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Super Séries

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Alf, O ETeimoso

Era uma divertida série centrada no simpático alienígena Gordon Sumway que obviamente parodiava o clássico E.T. O Extraterrestre de Steven Spielberg.

A série foi transmitida pela Rede NBC entre 1986 a 1990 e foi lançado no Brasil pela Rede Globo (num total de 102 episódios).

Alf nasceu no planeta Melmac no dia 28 de outubro de 1756 e seu trabalho era guardar a órbita dele. Mais devido a problemas com uma explosão nuclear Melmac explodiu e por pura sorte nosso amigo singrou perdido pelo espaço.

E seguindo ondas de rádio veio parar na Terra e foi colidir na garagem dos Tanner (uma família normal americana). Até a chegada do alienígena é claro, mas Alf foi logo sendo aceito por Willie (Max Wright), que sempre foi fascinado por ciência.

A ideia de batizá-lo com o nome de Alf foi dele (e quer dizer Alien Life Form ou Forma de Vida Alienígena).

O que eu mais gostava no Alf era sua forma divertida e descolada como tinha que conviver com os Tanner, mas sempre queria comer (olha, que é no sentido de almoçar!) o gato da família.

A série não tentava ensinar grandes coisas apenas mostrava Alf tendo que se adaptar aos costumes da Terra. Kate (Anne Schedeen), esposa de Willie era contra a presença do alienígena, porém Brian (Benji Gregory) viu nele um novo amigo (eu ficava muito fascinado com a bela Lynn (Andrea Elson).

A parte interessante é que a família acolheu Alf, pois  tinham que escondê-lo dos seus vizinhos bisbilhoteiros e principalmente do exercito americano (que poderia aprisionar o alienígena).

Os Tanner tiveram que se adaptar coma presença de Alf que comia pra caramba, era desastrado demais e só se metia em confusão.

Alf começou de maneira despretensiosa, porém aquele baixinho, peludo e narigudo tinha uma forma simples e envolvente de ser. Conquistando os corações da família e de milhões de pessoas através da dublagem de Orlando Drummond.

A maioria deve se lembrar do Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo (que também fez Scooby-Doo e Popeye).

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O sucesso foi tão grande que algum tempo depois teve a versão animada de Alf. Descartando a família Tanner se concentrava em mostrar vida de Alf no planeta Melmac com sua família e amigos.

Noi desenho era chamado pelo seu verdadeiro nome “Gordon”. Eu lembro do episódio “Cabeludo Hoje, Careca Amanhã”, no qual o pássaro rouba o cabelo de Alf para fazer um ninho deixando-o calvo. Então pede a Madame Pokipsi uma poção para curar sua calvície, mas ao insultá-la sai amaldiçoado com um toque de calvície. E acaba descabelando todos em quem toca(é muito doido).

A animação conseguiu explorar melhor as aventuras do Alf que defendia Melmac na tropa de policias da qual fazia parte (e também tinha a presença de sua namorada a Rhonda).

Alf: The Animated Series estreou em setembro de 1986 e durou até dezembro de 1989 (num total de 26 episódios).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Desenho Antigo

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Caverna do Dragão

Baseado no famoso jogo de RPG chamado de Dungeons & Dragons este foi um dos melhores desenhos daquela época.

Caverna do Dragão estreou na Rede Globo no programa do Xou da Xuxa, em 1986 (virando instantaneamente uma febre e conquistando ao longo dos anos uma legião de fãs fieis).

A história começava num parque de diversões e os amigos: Hank, Eric, Presto,  Diana, Sheila e  seu irmão Bob entram no trem fantasma da montanha russa Dungeons & Dragões (um brinquedo novo).

Logo são transportados para O Reino, um mundo de magia muito estranho repleto de dragões e contendo mistérios além do que qualquer adolescente poderia imaginar.

Doidos para retornarem pra casa decidem explorar tal mundo e encontram no Mestre dos Magos, um guia para tal desejo. A parte legal é que cada um recebe uma arma mística fantástica para se defender dos perigos que encontram em sua jornada.

Cada arma parece ter sido escolhida especificamente para a personalidade de cada adolescente: Hank ficou com um arco e flecha de energia, pois pensa rápido (tornando-se o líder do grupo); Eric recebeu um escudo mágico, que pode defletir tudo (é muito medroso e chato demais); á gentil Sheila tem uma capa de invisibilidade, mas tem medo de ficar sozinha.

Seu irmão Bobby pensa como um homenzinho e ganhou um tacape que destrói qualquer coisa; a minha preferida é a bela Diana, uma acrobata que ganhou um bastão capaz de se estender e usa-lo como vara de saltar; Presto é o mágico que retira coisas do chapéu, mas suas mágicas sempre dão erradas por sua falta de confiança (só que sempre consegue ajudar).

O Mestre dos Magos aparecia do nada, algo que me deixava bolado, deixando alguma dica misteriosa em forma de enigma. Era uma forma de mostrar o caminho pra casa (e sumia também de repente).

As aventuras eram até bastante simples com os adolescentes percorrendo O Reino atrás de uma pista e enfrentando alguns contratempos pelo caminho (eles geralmente ajudavam as pessoas por onde iam).

Mais pra complicar tudo temos o Vingador que almeja conseguir roubar as armas da galera para adquirir seu poder e dominar todo o reino. O Demônio das Sombras era um ser fantasmagórico que seguia a galera contando todos os passos para seu mestre (o Vingador ).

Pra piorar também surgia Tiamat, o assustador dragão de cinco cabeças. Como curiosidade o dragão veio da mitologia babilônica e na verdade é uma deusa-dragoa.

No desenho o Vingador morre de medo de Tiamat que ganhou voz masculina e o dragão também atormenta o grupo que mesmo com medo sempre o enfrenta.

Ainda tinha a Uni, um simpático filhote de unicórnio que foi adotada por Bobby e que tinha o poder de se teletransportar (era chata, mas ajudava salvando o grupo de várias enrascadas).

Havia uma lenda que acabou ficando muito conhecida e divulgada na web.

Assim que Hank e cia. entraram na montanha russa houve um acidente fatal em que todos morreram e foram para no inferno. Na verdade tanto o Mestre dos Magos quanto Vingador e Uni são demônios que não deixam o grupo encontrar a saída, pois se divertia com seu sofrimento (e pior que todos são o mesmo demônio).

Nesta versão sombria eles nunca voltaram pra casa já que ninguém nunca foi bonzinho e ficaram eternamente presos no inferno. É sinistro demais pensar em tal coisa, mas muitas pessoas acreditavam nesta versão (incluindo este humilde comentarista).

Até que encontrei o verdadeiro final muito melhor do que poderíamos imaginar e de acordo com o que víamos na animação.

Caverna do Dragão é um desenho inesquecível por causa de seus personagens com características marcantes, mostrando um leve humor e em cada episódio havia uma carga muito grande emoção (todos ficávamos na torcida para que a turma conseguisse encontrar o portal pra casa).

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Heróis Nipônicos

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Speed Racer

Antes de comentar o filme é melhor lembrar do anime clássico. Speed Racer foi criado no Japão, em 1966 por Tatsuo Yashida. Na verdade a história veio do mangá  publicado pela editora Sun Publishing e seu nome original é Mach Go Go Go.

O nome do herói é Go  Mifune por isso vemos aquela letra “G” em sua camisa. Devido ao sucesso da revista logo foi transportado para a TV ficando ainda mais conhecido (e chamando atenção de uma produtora americana).

Quando foi levado pra terra do Tio Sam o corredor foi adaptado para Speed Racer nome reconhecido mundialmente tornando-o uma lenda.

 A História 

O jovem Speed tentava ser o maior corredor do mundo, mas seu pai Pops não queria deixar por causa do sumiço de seu filho mais velho, Rex Racer. No entanto não teve jeito Speed decidiu correr e Pops que era um ótimo mecânico havia inventado um carro especial o Match 5.

Viajando ao redor do mundo abordo daquele carro maravilhoso Speed Racer combatia diversos vilões e tinha tanto na Equipe Acrobática  e no Carro Mamute excelentes adversários. Speed não sabia que o Corredor X era na verdade seu irmão desaparecido.  Além da sua bela namorada  Trixie, ainda haviam as confusões de seu irmão caçula, Gorducho  ,aprontando ao lado do macaco Zequinha que garantiam a diversão durante os episódios.

Em suas incríveis aventuras ao redor do mundo Speed acaba geralmente ajudando a polícia ou a Interpol  a solucionar algum crime (envolvendo espiões ou contrabandistas).

O anime tinha muitas cenas emocionantes de perseguição, socos e tiros. E a parte mais interessante era ver o Match 5 em ação, pois o carro podia saltar obstáculos, serrar arvores para atravessar florestas, funcionar como submarino e ter um cockpit a prova de balas simplesmente incrível.

Aqui o saudoso anime estreou no antigo programa do Capitão Furacão, pela Rde Globo, em 1969. Durante este período não teve repercussão, pois era exibido de forma local.

Depois, no Clube do Capitão Aza, foi exibido em rede nacional virando uma febre  por todo país. E desde então quando temos alguma reprise seu sucesso volta á tona. Mesmo tendo uma tecnologia bem fraquinha pros tempos atuais Speed Racer ainda é um dos melhores animes de aventura que assisti até hoje, pois seus personagens bem construídos são cativantes e inesquecíveis.

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 O Filme 

Eu já havia lido vários comentários sobre este filme, mas não havia tido a oportunidade de vê-lo (e confesso que não gostei de algumas poucas coisas que vi).

A história acontece num tom de retrospectiva mostrando em flashback  Speed (o ator Nicholas Elia) quando menino dando problemas na escola por pensar apenas em corridas. A Sra. Racer (Susan Sarandon) é a típica mãe dos seriados antigos (amável, simpática, prendada e ótima conselheira).

Mesclando passado e futuro definindo Rex Racer (seu irmão mais velho) como um dos maiores pilotos da história do automobilismo. É justamente Rex  que ensina Speed quando garoto a dirigir.

Speed cresce idolatrando seu irmão mais velho tipo um herói, mas devido a problemas durante sucessivas corridas e discussões com seu pai Pops (John Goodman), mas Rex sofre um acidente e “morre”. Isto acaba destruindo e unindo também a família Racer.

Speed Racer (Emile Hirsch) cresce tentando sair da sombra de Rex numa tentativa obstinada e confusa de supera-lo á qualquer custo.

Lembrando os anos 1960 definindo o ar de nostalgia que ficou do meu ponto de vista chocante demais. O filme é muito colorido preocupando-se em ser uma versão muito fiel do anime clássico.

E infelizmente o clima de Speed Racer ficou parecendo uma versão de Lazzy Town misturada com Hot Wheels é muita informação visual, brilho e tecnologia que soa falsa demais.

Por outro lado a caracterização dos personagens ficou excelente, porque Gorducho e Zequinha aprontam demais chamando atenção e causando muita confusão.

O que me surpreendeu foi o Corredor X (um dos personagens que eu mais gostava depois de Speed, é claro!) interpretado por dois atores Matthew Fox e Christiano Torreão que trabalharam muito bem.

O Corredor X no anime usava um uniforme branco, mas no live action mudaram pra preto mais conseguiram faze-lo totalmente igual ficando muito bom (e tivemos Rex como um agente secreto novamente).

A melhor parte em ver Speed Racer é que Christina Ricci ficou espetacular como Trixie (faltando apenas as crises de ciúme que ela geralmente tinha). Sua beleza teve duas competidoras á altura  uma foi Haruko Togokahn (Nan Yu) e a outra foi Mynx (Nayo Wallace) uma cientista e namorada de Rex.

Os personagens secundários conseguem brilhar cada um em seu momento desde o vilão dono da companhia Royalton Industries (Roger Allam) e  até o Inspetor Detector interpretado pelo ator Benno Fürmann.

Outra coisa interessante foi terem dado uma explicação plausível de porque o Match 5 é repleto de acessórios fantásticos (vemos isso antes do Grand Prix de Casa Cristo).

Sinceramente pensei que iria odiar este longa, pois o anime clássico é muito marcante pra mim, mas gostei do que vi. Por mais difícil que possa parecer deve-se olhar sem preconceito pra poder curtir a aventura.

Os Irmãos Wachowski conseguem evocar a essência da animação  mesmo que dando algumas derrapadas nos efeitos especiais.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, revista MSH e InfanTV.

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Memória Brasil

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Topo Gigio

É um ingênuo ratinho com personalidade infantil (ele tinha 20 centímetros de altura). Criado em 1958 pela italiana Maria Perego, o ratinho tornou-se um grande sucesso ao redor do mundo.

Dizem as lendas que na Itália quem apresentava o programa ao lado do ratinho era a atriz Gina Lollobrigida e nos Estados Unidos estava no famoso show de Ed Sullivan.

Em 1965 após se tornar um ícone da cultura italiana e espanhola ganhou uma  longa metragem chamado “Le avventura di Topo Gigio” que foi lançado internacionalmente.

Depois teve outro longa metragem era uma coprodução entre Itália e Japão chamada “Topo Gigio e a Guerra dos Misseis” de 1967.

Quando veio pro Brasil pela primeira vez na época do regime militar dividia as atenções com a novela Beto Rockfeller. Em seu programa o ratinho era manipulado por Laerte Sarrumor e dividia as atenções com o humorista Agildo Ribeiro que fazia um adulto que educava uma criança (1969).

Nesta versão Topo Gigio e Agildo tinham esquetes e cantavam canções como “Meu limão, meu limoeiro”, entre várias outras músicas. O programa também tinha participação de artistas como Elisângela e o grupo The Fevers.

O sucesso obtido de ambos alçou Agildo Ribeiro como humorista enquanto Topo Gigio ganhou teve gibis e brinquedos lançados sob sua marca. Ficou famoso o momento final do programa em que Topo Gigio balançava e com sotaque italiano pedia um beijinho de boa noite.

Depois de um tempo sumido voltou ao ar no programa “Boa Noite, Amiguinhos” pela TV Bandeirantes em 1983. Os personagens Escovão, Fofura, Nenê e Lambão fizeram a cabeça da criançada sempre as 8 horas da noite (lembrando a hora de ir dormir).

Fofura e sua turma tiveram uma repercussão tão grande junto as crianças que viraram até personagens de gibi.

Topo Gigio ganhou seu próprio programa pela Rede Bandeirantes em 1987. Seu parceiro era o ator Ricardo Petraglia (chamado de Dick Petra). Desta vez tentavam  ensinar assuntos que valiam a pena como cidadania, higiene e ecologia.

No ano 2000 a Rede Globo tentou trazer o personagem de volta dentro da atração humorística Zorra Total, mas os direitos autorias da empresa italiana detentora do personagem eram muito altos (fazendo-os liberar o ratinho).

Topo Gigio deixará saudades por seu jeito meigo e inocente, pois  haviam pessoas na TV que se preocupavam em ensinar as crianças mais com bom humor.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Desenho Antigo

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As Aventuras de Charlie Chan

Esse pra mim é uma dos melhores desenhos da Hanna-Barbera.

Seu nome original é The Amazing Chan and the Chan Clan, a parte interessante é que seu surgimento foi inspirado no detetive chines Charlie Chan.

Dizem as lendas que seu surgimento também foi inspirado tanto em Scooby-Doo, quanto na Turma do Archie.

Na série animada acompanhamos as viagens da família ao redor do mundo. Charlie Chan é o patriarca deles um detetive famoso que sempre é convidado pra resolver algum caso misterioso.

A grande curiosidade é que Chan tem 10 filhos entre adolesccentes, pré-adolescentes e crianças que são: Henry Chan, o mais velho e líder da turma, Stanley Chan, segundo mais velho, mestre dos disfarces e mais engraçado deles, Suzie Chan, a mais velha das meninas, Alan Chan, engenheiro e mais inteligente, Anne Chan parece moleca, Tom Chan faz o tipo intelectual, Flip Chan, líder dos pequenos, Scooter Chan, mais novo e braço direito do Flip, Nancy Chan é a comilona e Mimi Chan típica menininha.

Como não poderia deixar de ser havia uma animal de estimação Chuchu, cão da família.

Qunado Charlie saia pra investigar a turma dava sempre um jeito de “ajudar” seu pai, mas na verdade o que realmente causavam era muita confusão.

Lembro que a van deles se transformava em diversos veículos diferentes usando um painel com números (tipo caminhão, bombeiro, trator entre outros).

O desenho seguia a mesma fórmula do Scooby-Doo com perseguição, aventura, investigação, correria e música, pois a garotada tinha uma banda. Só pra constar as vozes dos cantores eram da mesma banda do desenho A Turma do Archie.

Durante as piadas feitas por Stanley podíamos ouvir o artifício do som de risadas pra nos entreter.

No final de todas as aventuras Charlie surgia pra desvendar o mistério solucionando o caso.

O sucesso do desenho rendeu uma revista em quadrinhos que não durou muito, pois foram 4 edições lançadas pela Gold Key, no entanto não sei se tiveram traduções por português.

Foi produzida somente uma única temporada de As Aventuras de Charlie Chan, cada desenho tinha 30 minutos de duração, tendo 16 episódios e terminando no mesmo ano no qual começou (1972).

O desenho já foi transmitido aqui pela Rede Globo, Rede Manchete, Rede Record, Band e Boomerang.

Fonte de Pesquisa: InfanTV.

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Desenho Antigo

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O Gênio Maluco

Seu nome original é Hakushon Daimaou (algo como Gênio Atchim) e foi criado por Tatsuo Yoshida (o mesmo de Speed Racer). Sendo produzido pela Tatsunoko Productions entre 1969 e 1970. Indo ao ar no Japão pela TV Fuji, num total de 52 episódios.

Este é um dos maiores clássicos da década de 1980, pois seus personagens são muito engraçados e divertidos (suas aventuras podem ser bizarras ou ridículas, mas valem a pena).

Na verdade eu nem sabia na época que este desenho era um anime fato que me fez apreciá-lo ainda mais. O Gênio Maluco conta as aventuras de Zeca, um garotinho que teve a sorte ou  quem sabe azar de encontrar uma velha garrafa em seu sótão.

Como tudo estava muito empoeirado Zeca espirrou sobre ela então para sua surpresa surgiu um gênio gorducho que se chamava Bob para “satisfazer” todos os seus desejos (seu bordão era: “alguém espirrou aqui estou”).

Bob adorava bolinhos de carne e vivia junto com sua mulher e filha na garrafa. A parte interessante é que havia também uma forma para chama-las. Quando alguém boceja era pra chamar a sua filha Geniazinha e para sua esposa era quando alguém soluçava.

Essa família era muito desastrada e uma das situações mais absurdamente engraçadas era quando havia ao mesmo tempo pessoas espirando, soluçando ou bocejando perto da garrafa, pois tínhamos um entrai deles muito divertido.

Os problemas geralmente aconteciam quando Bob tentava ajudar Zeca a conquistar sua amada Júlia, mas como o gênio era muito atrapalhado. Tudo dava errado e ambos tinham que fugir do raivoso Buldogue.

O Buldogue fazia coleção de shorts rasgados e se divertia demais por morder as pessoas (principalmente o Zeca).

Lembro que ligando as cenas aparecia um boneco estranho baixinho, bigodudo e de chapéu vermelho que sempre perguntava: “o que está acontecendo?”.

Eu adorava Gênio Maluco, porque sua história era simples não tinha nada de mirabolante. E se compararmos com as animações atuais era bastante tosca mais divertia pelas situações absurdas que mostrava.

No Brasil o anime foi apresentado primeiro pela TV Record e mais tarde no SBT e depois pela Rede Globo. Durante os anos 90 recebeu uma redublagem que ficou péssima e também teve seu nome mudado para Bob, O Gênio.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia.

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Memória Brasil

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Sai de Baixo

Foi um sitcom criado por Luís Gustavo e Daniel Filho que foi ao ar nas noites de domingo pela Rede Globo entre 1996 e 2002. Seus episódios eram escritos por Miguel Falabella, Rosana Hermann, Maria Carmem Barbosa e Euclydes Marinho entre outros roteiristas.

Sai de Baixo era gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo transformando-se num enorme sucesso de audiência e também de crítica.

É um programa que deixou saudades ao apresentar um elenco que realmente era engraçado. Suas histórias giravam em torno de uma família que morava no Largo do Arouche (como estavam no sufoco a solução era ficar todo mundo junto no mesmo apartamento).

A melhor parte de assistir Sai de Baixo era que os atores improvisavam suas falas, porque  na maioria das vezes esqueciam alguma parte do texto e como tinham que gravar ao vivo davam um “jeitinho” pra continuar seguindo o programa.

E mesmo sendo gravado “ao vivo” havia edição de cenas indo ao ar somente as melhores (então os erros que ficavam bons apareciam no final). Algo que lembra bastante os filmes de ação de Jackie Chan, pois no final geralmente eram mostrados seus erros nas lutas.

O que eu mais gostava é que eles mesmos não aguentavam as situações e ficavam rindo diante da plateia (parecendo mesmo que se divertiam com aquilo tudo).

O maior coitado deste programa era Vavá (Luís Gustavo) o síndico do prédio do Largo do Arouche. Ele sempre tinha ideias para  algum tipo de negócio, mas por mais que se esforçasse estava fadado ao fracasso.

Sua intenção era ganhar dinheiro para poder sustentar a família de sua irmã Cassandra e poder se ver livre daquele bando de imprestáveis (seu bordão era: “Aqui Farroupilha!”).

Vavá era um grande empreendedor mais não dava sorte pro negócios, pois ia sempre a falência. O fato é que criou diversas empresas usando seu nome como referência: Vavatur, Vavatrabalhar, Lavavá Melhor, Vavasebabar, Vavagilantes entre ouros nomes totalmente esquisitos mais que chamavam atenção pela capacidade de inventar tais palavras.

Sua irmã Cassandra (Aracy Balabanian, a eterna Dona Armênia) era uma socialite decadente que não aceitava de maneira alguma que seus dias de ostentação haviam ido embora. Isto aconteceu depois que seu marido o brigadeiro da Aeronáutica morreu.

Ela sofria com as piadas de Miguel Falabella quando implicava com sua carreira, seu cabelo (chamando-a de “cabeção”) ou também com seu figurino. Eu gostava quando era chamada de “cascacu” (uma mistura de cascavel com surucucu). Eram tantas situações que Aracy não se continha, ficava toda sem graça e caia na gargalhada.

Caco Antibes (Miguel Falabella) era metido a rico e também um perfeito vagabundo, pois não gostava de trabalhar. Pra mim tinha uma personalidade petulante até demais quando afirmava que “tinha horror a pobres”, mas mesmo assim o carisma de Miguel deu o merecido sucesso ao personagem.

Caco não valia o chão aonde pisava e sempre queria dar um golpe pra ganhar alguma grana fácil de qualquer maneira. Tinha vários bordões memoráveis: “eu odeio cajuzinho”, “Cala boca Magda!”, ou ainda se descrevia como um príncipe dinamarquês, descendente da “Baronesa Vah sy Fuder”, fazendo diversas referências ao país (mais na verdade nasceu na Ilha do Governador o mesmo lugar que seu interprete).

Já Magda era filha de Cassandra interpretada pela atriz Marisa Orth. Entrava em cena com suas belas coxas de fora sempre chamando atenção da galera masculina que assistia ao programa. O sucesso da personagem rendeu-lhe uma edição da Playboy, em 1997.

Magda era uma mulher completamente burra feito uma porta (e de comportamento fútil). Vivia num mundo quase só seu envolta em sua completa ignorância e tinha um amor cego pelo seu marido.

Nunca dizia algo que prestasse e suas frases eram totalmente misturadas como: “ me inclua fora dessa”, “eu vou tomar uma atitude gástrica”, “só me resta prometer suicídio”, “todos os animais são seres romanos”  entre outras várias pérolas.

Depois destas palavras impressionantes que eu achava muito inteligente pela mistura que fazia entre os ditados populares e outras frases quando  Caco dizia: “Cala boca Magda!” (eu caia na gargalhada).

Pra completar ainda tínhamos o núcleo assalariado do prédio  com o porteiro mulherengo Ribamar (Tom Cavalcante) e  a empregada Edileuza (Cláudia Jimenez) que sempre estava ajudando Vavá numa maneira de mandar a família de Caco embora.

Pra começar a história de Ribamar era bem esquisita, pois sofreu grave acidente de bicicleta ficando mais de uma semana de coma.

Então um médico alemão decidiu colocar uma placa de platina em sua cabeça, mas pro seu azar e nossa felicidade a placa é energizada. Como consequência a placa capta ondas de rádio, televisão e telefone fazendo com que ele utilize vozes de locutores, atores e propagandas.

Na verdade Ribamar se aproveitava de seu patrão Vavá para poder se dar bem e era um prato cheio para Tom mostrar suas habilidades de comediante. Tom Cavalcanti imortalizou o João Canabrava personagem que criou misturando suas imitações de várias personalidades com locutor esportivo (Escolinha do Professor Raimundo).

E sua saída da Rede Globo foi por que queria um programa só para ele brilhar, pois talento demonstrou que tinha de sobra (como em Megatom).

Enquanto Edileuza era folgada, debochada e envolvente até demais, pois Cláudia já era uma conhecida nossas desde que fez a impagável e carismática Dona Cacilda também da Escolinha do Professor Raimundo.

A empregada era perseguida pela Cassandra que se achava tão patroa dela quanto Vavá, mas sua irreverência quanto ao fato da falar o que lhe dava na cabeça era hilário (por isso vivia batendo de frente com seus patrões).

Era justamente a dupla que formava com Tom uma das coisas que mais me chamavam atenção na atração. Havia uma química em cena entre os dois (ainda mais quando Ribamar tentava provar seu amor por Edileuza).

A saída de Tom Cavalcanti e Cláudia Jimenez fez o programa perder boa parte da graça que havia pra mim. Claro que a direção resolveu substituí-lo e o programa não perdeu sua audiência, porém ficou diferente.

E Tom foi substituído pelo ator Luíz Carlos Tourinho que fez Ataíde um tremendo puxa-saco de seu patrão. Mesmo Ataíde sendo  engraçado não tinha o carisma que Tom Cavalcante mostrava em cena.

Quando Cláudia saiu houve uma dança de atrizes para interpretar a emprega de Vavá. E quem entrou primeiro foi Ilana Kaplan (Lucinete) que demonstrou  ser muito fraca na composição de seus personagens, pois não havia nenhuma diferença entre eles.

Ilana interpretou a doidinha da Professora Matilde que ensinava música em Carrossel. Ela era adepta da educação rígida que a Diretora Olívia (Noemi Gerbeli) queria administrar na Escola Mundial. Ficava algum tempo fora da escola para depois voltar mostrando personalidades diversas através das viagens que fez pelo mundo (Índia e África).

A entrada de Márcia Cabrita como a desastrada da Neide Aparecida foi bem melhor que a empregada anterior, pois aparecia em cena dando uma reboladinha igual a Gretchen pra delírio da plateia. Era o seu bom humor aliado a sua língua afiada com resposta pra tudo que me conquistou.

O programa deixou saudades ao eternizar na mente coletiva do povo brasileiro o “canguru perneta”  uma posição sexual  muito prazerosa que Magda e Caco usavam quando estavam com tesão.

Dez anos depois o canal Viva (canal fechado de TV da Rede Globo) retornou com Sai de Baixo, mas infelizmente os atores Tom Cavalcante Claudia Gimenez não sei por qual motivo ficaram de fora  das gravações. Este retorno seria bem mais interessante se eles tivessem participado das comemorações, pois fazem parte da história televisiva de milhões de pessoas.

Sai de Baixo era um conjunto de situações  em que os atores se sobressaíram por manter um bom nível de piadas. Suas histórias ás vezes absurdas ou em forma de críticas sociais tiravam um sarro da própria imagem da família brasileira.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Memória Globo.

 

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Memória Brasil

fofão

TV Fofão

O personagem Fofão foi criado  pelo artista plástico Orival Pessini e surgiu no saudoso programa infantil Balão Mágico, em 1983. Nosso querido amigo é um extraterrestre vindo do planeta Fofolândia.

Ele fez tanto sucesso entre a criançada que após acabar o programa Balão Mágico (Rede Globo) ganhou seu próprio programa na TV Bandeirantes (1986 a 1989).

No início ele não falava apenas emitia alguns sons que Simony traduzia e só depois ganhou voz engraçada (que aliás lembrava demais o Pateta, da Disney).

Quando terminou o programa da Globo o Fofão fazia muito sucesso rendendo até um boneco que infelizmente teve a má fama de ser amaldiçoado, porque havia uma lâmina dentro dele. Minha irmã teve um e eu não vi nada do que diziam na época.

Talvez porque fosse muito parecido com Chuck da famosa série cinematográfica Brinquedo Assassino aonde tínhamos um boneco que ganhava vida após um ritual vodu. E este sim era mais assustador e geralmente quando assistia  eu ficava com pena do garoto Andy, pois o criminoso desejava a qualquer custo transferir sua alma para o corpo dele. Lembro que o terceiro foi o melhor de todos pra mim.

Voltando, o programa contava com o patrocínio da Dizioli (“o lanche do Fofão”) e tinha o mesmo formato da maioria dos infantis com apresentação de desenhos e esquetes humorísticos. Uma curiosidade é que Sandra Annenberg, atualmente uma famosa jornalista também esteve no elenco do programa.

Em 1989  nosso amigo estreou na telonas com Fofão e a Nave Sem Rumo. Na história uma  perigosa microcélula que contém um importante segredo é implantada no nariz de nosso amigo. Algo capaz de transferir pessoas para uma outra dimensão do universo.

Então vilões alienígenas invadem e dominam a nave da Fofolândia para conseguir roubar a tal microcélula sequestrando o Fofão e duas crianças. Fofão e suas “apatralhadas” criam uma enorme confusão que acabam por deixar a nave desgovernada. Numa rota de colisão contra um asteroide é uma aventura de ação e efeitos especiais que hoje em dia estão defasados servindo apenas para os fãs mais nostálgicos.

Fofão é um personagem que vai ficar marcado pra sempre na minha história, pois fez minha vida mais feliz e divertida.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia.

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Crítica

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Superman: O Homem de Aço

Em 2006 após 10 longos anos de boatos de filmes que nunca aconteceram tivemos Superman: O Retorno, de Bryan Singer. Quem envergou a capa foi Brandon Routh que infelizmente ficou marcado por uma atuação muito fraca. A parte ruim foi colocar um filho existente apenas nas histórias do selo Elseworlds (Túnel do Tempo aqui no Brasil).

E então começaram a surgir boatos de um novo filme do herói que iria recomeçar tudo como se não tivéssemos visto nada anteriormente. Fiquei apreensivo pela direção de Zack Snyder, mas em compensação temos Christopher Nolan e David S. Goyer para ajuda-lo.

Pra mim não há como assistir ao Homem de Aço e deixar de notar as HQs que serviram de referência de boa parte da trama. Temos Superman: Origem Secreta na escola Clark descobre a visão de raio x.

Superman: O Legado das Estrelas mostrando Clark que viaja pelo mundo em busca de sua identidade. Superman: Terra Um onde um alienígena do planeta Dheron que ameaça a humanidade para que entreguem o kriptoniano que se esconde na Terra.

O Homem de Aço está abordando a mitologia do herói de uma forma bastante diferente da que vimos na versão anterior. Kal-El se questiona sobre seus poderes mais precisamente porque nasceu tão diferente. E porque não pode usa-los para o bem das pessoas.

Podemos notar que tudo tem significado e explicação definida mostrando que houve preocupação na abordagem que seria feita.

Uma coisa que nunca haviam feito antes era explicar o famoso “S” no uniforme que em kriptonês significa esperança (lembrando que o herói significa justamente isso nos gibis).

Quando Jonathan (Kevin Costner) diz pro Clark que precisa decidir no homem que se tornará e a discussão no carro onde Clark fala que Jonathan não é seu pai. Me lembrou do Homem-Aranha (2002), porque Tio Ben havia dito exatamente isso para Peter da mesma maneira (será que não prestaram atenção nisto ou foi de propósito?)

Só faltou dizer: “com grandes poderes vem grandes responsabilidades Clark”.

Na história temos toda a concepção do herói como estamos acostumados a conhecer nos gibis. O nascimento de Kal-El é algo inusitado na sociedade kriptoniana que manipula geneticamente as crianças ( tornando-se fria e estéril lembrando a versão de John Byrne).

O parto de Lara (Ayelet Zurer) é natural e isto não acontecia há anos em Krypton. Então entendemos a dor de Jor-El (Russell Crowe) e Lara ao ter que envia-lo pra Terra. Aliás Jor-El protagoniza ótimas cenas de ação mostrando vários lugares de Krypton (nas HQs pós reboot o cientista aventureiro desempenhou  o mesmo papel).

O filme mostra de forma bem clara que um ser de posse dos superpoderes que o Superman possui seria tratado da maneira que vimos. Apesar de sua herança kriptoniana Kal cresceu aqui tornando-se um misto dos dois mundos.

Tanto que não nenhuma menção a kryptonita, mas o Azulão fica fraco na nave demonstrando efeito parecido a exposição da pedra (momento que fica numa atmosfera similar do seu planeta natal). Foi algo bem colocado, pois esta história de pedrinha verde está batida demais.

Deu pra notar que Lois Lane ficou com a cor dos cabelos diferente, mas isso ficou irrelevante. Amy Adams está surpreendente mostrando Lois  inteligente e perspicaz. Ela vai atrás de pistas sobre o homem misterioso através dos locais que trabalhou demonstrando ser uma verdadeira jornalista ganhadora do Pulitzer que vemos nos gibis.

Apesar de não gostar dele notei a ausência de Jimmy Olsen e confesso que não fez falta nenhuma pra mim. Já Perry White (Laurence Fishburne) demonstrou ser mais um paizão do que aquele editor durão (mostrando uma outra face do personagem).

Jonathan Kent (Kevin Costner) define o caráter de Clark e na cena do ciclone faz algo impossível pra mim. Eu fiquei consternado naquele momento por causa de sua firmeza de caráter em pensar na vida do filho acima de tudo (foi chocante).

O Homem de Aço é impressionante, pois ver Superman voando foi magnífico ainda mais que Kal estava se divertindo demais com aquilo. E na parte onde o herói luta contra Faora (Antje Traue)  e o grandão na rua em Smallville me lembrou Superman 2 (cena que os vilões chegam numa cidadezinha).

General Zod (Michael Shannon) é um militar determinado que não poupa nenhum esforço para conseguir reerguer a glória perdida de Krypton.

Zod e Kal antagonizam por terem pontos de vista e vivencias totalmente diferentes. Enquanto Zod quer a qualquer custo rever Krypton com vida (Clark cresceu na Terra aprendendo nossos costumes).

Superman: O Homem de Aço te introduz na vida de Kal-El desde seu nascimento conturbado no planeta condenado, passando por sua infância, descoberta de poderes, educação e formação moral dada por Jonathan.

E sua caminhada pessoal em busca de si mesmo num mundo que desconfia de sua presença nele. Até que sua decisão de lutar não só por seu lar adotivo, mas pela mulher que ama mostra o verdadeiro herói que há em seu coração.

É bom enfatizar que a trilha sonora composta por Hans Zimmer torna nossa apreciação maior da aventura, pois acerta em harmonia em momentos primorosos da ação.

Afirmo que o mito está de volta, pois esta é a melhor adaptação cinematográfica do Superman de todos os tempos.

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Memória Brasil

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Armação Ilimitada

Surgiu na telinha da Rede Globo em 1985, pois sua linguagem voltada pro público jovem fez um sucesso tremendo quando foi ao ar.

O tema de abertura foi retirado da música “Say What You Will”, do Fastway.

A dupla interpretada pelos surfistas Kadu Moliterno (Juba) e André de Biase (Lula) tinha até um bordão: Juba & Lula hoooooo! (no melhor estilo Thundercats).

O título do seriado Armação Ilimitada era uma empresa prestadora de serviços na qual a dupla fazia de tudo. Desde competições esportivas, cenas de dublê pra telinha, agentes secretos entre outras loucuras.

Historicamente, o programa apresentou um formato inovador pra época inspirada em elementos da cultura pop (filmes de ação, aventura e ficção científica) mostrados num estilo de videoclipe.

Outro aspecto importante do seriado era a locução da narradora Black Boy (Nara Gil) que de uma forma muito envolvente contava tudo que acontecia durante os episódios (dentro de um estúdio de rádio).

Juba & Lula eram amigos de infância que moravam juntos num estúdio de TV abandonado. Tudo ia bem entre eles até que surge Zelda Scott (Andréa Beltrão).

Zelda era uma repórter que trabalhava no jornal Correio do Crepúsculo. A partir do momento que começa a conviver com a dupla forma um triângulo amoroso com eles. Como não consegue se decidir por nenhum dos rapazes (gosta de ambos ao mesmo tempo).

Eu me amarrava quando Zelda falava no seu “Chefe” interpretado pelo saudoso Francisco Milani.  Sempre aparecia de uma maneira diferente dependendo da forma como Zelda comentava sobre ele.

Ronalda Cristina (Catarina Abdala) era a melhor amiga de Zelda e moravam juntas. Se não me falha a memória ela tinha um bebê paranormal. Só pra constar Catarina interpretou a Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Ainda tinha o Bacana (Jonas Torres) que eu também gostava, pois na época tínhamos a mesma idade. Ele foi adotado pela dupla e pra nossa diversão acompanhava as aventuras deles. Seu bordão: “ai meu saquinho!” eu vivia repetindo diversas vezes.

Armação Ilimitada foi um seriado inesquecível, pois havia muito humor, ação desenfreada e aventura durante os seus episódios no melhor estilo dos enlatados americanos.

Foram apresentadas 4 temporadas, num total de 40 episódios e terminando em 1988.

E realmente pra fechar depois de Armação Ilimitada Juba & Lula retornaram com um seriado próprio, mas não era a mesma coisa.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Memória Globo.

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