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Batman: Através dos Tempos

novos 52

Batman: Os Novos 52!

Após o estrondoso sucesso da minissérie Ponto de Ignição as edições do UDC recomeçaram  sob o título de Os Novos  52!

A parte interessante é que também disponibilizaram as edições na web ao mesmo tempo que suas edições impressas.

Nós leitores tivemos a chance de conhecer nossos personagens sob um aspecto totalmente diferente, pois mudaram várias características do status quo que havia antes (isto trouxe os personagens pro século XXI).

Tal fato chamou a atenção da mídia especializada e lembro que a mesma coisa havia acontecido na épica Crise de 1986. Aonde todos os personagens da editora foram reformulados (e tivemos a chance de acompanhar histórias memoráveis).

Enquanto o Superman voltou as origens demonstrando características clássicas, de 1938 (mais forte que uma locomotiva, capaz de pular prédios num único salto, defensor dos fracos e oprimidos entre outras pérolas).

O melhor de tudo foi terem sumido com a infame cueca e trazerem um traje nanotecnológico, porque ficou de acordo com a tecnologia proveniente de seu planeta natal.

Infelizmente o kriptoniano perdeu muita coisa importante de sua mitologia neste aspecto, pois o Planeta Diário foi posto a baixo (seus amigos da redação é que davam a dimensão de vida normal pro Azulão).

Além de Clark ter perdido Jonathan e Martha, que estavam mortos, foi realmente estranho ver Lois num relacionamento com um idiota qualquer (transformando Clark num solteirão quase convicto).

O que repercutiu chamando atenção era seu suposto romance com a Mulher Maravilha e a imagem do beijo que percorreu o mundo todo.

Eu realmente estranhei o fato de Kal e Lois não estarem juntos, mas a intenção era realmente esta dar uma remexida em tudo.

Com Batman ficou tudo diferente, pois estava atuando há apenas 5 anos em Gotham, porém deram uma derrapada feia quanto a existência dos Robins.

Mostrando todos os meninos e apresentando Tim Drake como Robin Vermelho (detalhe foram 20 anos para ele assumir este codinome na continuidade normal).

Pense pelo seguinte prisma se o universo foi renovado não deu tempo suficiente para cada um deles atuarem como Menino-Prodígio ao lado do Cruzado de Capa (você concorda comigo?).

Lembrando que sem mais nem menos sumiram com a linda Stephanie Brown. Depois não gostam das insinuações sobre a masculinidade dele, vai entender?

Fora isso, despertou minha curiosidade as histórias da Corte das Corujas.

O herói já era sombrio e este aspecto ficou mais acentuado, pelo que eu pude ler, com o roteirista Scott Snyder. A intenção era mostrar Gotham City mais suja do que nós poderíamos imaginar que fosse.

A arte de Greg Capullo me lembrou o estilo anime, mas de uma forma peculiar ágil e refinada. E isto me deixou fascinado, porque o roteiro voltou a ter ares detetivescos numa trama instigante e inteligente.

A Corte das Corujas é uma sociedade secreta infiltrada há séculos entre os cidadãos conceituados de Gotham City, mas Bruce não tinha conhecimento e nunca ouviu falar dela.

Tal fato explorou a ligação de Bruce com sua cidade. A gente já sabia que BW conhece Gotham como a palma de sua mão, mas nesta série temos revelado que Bruce está realmente conectado a história da cidade assim como seus antepassados (vide Alan Wayne).

Na história A Mercê da Corte, a Corte das Corujas conseguiram aprisionar o Morcegão por semanas num extenso labirinto e água que jorrava da fonte continha um alucinógeno para deixa-lo ainda mais desnorteado.

A intenção óbvia era mostrar o poder da corte se vangloriando dos longos anos agiam ao seu bel prazer sob o nariz de todos (e sobrepujar o herói para então mata-lo).

Pra mim esta história foi a mais impressionante, porque todos estavam apreensivos com o sumiço do Morcegóide. Só que preso no labirinto Batman delirava entre a sanidade e a loucura (lutando contra a exaustão do seu corpo para sobreviver).

A HQ vira a narrativa de cabeça pra baixo demonstrando para nós como o personagem estava naquele momento.  E pra piorar o Garra, assassino da Corte conseguiu ferir gravemente o Morcego.

A parte ruim ficou no final da saga aonde inseriram um personagem do passado da família Wayne que não pertence a continuidade normal (deixou a desejar!).

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As ediçõesde Batman: Os Novos 52! Também tinha no miolo Detetive Comics.

O Coringa é o principal vilão numa adaptação mais sinistra e assustadora do que aquela que vimos com Heath Ledger. Sim, por mais incrível que possa parecer o Sr. C está mais letal e ficamos com a pergunta de quem será sua próxima vítima?

Só pra lembrar temos algo realmente apavorante quando o rosto do Palhaço do Crime é arrancado pelo Criador de Bonecas (se não me engano Hannibal Lecter fez algo assim).

A loucura atingiu Gotham City de uma maneira e a violência explode escancaradamente em nossas vistas. O Coringa foi buscar seu rosto no DPGCG matando quase todos os policias que estavam de plantão. Restando apenas Jim Gordon pra contar história (lunático, sádico, psicopata ou algo pior?).

Só que não para por aí, porque o Coringa foi na cola de Alfred deixando-o desacordado e sequestrando o mordomo para fazer o Morcego sair da toca.

Uma armadilha mortal e tudo indicava que o vilão sabia das identidades secretas da Bat-família. Infelizmente tivemos mais uma morte do Robin já que Damian Wayne, o mais controverso de todos os bat-moleques foi desta pra melhor.

Talvez num futuro próximo Damian Wayne volte do limbo, pois sabemos que nos gibis morte não para sempre.

Isto é claro nos leva direto ao clássico da outra  morte na qual os leitores detonaram o chato do Jason Todd por telefone (pena que não adiantou nada, pois ele voltou 20 anos depois).

Agora imagine este contexto num roteiro denso e consistente de Tony Daniel. Aliado a arte expressiva, ágil e impactante de Tony Daniel (o artista conseguiu me deixar perplexo e estarrecido com tudo isso).

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 Bom, na série O Cavaleiro das Trevas temos o roteiro de Paul Jenkins que chega   a ser uma redenção do que havia acontecido com Batman nos anos 90 (a saga A Queda do Morcego).

A história começa com Bruce num evento beneficente ao lado da bela Jaina Hudson, mas logo precisa se desvencilhar da moça. E vemos Batman seguindo para o Arkham tendo que trancafiar “novamente” os detentos que mataram vários policiais ( o Morcego decide entrar no Asilo e a violência é extraordinária).

A parte estranha foi ver um Duas-Caras  totalmente anabolizado, usando uma variação do veneno do Bane, a fórmula transforma quem a usa numa versão do Hulk (só que depois a pessoa tem um ataque epiléptico e sangra muito até morrer).

Alguns vilões da galeria do Morcego dão trabalho ao usarem a fórmula como ZASZ, Cara de Barro (disfarçado de Coringa), Exterminador

Como destaque nas histórias  temos a participação especial do Superman que luta contra o Morcego envenenado pela Coelha Branca, Flash que chega atrasado para ajuda-lo e Mulher Maravilha.

Duas-Caras, Cara de Barro e Hera Venenosa tudo que nós vimos foi apenas uma distração, a Coelha Branca faz citações ao livro Alice nos País da Maravilhas durante o caminho em que é perseguida pelo Morcego.

O ápice pra mim foi a luta contra Bane na ilha-refúgio, pois além de brutal é claro tinha que ser também um embate psicológico. Kal ajuda ao Flash para que retirasse do seu organismo ao superfórmula e depois de  horas o Corredor Escarlate consegue ir em auxílio do Homem Morcego.

Batman está exausto quase morrendo, mas aqui vemos sua maior característica a persistência para derrotar o único vilão que conseguiu quebra-lo … Bane.

Bom, enquanto a arte de David Finch eu não gosto de seu estilo de anatomia desproporcional e também das expressões faciais de seus personagens que me parecem forçadas.

Pra concluir destaco a interessante apresentadora de TV Charlotte Rivers que teve um caso com Bruce . E termino com  a beleza de Jaina Hudson que consegue se transformar na sensual  vilã Coelha Branca (ela desafia as leis da física podendo estar em dois lugares ao mesmo tempo).

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Meu Texto

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As Eternas Crise da DC- Parte final

Ponto de Ignição

HQ

Como não li Crise Final e estava sem nenhum interesse pra acompanhar pulo pra história seguinte.

Foi a saga responsável por recolocar a DC Comics no topo das vendas no mercado americano em 2011. A mais complicada de todas as crises, pois temos vários desdobramentos de personagens principais e secundários nesta nova realidade.

Se em alguns aspectos Ponto de Ignição ficou razoavelmente boa em outros virou um fiasco total pra mim. Estamos tão acostumados a ver o Superman inspirando heroísmo que até fiquei puto com esta versão apalermada e raquítica vista aqui.

Ponto de Ignição: Especial 1, começa com a perda trágica da família de Traci, uma adolescente que tem poderes de magia e que também sabe que esta realidade está errada (não sei quem ela é em nosso universo ou se foi criada pra edição).

Boa parte da Europa encontra-se embaixo d’água e a guerra entre amazonas e atlantes pode exterminar toda raça humana. O pior de tudo é que Traci deverá lutar contra o próprio pai para evitar a catástrofe iminente.

A HQ é dividida pela vida de três personagens Traci 13, Abin Sur sendo a única vez em que mostraram a vida particular dele e, principalmente, como uma simples mudança no contexto altera todo o rumo da  história que conhecemos.

E Hal Jordan que mesmo sem os poderes do anel energético continua agindo como herói (provando que algumas coisas não podem ser modificadas nunca). Fiquei bolado na abordagem de Jordan como um kamikaze suicida, mas não teve jeito mesmo.

A arte de Eduardo Francisco é agradável sem exageros e já comentei que não gosto desta saga.

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Em Ponto de Ignição: Especial 2, Traci se teleporta pelo mundo seja ajudando Mutano (África), libertando Circe, aprendendo a se virar com Nat Irons (Brasil), conhecendo Guy Gardner (Austrália) ou lidando com desígnios divinos com Jason Todd (Gotham) continua tentando deter o pai e convocando heróis pelo caminho (sem sucesso).

Enquanto, Lois Lane fugindo das amazonas é salva por Penny Black, uma ex-oficial da Marinha e integrante da resistência (no que sobrou da Europa).

A HQ varia com a arte fraca de Gianluca Gigliotta e a totalmente estranha de Gene Há, porém todos os roteiros são regulares.

Receitas Heroicas explora o soldado Neil Harris que virou cobaia do exercito. Num projeto comandado por Sam Lane. Mais conhecido como Espécime Zero foi tratado como um animal diversas vezes transformando num ser superpoderoso e praticamente sem emoção nenhuma (seu corpo foi enxertado com o DNA do Apocalypse).

É aqui que vemos Kal-El raquítico e franzino privado de ficar no Sol e sem a influência dos Kent. Nota-se como são parte importante na vida de Kal e o confinamento deixou sua mente confusa.

A parte estranha é que Sam Lane, que sempre detestou o kriptoniano na continuidade normal, tratava-o como filho (de forma diferente com a qual havia feito com o Espécime Zero).

A história termina com a morte de Lois e Superman assumindo sua condição de herói e infelizmente não comprei a edição final.

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A minissérie em 5 partes com arte de Andy Kubert e roteiro de Geoff Johns tratou da trama principal (e nela temos Barry Allen que morreu heroicamente salvando o universo).

O velocista voltou, mas pra mim era melhor que continuasse morto, pois não aguento mais este negócio doido de morrer e voltar (ficou entediante).

Barry Allen investiga a morte do Garoto-Elástico (uma identidade heroica antiga de Jimmy Olsen se não me engano nos anos 50). A presença do Perseguidor Implacável, um motociclista vindo de uma Terra Paralela (uma versão de Barry).

Ele veio ao nosso mundo para impedir que uma anomalia temporal destruísse tudo que existe, mas pensava que Bart, o Kid Flash fosse quem procurava. Mais na verdade o Flash Reverso (Eobard Twayne) era quem provocou tudo, pois descobriu um modo de roubar a energia da Fonte de Aceleração (local de onde vem os poderes da maioria dos velocistas da DC).

Seu ódio em destruir o Flash é tão grande que transforma a vida dele jogando-o numa realidade totalmente diferente da que conhecemos e prova disso está no fato do vilão ter assassinado a mãe do herói.

Seu desejo inconsciente de salvá-la é que provoca toda mudança na realidade que conhecemos. Então neste mundo Barry se encontra privado de seus poderes, sua mãe esta viva e Iris namora outro cara.

Pra piorar há uma guerra rolando entre Atlântida e as amazonas enquanto Bruce Wayne foi quem morreu no Beco do Crime e seu pai assumiu o manto do morcego (Martha ficou louca virando uma versão do Coringa).

Foi angustiante ver Barry tentando ter seus poderes de volta, mas parecia ser o único jeito de consertar tudo.

Toda a realidade ficou mudada  e como se não bastasse a cabeça de Barry vai ganhando informações sobre as variáveis desta realidade causando diversas dores.

Houveram diversas mudanças como o Capitão Marvel que virou Capitão Trovão sendo que seis adolescentes se transformam no herói e Cyborgue é visto como escoteiro do governo e representando o ideal heroico do Superman.

A inclusão de outros personagens me chamou a atenção como Penny Black (a heroína Britânia), Mulher-Elemental que parece ser maluca. E Frankstein e os Agentes da Sombra, os monstros da década de 50 virando combatentes na surdina, mas algo assim já havia sido feito com Hellboy.

Na época não gostei de Ponto de Ignição e continuo não gostando, mas sei que mudanças editorias sempre existiram e vão continuar acontecendo.

A renovação trouxe heróis mais uma vez renovados e o sucesso da empreitada segurou as vendas por algum tempo. Eu sabia que 52 edições nunca iriam se segurar por muito tempo são muitas equipes criativas rolando e o mercado é competitivo demais.

O saldo positivo foi o recomeço do Superman que misturou a Era de Ouro com um conceito renovado pro século XXI que culminou num aumento de suas vendas. Um Batman envolvido numa trama de arrepiar os cabelos e a Liga da Justiça também recomeçando vistos com descrédito pela população.

Vamos ver o quanto este novo universo irá durar?

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Animação

A grande diferença é que incluíram a LJA, pois no gibi temos apenas Barry atuando na outra realidade (sinceramente foi apenas pra chamar atenção).

Apesar da animação conseguir condensar bastante as edições só quem leu poderá entender direito o que rola na história.

Começa com o menino Barry Allen e sua mãe que lhe ensina uma lição sobre a vida. Sua morte trágica faz com que o herói deseje mudar o passado. A situação fica braba quando a galeria dos vilões ataca o museu do Flash (faltando apenas o Flautista e o Trapaceiro).

No design dos personagens tanto os heróis quanto os vilões são altos e magros ficando num  estilo de anime. Então visto assim temos várias cenas de sangue, tiros e mortes (a violência é muito grande, mas dentro do contexto).

Pra se ter uma noção Diana mata Steve Trevor e Aquaman acaba com Lex Luthor, algo impensável na continuidade normal, nem na HQ temos algo parecido (apenas sugerido).

Quando Barry troca de realidade tem a morte do Garoto-Elástico, uma das bizarras transformações de Jimmy Olsen a procura de superpoderes (acho que já comentei isto antes?).

A luta de Batman no alto do prédio contra a vilã Ioiô é muito rápida e impactante. Como no gibi Barry confronta seus conhecimentos com o que se lembra e entra na Batcaverna. Sendo massacrado por Thomas que sobreviveu ao assalto enquanto Bruce morreu.

O enredo principal se divide entre Barry restabelecer o mundo no qual conhece e também tentar acabar com a guerra entre Aquaman e Mulher Maravilha.

Atlantis e Themyscira tratavam de um acordo de relações comerciais, mas Aquaman e Diana viraram amantes. Mera viu tudo partindo pra vingança, mas Diana pra se defender matou a rainha atlante e usou sua tiara como troféu (fato que fez surgir a guerra entre as nações míticas).

Eu não sou nenhum fã da HQ, justamente por ser parecida demais com “O Que Aconteceria Se?”, da Marvel Comics (mais seu sucesso é inegável e aprecio a trama principal por causa de Barry e só).

A animação não enrola mostrando ação no momento certo e a guerra final entre atlantes e amazonas é magnifica.

Deixaram de lado, Bart Allen, que usa a identidade heroica de Kid Flash e Patty Spivott que assume o uniforme do Perseguidor Implacável, mas a falta dos personagens não influiu em nada na história toda.

Liga da Justiça: Ponto de Ignição é uma das melhores animações feitas pela DC, pois conseguiram trabalhar de uma maneira mais aceitável a saga e de uma forma que pudéssemos entender facilmente.

Espero que tenham gostado desta pequena retrospectiva de algumas crises da editora e até a próxima viagem (confira aqui o gibi anterior).

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zero-hour

As Eternas Crises da DC –Parte 3

Zero Hora

O grande êxito da Crise foi pavimentar o caminho para uma renovação dos heróis da editora, certo?

Não, errado, porque pouco tempo depois os roteiristas tiveram que confrontar uma outra crise a extensa continuidade contra a nova. Porque se determinados super-heróis estavam se conhecendo pela primeira vez.

Não poderia parecer  que já haviam tido aventuras anteriormente e desta bagunça  a solução foi fazer mais uma catástrofe para abalar as estruturas do universo de “novo”.

Então, Zero Hora foi uma minissérie em cinco partes que começava no n°4 numa contagem regressiva. O primeiro problema demonstrando que algo não estava bem foi uma jovem Batmoça sendo questionada por um Batman perplexo, porque não estava na cadeira de rodas.

E até um jovem Robin (Dick Grayson) espreitava das sombras tudo que acontecia naquele momento. Visto que na saga o Menino-Prodígio naquele momento era Tim Drake.

Nisso ficamos sabendo que a Crise original não havia acabado totalmente. Logo anomalias constantes no fluxo temporal vinham surgindo como a aparição de múltiplos Gaviões Negros sendo uma outra prova deste problema. Aliás o Gavião Negro é um herói com diversas reinterpretações ao longo dos anos. E nesta HQ isto foi mostrado numa cena aonde haviam várias versões do personagem enfrentando Vandal Savage.

Zero Hora também marca a volta de dois dos maiores ícones da editora: Super-Homem  (na fase cabeluda após  A Morte e o Retorno) e Batman que teve sua espinha quebrada por Bane durante A Queda do Morcego.

Durante esta saga foi descoberto que Extemporâneo (que parecia ser o principal vilão). Era apenas um peão no tabuleiro, pois o pior vilão desta história era um amigo conhecido nosso.

Infelizmente, Hal Jordan o maior Lanterna Verde de todos estava por trás da Crise que acontecia no universo. Fato que detestei é claro, mas Hal estava abalado pela perda de Coast City (sua cidade protetora). Desde que o Superman Cyborgue havia destruído a mando de Mongul matando milhões de pessoas na cidade.

Bom, isto ocorreu na HQ “Crepúsculo Esmeralda” aonde  Hal ensandecido pela dor havia destruído toda a Tropa dos Lanternas Verdes matando amigos como Killowog entre vários outros e pegando todos os anéis que conseguia obter. Em Oa acaba enfrentando Sinestro liberto da bateria central pelos guardiões para detê-lo numa luta ferrenha.

Mais Hal mata a Sinestro também conseguindo um poder ilimitado. Nesta HQ temos a ascenção de Kyle Rainer como um novo Lanterna Verde que ganha seu anel de Ganthet. Isto havia sido o prelúdio para o vilão de Zero Hora.

Tempus e Os Homens Lineares desempenham um importante papel durante a saga transportando os heróis pelas épocas. Aonde ficamos conhecendo o Ponto de Fuga (base dos Homens Lineares) um local fora do fluxo do tempo.

Agindo como Parallax (Hal) tenta recriar o universo á sua maneira autoproclamando-se um deus, mas é impedido pelos heróis. A pior decisão coube a Oliver Queen que num ato de extremo desespero  lança uma de suas flechas em Hal. Matando seu eterno amigo e irmão fato que lhe causou depois um enorme pesar.

Uma coisa estranha foi o bebê que a Poderosa gerou, pois hoje em dia nada é falado sobre ele. Suponho que também seja um meta-humano, mas achei isto fora demais do contexto.

Outra coisa estranha foi saber que Guy Gardner (o nosso querido Lanterna Verde “esquentadinho”) era na verdade um descendente de uma raça alienígena do planeta Vuldar.

O qual eu nunca havia lido nada antes e que o herói podia moldar e criar  armas com seu corpo (fato sinistro até mesmo pro cabeça de cuia). Foi por esta época que Guy virou dono de bar o famoso Warrior’s e quando surgia alguma ameaça é claro que ele partia pra detonar alguém.

O saldo de Zero Hora foi ter visto todas as versões do Gavião Negro reunidas num só transformando-o num personagem renovado. Infelizmente alguns integrantes da SJA morreram durante a batalha contra Extemporâneo enquanto outros ficaram com a idade que realmente tinham.

Outro que mudou foi Eléktron depois de uma descarga cronal voltando a ser adolescente e o pior de tudo Hal morrendo como um vilão, blargh!!! A edição n° 0 tinha na contra capa uma linha temporal mostrando o UDC desde o Big-Bang até o futuro longínquo da Legião dos Super-Heróis.

Zero Hora teve ramificações nas edições de linha da editora como por exemplo em Batman n° 19 aonde o Robin (Dick Grayson) mostrando seu lado detetivesco atuando numa aventura ao lado de Tim Drake. Ou em Superboy n° 22 quando o Superboy clássico volta do século XXX e luta contra sua versão criada após a Morte do Superman.

Com o final da saga tivemos novamente um novo universo reformulado. E a DC aproveitou este momento para lançar suas HQs do zero. Quando tivemos edições do Super-Homem, Shazam!, Superboy, Batman e Batman Vigilantes de Gotham.

Fato que foi reaproveitado posteriormente após a saga Ponto de Ignição  (Flashpoint no original) aonde também encontramos mais um novo  UDC  com seus personagens recomeçando suas carreiras.

Relembre  da segunda e primeira parte aqui.

HQ: Zero Hora

Editora: Abril Jovem

Arte e Argumento: Dan Jurgens

Arte-final: Jerry Ordway

Ano: 1996.

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Imagens

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Lady Fantasma

É uma das heroínas mais antigas dos gibis e já foi chamada por aqui de Mulher Fantasma.

Dizem as lendas que até a Espectral também teve alguma influência da Phantom Lady.

Lady Fantasma já integrou as equipes Comando Invencível (All-Star Squadron) e Combatentes da Liberdade.

Um detalhe importante é que surgiu na década de 40 sob a influência do estilo “good girl” que consistia em mostrar garotas voluptuosas expondo seu corpo em poses sensuais ou em alguma situação perigosa.

Sandra Knight surgiu na antiga editora Quality Comics, foi criada pelo Eisner & Iger Studio, com arte de Arthur Peddy aparecendo pela primeria vez na edição Police Comics # 1 , em 1941.

Sandra é uma socialite filha do senador Henry Knight ambos eram testemunhas de um complô que aconteceu em Maryland. Ao anoitecer transformava-se em heroína, no entanto não há nenhuma explicação pra sua origem.

A parte mais incrível era que seu uniforme consistia apenas num maiô com capa, sem máscara alguma (e mesmo assim não era reconhecida).

Lady Fantasma foi atrás dos malfeitores usando como arma uma lanterna de luz negra que cegava seus adversários (artifício também utilizado em seu “Fantomóvel”).

Seu noivo, Donald Borden, um agente do Departamento de Estado dos EUA ajudava-a algumas vezes.

Suas aventuras como todas daquele período eram muito inocentes, mas houve uma mudança, em 1943.

A heroína migrou de editora, porque a Eisner & Iger Studio cedeu os direitos de publicação pra Fox Feature Syndicate, em 1949.

Foi através do artista Matt Baker que a heroína ficou mais sensual, pois seu uniforme havia sido redesenhado mudando pras cores vermelho e azul, mostrando um decote generoso e acrescentando uma saia curta.

Historicamente falando, Matt Baker foi um dos poucos desenhistas afro-americanos daquela época.

Conseguiu despertar o interesse da molecada, pois geralmente suas pin-ups mostravam Lady Fantasma num estilo sexual de Bondage estimulando o sadomasoquismo de submissão (tipo acorrentada ou amarrada).

No entanto essa versão dela também não durou muito infelizmente devido a sensualidade da heroína e de vários outros acontecimentos daquela época o Dr. Frederic Wertham denunciou os quadrinhos afirmando que moralmente afetava as crianças corrompendo-as (e transformando-as em deliquentes).

Essa versão da heroína terminou em 1949 sendo substituída por “My Love Secret”, um título de romance (o gênero heroico já não fazia mais tanto sucesso assim).

Em 1954, os direitos de publicação da Lady Fantasma foram adquiridos pela Ajax-Farrell Publications.  Seu traje foi até redesenhado pra que não chamasse tanta atenção, mas não teve jeito. A heroína já estava marcada como uma personagem sexy.

Em, 1956 a Distinta Concorrente havia adquirido os direitos de publicação dos personagens da Quality. Só que levou 17 anos pra relançarem a personagem fato que aconteceu na edição Justice League of America # 107, de 1973.

A heroína era integrante dos Combatentes da Liberdade (Freedom Fighters), um grupo inicialmente formado por: Tio Sam, Bomba Humana, Pequeno Polegar e Ray.

Depois ao longo dos anos acrescentaram mais alguns como: Flamejante, Capuz Invisível, Magno, Miss América (Joan Dale), Torpedo Vermelho, Max Mercúrio entre vários outros.

Nessa versão os Combatentes viviam na Terra-X, numa realidade aonde os Estados Unidos haviam perdido a Segunda Guerra Mundial pra Alemanha Nazista.

Desta vez, na origem de Sandra Knigth ficamos sabendo que havia frustrado o assassinato de seu pai. Desenvolvendo uma afinidade pela aventura e combate ao crime. Ela encontrou um projetor de raios de luz negra projetado pelo Professor Davis que tinha enviado pro seu pai adotando a arma.

Após a reformulação da Crise dos anos 80, Sandra Knight teve sua origem recontada passando a ser prima do herói Starman (Ted Knigth) e vivendo na cidade de Opal City.

O seu famoso raio de luz negra foi projetado pelo Dr. Abraham Davis, um refugiado da Europa durante a Segunda Guerra. Ela lhe arranjou um laboratório pra que pudesse terminar sua pesquisa.

Ficamos sabendo que Sandra foi uma agente secreta da inteligência (durante a Guerra Fria). E que algum tempo depois se casou com Iron Munro, outro ex-membro do Comando Invencível.

Após diversas missões, Sandra ficou grávia, mas seu arqui-inimigo Barão Blitzkrieg (sequestrou e matou seu bebê). Quando escapou da Polônia, a heroína decidiu largar aquela vida pedindo ajuda de seu amigo Roy Lincoln que a ajudou na fundação da Universidade Notre Dame Des Ombres.

Sua intenção era ter mais contatos de inteligência e encontrar seu bebê, mas obviamente não conseguiu. Décadas depois, Sandra virou diretora da universidade transformando o lugar num centro de treinamento pra espiãs femininas.

A Lady Fantasma original não tinha poderes sendo apenas uma atleta formidável. No entanto em sua origem na DC além da habilidade citada também ganhou poderes envolvendo invisibilidade (e intangibilidade).

Só pra constar no desenho Batman: Os Bravos e Destemidos há uma homenagem pra heroína e pra sua equipe (que foi feita no epísódio Cry Freedom Fighters).

Delilah “Dee” Tyler

É a segunda Lady Fantasma que surgiu na edição Action Comics # 636, de 1989. Delilah foi treinada por Sandra Knigth a heroína original (herdando até seu equipamento).

Além de seu extenso treinamento Delilah teve ajuda de sua colega de quarto Marie Saloppe que também agiu como Lady Fantasma (Action Comics Weekly # 639).

Delilah nunca teve título próprio apenas tendo participação em edições do Starman e do Flash.

Mais essa versão da heroína integrou a formação dos Combatentes da Liberdade de 1999.

Infelizmente, durante a Saga Crise Infinita tanto Delilah, quanto Bomba Humana e Condor Negro foram brutalmente assassinados pela Sociedade Secreta dos Super Vilões.

Os Combatentes estavam investigando um local quando sofreram uma emboscada. Cheetah deixou Tyler muito ferida, porém pra piorar depois foi empalada pelo Exterminador.

Só pra constare, durante A Noite Mais Densa, Delilah foi reanimada como membro dos Lanternas Negros.

Stormy Knight

É a terceira Lady Fantasma que surgiu na edição Crisis Aftermath: The Battle for Blüdhaven, em 2006. Depois foi incluida numa nova formação dos Combatentes da Liberdade (também do mesmo ano citado acima).

Nessa aventura, Stormy Knigth surge como um dos metahumanos que protegem Blüdhaven.

Em sua história, Stormy é filha de um senador americano, mas não há nenhuma conexão com as outras heroínas que a precederam.

A grande diferença é que essa versão da heroína entende muito de física quântica, mas age de maneira frívola pra não demonstrar tanto sua inteligência.

Quando seu pai senador foi assassinado trataram de substituí-lo por um andróide que secretamente estava agindo pro Shade. O vilão queria sua própria equipe de meta-humanos pra consquistar os EUA.

Após a morte do senador, Stormy virou alcoolatra sendo levada por seus amigos de equipe pra reabilitação.

Stormy Knigth também possui os mesmops poderes que suas vers~eos anteriores. Incluindo ficar invisível, intangível e ilusionismo. A grande diefrença é seu intelecto a nível de gênio e também poderes de teletransporte.

Stormy integrou por um curto perído de tempo as Aves de Rapina, mas saiu indo procurar um emprego aonde pudesse se sentir melhor.

Jennifer Knigth

É a quarta heroína a usar o uniforme de Lady Fantasma, surgindo em Phantom Lady # 1, de 2012.

Essa versão veio após a Saga Ponto de Ignição, pois a editora queria trazer personagens conhecidos mais inteiramente novos.

Jennifer viu seus pais serem assassinados na noite de natal (pela família mafiosa Bloody Benders).

O pai dela era um repórter do Planeta Diário que estava trabalhando num dossiê relatando todas as falcatruas da família mafiosa, mas sua casa foi incendiada( restando apenas ela). Como nada foi comprovado contra eles na Justiça, Jennifer jurou se vingar.

Ao se tornar adulta decidiu virar jornalista e determinada resolveu expor os podres da máfia. Sua influência era grande sendo liderada por Cyrus filho de Robert Bender.

Suas intenções foram descobertas e Jennifer decide procurar ajuda do seu amigo,  Dane Maxwell, um gênio científico.

É através dele que consegue um traje especial que lhe permite ficar invisível e manipular sombras tornando-se a Lady Fantasma.

Dane Maxwell virou parceiro dela, pois podia se transformar no Pequeno Polegar.

Como as editora cancelou diversas revistas dos Novos 52 eu não sei o que foi feito da heroína.

Só pra fechar a Lady Fantasma teve várias versões criada por outras editoras ao longo dos anos.

Em 1970 pela AC Comics havia utiliado o nome de Phantom Lady, mas devido a ameaça da DC Comics. Seu nome foi mudado pra Blue Bulleteer (Laura Wright) que depois ficou como Nigthveil. Ela é integrante da FemForce, uma das primeiras equipes de heroínas formada apenas por mulheres.

Em 1990, Alan Moore criou The Cobweb (Laurel Lakeland), uma heroína que não tinha poderes inspirada na Lady original.

Ainda nos anos 90, surgiu Shadow Lady (Veronica Prescott) pela editora Big Bang Comics. Também com trajes e poderes inspirados na heroína original.

 

Contemple na galeria abaixo algumas imagens da Lady Fantasma que garimpei na web

 

 

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