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Agente 86

Sinceramente é um dos seriados mais engraçados que já surgiram em nossa telinha.

Agente 86 (Get Smart, no original) surgiu em 1965 e foi criada por Mel Brooks, Leonard Stern e Dan Melnick.

Dizem as lendas que os criadores deram o projeto inicial pra Rede ABC banca-lo, mas a empresa achou que a série não vingaria. No auge da Guerra Fria o enredo destacava um ataque terrorista na Estátua da Libertade e vetaram o projeto.

Felizmente, Dan e sua turma não desisitiram da idéia e levaram adiante pra outra emissora a Rede NBC que mesmo diante de algo perigoso pra época decidiram dar seu aval pro primeiro epísódio de Agente 86.

A série mostrava as aventuras de Maxwell Smart (Don Adams), um agente secreto que trabalhava pra organização C.ON.T.R.O.L.E.

Suas missões envolviam combater a organização criminosa K.A.O.S. que durante um período foi comandada pelo vilão Siegfried (Bernie Kopell), um agente nazista com sotaque alemão.

O seriado havia sido inspirado no famoso agente secreto James Bond, pois Max tinha diversos gadgets ajudando-o no combate ao crime. O melhor exemplo é o sapato-fone que usava.

A graça do seriado é que Max era atrapalhado, falador, ingênuo, burro e desastrado pra caçamba. Porém para ajudá-lo tínhamos a Agente 99 (Barbara Feldon) que geralmente solucionava a grande maioria dos problemas.

Haviam diversos coadjuvantes como Chefe (Edward Platt) líder da organização que sempre ficava doido com Max, Agente 13 (Dave Ketchum), um mestre dos disfarces inusitados, Agente Larabee (Robert Karvelas) que consegue a grande façanha de ser mais burro que Max.

Ainda temos a Doutora Steel (Ellen Weston), uma intelingentíssima perita em química que agia disfarçada de dançarina, Agente Canino, um cão e Hyme, um robô que foi criado pela K.A.O.S., mas ao se afeiçoar por Max mudou de organização.

Ao longo dos anos a série já foi exibida por algumas emissoras entre as quais cito: Rede Record, Band e atualmente vem sendo reprsiada pela Rede Brasil.

Agente 86 teve 5 temporadas, exibindo um total de 138 episódios e terminando em 1970.

No auge de seu sucesso em 1966, a empresa Dell Comics lançou Get Smart na capa Don Adams e Barbara Feldon surgiam como seus personagens. A arte da revista foi feita pelo hoje consagrado Steve Ditko reconhecido como cocriador do nosso querido Homem-Aranha.

Mas a revista durou somente 8 edições terminando de serem publicadas em 1967.

Continuando, no início dos anos 80 tivemos o filme A Bomba que Desnuda (The Nude Bomb) que traz o retorno de nosso querido e atrapalhado herói.

Desta vez, Max é convocado a retornar, pois seus superiores precisam de seu auxílio para deter a KAOS. O problema é que a organização maligna chantageia o mundo com uma bomba que irá desintegrar todos os tecidos do mundo (deixando as pessoas sem roupa nenhuma).

Smart é apresentado pelo Chefe (Dana Elcar) a uma força-tarefa que inclui seu antigo camarada Larrabee (Robert Karvelas), a eficiente Agente 22 (Andrea Howard), o inventor Carruthers, a sensual Agente 36 (Pamela Hensley) e a dupla de gênios da tecnologia, Pam e Jerry Krovney.

O Agente 13 (Joey Forman), mestre em se disfarçar de lugares inusitados como armários e compartimentos também se junta à equipe por insistência de Smart. A KAOS segue todos os passos de Smart e ele desconfia que algum membro de sua equipe seja um agente duplo.

Infelizmente, o filme não foi um grande sucesso de bilheteria, mas lembro que na época achei divertido. A grande diferença é que mudaram o nome da agência de espionagem que era CONTROLE e virou PITS – Provisional Intelligence Tactical Service.

Agente 86, De Novo? (Get Smart, Again?), é um filme feito direto pra telinha que marca o retorno de Don Adams e Barbara Feldon como seus personagens no antigo seriado, que foi lançado em 1989.

A dupla de agentes veteranos que nesta versão estão casados se une novamente em campo pra deter a KAOS. O problema a ser detido desta vez é uma máquina meteorológica que pode causar alterações terríveis se for usada.

Pra piorar a organização maligna ainda exige a exorbitante quantia de 250 bilhões de dólares, pois caso essa quantia não seja paga vão usar a tal máquina.

Não há nada de nvo nesta versão, pois o tipo de situação que vemos neste filme é o mesmo que havia no antigo seriado.

Por causa do relativo sucesso que o filme anterior havia obtido em 1995, Agente 86 foi novamente pra telinha.

E desta vez Max (Don Adams) é o chefe da CONTROLE enquanto a Agente 99 (Barbara Feldon) era uma congressista política.

O filho deles Zack (Andy Dick) torna-se agente agindo na companhia da Agente 66 (Elaine Hendrix). A intenção era deter que a KAOS contola-se a economia mundial e junto com a dupla tínhamos Trudy (Heather Morgan) uma espiã que se acidentava muito e o Agente 0, um mestre dos disfarces.

Infelizmente essa versão não conseguiu agradar ao público americano tendo somente 7 episódios apresentados numa curtíssima duração na TV.

Alguns anos depois, em 2008 foi lançado Agente 86: O Filme (Get Smart) que teve como protagonista Steve Carell e Anne Hathaway interpretando respectivamente Maxwell Smart e Agente 99.

Na trama, houve um ataque á sede da CONTROLE e a identidade secreta de praticamente todos os seus agentes foi comprometida. Por causa disso e a contragosto Chefe (Alan Arkin) resolve promover Max, um analista de inteligência para agente de campo.

Em seu auxílio envia a única que não teve sua identidade descoberta a Agente 99 ambos competem bastante, porém Max com seu jeito ingênuo e atrapalhado consegue impedir a KAOS.

Steve Carell está perfeito como Maxwell Smart seja na forma de agir e até no jeito de falar.

Podemos notar também a participação de atores famosos como Bill Murray que vive o Agente 13 com suas aparições inusitadas, Dwayne “The Rock” Johnson o Agente 23, um fortão que Max idolatra.

 Terry Crews interpreta o Agente 91, mas sempre será lembrado como o pai do Chris, Alan Arkin que interpeta o Chefe, Terence Stamp, eterno vilão Zod que interpreta Sigfried, líder da KAOS e Masi Oka que faz o cientista Bruce lembrando que o ator surgiu ao estrelato como Hiro Nakamura, na série Heroes.

Só pra consar, gostei demais da interpetação de The Great Khali como o vilão Dalip que rendeu momentos desconcertantes de tão hilários.

É a melhor versão feita com o personagem, porque reaproveitam diversas situações que nos conectam ao seriado antigo. Desde a música tema original até algumas falas e piadas.

Além de ser um filme de comédia, Agente 86 demonstra um roteiro ágil, divertido que não brinca com nossa inteligência e ainda empolga pelas várias cenas de ação e pancadaria mostradas durante sua exibição.

Só pra fechar, o filme teve um spin-off Agente 86: Bruce e Lloyd Fora de Controle (Get Smart’s Bruce and Lloyd: Out of Control), um filme também lançado em 2008.

Sua trama acontece quase que ao mesmo tempo da versão de Steve Carell, pois enquanto Max e Agente 99 estavam numa missão na Rússia.

Bruce (Masi Oka) e Lloyd (Nate Torence) estavam realizando experimentos secretos pra um novo equipamento chamado de “manto de invisibilidade”.

Durante a festa realizada na CONTROLE (que foi mostrada no outro filme) esse manto havia sumido. Então, através das câmeras de vigilância descobriram que a espiã Isabelle (Marika Dominczyk) havia roubado o tal manto.

Bruce e Lloyd precisam viajar até ao Maraguai, um país fictício localizado entre o Paraguai e o Uruguai, pois seu presidente foi o mandante do crime.

Durante essa missão a dupla recebe ajuda de Nina (Jayma Mays), uma médica perita em autópsias já que 86 e 99 não estavam disponíveis.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

 

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alf

Alf, O ETeimoso

Era uma divertida série centrada no simpático alienígena Gordon Sumway que obviamente parodiava o clássico E.T. O Extraterrestre de Steven Spielberg.

A série foi transmitida pela Rede NBC entre 1986 a 1990 e foi lançado no Brasil pela Rede Globo (num total de 102 episódios).

Alf nasceu no planeta Melmac no dia 28 de outubro de 1756 e seu trabalho era guardar a órbita dele. Mais devido a problemas com uma explosão nuclear Melmac explodiu e por pura sorte nosso amigo singrou perdido pelo espaço.

E seguindo ondas de rádio veio parar na Terra e foi colidir na garagem dos Tanner (uma família normal americana). Até a chegada do alienígena é claro, mas Alf foi logo sendo aceito por Willie (Max Wright), que sempre foi fascinado por ciência.

A ideia de batizá-lo com o nome de Alf foi dele (e quer dizer Alien Life Form ou Forma de Vida Alienígena).

O que eu mais gostava no Alf era sua forma divertida e descolada como tinha que conviver com os Tanner, mas sempre queria comer (olha, que é no sentido de almoçar!) o gato da família.

A série não tentava ensinar grandes coisas apenas mostrava Alf tendo que se adaptar aos costumes da Terra. Kate (Anne Schedeen), esposa de Willie era contra a presença do alienígena, porém Brian (Benji Gregory) viu nele um novo amigo (eu ficava muito fascinado com a bela Lynn (Andrea Elson).

A parte interessante é que a família acolheu Alf, pois  tinham que escondê-lo dos seus vizinhos bisbilhoteiros e principalmente do exercito americano (que poderia aprisionar o alienígena).

Os Tanner tiveram que se adaptar coma presença de Alf que comia pra caramba, era desastrado demais e só se metia em confusão.

Alf começou de maneira despretensiosa, porém aquele baixinho, peludo e narigudo tinha uma forma simples e envolvente de ser. Conquistando os corações da família e de milhões de pessoas através da dublagem de Orlando Drummond.

A maioria deve se lembrar do Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo (que também fez Scooby-Doo e Popeye).

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O sucesso foi tão grande que algum tempo depois teve a versão animada de Alf. Descartando a família Tanner se concentrava em mostrar vida de Alf no planeta Melmac com sua família e amigos.

Noi desenho era chamado pelo seu verdadeiro nome “Gordon”. Eu lembro do episódio “Cabeludo Hoje, Careca Amanhã”, no qual o pássaro rouba o cabelo de Alf para fazer um ninho deixando-o calvo. Então pede a Madame Pokipsi uma poção para curar sua calvície, mas ao insultá-la sai amaldiçoado com um toque de calvície. E acaba descabelando todos em quem toca(é muito doido).

A animação conseguiu explorar melhor as aventuras do Alf que defendia Melmac na tropa de policias da qual fazia parte (e também tinha a presença de sua namorada a Rhonda).

Alf: The Animated Series estreou em setembro de 1986 e durou até dezembro de 1989 (num total de 26 episódios).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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A Formiga Atômica

O nome original é The Atom Ant Show que estreou pela Rede NBC em 1965. A série durou três anos exibindo num total de apenas 26 episódios.

Aqui no Brasil foi a TV Tupi que inicialmente apresentou o personagem, mas ao longo das décadas várias outras emissoras reprisaram o desenho.

Como curiosidade A Formiga Atômica foi o primeiro super-herói criado pela Hanna-Barbera Productions, mas havia uma coisa que me chamava atenção no desenho.

Era que nosso diminuto herói sempre que enfrentava algum vilão. Eles nem davam bola pra uma formiga (afinal de contas era muito pequenininha).

Mesmo sendo ridicularizada não tinha jeito o herói era muito corajoso e prendia os malfeitores.

A Formiga Atômica possui alguns poderes incríveis que nos lembram demais o Superman como voar, uma super-velocidade incrível e também possuiu uma força praticamente incalculável.

Foi uma ideia bastante inteligente, pois uma formiga dependendo da espécie pode levantar até 100 vezes  o seu próprio peso.

Seu laboratório era um formigueiro que  ficava próxima a cidade, possuía um computador totalmente bem equipado e uma academia pra fazer seus exercícios físicos.

Não dá pra esquecer seu bordão que rimava: “Lá vai a triônica, Formiga Atômica!”

Eu lembro quando nosso herói não estava conseguindo ter forças suficiente pra uma determinada situação. Voltava rápido pra sua academia pra se exercitar um pouco mais dizendo: “1,2,3, 4…” levantando seus alteres e depois voava para terminar sua missão.

A animação era bastante simples funcionando como uma paródia ao modo de agir dos super-heróis.

Por mais incrível que possa parecer a Formiga Atômica desde cedo me ensinou uma importante lição. A insistir pra superar obstáculos não importando o tamanho que eles possam ter.

 

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Super Séries

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A Flauta Mágica

HR Pufnstuf é uma antiga série infantil produzida por Sid and Marty Krofft que foi ao ar pela Rede americana NBC entre 4 de setembro de 1969 a 6 de setembro de  1971. Foram exibidos um total de 17 episódios que eram reprisados ao longo dos anos.

No Brasil  A Flauta Mágica  foi ao ar durante a década de 1970 sendo reapresentada por vários canais até 1980 (quando foi esquecida).

O menino Jimmy (Jack Wild), tinha uma flauta mágica chamada Freddie, que podia falar (algo que deixaria qualquer criança muito feliz

Num belo dia Jimmy e Freddie encontraram um barco encantado  que prometeu leva-los para inesquecíveis aventuras pelo mar. Só que durante a viagem eles acabaram dormindo e chegaram num lugar fantástico chamado de Ilha Viva sendo recebidos pelo prefeito HR Pufnstuf  (um grande dragão falante).

A Ilha Viva era especial por que  tudo nela era vivo e podia falar desde árvores, livros, flores, livros, maçanetas e várias outras coisas (isto me lembrou  A Bela e a Fera da Disney).

Mesmo sendo recebidos com honra e alegria pelo pacato prefeito Jimmy e Freddie desejavam voltar pra casa, mas como nem tudo era tranquilo naquele lugar.

Havia a malvada Bruxa Witchiepoo que planejava ter a Flauta Mágica só para ela (de qualquer maneira).

Lembro que eu achava esta bruxa muito engraçada por causa de seus feitiços que nunca davam certo (e seus capangas sofriam por causa disto).

Sempre que Jimmy e Freddie tentavam voltar pra casa pelo caminho mágico Witchiepoo arranjava uma forma de tentar atrapalhar.

A Flauta Mágica virou filme pra telona ainda nos anos 1970 com o nome de “Pufnstuf”, mas que ficou conhecido como “Zaps the World”, tinha todos os atores da série e foi dirigido por Hollingsworth Morse e produzida por Sid and Marty Krofft.

O longa teve financiamento da Universal Pictures e pelos Cereais Kellogg’s, tendo duração de aproximadamente 98 minutos.  Em 2009 foi lançado um DVDno qual está incluído o trailer original do filme.

A Flauta Mágica era simples, pois transmitia aquela histórica básica do bem contra o mal, mas suas aventuras eram divertidas apenas para encantar a mente das crianças (e preenche-las com sonhos e fantasias).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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