell interpreta o Capitão Stacy numa versão calcada nos quadrinhos que apoia o herói.

Enquanto a atriz Bryce Dallas Howard nos mostra uma Gwen  muito fraca e apagada. O equivoco é que não deram ênfase na personagem, pois foi apenas pra criar um triângulo amoroso (entre ela, Peter e Mary Jane).

Em O Espetacular Homem-Aranha temos Denis Leary como George Stacy que trata o herói como uma afronta as autoridades. Um vigilante que precisa ser preso (nada a ver com o que havia sido estabelecido nos quadrinhos antes). Pra mim foi uma pena terem mostrado tão rápido um personagem tão importante.

Estranho foi notar que neste filme eles são uma família normal (algo totalmente diferente dos gibis clássicos).

Emma Stone foi uma grata surpresa que parece estar conectada a querida Gwen dos anos 60 (sua atuação é leve, divertida e cativante). Na web  já estão especulando que a sequência trará sua famosa morte ( estou curioso pra ver como irão abordar isto).

Gwen Stacy aparece no desenho O Espetacular Homem-Aranha no qual o herói é um adolescente que ganhou seus poderes recentemente.

Misturando todas as versões tanto a original com a ultimate é divertido vê-lo em ação com suas piadinhas. Gwen é inteligente e trabalha no laboratório do Dr. Curt Connors junto com Peter e Eddie Brock (misturaram todos os conceitos dos quadrinhos de várias épocas diferentes nesta animação).

Na versão Ultimate é mostrada como uma adolescente rebelde. E quem morre é apenas o Capitão Stacy (vítima de alguém disfarçado de Homem-Aranha). Sua mãe Ginger não quer saber da menina que acaba indo morar com Tia May e Peter.

Mary Jane sentia ciúmes dela por morar com os Parker, mas tiveram uma conversa franca sobre o assunto deixando-a tranquila (ela nunca foi apaixonada por Peter vendo-o apenas como irmão).

Infelizmente esta Gwen também morreu pelas mãos do vilão Carnage que estava a procura de Peter.

Gwen Stacy é uma das namoradas mais importantes na vida de Peter Parker e ficará marcada pra sempre por ter uma personalidade cativante.

Veja na galeria abaixo algumas imagens da inesquecível Gwen Stacy

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HQ

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Super-Homem contra Homem-Aranha: O Encontro do Século

Há alguns anos atrás assim que comecei a colecionar gibi eu ia a pé pra Pavuna (subúrbio do Rio). Havia um jornaleiro de revistas usadas em São João de Meriti, na Praça da Matriz.

Na época influenciado pelos livros de faroeste do meu pai colecionei Tex (o ranger do velho oeste personagem do universo Boneliano) e Fantasma (herói que logo abordarei).

E num belo dia encontrei esta edição, fiquei estupefato, pois ainda estava sob a influência daquela tosca série televisiva do Aracnídeo. Este é o primeiro Crossover entre as editoras que já eram rivais naquela época (nos anos 70). Não vá esperar grande coisa do argumento de Gerry Conway, pois é bem simples com aquela velha história básica de herói que estranha herói.

E depois descobrem que foram enganados para então se unirem para combater seus rivais. Vendo por este prisma não te induz a pensar muito, pois é bastante previsível. Não há nada de mirabolante explicando porque os heróis compartilham o mesmo universo (eles simplesmente estão lá e pronto).

É até engraçado notar que num momento estamos em Metrópolis e simplesmente no outro vemos Nova York de forma “normal”. Interessante é a arte de Ross Andru que teve o mérito de trabalhar com ambos os personagens.

Seu trabalho é limpo, detalhado e as expressões faciais demonstram o sentimento dos personagens. Ficou impressionante os planos aéreos aonde vemos a cidade pela ótica dos heróis. Vemos os aspectos principais de cada personagem, pois o Super é um herói bonachão, usa sua força quando não consegue mais reverter na conversa. Nesta época Clark estava na TV Galáxia trabalhando para Morgan Edge.

Já o Homem-Aranha fica sem teia quando mais precisa e J. Jonah continua no seu pé (Mary Jane era só uma “amiga”, pois estavam apenas saindo). E ainda menciona aquele seu bizarro Aranha-Móvel, pois o Dr. Octopus aparece com uma aeronave (Octopus Voador).

Na parte em que vemos o laboratório submarino de Lex, Super-Homem menciona o período em que foram amigos.  A série Smallville ressuscitou este aspecto da trajetória de ambos (se não me engano nos quadrinhos foi nos anos 60). Lex também usa o termo: “velho amigo!” e isto me lembrou que Charles e Magneto se tratam desta maneira.

Eu só não entendi o fato de mostrarem a origem de ambos os heróis, pois foi apenas perda de tempo (algo que nós leitores já estamos cansados de saber). Primeiro somos ambientados com cada personagem e temos seus principais coadjuvantes Morgan Edge, Lois Lane, Jimmy Olsen e até o chato do Steve Lombard (no lado do Super).

Enquanto na parte do Cabeça de Teia temos Mary Jane, J. J. Jameson, Betty Brant e o meu preferido Joe Robertson, pois ele sempre defendeu o Aranha. No presídio de segurança máxima Lex e Octopus cansados de serem derrotados. Resolvem mudar de oponentes para destruir o mundo e acabar com seus inimigos.

Numa conferência Mundial de Jornalismo em Nova York encontramos Peter e Mary Jane e logo temos a chegada de Clark e Miriam Lane. Nesta época Lois era chamada assim por aqui (só não sei explicar por qual motivo).

Então Lex disfarçado de Super-Homem sequestra Lois e MJ. Assim que Peter se troca encontra o Homem de Aço nos céus. Acusando-o de raptar as moças, muito puto exige explicações e a luta começa.

O vilão careca dispara radiação do Sol vermelho no Aranha possibilitando-o a dar um belo soco no Super (devo comentar que o Azulão ficou enfraquecido). O próprio Cabeça de Teia nem acredita no que conseguiu fazer, pois o Super tem a fama de ser “durão”. Enquanto isso os vilões comemoram assistindo de longe (o roteiro é bastante ingênuo mesmo).

A viagem é grande demais, porque se não fosse tal apelo o kriptoniano acabaria com o Aranha bem rápido e fácil. Como isso nunca havia acontecido antes o Super fica cabreiro, mas o Aranha ainda tira onda com a frase: “não dá pra acreditar! Esse cara é uma piada”.

Quando o Azulão revida somente o deslocamento de ar do soco que ele não deu joga o Aranha bem longe (putz!). Ao voltar o Aranha está mais bravo ainda esmurrando de novo seu oponente e nota que não deu em nada. Na verdade o efeito do raio se dispersou e o Aranha decide que é melhor “conversar” com o Super (deu pra notar que a coisa ia ficar feia pro seu lado).

Então decidiram unir forças para combater um inimigo em comum. É engenhosa  a forma como o Super dá carona pro Aranha pra voar sendo puxado por uma corda e esqui (feitas de teia). De todas as viagens vistas na edição a maior foi ver Jameson e Edge reclamando sobre Clark e Peter ambos são bons mais desaparecem de repente.

Nós já sabemos por qual motivo, mas é muito doido ver esta situação. No final conseguem deter os vilões, salvar a Terra de uma iminente destruição e sair sorrindo com sua garotas. É uma daquelas aventuras simples na qual temos o bem contra o mal como era vista nos velhos tempos.

HQ: Super-Homem contra Homem-Aranha:  O Encontro do Século

Arte: Ross Andru

Argumento: Gerry Conway

Arte-Final: Dick Giordano

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Herói

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O Espetacular Homem-Aranha

Ele é um dos heróis mais populares da Casa de Ideias, mas ao longo dos anos os roteiristas já deram tantas reviravoltas em sua vida que pra mim virou um teatro dos absurdos. Eu não consigo mais acompanhar as edições como antigamente, pois larguei de vez.

Bom, o Cabeça de Teia completou recentemente 50 anos de existência e de presente foi morto pelo editores da Marvel. Só quero saber por quanto tempo Peter Parker ficará no limbo?

É interessante ver como isso irá repercutir no Universo Marvel. Como estamos cansados de saber a morte nos quadrinhos não é algo definitivo, então basta apenas contar quanto tempo PP ficará ausente.

Por falar em morte uma que me chocou bastante foi a de Gwen Stacy, mas alguns anos  depois também teve outra a da Capitã Jean DeWolf. Ela era uma das poucas pessoas que realmente apoiava o herói.

O Homem-Aranha é um azarado por natureza, pois em suas diversas sagas já foi casado, mas Mefisto desfez isto, teve uma filha que foi parar numa outra realidade.

Virou um monstro-aranha horrendo, teve um simbionte alienígena que desejava ficar grudado nele pra sempre e ainda teve diversos uniformes estranhos um pior do que o outro. A vida de Peter Parker sempre foi muito confusa.

O grande atrativo do herói é ter problemas do cotidiano que nos aproximam de suas histórias. Outro fato  interessante é que nós sabemos que Peter está por trás da máscara, mas o Homem-Aranha poderia ser qualquer outra pessoa.

A Série de TV

Nicholas Hammond foi o primeiro ator a encarnar o herói no final dos anos 1970. Esta série não é vista com bons olhos para todos que tiveram o prazer (e também o desprazer) de assisti-la.

O Fabuloso Homem-Aranha veio na esteira do sucesso do seriado do Hulk. Estrelado por Bill Bixby e Lou Ferrigno (este sim inesquecível). A série contava as peripécias de PP no jornal Clarim Diário comandado pelo irascível J. Jonah Jameson (Robert F. Simon).

Outra que também aturava aquele mau humor era sua secretária a simpática Rita (Chip Fields). Só que Peter tinha um interesse romântico era a repórter Julie Masters (Ellen Bry) que o ajudava e competia com ele ao mesmo tempo.

Infelizmente na parte dos defeitos especiais  tudo ficava de mal a pior. Pra começar tínhamos um tremendo cinturão prateado com o rosto do herói na fivela.

E depois temos aquele disparador de teia que mais parecia um bracelete (num braço só) que disparava uma corda grossona, a sequência do herói escalando pelas paredes era sofrível e os óculos espelhados da máscara eram muito toscos.

Eram os recursos que os produtores tinham na época, mas foi desta forma que muitos começaram a gostar do  Cabeça de Teia (ainda bem que esta fase já se foi). Por mais que nós fãs taquemos pedras deve-se louvar a coragem que tiveram por tentar fazer algum entretenimento mesmo quando não havia tecnologia possível para tal.

Desenhos

A série animada mais clássica do herói foi feita, em 1967. Sendo de onde temos uma das músicas-tema mais conhecida da face do planeta. Só que não vou ficar me estendendo muito neste quesito, porque o Homem-Aranha tem várias animações ao longo dos anos.

Quero comentar apenas as que ficaram mais marcantes pra mim. O primeiro foi Homem-Aranha e Seus Fantásticos Amigos.

No qual o Amigão da Vizinhança curtia aventuras ao lado do Homem de Gelo (Bob Drake dos X-men) e da bela Estrela de Fogo (Angelica Jones). Um fato curioso é que a personagem fora criada exclusivamente para o desenho e algum tempo depois entrou para a continuidade dos gibis.

Na história PP ainda morava com sua Tia May que tinha uma cadelinha de estimação e conhece na universidade seus dois amigos mutantes. Convidando-os para morar com ele, acabam dividindo o aluguel.

Peter trabalhava pro chato do J. J. Jameson no Clarim Diário e namorava Betty Brant mais era só surgir algum problema que transformava-se em herói e junto aos seus amigos partia pra luta.

Eu viajava naquele quarto secreto, pois era só mover um troféu que tudo modificava. As paredes giravam e se retraiam dando lugar a um sofisticado laboratório. Outra parte marcante era a transformação do Bobby que cobria o corpo com um bloco de gelo e da Estrela de Fogo que ficava incandescente.

Se não me falha a memória havia algumas gracinhas quanto ao Parker demorar a trocar de roupa (eu me divertia com isso).

A melhor adaptação do herói está em 1994. Foi a série animada que mais foi fiel ao conceito dos gibis trazendo vários vilões marcantes como Dr. Octopus, Morbius, Duende Verde, Lagarto entre outros.

Só que Ultimate Homem-Aranha é totalmente diferente de tudo que vimos anteriormente não é tão chato como foi Ação Sem Limites, de 1999 (blarg!).

É algo novo sendo que Nick Fury recruta o herói (pra S.H.I.E.L.D) monitorando sua atuação e dando-lhe uma moto (que sobe pelas paredes igual aquele antigo bugre do gibis).

O Peter é um adolescente como nas histórias originais. A melhor parte é quando para a cena e então  podemos saber o que ele pensa sobre aquela situação (é hilário).

E ainda por cima diz piadinhas que são sua característica mais comum. Só que Nick Fury impõe que haja ao lado dele quatro “novatos”. Personagens conhecidos nossos do gibi Heróis de Aluguel e um herói da mitologia espacial da Marvel.

Eles são a Tigresa Branca (essa eu não conhecia ), Punho de Ferro (que age de maneira zen), Nova (rola um tipo de rivalidade entre ele e Peter) e Luke Cage (meio esquentadinho) que passam a estudar no mesmo colégio que PP.

O diretor da escola (Midtown Hihg) é ninguém menos que nosso querido Phil Coulson que está lá para tomar conta dos heróis. As aventuras se dividem entre treinos na fortaleza aérea da S.H.I.EL.D e missões distribuídas por Fury.

E ainda há uma homenagem, pois temos Stan, o zelador (baseado em Stan Lee é lógico).

Também não poderia esquecer de Homem-Aranha (2003) que veio na esteira do sucesso dos filmes de Sam Raimi. Foi feito em CGI, mas respeitava as características dos desenhos anteriores.

Eu gostei da forma como trataram o relacionamento conturbado entre Peter e Mary Jane. E as cenas do Cabeça de Teia eram ágeis (parecia mesmo uma aranha humana).

A parte interessante de Espetacular Homem-Aranha (2008) era que mostrava influências tanto da época do surgimento do personagem (a aparência do herói lembrava a versão de Steve Dikto).  E tínhamos também misturados elementos do Universo Ultimate.

Filmes

A Sony tinha contrato com a Marvel para 6 filmes e para não perder algo tão rentoso resolveu começar do zero sua franquia. A trilogia anterior deu certo, porque Sam Raimi é um fã assumido do herói.

No entanto não posso deixar de dizer que faltou aquele ar irônico que percebemos na personalidade do aracnídeo (ou as famosas piadinhas) e principalmente o lançador de teias virou orgânico. Se ninguém notou estava parecido demais com Miguel O’Hara (Homem-Aranha 2099).

A parte boa que fizeram uma adaptação quase perfeita do Amigão da Vizinhança com o lema característico dos gibis e além de uma Tia May convincente lembrando bem aquela doce, amável e chata senhora marcante dos gibis.

A franquia de Sam Raimi é boa por causa disto temos um Homem-Aranha “quase” muito fiel aos gibis transposto  pra telona. Porém o terceiro longa metragem jogou por água abaixo tudo que os anteriores conseguiram acertar.

Se analisarmos só como filme de ação ele é eficiente e impactante, mas como história do  aracnídeo nenhum fã de carteirinha assinada (como meus amigos e eu) gostamos dele.

Agora em O Espetacular Homem-Aranha temos os elementos clássicos de 1962 unidos á nova mitologia do Universo Ultimate (Marvel Millennium aqui no Brasil). Na época eu não gostei nenhum pouco da arte de Mark Bagley, porém os roteiros de Brian M. Bendis estavam ótimos.

Eu li muitos comentários maldosos por causa do corte de cabelo de Andrew Garfield, pois diziam que parecia com o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson da Saga Crepúsculo).

Não gostei da forma com abordaram o Capitão Stacy, pois etava difrente demais daquele homem inteligente que até descobriu a identidade secreta do herói (tornando-se quase um pai para Peter). Fora isso o filme é bom deixando margem para uma sequência que pretende ser mais emocionante pela especulação da famosa morte de Gwen Stacy (a bela Emma Stone.)

Só como curiosidade e por mais estranho que possa parecer o aracnídeo teve um tokusatsu (live action ao estilo de Jaspion e cia). A Marvel fez uma aliança com a Toei em 1978 para produzir “Supaidâ-Man”.

Na história Yamashiro Takuya encontra o último sobrevivente do planeta Aranha e ganha de presente um bracelete que injetava o Extrato de Aranha. E assim ele ganha o poder de escalar paredes, soltar teias pelo bracelete e até um sentido de aranha.

E ainda por cima tinha uma nave chamada Marveller que podia se transformar no robô Leopardon. A série foi a primeira que mostrou um monstro que tornava-se gigante e depois morria (algo mostrado á exaustão no gênero depois). Ainda bem que nunca foi exibido por aqui.

Pra mim o Homem-Aranha sempre foi interessante não por causa de seus poderes, mas pelos problemas. Sua vida nunca foi fácil seja com as perdas marcantes como de seus pais, do Tio Ben, Capitão Stacy e Gwen Stacy que o machucaram demais.

O maior atrativo do herói pra mim é que foi crescendo com o passar dos anos. Saindo do colégio para a faculdade, virando um cientista conceituado, casando, sendo pai e até professor. Trazendo PP para o nosso nível de ser humano comum e assim do meu ponto de vista que realmente nos identifiquemos com sua vida.

Confira na galeria abaixo imagens do Homem-Aranha que garimpei na web

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Meu Texto

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As Eternas Crises da DC – Parte 4

DC x Marvel: O Conflito do Século

Apesar de não ter importância alguma atualmente é uma crise de proporções cósmicas, mas que aconteceu nas duas editoras e que vou comentar aqui.

Na época (1997) fizeram muita divulgação sobre o acontecimento que concretizou o sonho da maioria dos fãs de gibis que uniu em crossover as duas maiores editoras do mercado americano.

Foi no gibi Lanterna Verde & Surfista Prateado: Alianças Profanas que tudo começou.

Nesta edição Parallax em busca de poder para mudar o passado viaja para o Universo Marvel atrás do vilão Ciborgue (ou Superman Ciborgue) que destruiu um planeta e encontra o Surfista Prateado.

Enquanto Thanos também viaja para o UDC utilizando Terrax (ex-arauto de Galactus) visando ludibriar o Lanterna Verde (Kyle Rainer)  buscando o poder de Oa para destruir o universo então enganam os respectivos heróis que entram num combate de proporções cósmicas colocando em riscos a ambos os universos.

Thanos e Parallax antagonizam por terem visões diferentes, porque enquanto Hal deseja remodelar o universo em contrapartida Thanos quer destruí-lo totalmente para agradar a Morte.

A história em si é muito fraca, mas deixa a semente para o crossover.  No final está a caixa reluzente que contém as fissuras dos universos.

A trama de Marvel x DC inicia com duas entidades cósmicas que representam uma o Universo DC e a outra o Universo Marvel que acreditavam serem universos distintos.

Ambos são gêmeos extradimensionais que já existiam antes do Big-Bang e de repente redescobrem a existência um do outro. E acabam decidindo que deveria existir apenas um deles.

Como não poderiam lutar devido sua igualdade de poderes que aniquilaria a ambos decidem de comum acordo escolher os mais poderosos guerreiros nos seus respectivos universos. Impondo a condição de que se não lutarem seus mundos iriam desaparecer.

E assim o universo que acumulasse mais derrotas deixaria de existir. As lutas até que são interessantes, pois tivemos Thor x Capitão Marvel (aonde o Capitão perdeu ao retornar para seu alter ego), Superman x Hulk(um confronto titânico no Grand Cânion), Batman x Capitão América (ambos se equivalem em astúcia e inteligência).

Lobo x Wolverine(sendo que Logan inexplicavelmente ganhou), Namor x Aquaman (Namor perdeu esmagado por uma baleia orca) , Thanos x Darkseid (não sei qual deles é pior), Flash x Mercúrio (aonde Mercúrio perdeu),  Superboy x Homem-Aranha (os dois falavam demais) e Mulher-Maravilha x Tempestade (a Guerreira Amazona abdicou da vantagem do poder de Thor para lutar e acabou perdendo).

A melhor parte é que os leitores puderam votar escolhendo o resultado final de alguns confrontos.

Chegou um ponto onde as batalhas ficaram equilibradas restando apenas uma para decidir o destino dos universos.

Na primeira HQ  o Cabeça de Teia estava perambulando por Nova York quando seu sentido de aranha começa a tilintar indo encontrar um mendigo com a caixa de papelão reluzente e some de repente. Indo  totalmente desnorteado parar em Gotham City justamente ao lado do Coringa (que tentava explodir um prédio).

E vemos o mesmo acontecer com o Fanático que lutava contra Gambit, Tempestade e Wolverine indo viajar para Metrópolis enfrentando o Superman (na fase cabeluda).

E assim tanto heróis quanto vilões vão sumindo e reaparecendo em universos diferentes. É interessante lembrar que o Hulk estava na fase que parecia um halterofilista com rabo de cavalo, inteligente e controlando sua raiva.

O Mercenário surge na Batcaverna pegando Robin (Tim Drake) como refém. Quando o Menino-Prodígio reaparece está no quarto de Jubileu e durante esta anomalia temporal eles emendaram um romance.

No comando da redação do Plante Diário temos J. Jonah Jameson que mandou Perry White embora e a inclusão de Peter Parker como novo fotógrafo do jornal. Até que Clark Kent numa matéria conclui que há mudanças na realidade como a conhecemos quando Aço enfrenta o Homem-Absorvente, em Washington.

Então vemos o Lanterna Verde x Duende Verde, Capitão América x Bane, Demolidor x Charada, Batman x  Venom, Capitão Marvel x Dr. Destino e Motoqueiro Fantasma x Etrigan.

Houveram também algumas parcerias entre Doutor Estranho com Starman (David Knight), Supergirl e Mulher-Hulk e Anjo com Gavião Negro.

Havia alguns combates menos importantes como Elektra x Mulher-Gato ou Surfista Prateado x Lnaterna Verde (Kyle Rayner), mas o que podemos notar mesmo é o discurso de todos os personagens.

Eles se questionam, porque lutar quando ambos os universos estão em perigo? Mesmo quando saem vitoriosos não gostam de terem vencido.

Sinceramente as edições não são tão interessantes atualmente. Talvez o único personagem relevante seja Axel Asher (Acesso) que de forma confusa  sempre se achou um zero a esquerda. De repente descobriu ser um guardião e ainda de dois universos que estavam em crise.

Amalgam_universe

A única coisa marcante de Marvel x DC que aconteceu num momento crucial da crise  foi quando os dois guardiões cósmicos (Tribunal Vivo da Marvel e Espectro da DC) se uniram formando algo novo. Surgindo desta forma o Universo Amálgama que consistia na união dos heróis de ambas as editoras.

Enquanto alguns foram bem estruturados outros nem vale a pena comentar , mas vamos lembrar dos melhores.

Tivemos Garra das Trevas (Batman com Wolverine) na edição com arte de Jim Balent e roteiro de Larry Hama. Aonde temos uma mistura de Arma X com a tragédia da morte dos pais de Bruce. Um passado descoberto por Carol Danvers (vulgo Caçadora). A parte boa foi ver Jubileu trajada de Robin (ou na verdade Pardal com shortinho e tudo).

Na aventura o grupo salva o presidente Clinton de ser assassinado pelo Hiena (mistura de Dentes de Sabre com Coringa) mais insano impossível. Garra das Trevas foi o melhor amálgama de todos que pude rever.

Super Soldado (Superman e Capitão América) com arte de Dave Gibbons e roteiro de Mark Waid & Dave Gibbons.  Aqui a história se desenvolve de maneira ligeiramente diferente, pois o foguete de Kal-El chegou a Terra com o bebê morto.

Alguns cientistas coletaram amostras de seu sangue e desenvolveram o soro que concedeu superforça ao soldado (utilizando radiação solar) que aparentemente lembra um misto de Steve Rogers com Kal-El já que não divulgaram seu nome.

Mais só que podemos notar que trata-se de  Kent, pois não há nenhuma menção ao seu primeiro nome.

O uniforme do Super Soldado é um misto de Steve Rogers com Superman. Onde “S” da insígnia forma o escudo do Superman (um dos melhores que vi).

A história foi documentada por Jimmy Olsen (que de forma óbvia tornou-se amigo do herói). Quando na Segunda Guerra houve o combate  contra Ultra-Metallo. Robô construído por Lex Luthor que foi destruído pelo Super Soldado. A consequência foi que o herói morreu (aparentemente é claro).

E foi descongelado pelo Vingadores da Justiça (uma mistura entre  a Liga e Os Vingadores) que não aprecem nesta HQ.

Depois de 50 anos  descobrimos que Jimmy Olsen foi sequestrado pela Hidra a mando de seu comandante Lex Luthor (que ficou parecendo o Caveira Vermelha só que verde), pois injetou um extrato de kriptonita em seu sangue.

A aventura acontece quando Lex tenta se vingar do Super Soldado com um novo Ultra-Robô energizado por Kriptonita marcha para a Casa Branca, mas seus planos são novamente frustrados. Esta edição mostra bastante do universo dos dois heróis sendo bem misturados.

Doutor Mistério (mistura de Doutor Estranho e Senhor Destino) com arte de José Luis Garcia-Lopez e argumento de Ron Marz.

Axel Asher está fugindo de um monstro no esgoto quando ia ser atacado reaparece num lugar diferente. E então vemos o surgimento do Doutor Mistério usando o elmo de Nabu, o olho de Agamoto e a Capa do Doutor Estranho. Seu mordomo-serviçal chama-se MYX (lembrando o anão dimensional Mxypltk).

Usando magia  MYX  convoca os agentes de seu mestre que são: Bruce Banner (Skulk), Frankie Rayner (Jade Nova) e a linda Wanda Zatara (Feiticeira Branca). Sua missão é capturar acesso, pois a questão é a própria existência de seu universo.

Só que o Doutor Mistério não revela sua verdadeira intenção utilizando de seus agentes como peões para concretizar seu objetivo. A Feiticeira Branca captura Acesso levando-o para seu mestre que deseja manter intacto o Universo Amálgama.

Mais aos fragmentos de ambos os universos não estavam mantidos no corpo do confuso rapaz. E ao final descobrimos que o Dr. Mistério era na verdade Charles Xavier.

Em Spider-boy (mistura de Spider-Man e Superboy) com arte de Mark Wieringo e Karl Kesel. Renomados cientistas como Peter Parker, Reed Richards e Victor Von Doom  trabalham para  Projeto Cadmus. Eles tentam recriar o soro do Super Soldado a mando do General Ross.

Só que o projeto é sabotado e seu maior mentor o cientista Peter Parker morre numa estranha e talvez criminosa explosão.  Spider-boy cresce sob os cuidados do General Ross que lhe ensina a velha máxima: “com grandes poderes…”

Esta história mistura elementos de ambos os heróis como o trabalho de Peter como fotógrafo no Clarim Diário e Tana Moon como jornalista.

E ainda vários personagens secundários como os Desafiadores do Fantástico (mistura de Quarteto Fantástico com Desafiadores do Desconhecido). Ou a presença de Hank Pym, Dr Octavius, Susan Storm (agente da Shield) e Ray Palmer trabalhando pro Cadmus.

Aqui Spider-boy enfrenta o Lagarto que esta crescendo graças ao raio acelerador de partículas de Hank Pym. E para detê-lo usa o projeto de estrela anã branca de Ray Palmer. Na narrativa vemos vários personagens do elenco das editoras e no final temos uma grata surpresa a Rainha-Inseto é Mary Jane que alia-se ao herói. Bom, se eu não estiver enganado a Rainha-Inseto é uma antiga inimiga da LJA.

A história é fraca servindo apenas para ver uma pistola que disparadora teias e MJ aparecendo belíssima no final.

A Mulher-Maravilha com arte e argumento de John Byrne. Era uma mistura de Diana com Ororo Munroe (Tempestade). O uniforme da personagem é misto das duas heroínas.

Ororo estava sendo ataca por uma tempestade provocada pelo deus Poseidon e se lembrou de seu medo de se afogar. Bom, na verdade  Ororo tem fobia de lugares fechados. Só que isto foi alterado.

Nesta história seu pai era um arqueólogo que encontrou a sala de tesouros de Poseidon e ao pegar o artefato atraiu uma maldição para sua vida. Quando o professor Malcom resolveu entregar a estátua ao mar de onde retirou.

Poseidon com toda sua fúria afundou o navio no mar matando os pais de Ororo e toda sua tripulação, mas a menina foi salva pela Rainha Hipólita.

E assim Ororo cresceu na Ilha de Themyscira onde conseguiu provar ser digna de se tornar a Mulher Maravilha e ao confrontar o deus do mar mostrou-lhe a insanidade de seu ato. A história não é maravilhosa, porém temos a arte de John Byrne que fala por si só.

O Universo Amálgama teve várias outras histórias mais que não foram tão boas assim.

A sequência de Marvel x DC eu achei bem melhor que esta primeira algo que “talvez” comentarei mais para frente. Vejam a  terceira parte aqui.

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paolo rivera

Marvel + Aventura n° 9

Publicada originalmente em Spetacular Spider-Man 14 (julho/2004), nesta história (sem título) contamos com a arte de Paolo Rivera e  roteiro de Paul Jenkins.

Logo somos introduzidos ao universo do Homem-Aranha onde pessoas comuns são entrevistadas mostrando sobre o que pensam em relação ao herói.  Desde um fã que dá a descrição correta do aspecto físico de Peter Parker, uma mulher achando ele é uma lenda urbana, um ladrão que foi surpreendido ao tentar concretizar um roubo e seu pior difamador J.J. Jameson ao lado de uma linda Betty Brant.

A cena do Dr. Octopus me lembrou O Silêncio dos Inocentes quando vemos Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) preso e a Clarice (Jodie Foster) vai entrevista-lo.  E além do depoimento de policiais e garotas de programa temos até a Tia May falando de seu sobrinho (que na verdade ela não sabe da identidade secreta do menino).

Esta é uma daquelas histórias especiais que ficam guardadas na lembrança por um longo tempo.  Ela demonstra, porque o Cabeça de Teia faz tanto sucesso durante estes 50 anos de existência.

O que define realmente PP é exatamente este conceito que ao ter um grande poder a sua disposição a responsabilidade acarretada vem da mesma maneira ou maior ainda. Poderia ser qualquer pessoa atrás daquela máscara, mas Peter é um ser humano que enxerga os problemas das pessoas e se importa com elas.

Esse diferencial básico é fantástico no Amigão da Vizinhança. Neste gibi Joe Beal é um deficiente com paralisia cerebral e infelizmente não pode falar, andar ou fazer algo bastante simples como ir ao banheiro sozinho.

Mora com seu pai e uma irmã e é constantemente largado no alto do prédio para ver a paisagem (este é o seu único momento especial). Ter que cuidar de uma pessoa neste estado não é algo fácil requer uma boa dose de esforço, dedicação e muito carinho.

Mais é justamente em seu posto de vigília que Joe contempla Nova York e nosso herói aracnídeo voando por entre os prédios. A parte interessante é que podemos saber o que Joe pensa e é triste quando pensamos na vida real há pessoas que nascem nesta condição.

O pensamento de Joe voa alto é como estar confinado fisicamente e ter a mente vagando para o infinito. O  Homem-Aranha passa rápido pelo seu prédio e está atrás de um dos seus piores inimigos Morbius, o vampiro.

Quando Morbius surgiu estava enfrentando o Lagarto e é derrotado por ele em parceria com o Homem-Aranha. Mais tarde, fica-se sabendo que o vampiro é um vencedor do prêmio Nobel de bioquímica e que tentou se curar de uma rara doença sanguínea. Há boatos na rede que Morbius irá participar do próximo filme do personagem que tem lançamento previsto para maio de 2014.

Voltando, num outro dia Morbius ia atacando Joe, pois estava invadindo seus pensamentos  e conhecia sua  profunda dor em estar preso naquela cadeira de rodas. Quando o aracnídeo surge salvando-o e a luta que vemos é ferrenha.

Repleta de socos, saltos e gracinhas ditas por PP. Apenas Joe se diverte ao ver um espetáculo destes de graça e ao final é que sabemos, porque Peter é tão especial.

Esta é uma HQ que a arte influenciou bastante na atmosfera psicológica da trama. Leia, pois vale a pena curtir cada página dela. O editor Fernando Lopes com sua magnífica introdução  consegue sintetizar toda a magia do Cabeça de Teia.

E na última página (pra mim é algo  que não precisava) temos uma origem recontada com arte de John Romita Jr. e roteiro de Fred Van Lente.

HQ: Marvel + Aventura n° 9

Editora: Panini/ Marvel Comics

Arte: Paolo Rivera

Roteiro: Paul Jenkins

Mês/Ano: Fevereiro/2013

 

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HQ

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Jennifer Blood

A série Jennifer Blood foi lançada originalmente nos Estados Unidos, pela Dynamite Entertainment. Desde o ano passado, a personagem já teve 18 edições publicadas, além de uma edição anual.

Jennifer Blood é uma versão feminina do Justiceiro (Marvel Comics), mas  essa comparação não tira todo o mérito da personagem.

A história gira em torno de uma vingança, pois o pai de Jen Fellows foi assassinado por seus irmãos os Blute uma família mafiosa de matadores frios e cruéis.

Se você tiver estômago fraco é melhor não ler esta HQ, porque o sangue jorra, tripas escorrem do corpo humano e cabeças são decepadas entre outras cenas pesadíssimas.

Vemos Garth Ennis no seu melhor momento mostrando tudo que já veio trabalhando em outras edições como Preacher, Hitman, Justiceiro Max, The Boys,  Juiz Dread entre outros. Ele nos premia com uma história violenta mais com elementos que acabam cativando nossa atenção pela jornada de Jennifer Blood.

Garth Ennis não nos poupa de mostrar um mundo complexo e sombrio. Repleto de corrupção, ambição, sexo e violência muita violência.

Por incrível que pareça por mais que se compadeça pela história triste de Jen Fellows nota-se que sua vida familiar é deveras comum e entediante.

Pode-se afirmar que trata-se de uma família normal como qualquer outra seria se não fosse pela vida dupla da personagem. Um fato curioso é que Jen mora no Queens, o mesmo bairro de um tal de Peter Parker. Será que foi um mero acaso?

Jen Fellows é uma bela dona de casa totalmente dedicada ao marido e seus filhos.

Mas Jennifer Blood é uma justiceira sensual e mortal ao extremo. Confesso que as imagens de violência não me incomodaram, mas quando Jen após a cena de banho está deitada dormindo e seu marido Andrew aproxima-se cheio de amor pra dar chama a si mesmo de “Ursinho Carinhoso”.

Me desculpem os fãs mais será que alguém se lembra de desenho mais chato do que Os Ursinhos Carinhosos? E isso lá é nome para se dar a área de lazer.

Repito as palavras de Jen: “Acho que nunca me senti tão exausta. Tudo que eu queria era dormir. Mas, por um lado, não foi ruim.

É bom fazer algo um pouco entediante pra baixar toda aquela adrenalina.”

Alguém pode me explicar em que planeta sexo é uma coisa entediante? Se houver algum lugar assim eu nunca pisarei lá. Acho que somente a rotina de anos de casamento torna tudo parecido e sem novidade, no entanto a psique de Jen Fellows é perturbadoramente conflitante.

Porque ao mesmo tempo que é uma esposa dedicada, prestativa e prendada. Há um aspecto assustador sobre toda aquela fachada de bondade.

Na verdade Jen é fria, calculista e determinada, pois mesmo exausta de sua jornada como Jennifer Blood ainda encontra tempo para uma vida cotidiana normal.

O que mais me impressionou é que já vimos inúmeras cenas de violência nas HQs, mas feitas por personagens masculinos, pois as mulheres mesmo as bad girls não haviam chegado a este patamar e Jennifer Blood consegue ser uma excelente exceção.

E convenhamos este seu marido Andrew é um dos maiores imbecis que já vi na minha vida. Ursinho Carinhoso é o caramba! Vai tomar tendência de homem e vergonha na cara.

Jennifer Blood é uma HQ impressionante com altas doses de carnificina e cenas de nudez. Tudo inserido no contexto, mas você não consegue deixar de ler até chegar ao fim.

Esta edição da Panini é tão boa que ainda podemos ver todas as capas das 6 edições desse primeiro arco de histórias. Além de esboços, e até uma crítica visceral de Garth Ennis para o atual mercado dos quadrinhos.

Estou esperando ansioso pelo segundo volume de Jennifer Blood.

HQ: Jennifer Blood

Roteiro: Garth Ennis

Artistas: Adriano Batista, Marcos Marz e Kewber Baal

Editora: Panini Comics

Ano: 2012.

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batman

Filmes do Ano

2012 está quase chegando ao fim e será o ano que ficou marcado pelas melhores adaptações de quadrinhos que pudemos assistir. E infelizmente por uma enorme tragédia, em Denver  também. Cinema pra mim é um lugar pra diversão, entretenimento, arte e não palco para atrocidades.  Lamento muito pelo acontecido, pois são perdas inestimáveis.

Há algum tempo comento com meus amigos que estamos vivenciando uma ótima época para nós fãs de quadrinhos, porque estamos podendo ver nossos personagens tornarem-se de carne e osso em magníficas representações.

Aqui faço um retrospecto dos filmes que tornaram 2012 um dos melhores anos para os fãs de quadrinhos e cinema de todo o mundo.

Catwoman

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

O diretor Christopher Nolan conseguiu dar um novo status pro Morcegão nesta trilogia cinematográfica.

Seu Homem Morcego está no mesmo nível do Superman, de Chris Reeve, pois “tudo que vier depois” irá inevitavelmente esbarar neste paradigma.

Nolan consegue de maneira surpreendente transformar  Batman na síntese de um herói grego, pois sua tragédia pessoal o torna mais forte e determinado.

O roteiro é tenso, pois Bruce ficou quase uma década longe de ação. Ficando fora de forma e despreparado para enfrentar um inimigo perigoso.

Bane (Tom Hardy) demonstra ser um brilhante estrategista e têm uma enorme força física a seu favor, o confronto entre os dois é memorável e deixa-nos com os nervos a flor da pele.

Anne Hattaway emprestou seu lindo rosto e belo corpo para personificar a sensual ladra Mulher Gato que no filme não é chamada pela sua alcunha em nenhum momento. Mais pra ser sincero nem precisava, pois sua impressionante atuação ficará para sempre guardada no coração dos fãs.

Presenciamos uma inusitada cena engraçada Batman está falando com a Mulher Gato quando de repente ela desaparece e então ele diz: “Ah, então é essa a sensação”.  Geralmente vemos Batman sair de cena sorrateiramente deixando Gordon ou qualquer pessoa falando sozinho e desta vez provou do seu próprio veneno foi  o máximo.

Além disso temos o policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que na verdade chama-se Robin, o eterno assistente do Morcegão.

Fica subentendido que mesmo se Bruce desistir de usar a máscara Gotham será protegida por um Batman. Sim, o legado do herói será eterno. E disto ninguém poderá ter dúvidas.

A franquia foi terminada com êxito e deixará saudades por demonstrar que um roteiro bem escrito e uma direção decente são exatamente o que deve ser feito para obter-se um filme de quadrinhos coerente. Isto é tudo que nós fãs queremos.

Infelizmente irão enfrentar o problema de como reiniciar o Morcego D.N. (Depois de Nolan).  Por enquanto está previsto  um longa da Liga da Justiça para 2015.

Eu espero que haja um filme decente, pois estão correndo para torna-lo realidade. Então a atuação do herói será totalmente diferente do que vimos até agora. E pra piorar quem será o ator que viverá BW/Batman? Sinceramente não irão faltar comparações e reclamações.

avengers

Os Vingadores

O filme que reuniu o Universo Cinematográfico da Marvel é a terceira maior bilheteria de todos os tempos.  Quando assisti fiquei com um sorriso estampado no rosto igual do Palhaço do Crime.

O longa retrata fielmente o colorido dos quadrinhos. E de quebra ainda temos a ótima interpretação dos atores, a ambientação de Nova York fazendo uma ligação direta com a estética que a Marvel apresenta em suas páginas.

As cenas cômicas num filme de ação tornaram o clima mais leve. A parte realmente boa é que o longa pega espectadores não iniciados nos quadrinhos que podem assistir sem problema algum.

E pros fãs os elementos característicos dos heróis são demonstrados: a liderança do Capitão, a destreza do Clint, a inteligência do Tony, a nobreza do Thor, os dardos da Viúva e principalmente o Hulk, pois Banner disse: “Eu estou sempre zangado.” Numa grande demonstração de sua fera interior, simplesmente, arrebatador.

Houve até espaço para a citação máxima da equipe: “Os Maiores Super-heróis da Terra”. O mais engraçado de tudo é que Stan Lee ridiculariza o mundo que ajudou a criar em sua participação relâmpago.

A Marvel apresentou esta maravilhosa brincadeira ao lançar  sua maior superequipe e  teve seu ápice nele, mas agora eu pergunto o que virá depois?

Quais personagens a editora trará para continuar mantendo o nível altíssimo alcançado?

Eu gostaria de ver um filme solo do Surfista Prateado, pois o herói espacial é um dos meus personagens preferidos. Talvez até contendo uma abordagem  com a participação do Galactus, porque este não poderia deixar de aparecer mesmo.

Eu pensei que iria aparecer no filme do Quarteto Fantástico mais infelizmente fiquei a ver navios.

Sei que é algo difícil de acontecer, pois o Surfista não é um herói de primeiro nível, mas vindo da Marvel tudo é possível e sonhar não custa nada.

A Casa de Ideias atingiu um patamar incrível em suas adaptações veremos em breve Thor: O Mundo Sombrio, Homem de Ferro 3, Guardiões das Galáxias e Capitão América 2: Soldado Invernal todos consolidando mais uma vez o caminho para Vingadores 2.

Ainda teremos o filme do Homem Formiga, talvez eu suponho até com a presença da minha querida Vespa. Visto que a personagem voltará dos mortos e eu nem sabia que ela havia morrido.

Concluo que estarei nos cinemas acompanhando os filmes dos heróis, porque a Marvel tem realizado um excelente trabalho.

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O Espetacular Homem-Aranha

Em homenagem aos 50 anos do personagem  este filme consegue mesclar a origem clássica do Cabeça de Teia, de 1962 com o Universo Ultimate, de 2000-uma releitura dos personagens da Marvel para o século 21.

Ficamos conhecendo a vida de Parker desde pequeno quando seus pais fugiram abruptamente deixando-o para morar na casa dos tios Ben (Martin Sheen) e  May (Sally Field).

Ao crescer Peter Parker (Andrew Garfield) demonstra ser um rapaz estudioso, inteligente e tímido, tipo vivendo na dele, pois é um desastre quando o assunto troca para meninas. E justamente está apaixonado pela garota mais linda da escola Gwen Stacy (Emma Stone). Depois de levar uma surra do valentão da escola ele é salvo por Gwen.

Ela é assistente do cientista Dr. Curt Connors (Rhys Iphans) um antigo parceiro do pai dele na empresa Oscorp. Após ter descoberto as anotações de seu pai, Peter visita a empresa e acaba sendo picado por uma aranha geneticamente alterada.

Peter entrega para Connors a resolução de uma equação decisiva e isto torna-se uma obsessão para o Dr. Que pensa numa evolução da raça humana. Mais ao utilizar a fórmula em si mesmo para recuperar o braço Connors desperta um monstro  furioso e incontrolável.

Nunca gostei do Lagarto nos quadrinhos, mas o roteiro focando na personalidade obscura de Connors conseguiu chamar minha atenção.  A direção de Mark Webb mostra como Peter Parker se transformou na pessoa que é.

O filme é psicológico em algumas partes, porém mostra que Parker já era um herói antes de adquirir seus poderes.  A cena em  que o Homem-Aranha balança pela cidade é extasiante lembrando o desenho antigo da década de 1960 .

Seus movimentos ficaram mais realistas sendo um deleite á parte e são feitos no estilo parkour.  O Parkour é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano.

Outro fato interessante é que Peter criou os lançadores de teias artificiais demonstrando sua inteligência e potencial para se tornar um brilhante cientista como nos quadrinhos.  Ainda bem que esqueceram aquela teia orgânica da franquia anterior.

O Amigão da Vizinhança é um dos heróis mais populares da Marvel e foi recriado de maneira arrebatadora tendo diversão de qualidade com direito a altas doses de emoção.

Espero ansioso para assistir a continuação da franquia. E que venha 2013.

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Crítica

O Espetacular Homem-Aranha

Depois do estrondoso sucesso de Os Vingadores a Marvel volta seus olhos para o Amigo da Vizinhança. Um dos personagens mais adorado pelos fãs.

O grande atrativo do herói além dos poderes é ele ter os problemas de uma pessoa comum como: um chefe chato e mal-humorado (J J Jameson), contas pra pagar geralmente sem dinheiro nenhum.

Isto nos torna próximos ao herói fatos demonstrados em Homem-Aranha 2. O Aranha teve em seu terceiro longa da franquia anterior uma grande bilheteria, mas o roteiro infelizmente foi uma porcaria.

A coisa mais difícil de fazer numa adaptação de HQ pro cinema é agradar aos fãs, pois cada um tem seu período do personagem preferido. Não dá pra agradar a gregos e a troianos.

Sinceramente eu não queria estar na pele de Marc Webb, pois sua tarefa não é nada fácil. A trilogia de Sam Raimi ainda é bastante recente na memória afetiva dos fãs e comparações infelizmente não vão faltar.

Em O Espetacular Homem-Aranha  vemos a trajetória de Peter Parker desde sua infância quando abruptamente seus pais fogem até se tornar o herói que todos gostamos. Há toda uma preocupação para sabermos quem é Peter Parker (Andrew Garfield). O filme  acaba sendo um pouco psicológico e lento demais em algumas partes.

O roteiro é baseado tanto na época da origem do herói em 1962, quanto no universo Ultimate em 2000. Referências é o que não faltam, pois temos Peter Parker magro e adolescente,  os lançadores de teia inventados por ele, a inteligência acima do normal são fatos característicos das HQs.

Parker confecciona o próprio uniforme como no original, mas senti falta do lema que é a marca registrada do Aracnídeo: “com grandes poderes vem grande responsabilidade.” A palavra responsabilidade é dita mais de uma vez, porém a famosa frase unida a trágica morte do Tio Ben (Martin Sheen ) definem  toda a psicologia do herói.

O fato que chamou mais minha atenção foi colocar a minha linda Gwen Stacy, porque bela Emma Stone ficou bem caracterizada. Bom, não vou dizer que não gosto da Mary Jane, porém Gwen está marcada em minha lembrança em dois momentos.

O primeiro:  foi na HQ “A Noite em que Gwen Stacy morreu”, que simplesmente me deixou perplexo quando li e  o segundo: foi em “Marvels”, com a arte de Alex Ross aonde ela sorri durante a chuva quando os atlantes invadem Nova York.

Esta cena na revista me lembrou o momento do filme do Demolidor em que Elektra (Jennifer Garner) sorri  também na chuva diante de Matt Murdock que consegue “enxergar” o rosto de sua amada. Essa Gwen Stacy do cinema é diferente da versão das HQs, porque ela nunca demonstrou ser tão inteligente assim nem no universo Ultimate.

As imagens dos movimentos do herói são ótimas feitas no estilo parkour e lembrando a fase do artista Todd MacFarlane, pois diferente da franquia anterior ficaram mais reais e impactantes. É como se estivéssemos acompanhando o Aranha se balançar pela cidade. Ele se comporta como o herói dos gibis, porque até as piadinhas estão presentes.

Como não poderia deixar de acontecer a participação surpresa de Stan Lee é sempre hilária. Fico sempre esperando este momento engraçado, pois é uma ótima forma de homenagear ao homem que idealizou e criou personagens que fazem parte das nossas vidas.

Quanto ao vilão acho que o Lagarto não é um dos melhores do Aranha, mas as cenas de lutas ficaram angustiantes.  Apesar de serem rápidas demais, pois quase não dava pra acompanhar. Todos nós sabemos que o  Duende Verde é o maior inimigo do Aranha, mas eu gostaria de ver o Abutre voando por Nova York.

Um fato interessante é que Peter se machucava muito durante as lutas e fica subentendido que a Tia May (Sally Field) desconfia que seu sobrinho seja o Homem-Aranha.  Gostei da atuação do ator Denis Leary como o Capitão Stacy deu um excelente antagonista quanto ao Aranha, pois é um personagem de pouca duração nas HQs.

Como eu já disse O Espetacular Homem-Aranha não vai conseguir agradar a gregos e a troianos, mas cumpre bem seu papel de reapresentar o herói. Gostei dessa mesclagem de elementos mostrados no filme deu uma enriquecida no personagem, pois abre um novo leque de roteiros futuramente e espero que sejam bem aproveitados.

E no final dos créditos quem aparece será Norman Osborn ou o Doutor Octopus? Será que a resposta sairá só no próximo filme?

 

 

 
 
 
 
 

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