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Memória Brasil

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A Turma do Lambe-Lambe

O programa esteve no ar de 1977 a 1986, primeiro na TVE (atual Rede Brasil), e depois na TV Bandeirantes.

O apresentador era o Daniel Azulay que funcionava como um irmão mais velho nosso ensinando  desenho e a  fazer dobraduras (origami). Foi com ele que aprendi a gostar de desenhar, pois da forma como fazia tudo parecia tão simples e fácil.

A parte boa é que o programa era educativo sem ser chato, pois estimulava as crianças da época a pensar (e a importância do meio-ambiente ensinando também a reciclar).

Além disso Daniel tinha algo que me deixou impressionado, porque demonstrava ser muito inteligente transmitindo conhecimento de uma forma leve e engraçada.

Eu me divertia demais com a Turma do Lambe-Lambe que foram bonecos criados pelo apresentador: o malabarista Tristinho, o mágico Pita, a Damiana, a vaquinha vaidosa Gilda, o tímido Piparote, a Ritinha que sonhava ter um negócio. E os meus preferidos  o sábio Professor Pirajá (um cientista que conhecia praticamente de tudo) e a cozinheira Xicória que sempre mexia com minha imaginação com seus quitutes gostosos.

Os personagens migraram para os gibis que colecionei durante os anos 80 e traziam histórias que ajudavam a desenvolver ainda mais o que havia na telinha (publicação da Editora Abril).

Daniel Azulay e sua Turma do Lambe-Lambe migraram para TV Bandeirantes, no programa TV Criança, em 1981. Como curiosidade o artista foi um dos criadores da vinheta da abertura do Jornal Nacional de 1972-74.

Só pra constar, no final do anos 70, Daniel apresentou um dos quadros do programa infantil “Pirlimpimpim”, que era da TV Cultura (TVE), que fazia também parte do quadro: “Mãos Mágicas”.

Como curiosidade, em 1982 foi lançado o gibi da Turma do Lambe-Lambe pela Editora Abril foram 20 edições que terminaram 1984.

Daniel Azulay é o ídolo de uma grande geração de crianças acredito que todos que tiveram o prazer de vê-lo nunca conseguiram se esquecer do quadro das “mãos mágicas”.

Lembro que no final nosso amigo se despedia de nós dizendo: “Fui, algodão doce pra vocês” (eu ficava realmente triste quando isto acontecia).

Foi um período em que havia pessoas que se preocupavam em manter um conteúdo educativo para entreter o público infantil (algo bastante escasso atualmente). E é com carinho que agradeço ao Daniel Azulay por ter feito minha infância muito feliz ao aprender com ele sobre arte, pois era só pegar um lápis, um papel para podermos nos distrair e mesmo que não saísse perfeito (a intenção era ensinar divertindo).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia.

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Heróis Nipônicos

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O Menino Biônico

Criado pelo lendário Osamu Tezuka Jetter Mars (nome em inglês do anime) foi inspirado em outro anime clássico Astroboy. Além de também ser de Tezuka, Astroboy foi a primeira animação mostrando o estilo de aventura na televisão japonesa (seu sucesso originou a indústria de animação japonesa).

O anime original de Astroboy  nunca foi exibido em terra brazilis fato que foi mudado longos anos depois ao surgir na telinha uma versão mais moderna.  Quando foi veiculada pela TV Globinho no ano 2000 (e no excelente  filme de 2009).

O Menino Biônico foi exibido por aqui pela TV Record no início dos anos 80 dividindo espaço com Candy, Candy e Sawamu. Dizem as lendas que a intenção de Tezuka era  produzir uma versão colorida de Astroboy, mas não foi possível devido a crise de falência que seu estúdio enfrentava. Infelizmente alguns de seus personagens ficaram com problemas quanto a direitos autorais.

A solução foi criar um novo personagem que foi produzido pela Mushi Productions mesmo estando naquela situação. Surgiu então Jetta Marusu indo ao ar pela TV Fuji, em 1977. Como curiosidade o Menino Biônico é idêntico ao Astroboy, pois foi redesenhado para ficar com um aspecto ligeiramente “diferente” (boa parte de sua história é idêntica ao Astroboy).

Outro fato interessante é que o anime não teve um mangá produzido anteriormente sendo criado diretamente para televisão.

Na história ele foi criado por dois cientistas o Professor Yan que lhe concedeu grandes capacidades de combate e sua mente artificial foi criada pelo Doutor Sopa que lhe deu uma inteligência além do normal e um coração “quase” humano. O Dr. Sopa além de ser amigo de Yan também era seu maior rival.

O herói tinha super-força, resistência além do normal e poder de voo (combatendo as mais incríveis ameaças). Geralmente Marte tinha que escolher como usar seus poderes ou para fins destrutivos ou pacíficos.

O professor também criou outros dois androides Milly que possuía sentimentos humanos (e sofria profundamente por não se sentir uma humana completa). A parte que eu mais gostava era quando ela ensinava ao nosso herói alguma coisa útil ou importante. Além disso Milly tinha a habilidade de reparar robôs e máquinas destruídas.

Nosso herói tinha um irmãozinho, Melki, um engraçado bebê-robô que também exibia uma enorme força física.

O Menino Biônico a cada situação aprendia os conhecimentos e até sentimentos humanos demonstrando inicialmente ser desastrado. Mais com o passar do tempo consegue corrigir suas falhas e entender os seus limites.

A grande sacada dos animes de robôs era justamente essa personagens que detinham características humanas que nos conectam diretamente as aventuras.

Mesmo sendo um robô, o Menino Biônico tinha todas as características de uma criança normal (cheio de curiosidades e brincadeiras).

Algum tempo depois foi vendido uma pipoquinha doce na qual  o personagem estava ilustrado na embalagem.

No Japão o Menino Biônico não fez muito sucesso, mas ao ser exibido em outros países é lembrado e reverenciado por muitas pessoas (como o saudosista que escreveu este comentário).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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HQ

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Tio Patinhas, n° 568

A edição é do pato  mais rico de Patópolis, mas quem brilha é seu sobrinho tanto na capa quanto em duas histórias no miolo. Na primeira temos o Tio Patinhas contra Os Irmãos Metralhas numa aventura muito doida em que a eterna rivalidade deles acorda toda a cidade de madrugada.

Quando Patinhas e seu arqui-inimigo são levados surtados para o hospital o doutor que não conseguiu dormir (como a cidade inteira) receita uma disputa no campo quem vencer leva a grana.

Lá precisam se enfrentar  sem nenhum recurso tecnológico preciso comentar que me diverti como criança ao ler isto, pois é um roteiro que te leva a isto mesmo reencontrar seu lado infantil para se divertir.

E me fez lembrar da animação Duck Tales,Os Caçadores de Aventuras que consigo cantar a abertura até hoje. Nela víamos todos os personagens clássicos da  Disney como: Donald, Tio Patinhas, Huguinho, Zezinho e Luizinho, Os Irmão Metralhas, Maga Patalógica entre outros. Professor Pardal que quando lia nos quadrinhos ficava intrigado e fascinado com o seu assistente Lampadinha.

A animação trouxe  personagens que não existiam nos gibis antigos a Madame Patilda e sua neta Patrícia. Mais o desastrado do Capitão Boing que sempre tinha problemas para aterissar aviões e  o pato das cavernas Bubba foram os se que tornaram meus preferidos. As aventuras eram sempre para locais distantes ao redor do mundo e Patinhas sempre rivalizava com o Pão Duro Mac Mônei e a Mamãe Metralha boas recordações.

Voltando, o que me surpreendeu foi Uma Missão de Três Dias com o agente Donald Duplo (qualquer semelhança com James Bond não é mera coincidência). Infelizmente peguei esta aventura no final, pois temos um Donald elegante com um nome falso de Hook.

Durante a intrigante missão Donald Duplo mostra numa máquina como sobreviveu disfarçado num cassino detendo o mercenário Carver. A trama ocorre numa reviravolta digna de um filme de ação aonde Lady L, Markovskij, Felipe e Carver são enganados pelo agente 00.

Só que ao entregar a maleta que carregava para um agente do alto escalão da agência pra qual trabalha DD descobre que trata-se de um espião infiltrado. Ao chegarmos ao fim desta inteligente missão ficamos sabendo que Donald continuará como agente para nosso futuro deleite.

A terceira e última história que completa esta edição é sobre o Superpato (alter ego heroico do Donald) que enfrenta o vilão Dr. Katastrofo com foco sobre tecnologia.

O sistema de segurança avançado da Caixa Forte do Tio Patinhas é o melhor que existe no mundo. E então Patinhas diz em tom de deboche que o Superpato ficou obsoleto e que ninguém precisará mais do herói.

Mais a reviravolta acontece quando um PEM (pulso eletromagnético) atinge os arredores da caixa forte e o vilão surge para roubá-la. Como nada eletrônico funciona Donald resolve voltar para o seu antigo QG aonde inspirado pelo antigo herói Fantomius começou a lutar contra o crime. Não é uma aventura maravilhosa, pois pra mim a marcante ficou obviamente com Donald Duplo mais  vale apenas pela volta as origens do personagem e só.

HQ: Tio Patinhas

Editora: Abril s.a.

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