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Desenho Antigo

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As Aventuras de Charlie Chan

Esse pra mim é uma dos melhores desenhos da Hanna-Barbera.

Seu nome original é The Amazing Chan and the Chan Clan, a parte interessante é que seu surgimento foi inspirado no detetive chines Charlie Chan.

Dizem as lendas que seu surgimento também foi inspirado tanto em Scooby-Doo, quanto na Turma do Archie.

Na série animada acompanhamos as viagens da família ao redor do mundo. Charlie Chan é o patriarca deles um detetive famoso que sempre é convidado pra resolver algum caso misterioso.

A grande curiosidade é que Chan tem 10 filhos entre adolesccentes, pré-adolescentes e crianças que são: Henry Chan, o mais velho e líder da turma, Stanley Chan, segundo mais velho, mestre dos disfarces e mais engraçado deles, Suzie Chan, a mais velha das meninas, Alan Chan, engenheiro e mais inteligente, Anne Chan parece moleca, Tom Chan faz o tipo intelectual, Flip Chan, líder dos pequenos, Scooter Chan, mais novo e braço direito do Flip, Nancy Chan é a comilona e Mimi Chan típica menininha.

Como não poderia deixar de ser havia uma animal de estimação Chuchu, cão da família.

Qunado Charlie saia pra investigar a turma dava sempre um jeito de “ajudar” seu pai, mas na verdade o que realmente causavam era muita confusão.

Lembro que a van deles se transformava em diversos veículos diferentes usando um painel com números (tipo caminhão, bombeiro, trator entre outros).

O desenho seguia a mesma fórmula do Scooby-Doo com perseguição, aventura, investigação, correria e música, pois a garotada tinha uma banda. Só pra constar as vozes dos cantores eram da mesma banda do desenho A Turma do Archie.

Durante as piadas feitas por Stanley podíamos ouvir o artifício do som de risadas pra nos entreter.

No final de todas as aventuras Charlie surgia pra desvendar o mistério solucionando o caso.

O sucesso do desenho rendeu uma revista em quadrinhos que não durou muito, pois foram 4 edições lançadas pela Gold Key, no entanto não sei se tiveram traduções por português.

Foi produzida somente uma única temporada de As Aventuras de Charlie Chan, cada desenho tinha 30 minutos de duração, tendo 16 episódios e terminando no mesmo ano no qual começou (1972).

O desenho já foi transmitido aqui pela Rede Globo, Rede Manchete, Rede Record, Band e Boomerang.

Fonte de Pesquisa: InfanTV.

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Heróis Nipônicos

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Ultraman Tiga

No original chama-se Urutoraman Tiga foi produzido pela Tsuburaya Productions, em 1996.

Historicamente falando Ultraman é um herói cultuadíssimo no Japão sendo que após O Regresso de Ultraman surgiram diversos outros heróis que nunca foram veiculados em Terras Tupiniquins.

Por aqui tivemos apenas Ultraman (Shin Hayata), Ultraseven (Dan Moroboshi) e O Regresso de Ultraman (Hideki Go).

Após vários anos desde o término de Ultraman 80 não havia nenhuma produção da franquia do Gigante de Luz no Japão.

Mas, Ultraman Tiga – O Guerreiro da Luz marcou o retorno da Família Ultra para nossa telinha.

No Japão foi exibido entre 7 de setembro de 1996 e 30 de Agosto de 1997. E só pra constar, foi exibido pela Rede Record, no programa Eliana & Cia. em 2000.

Ultraman Tiga teve 52 episódios, mas se eu não estiver enganado só foram ao ar 49 deles quando passou pela primeira vez.

Há algumas diferenças quanto as versões mais antigas, pois foi a primeira que utilizou um traje não avermelhado (e múltiplos modos de combate).

Na trama, quando monstros gigantes e alienígenas começam a surgir foi confirmada uma antiga profecia apocalíptica que um caos incontrolável cairia sobre a Terra.

Mais pra enfrentar esse problema, criaram o TPC (Organização da Paz pela Terra) e seu ramo GUTS (Pelotão global de tarefa ilimitada).

Pesquisadores encontraram uma mensagem holográfica numa cápsula e a GUTS fica sabendo de uma pirâmide de ouro construída por uma civilização antiga.

Haviam três estátuas de uma raça de gigantes que defenderam nossa civilização há 30 milhões de anos atrás. Lutando contra monstros antigos e outras ameaças. Só que dois deles foram destruídos pelos monstros Melba e Golza.

Mais o terceiro ganha vida através da força vital do oficial Daigo Madoka (Hiroshi Nagano), um descendente desta antiga raça. Ambos se unem em simbiose formando um ser feito de luz e Ultraman Tiga ressurge pra defender a Terra sempre que houver necessidade.

Quando derrota os dois monstros, Daigo fica sabendo pelo holograma da antiga profecia que milhões de séculos atrás surgiu um enorme mal que nem mesmo os gigantes conseguiram derrotar (e que havia destruído aquela civilização).

Daigo e a estátua se fundem num só, fazendo com que Tiga reaparece novamente, para lutar e defender a Terra dos monstros e de outras forças malignas.

Além de Daigo, a GUTS tinha em sua formação: Capitã Megumi Iruma (líder da equipe), o Tenente Munakata (segundo em comando), Rena Yanase (piloto e interesse romântico de Daigo), Masami Horii (inteligente e fã de quadrinhos), Junho Yazumi (especialista em computadores) e Tetsuo Shinjoh (mal-humorado e medroso).

Para poder se transformar, Daigo usava o bastão Spark Lens, e Tiga ainda possuia outras transformações: Power Type (vermelha e cinza com enorme força física), Sky Type (roxa e cinza, com grande velocidade) e Multi Type (que combina ambas as versões anteriores). Existe também o Glitter Tiga que surge em momentos de maior necessidade.

Só pra constar, Hiroshi Nagano que intrepreta o oficial Daigo faz parte do famoso grupo V6 que compôs “Take me Higher”, a música de aberura do seriado.

Obviamente, os últimos episódios de Ultraman Tiga são dramáticos e muito emocionantes, principalmente quando luta contra o terível Ghatanothoa. Depois foi ruim constatar que o herói não está em simbiose com Daigo.

E somente a energia que há no coração das pessoas e acreditam em Tiga o trarão de volta quando a humanidade mais precisar (esse conceito foi incrível pra mim).

Mais o meu episódio preferido de todos é “A Estrela Ultra”, quando Daigo viaja pro passado atrás de um cara estranho (uma versão japonesa do Carlitos). E ficamos sabendo que Eiji Tsuburaya o idealizador que começou a Família Ultra era secretamente o primeiro Ultraman.

O episódio demonstra como era por trás das câmeras no estúdio e o surgimento do seriado do Ultraman homenageando todos que ajudaram a concretizá-lo na telinha japonesa, em 1965.

Ultraman Tiga marca uma virada nas produções do enorme heróis japonês. Seja nos roteiros mais mais envolventes, seja nos personagens melhores desenvolvidos e também com efeitos especiais menos piores que a maioria de seus predecessores.

Devido ao sucesso do herói a empresa resolveu lançar Ultraman Dyna (1997-1998).

Shin Asuka é o seu hospedeiro que trabalha no Esquadrão Super GUTS, uma equipe que defende a Terra de invasores do espaço.

Após o final desta versão do gigante, foi lançado o especial pra cinema Ultraman Tiga & Ultraman Dyna – Os Guerreiros da Estrela da Luz.

Nesta aventura, invasores do planeta Monera estão atacando nosso planeta pra destruí-lo. Dyna parte pra combatê-los e num momento de crise, a luz espiritual das pessoas que confiam no Tiga invocam o guerreiro.

Então, ambos lutam para enfrentar essa ameaça sinistra. Enquanto isso, a Super GUTS tenta a todo custo ajudar evitando que o pior aconteça.

Outro especial foi Ultraman Tiga: A Odisséia Final, que acontece dois anos após a batalha ao lado de Dyna.

Daigo estava prestes a se casar com Rena e não possuía mais o Spark Lens para se transformar em Tiga. Só que uma mulher misteriosa lhe presenteia com uma versão escura do artefato.

No passado havia o Tiga Dark e Daigo precisará enfrentar as ameaças Kamila, Dahram e Hyudra evitando que destruam a Terra de uma vez por todas.

Ultraman Tiga deixou saudades nos fãs que puderam acompanhar sua trajetória e ficará guardado pra sempre em nossa memória.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, revista Comix Milênio n#3 e Ultrawiki.

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Crítica

Lucky Luke

Lucky Luke

Nas HQs  ele é o cowboy mais veloz do mundo que consegue atirar mais rápido do que até a própria sombra. Nosso herói foi criado pelo artista Morris, em 1946.

O herói teve uma série animada produzida pela Hanna-Barbera Productions, em 1983.

Lucky Luke enfrenta o crime e a injustiça não só em sua querida cidade, mas aonde quer que esteja.

Pra ajudar Lucky em suas aventuras pelo Velho Oeste temos Jolly Jumper que é simplesmente o cavalo mais esperto do mundo.

E além de Jolly ainda temos Rantanplan que para diferenciar é o cão mais estúpido do universo.

Seus inimigos são os irmãos Dalton quatro encrenqueiros que mais parecem uma versão dos irmãos Metralha da Disney por serem tão burros também.

Pra dizer a verdade quase não sei muito sobre os quadrinhos de Lucky Luke, mas cheguei a assistir algumas animações na Rede Record (Canal 13, no Brasil) alguns anos atrás. Não sou nenhum profundo conhecedor da sua mitologia, porém gostei do que vi.

E assistir as animações deste cowboy é ter uma diversão garantida sendo algo que tão cedo não dá para esquecer.

Jean Dujardin

O Filme

Jean Dujardin interpreta o papel do “homem que dispara mais rápido do que a própria sombra”: Lucky Luke.

Jean Dujardin é um ator francês mais conhecido pelo seu papel como George Valentin em The Artist pelo qual ele ganhou o Oscar de Melhor Ator, em 2012.

O que mais me chamou atenção foi a abordagem dada ao cowboy. Toda a caracterização, o vestuário,  cenário e  estética do filme é baseada no personagem das HQs, pois isto poderia ser até uma homenagem á criação de Morris, mas o passado trágico da perda dos pais acaba retirando todo aspecto cômico do filme.

Justamente isso que ficou estranho pra mim. O filme tenta mesclar western, drama e comédia tudo junto e esse caldeirão acabou tirando toda diversão que a trama poderia render.

A parte mais engraçada ficou com Jesse James (Melvin Poupaud) e Billy, The Kid (Michael Youn) que ficou parecendo mesmo uma criança com o pirulito na boca.

Adorei a Jane Calamidade (Sylvie Testud) estava numa mistura óbvia de homem/mulher querendo ser  par romântico de Lucky.

Estranho é que senti falta do cão Rantanplan, mas o cavalo Jolly Jumper mostrou ser um tremendo tagarela.

Infelizmente apesar do filme ser bom  senti que faltou um roteiro mais coerente, pois fica difícil aceitar as reviravoltas da trama tornando-a sem nexo em alguns momentos.

Pelo que pude ver este Lucky Luke, de Jean Dujardin é o que mais se assemelha com o cowboy dos gibis. Seu carisma dado ao personagem é excelente, mas o roteiro confuso e um tanto exagerado em alguns momentos acabaram estragando sua boa atuação.

 

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