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Cosplay Girl

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Nesta impressionante galeria abaixo você irá encontrar as melhores modelos cosplayers desfilando vestidas dos personagens que mais gostamos.

Contemple Mulher-Maravilha, Supergirl, Aquawoman, Amy Wong, Chun-Li, Lara Croft, Lola Bunny entre várias outras.

Há também versões femininas de Lanterna Verde, Robin, Flash, Capitão Frio, Speed Racer, Coringa e mais alguns

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HQ

Brincadeira-de-Crianca

Brincadeira de Criança

Neste episódio de Sem Limites Morgana Le Fey encontra um artefato  mais poderoso do mundo. O amuleto de Magia Primal. Só que  Mordred está cansado de esperar que sua mãe lhe arranje um reino só seu para governar.

E enfurecido pega o amuleto das mãos dela exilando todos os adulto do mundo numa espécie de limbo. Morgana diante daquela situação pede auxilio de John Stewart, Diana, Batman e Superman transformando-os em criança para retirarem o artefato das mãos de seu filho.

Longe do controle dos adultos as crianças estão bem a vontade, mas a parte engraçada é ver Diana dando encima de Bruce descaradamente e John dizer para Clark que apesar de possuir vários tipos visões não consegue enxergar o que acontece ao seu redor.

Brincadeira de Criança termina com Mordred virando um velhinho gagá por toda eternidade e sua mãe cuidando dele com maior carinho. O fato dos adultos serem banidos da Terra me lembrou a HQ Melhores do Mundo n° 30 na qual acontece algo semelhante.

os-melhores-do-mundo-n-30

Um Mundo Sem Adultos

Na primeira história temos a presença de Robin (Tim Drake), Superboy e Impulso (Bart Allen) que após agirem tem respectivamente sua atenção chamada por seus tutores : Batman, Superman e Max Mercúrio.

Robin é mandado de volta pra Batcaverna, Superboy precisa recolher os destroços de sua batalha e Impulso deve voltar pra casa e estudar.

A presença dos heróis jovens tem ligação com o garoto aniversariante Matthem Stuart que ganha de presente, um estranho artefato atlante, de seu pai que arqueólogo.

É lógico que o garoto queria receber outra coisa, um vídeo game, mas o inusitado presente revela ser um gênio malvado que foi preso pelo Mago Árion séculos atrás (o gênio possuiu o corpo do menino).

A primeira mudança a ser notada é o sumiço de todas as crianças do mundo “real” que foram transportadas para o Mundo Infantil.

O roteiro de Todd Dezago é inteligente mostrando que sem a presença dos adultos para impor regras ou cobrar atitudes (a bagunça da criançada é total e geral).

Só que a arte combinada de Mike McKone e Humberto Ramos decepciona. Talvez por querer nos ambientar num estilo cartoon pra mim ficou bastante estranha.

E quem salva as crianças das confusões que elas mesmas aprontam são os heróis adolescentes da DC.

Mary Marvel salva o garoto que pulou do alto de uma casa com guarda-chuva, Superboy ajuda a pousar o avião do jovem piloto na Ferris Aeronáutica, Robin um moleque que dá uma de atirador e Impulso os encrenqueiros que soltaram todos os animais do zoológico.

Os salvamentos fazem os três jovens se encontrarem na busca por resposta pro que está acontecendo. A preocupação da LJA e também do mundo é demonstrada pelo presidente Bill Clinton (desesperado pelo que está acontecendo, porque sua filha Chelsea Clinton também está desaparecida).

E o Flash faz a principal pergunta onde eles não estava procurando era aonde as crianças estavam. A verdade é que o menino Matthew Stuart  passou a se chamar Bedlam e acho que tinha o incrível poder de realizar todos os seus desejos (estava sendo controlado e manipulado pelo gênio púrpura).

Como sempre Batman descobre o que aconteceu, pois foram os adultos que sumiram da face da Terra enquanto as crianças ficaram livres. Deixando o resto da Liga em polvorosa por acreditar que seus assistentes estariam em graves apuros.

A trindade jovem segue pra Fawcett City para convocar Billy Batson  para ajuda-los, mas o rapaz com medo de morrer declina de participar. Depois de muito pensar Billy diz a palavra mágica e de forma preocupante não consegue se transformar no Capitão Marvel, porém fica preso entre os dois mundos.

Quando decide procurar a LJA na outra Terra conta toda situação pra eles citando Happy Harbor. Sendo aí que a equipe descobre o fio da meada que tanto esperavam. Bom, lembrando que Happy Harbor é o primeiro QG da Liga original.

A parte interessante é ver Robin, Impulso e Superboy enfrentando seus maiores temores. Somente Robin pensa no assunto e consegue reverter a situação trocando cada um de oponente (situação clássica que sempre funciona).

Algo que dá pra notar que Impulso por não ser muito inteligente faz o engraçadinho da turma. Sua imaginação fértil me lembrou Bobby Generic, pois eles são exatamente iguais.

O gênio púrpura estava controlando o corpo do Capitão Marvel, que é feito de magia, então era por isso que Billy não podia se transformar.

Um Mundo Sem Adultos não apresenta nada de especial, pois sua narrativa não demonstra o normal que nós estamos acostumados a ler (socos, explosões, destruição e vilãos insanos).

A história é bem fraquinha, porém o roteiro inteligente e similar a animação foi o que me fez lembrar desta história.

A única coisa de relevante é que aqui está o primeiro encontro da futura equipe Justiça Jovem, que iniciou com Superboy, Robin e Impulso, pois o Tornado Vermelho aparece no final.

HQ: Os Melhores do Mundo n° 30

Editora: Abril/DC Comics

Mês/ Ano: Abril/2000

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Cosplay Girl

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Vixen

Infelizmente haviam poucas modelos na web vestidas como a heroína, mas as melhores estão aqui.

Na galeria abaixo veja algumas modelos cosplayers que estão prestigiando Vixen  temos também a Canário Negro (Nady Sonika), Lady Fantasma (Kristen Hughey) e Robin (Aigue Marine).

Além delas temos também outras personagens do UDC: Arisia, Artemis, Miss Marte, Mulher Gato e Banshee Prateada, divirta-se!

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Batman: Através dos Tempos

Batman - A Queda do Morcego (Knightfall)

Batman anos 90 – parte 1

A Queda do Morcego

Se no cinema Joel Schumacher inexplicavelmente conseguiu afundar a franquia do Homem Morcego mais rápido que o Titanic com filmes que sofreram com a influência da antiga série televisiva. Nos gibis as histórias estavam agradando aos leitores.

Perto do final dos anos 80 tivemos o arco Morte em Família, no qual o segundo Menino-Prodígio, aquele chato do Jason Todd numa histórica votação dos leitores foi desta pra melhor (aleluia). Este fatídico acontecimento causou um dano terrível na vida do Morcegão que estava no fundo do poço arranjando várias formas de morrer.

Pena que trouxeram o infeliz de volta apenas para atormentar o já sofrido herói (como foi visto em Sob o Capuz).

Bom, tivemos diversos aspectos marcantes como o surgimento de Tim Drake e sua ascensão como Robin, o melhor depois de Dick Grayson. De longe Tim era bastante superior aquele arrogante do Jason, pois descobriu sozinho a identidade secreta do Morcego (um hacker muito inteligente).

Então Bruce depois de relutar bastante viu que não tinha jeito e resolveu treina-lo junto com Dick para Tim poder tornar-se o novo Robin.

Tivemos o arco, A Queda do Morcego (Knigth Fall), mostrava um Bruce Wayne cansado quase doente. Tudo por causa de um plano magistralmente bem armado no qual o astuto Bane conseguiu o que nenhum outro vilão fez “quebrar” o Batman. E não foi apenas no sentido literal, pois o herói estava exausto tanto no aspecto físico quanto no emocional.

Bane era tão obcecado  em derrotar o herói que sabia se o enfrentasse no auge não venceria de maneira nenhuma.  Então para enfraquecê-lo libertou “todos” os detentos do Asilo Arkham. Além de ter que cuidar dos criminosos que já estavam nas ruas o Morcego teve que prender novamente os que haviam fugido.

Enquanto ia fazendo isso quase que incessantemente Bruce estava descansando bem menos do que o normal até chegar numa exaustão tão grande que não conseguia fazer mais nada. Foi neste momento que Bane aproveitou-se para então numa cena clássica partir o Homem-Morcego ao meio.

A espinha do Morcegão foi fraturada em sua própria Batcaverna, pois o vilão havia descoberto sua identidade secreta. Bane queria apenas humilhar e subjugar o Cavaleiro das Trevas(uma história bem elaborada que durou várias edições).

No filme o Cavaleiro das Trevas Ressurge temos alguns aspectos da origem de Bane.

Enquanto, Bruce Wayne esteve fora de Gotham numa cruzada pessoal para encontrar uma cura de sua paralisia. Tivemos o caminho aberto para o surgimento de um novo Batman.

 Jean-Paul Valley era o destemido anjo vingador Azrael, que  veio da Ordem de São Dumas, uma sociedade secreta de assassinos que faziam lavagem cerebral em seus agentes.

Batman havia ajudado Jean-Paul a sair da irmandade, mas a mente dele era instável demais. O rapaz foi convocado por Bruce para temporariamente substitui-lo. Só que ao vestir o manto Valley ficou mais violento usando uma armadura sombria e expulsando Tim Drake da caverna e até matou um criminoso (era influência dos heróis sombrios que pipocavam nas HQs durante aquele período).

Assim que foi curado “milagrosamente” pela Doutora Shondra Kinsolving Bruce retornou a Gotham City  a fim de retomar sua cidade, mas teve que derrotar Jean-Paul que não queria devolver seu manto.

Depois disso Bruce teve que se ausentar novamente e deixou Gotham sob os cuidados de Dick Grayson seu primeiro pupilo. Respeito Dick por ter saído de baixo da asa de seu mentor e ganhou vida própria ao  assumir o manto de Asa Noturna.

No arco Filho Pródigo, uma alusão a história bíblica, tivemos uma Dupla Dinâmica formada por Dick e Tim protegendo a cidade. O Batman de Dick é menos enérgico e menos autoritário formando uma ótima dupla com Tim que mais pareciam ser irmãos.

Filho Pródigo serviu também para resolver e discutir o passado de pai e filho entre Bruce e Dick Grayson.

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Catástrofes

Além da crise existencial que passou para retomar seu caminho como Cavaleiro das Trevas, Bruce Wayne teve que lhe dar com uma contaminação do vírus  mortal Ebola Gulf que matou centenas de pessoas na saga Contágio.

O pânico estava estabelecido na população de Gotham com as pessoas se revoltando e destruindo a cidade (havia muito trabalho para nossos heróis mascarados). Até Robin havia contraído a doença e “quase” não escapou.

A solução veio com Batman, Oráculo e Azrael que anteriormente sofria alucinações com São Dumas (sinceramente o cara era doido de pedra), mas conseguiu ficar estável e descobriu que a organização pra qual trabalhou era responsável pela disseminação do vírus. Então os três pesquisaram antigos arquivos secretos da ordem e conseguiram encontrar a cura.

Na saga o Legado do Demônio que foi uma continuação direta de Contágio, Ra’s Al Ghul, o vilão que se rejuvenesce usando o Poço de Lázaro, quer destruir o mundo para purifica-lo e dominar tudo junto a sua Liga de Assassinos.

O vilão desejava disseminar um vírus em alguns lugares do mundo: Paris, Edimburgo, Gotham e Calcutá. E descobrimos que Bane tornou-se aliado de Ra’s e candidato a marido de Tália. Então Bane é derrotado em Gotham pelo Morcegão que também impede os planos de dominação do vilão secular junto a Robin, Asa Noturna, Caçadora e Oráculo. Em Calcutá Lady Shiva faz uma participação especial lutando ao lado do Homem-Morcego.

O que ninguém poderia imaginar aconteceu meses depois numa tragédia que não só assolou a vida de Bruce Wayne mais de todos os cidadãos de Gotham City.

No melhor estilo de filmes catastróficos tivemos as sagas Terremoto e Terra de Ninguém. Um terrível terremoto de escala 7,6 graus foi devastador para a cidade e numa decisão inconcebível o Congresso dos EUA declararia a cidade como Terra de Ninguém deixando-a abandonada e sem recursos.

Foi algo extraordinário o Morcegão convocou alguns dos seus aliados entre eles a Caçadora, James Gordon, Oráculo e até a Mulher-Gato para auxiliar a controlar a situação. A cidade foi dividida em diversos territórios e Batman formou parceria com velhos inimigos para manter a ordem nestes lugares.

Um caos social estava sendo remediado da única forma possível e mesmo assim a violência perpetrada pela gangues e pelo instinto básico de sobrevivência ainda surgia em vários pontos da cidade.

A cidade afundou na crise-pós terremoto e Lex Luthor teve um papel importante como reconstrutor a cidade, ao lado de Bruce Wayne, que criou acordos políticos no Congresso americano para reintegrar Gotham ao país.

Além do momento inesquecível em que Bane conseguiu “quebrar” o Morcego ao meio e sua cruzada para retomar sua vida após este fatídico acontecimento.

Os anos 90 foram marcantes porque tivemos a famosa série animada e a inclusão de personagens novos na mitologia do herói como: Tim Drake, Lady Shiva, Bane e Azrael, mas também por estas sagas que fizeram um estrondoso sucesso nas revistas Batman e Batman Vigilantes de Gotham alavancando suas vendas para o topo das listas na época.

Fonte de Pesquisa: MSH e Wikipédia.

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Batman: Através dos Tempos

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Batman & Robin – 1997

Eu simplesmente odeio este filme, pois temos tudo que não deveria ser feito com Batman (infelizmente quiseram dar uma repaginada na série dos anos 60).

Se em Batman Eternamente o diretor já havia mostrado uma maneira mais engraçada do herói. Neste tudo desandou de vez, pois não há nada que salve esta produção (que conseguiu afundar definitivamente a franquia do herói).

Logo no inicio o símbolo do morcego é transformado em gelo mostrando que o vilão da vez é o Mr. Freeze.

O primeiro nome que aparece é de Arnold Schwarzenegger e pra mim um dos maiores erros da Warner é colocar atores consagrados querendo chamar atenção pros seus filmes (fato que vem acontecendo desde 1978 até hoje).

A abertura como em Eternamente também mostra os heróis Batman (George Clooney) e Robin  (Chris O’Donnell) se vestindo, blargh!!!

O uniforme de O’Donnell  tornou-se uma mistura de Asa Noturna com o tradicional do Menino-Prodígio (santo liquidificador, Batman!).

A saída da Batcaverna ficou maior  e talvez foi só pra mostrar os veículos. Já que o Batmóvel ficou mais estilizado que na versão anterior e estava horrível parecendo um projétil sobre rodas com asas de morcego.  E Robin também ganhou um veículo a moto Redbird que nos quadrinhos era um automóvel.

Em sua primeira aparição contra Mr. Freeze o Morcegão desliza encima de um dinossauro no museu (faltando apenas gritar: “yabadabadoo”) espera que ainda há outras pérolas.

Não é a toa que na animação Os Incríveis há piadinhas quanto aos heróis de capa. Porque na luta contra a gangue de hóquei os atores precisam ficar jogando sua capa toda hora pro lado, pois atrapalha demais.

Mr. Freeze  fala a todo momento piadas referentes ao frio. Ainda bem que o filme entrou numa fria (que piadinha mais sem graça). Na parte do foguete o planador do vilão é uma borboleta (ui que bonitinho).

E um homem daquele tamanho vestindo uma armadura enorme é impossível de engolir aquele traje. Na explosão após os heróis saírem da armadilha praticam skysurf e Robin diz cowabunga (grito de guerra das Tartarugas Ninjas).

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A abordagem dada aos vilões nos filmes do Batman é sempre a mesma, porque já demonstram em sua personalidade alguma coisa que não é muito “normal”.

Então temos a Dra. Pamela Isley (Uma Thurman)  uma botânica, meio pancada da cabeça, que estava trabalhando com Jason Wodrue (John Glover), nos quadrinhos ele é o vilão Homem Florônico.

Antes de renascer Pamela se vestia mal e parecia um tribufu, mas ao cair entre as plantas e víboras renasceu toda sexy e sensual. Eu queria um beijo daqueles de tirar o fôlego (urg, morri!).

Dizem as lendas que Demi Moore quase conseguiu o papel a vilã, mas por pura sorte escolheram Uma Thurman (escapou de uma enrascada enorme).

Lembrando que John Glover interpretou o terrível e cínico Lionel Luthor, pai de Lex em Smallville. Jason Wodrue usa o termo “supersoldado” para sua fórmula, mas também é uma palavra que lembra Steve Rogers.

Quanto a de Mr. Freeze temos sua origem no momento em que Bruce, Dick e Alfred assistem um vídeo (que parece ser igual a da versão animada daquela época).

Outra mudança ficou com a Batmoça (Alicia Silverstone) que virou Barbara Winston sobrinha de Alfred. A atriz fez um relativo sucesso no infame As Patricinhas de Beverly Hills.

Outro fator importante que passou batido foi a inclusão de Julie Madison (Elle Macpherson), ela é a primeira namorada do Morcego nos gibis. Uma personagem importante que aparecia e sumia do filme de repente. Julie queria casar com Bruce, mas terminou o relacionamento temendo por sua segurança.

O roteiro é péssimo porque parece uma versão animada do herói, os atores são muito ruins (não tem ninguém que salva). George Clooney ria o tempo todo, Chris O’Donnell tinha marra de bad boy e não se parecia em nada com aquele Dick detetive dos quadrinhos. E pra piorar  o velho Schwarzenbrega fazia caras e bocas muito bobão.

A única coisa interessante foi ver Uma Thurman como Hera Venenosa, porque estava muito sedutora e cativante naquele uniforme. E também Alicia Silverstone em sua performance de Caçadora misturada de Batgirl (putz, que doideira!).

O pior era suportar o grandalhão do Bane comportando-se feito um idiota monossilábico, pois todos nós sabemos que o vilão destruiu Batman nos anos 90 (parece mesmo uma cópia do Hulk).

O filme peca ao mostrar o bat-cartão de crédito, o bumbum dos heróis na tela e até mamilo no uniforme. Aí depois não querem que o herói seja chamado de gay (com umas cenas destas fica difícil não pensar em outra coisa).

Os efeitos especiais são perturbadores de tão fracos, não há nada que empolgue ou seja legal pra comentar.

O que todo mundo já sabe é que este fiasco derrubou a franquia do Morcego ficando na história como um dos piores filmes já feitos. A única coisa realmente boa que Schumacher fez foi  ter aberto caminho para Chris Nolan.

Alguns fãs criticam sua visão, mas desde 1989 é a melhor versão feita pro herói até agora.

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Batman: Através dos Tempos

série animada

Bat-desenhos – Primeira Parte

A Era Bruce Timm

Batman: A Série Animada

Devido ao  estrondoso sucesso de Batman – O Filme.  Tivemos uma continuação três anos depois com  Batman: O Retorno e este desenho que foi lançado para TV (em conjunto com a versão para as telonas).

Algo que me impressionava era aquela abertura, pois a música de Danny Elfman soava bastante densa. Demonstrando um Homem-Morcego ágil, rápido e sombrio. As cenas são escuras praticamente em preto e branco (num estilo característico dos gibis clássicos antigos).

Eu não cansava de ver essa parte, porque pra mim era uma das melhores. É bom lembrar que Bruce Timm uniu a versão de Tim Burton com a dos irmãos Fleischer (feita para o Super-Homem em 1941).

Então podemos constatar que a produção nos remete aos momentos iniciais das aventuras do Morcegão original. A série animada tem o mérito de redefinir o visual dos super-heróis da Distinta Concorrente na telinha.

Dizem as lendas que Bruce Timm foi o responsável pelo visual estilizado dos heróis e vilões de Gotham. E Eric Radomski fez os cenários que foram batizados de “dark deco”.

Outra lenda diz que a animação recebeu um prêmio Emmy em 1993 (tipo um Oscar da TV).

A parte interessante é que os roteiros de Paul Dini e Denny O’Neill (roteirista do Batman nos anos 60 e 70) exploravam temas sérios e dramáticos (tipo traição, assassinatos e insanidade). Fatos que mostravam o lado detetivesco do herói.

Enquanto nos Estados Unidos, Kevin Conroy tornava-se a voz definitiva pro Batman aqui também tivemos Márcio Seixas com sua voz marcante e inesquecível.

E se não me falha a memória o dublador fez a voz do Sr. Spock (Leonard Nimoy) de Star Trek: A Série Clássica. O eterno Luke Skywalker (Mark Hammil) dublou o Coringa e Ron Pearlman (Helboy) emprestou sua voz para o Chapeleiro Louco.

Essa primeira versão durou até 1994, pois estava para ser lançado o filme Batman: Eternamente (durando num total de 85 episódios). Os vilões que conhecemos aparecem em sua grande maioria. Sendo um dos elementos mais chamativos da série.

Então surgiu uma nova intitulada As Aventuras de Batman e Robin (só pra lembrar a Filmation já havia usado este título nos anos 70). Introduzindo um novo Robin (Tim Drake) com um visual criado pelo lendário artista Alex Toth.

Entre 1997 e 1999 veio a última temporada chamada de As Novas Aventuras de Batman. E desta vez tivemos Asa Noturna (Dick Grayson), Robin (Tim Drake) e a participação da Batgirl (Barbara Gordon).

Demonstrando ser uma continuação da versão anterior. Enquanto o estilo ficou mais leve  em contrapartida seus uniformes assumiram tons mais escuros.  Ficou evidente também  uma mudança nos roteiros (que tornaram-se mais infantis). A parte interessante era mostrar o Morcegão liderando uma equipe.

É deste período também que surgiu Superman: A série Animada outra versão do kriptoniano. Mesclando  a versão clássica da Fimation (1941) com a tecnologia da década de 90 tivemos a melhor animação do Azulão (até aquele momento).

Não posso deixar de comentar que vale a pena recordar os dois longas-metragens e uma animação que fizeram história.

máscara do fantasma

 Batman: A Máscara do Fantasma

Inspirada em Batman: Ano Um, de Frank Miller. Temos o Morcego combatendo, o Fantasma, um bandido perigoso que matou alguns chefões da máfia em Gotham City.

Só que seu M.O acaba incriminado Batman pelos crimes. Fazendo com que a população da cidade se volte contra seu protetor.

A narrativa tem muitos momentos em flashback, pois o Fantasma foi um herói televisivo antigo. No qual o pequeno Bruce Wayne se inspirou para tornar-se quem é.

E também mostrando o momento em que um jovem Bruce Wayne desejava casar com Andrea Beaumont e largar seu pesado fardo de vingança. E sua motivação para proteger os inocente de Gotham é posta em dúvida.

Só que além de ter que provar sua inocência nosso herói ao mesmo tempo precisa  se defender de seu pior inimigo.

Nostálgico é saber que Adam West dubla o Fantasma Cinzento da TV sendo uma homenagem ao seriado no qual trabalhou. Podemos notar que há uma inspiração na HQ Batman: Ano Um, de Frank Miller, tornando nossa aventura mais interessante.

É uma animação com roteiro bem trabalhado de Paul Dini e direção de Eric Radomski (vale a pena dar uma conferida).

 abaixo de zero

Batman & Mr. Freeze: Abaixo de Zero

Victor Fries é um especialista em criogenia que trabalhava arduamente num projeto para salvar sua esposa Norah de uma doença terminal. O senhor Frio retorna a Gotham buscando uma doadora para ela e encontra compatibilidade sanguínea com Bárbara Gordon.

O Senhor Frio agindo em conjunto com o Dr. Gregory Belson  acaba sequestrando  Bárbara. Só que pro seu azar o vilão não sabia que a moça agia secretamente como Batgirl.

Então devido ao seu desaparecimento o Comissário Gordon convoca Batman e Robin para ajudar. Ambos saem numa busca desenfreada para até encontra-la e sava-la. Esta animação encerrou a fase Animated.

futuro

Batman do Futuro

Desta vez a história acontece num possível futuro, pois estamos em 2039. Bruce Wayne esta com 80 anos e se aposentou despois de um salvamento em que quase morreu do coração.

Passados 20 anos de reclusão acompanhado de seu cão Ace (lembrando que o bat-cão também aparece na série animada do Kripto, O Supercão). Ele é salvo de ser morto por uma gangue graças a Terry McGinnis, um jovem que havia perdido o pai recentemente.

Tendo que combater a corrupção dentro de sua própria empresa feita pelo empresário Derek Powers. Ficamos sabendo que Derek foi o responsável pela morte do pai de McGinnis.

Impossibilitado de agir devido sua idade avançada Bruce aceita a contragosto a vingança do jovem. Fazendo dele seu pupilo e ajudando McGinnis a ressuscitar o “Batman”.

Mais do que um mero spin-off esta série criou sua própria mitologia trazendo um novo jovem na época de 17 anos para continuar o legado do Morcego. E além disso BW agia como mentor ensinando tudo que Terry deveria fazer.

Terry utiliza um traje avançado tecnologicamente capaz de torna-lo dez vezes mais forte que um homem comum, voar entre outros apetrechos.

A abertura da série é muito mais sinistra demonstrando já o nível de corrupção e sujeira degradante que a sociedade de Gotham vivia.

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Batman do Futuro: O Retorno do Coringa

Este longa-metragem trouxe uma história inusitada mostrando Tim Drake com 50 anos e totalmente ressentido com Bruce por um acontecimento do passado.  Também temos Bárbara como Comissária de Polícia desaprovando a existência do novo  herói.

Desta vez devido ao retorno do Coringa Bruce resolve tomar a frente deixando Terry de fora do que está acontecendo. O Palhaço do Crime reabre feridas que nunca cicatrizaram, mas quando vemos em flashback Tim sendo torturado foi chocante.

Ainda mais porque aparentemente o menino-prodígio havia matado o vilão. Mesmo Terry tentando ajudar procurando desvendar um terrível segredo. Ficamos sabendo que o vilão havia implantado um chip em Drake (no qual havia toda sua personalidade doentia). Tornando este retorno assustador e causando destruição na vida daqueles envoltos nesta história.

Repleta de ação e com momentos fantásticos vale a pena rever esta animação.

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Liga da Justiça

Desta vez vemos Batman agindo praticamente sozinho, porque não há  nada mencionando Robin ou Batgirl. Inicialmente Bruce não confia em ninguém demonstrando estar na maioria das vezes na defensiva (isto é devido a Liga ter os heróis mais poderosos que já viu).

Como sabemos Bruce é um atleta soberbo além de ter conhecimentos de química, biologia e criminologia.

Seu comportamento é sombrio e sua presença é assustadora (invariavelmente algumas pessoas se amedrontando quando o veem).  Sendo extremamente fiel ao conceito do herói temos o Batmóvel e seus acessórios do cinto de utilidades sempre sendo utilizados quando necessários.

Batman é um dos membros originais da equipe e não possui poder algum, mas mesmo assim não deixa de ser respeitado pelo resto dos demais. É o estrategista de campo mostrando e delegando as funções de cada um e usa sua astúcia e inteligência para estar um passo afrente seja dos heróis ou vilões.

Foi mostrado de maneira superficial seu romance com Diana principalmente no episódio da porca-maravilha que é muito engraçado (mais nos quadrinhos o enlace foi mais intenso). Outro episódio memorável foi a crise no tempo em que tivemos Bruce encontrando seu eu envelhecido de 2039 (há referências a Crise nas Infinitas Terras).

Liga da Justiça é a melhor série animada feita com os personagens do  UDC. E mesmo com o estilo cartunesco de Bruce Timm as aventuras mostram “quase “ todos” os heróis, pois deixaram infelizmente de fora o Besouro Azul e  até o Vingador Fantasma que participa de várias sagas nos gibis. A parte interessante foi a  inclusão de personagens do Quarto Mundo criados na fase em que a lenda Jack Kirby trabalhou na editora.

Mais ainda sim seus roteiros não são feitos para agradar as crianças e sim para nós fãs de longa data dos heróis.

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Imagens

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DC Girls

Labareda

Bette Kane foi a primeira Batgirl da história surgida em 1960 só que seu nome era Betty Kane. No original era mostrada como uma talentosa tenista ganhadora de várias competições.

Seu maior ídolo era Robin, o Menino-Prodígio (Dick  Grayson) impulsionada pelo seu amor decidiu inventar um uniforme vermelho e dourado para conhece-lo e adotou o codinome de Batgirl.

Betty combatia o crime ao lado de sua tia a Batwoman original e acabou se frustando por não ser correspondida em suas intenções. Então deixou esta vida de lado voltando-se para as emoções dos esportes radicais.

No período pós-Crise sua história foi rescrita, pois Batwoman havia deixado de existir ela foi rebatizada de Mary Elizabeth “Betty” Kane  adotou o nome de Labareda atuando com os Titãs da Costa Oeste.

A heroína se juntou aos Titãs durante a Crise Infinita na luta contra o Superboy Primordial, mas depois abandonou novamente a carreira heroica.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Labareda e várias outras personagens femininas do UDC.

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Batman: Através dos Tempos

Batman O Retorno

Batman- O Retorno (1992)

Após o estrondoso sucesso do filme anterior a Warner pensou  numa continuação. Mantiveram Tim Burton na direção e Michael Keaton também.

A premissa básica era a mesma mantendo um visual totalmente gótico (e uma fotografia inspirada no expressionismo alemão).  Podemos notar que a produção evoluiu consideravelmente, pois se nos gibis seu uniforme era cinza (na franquia de Burton tornara-se negro).

Dizem as lendas que teríamos a participação do Robin (ainda bem que deixaram de lado). Outra história é sobre a atriz Annette Benning que fora cogitada pro papel de Mulher-Gato, mas teve que recusar devido a sua gravidez.

A Warner caprichou na superprodução inserindo 80 milhões no filme (tivemos novamente a venda de vários batbugingangas).  Batman – O Retorno arrecadou mais de 260 milhões de dólares.

A marca registrada desta versão são os efeitos especiais e a maquiagem (que receberam indicações ao Oscar). Tim Burton exigiu a Danny DeVito que não comentasse nada sobre sua maquiagem para ninguém.

Pra mim isto é algo chato mais a preocupação da Warner era exatamente o tom sombrio da trama, pois era um produto voltado para o público infantil. Ainda bem que não infantilizaram tudo como fizeram na franquia posterior.

Algo interessante que vemos logo no início do filme são os pais do Pinguim que ao tentarem se livrar do filho (que nasceu deficiente). A atmosfera sombria é vista em suas roupas negras enquanto vemos outros casal com roupas normais (junto a neve branca).

Ao jogarem o carrinho no rio (livrando-se do estorvo) vemos a sequencia de imagens escuras nos esgotos e depois os créditos iniciais do filme.

Infelizmente a preocupação com Michael Keaton continuou, pois tiveram que arranjar uma  armadura (para definir seu corpo) e mostrar um Morcegão atlético.

Novamente quem rouba a cena são os vilões, pois tanto o Pinguim quanto a Mulher-Gato são memoráveis. Danny DeVito mostrou alguém ávido para ser aceito pela sociedade (querendo a qualquer custo brilhar ao sol).

Já a bela Michelle Pfeiffer  demonstrou em Selyna uma personalidade frágil, solitária, desastrada e desamparada, mas ao sofrer um trauma transformou-se radicalmente. Sua Mulher-Gato é instigante, sexy e altamente manipuladora.

A imagem mais marcante e inesquecível foi aquele beijo-lambida no Morcegão (também temos a explosão da loja em que diz: “miau!”). Transformando-a justamente por seu traje colante num objeto de fetiche (lembrado até hoje) principalmente pelas modelos cosplayers nas convenções de quadrinhos.

O grave problema de Tim Burton foi sua falta de controle nas cenas de luta (e na lentidão do filme), porque é demorado demais.

Catwoman-MichellePfeiffer

O Filme

O inescrupuloso milionário Max Schreck (Christopher Walker) sofre chantagem para transformar o repugnante Pinguim (Danny DeVito) em prefeito de Gotham City. O vilão devido ao seu sentimento de rejeição deseja fazer toda Gotham City pagar por tudo que amargou no passado.

Nos esgotos o Pinguim foi criado pelas aves que usam seu nome.  E depois de algum tempo foi adotado por um casal circense sendo tratado como uma atração (a aberração chamada de Garoto Ave Aquática).

Selina Kyle era uma secretária esforçada até descobrir os podres segredos de seu chefe Max Schreck que prefere silenciá-la para sempre. Só que ao invés de morrer a pobre moça surta ganhando uma outra personalidade. E então surge a sensual, poderosa e magnífica Mulher-Gato que almeja vingança.

Num plano de destruição conjunta os vilões se unem para tocar o terror em Gotham, mas Batman surge para impedí-los. A Mulher-Gato torna-se um interesse romântico e também uma arqui-inimiga do herói (deixando-o  totalmente encantado com ela).

Pra ser sincero a Mulher-Gato rouba o filme, pois não há como falar da ladra sem comentar a atuação perfeita de Michelle Pfeiffer.

Mesmo com todos os seus erros (o próprio Bob Kane reclamou disto na época) e péssima atuação de Michael Keaton.  Batman – O Retorno é um daqueles filmes feito com maestria. E sinceramente é muito melhor que a franquia de Joel Schumacher.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e MSH.

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Meu Texto

LendasPANINI

As Eternas Crises da DC – parte 2

Lendas

Concebida originalmente para ser uma continuação direta de Crise nas Infinitas Terras. A mudança tornou-a algo totalmente diferente, pois a intenção da Crise era terminar com o confuso Multiverso.

Arrumando sua cronologia para pavimentar um novo rumo para a editora ou como conhecemos melhor um novo e reformado UDC. A Crise marcou a morte do antigo universo de 50 anos da editora.

E Lendas consolidou o início desta nova jornada, porque podemos afirmar que a minissérie marca o triunfal surgimento de uma geração renovada de super-heróis.

Desta vez contamos com a arte do meu artista preferido John Byrne, roteiro de Len Wein e John Ostrander e arte-final de Karl Kesel. Logo somos introduzidos em Apokolips o pior planeta de todo universo e lar do regente deus sombrio Darkseid.

O déspota espacial orquestra um plano estarrecedor junto ao seu lacaio Desaad e sua intenção é que haja uma única só voz comandando tudo a sua, é claro! Darkseid envia para Terra o Glorioso Godfrey e o Doutor Bedlam para iniciar a Operação Humilhação que consistia em desacreditar os heróis de nosso planeta para que reinasse absoluto sobre nós.

Aqui na Terra o plano começa a se desenrolar com o ataque do monstro Enxofre, mas Nuclear enfrenta-o e quase perde a vida fazendo isso. O novo Flash (Wally West) depois de um confronto com o  Pistoleiro têm dificuldades e as relata para Mutano.

Aliás esta foi uma temática muito interessante que expuseram na época, pois Barry era um herói muito importante e popular. Então após sua morte Wally assume em seu lugar com o grave problema de ter seus poderes reduzidos algo que vemos na edição Superalmanaque DC – N°1 – Origens Secretas.

Na história “Enterre os Mortos”, Wally conversa com um psicólogo sobre sua origem de Kid Flash e toda pressão que é ter que ostentar o legado de Barry e não se sentir a altura para fazê-lo. Talvez isto justificasse a reação dos fãs neste momento Pós-Crise mais Wally provou com o tempo provou ser um ótimo Flash. E no final temos o texto “Se” de Rudyard Kipling (o autor de Mogli, O Menino Lobo).

A diferença gritante foi na adaptação de Billy Batson estar trabalhando numa rede de TV e não numa estação de rádio como antigamente. Eu gostei e se não me engano Clark Kent também esteve de âncora nos anos 70. A pior parte é alguém que trabalha em frente a telinha ter que sair  correndo no meio da entrevista para salvar o dia é muito bizarro.

Voltando, G. Gordon Godfrey (aparece na animação da Liga da Justiça no episódio duplo “Eclipse”) estava na TV vociferando contra os super-heróis (mostrando algo totalmente parecido com o livro A Sedução do Inocente), pois seu discurso não difere em nada.

Ele era um apresentador de “talk show”, mas não há nenhuma referência ao Darkseid ou se ainda possui o poder de persuasão.

Quando surge Macro-Man destruindo a antena transmissora e forçando Billy a transformar-se no Capitão Marvel. E em sua luta contra o vilão quando estava quase sendo morto teve a ideia voltar para seu alter ego. Só que neste processo o raio mágico “matou” o vilão que combatia.

Chocando o inocente  Billy Batson que atormentado pelo acontecimento e pela multidão enfurecida decidiu não conjurar mais a palavra mágica.  Desta forma começando a consolidar o plano de Darkseid que consistia em fazer abalar a credibilidade dos super-heróis e destruir a crença das pessoas neles.

Lendas trouxe uma nova Força-Tarefa X comandada por Amanda Waller (gorda e não a bela versão magra do filme do Lanterna Verde) aonde Rick Flagg era seu auxiliar direto. Cheguei a ler algumas histórias na época mais não gostei de nada.

Vindos do séc. XXXI estavam Cósmico e sua namorada Lydda da Legião dos Super-heróis. Fiquei conhecendo-os nos gibis do Super-Homem e se não me falha a memória com ligação em Lendas.

O plano de conquistar a Terra ridicularizando seus heróis á distância orquestrado por Darkseid tinha um oponente que acreditava na capacidade humana de escolher o caminho do bem. O Vingador Fantasma um herói de aparência sombria que não conheço muito sobre ele. O Vingador sempre aparece nos momentos de maior conflito da humanidade agindo de maneira enigmática e auxilia os heróis em sua jornada  até o triunfo.

A campanha de Godfrey culmina num decreto presidencial de Ronald Reagan (ex-Presidente americano da época) em proibir que “todos” os heróis  continuem com suas atividades. Um dos méritos de Lendas foi terminar com a infame Liga Detroit composta por: Ajax,  Vibro, Gládio, Cigana, Vixen Homem-Elástico e Nuclear. Que não era vista com bons olhos  e preparou o caminho para alçar a fama a  inesquecível Liga cômica de Keith Giffen e JM DeMatteis.

A histeria fomentada por G. Gordon Godfrey  ganhou dimensões alarmantes, pois o Besouro Azul (Ted Kord) e o Lanterna Verde (Guy Gardner) foram atacados quando tentavam ajudar o cidadão comum. Como curiosidade quando  Guy enfrenta o vilão Mancha Solar ele é a cópia do herói Estigma do selo Novo Universo da Marvel, com o rosto do célebre editor Jim Shooter. Shooter foi também o criador do herói Estigma.

Voltando, até Batman que as pessoas normalmente sentem medo escapou de ser linchado por uma multidão graças á intervenção de Gordon, mas o Robin (JasonTodd) não teve tanta sorte assim sendo hospitalizado.

No Monte Rushmore o Esquadrão Suicida derrota Enxofre e então podemos notar que o monstro age como uma versão “distorcida” de Jesus Cristo. Quando o Sr. Destino entra no desafio convocando os heróis temos a formação da nova Liga da Justiça.

E além disso temos a primeira aparição da Mulher-Maravilha  no universo Pós-Crise. A renovação da heroína com George Pérez ainda é uma das melhores histórias dela de todas que já li até hoje.

Lendas é uma daquelas histórias importantes que ficaram marcadas pelo significado histórico de sua publicação. E ao lê-la de novo notei que ficou marcada também pelo seu diálogo expressamente “datado” como década de 80, mas podemos notar que parte do foco encontra-se nas crianças e o que os super-heróis representam no coração delas.

Pra mim é por isso que os mitos se perpetuam de geração pra geração, pois continuamos a conta-las pras crianças. Sua mente é um terreno fértil aonde as lendas irão se perpetuar.

A arte de John Byrne estava em uma de suas melhores fases porque Godfrey incita o povo contra os heróis, pois podemos notar a dramaticidade da expressão facial dos personagens consegue nos transferir pra dentro da trama.

Logo na introdução temos um texto de Mike Gold o editor da época mostrando a importância desta edição. Lendas não é tão importante pra mim quanto Crise, mas vale a pena ler, porque serve para entender os rumos que a editora queria tomar naquela época.

HQ: Grandes Clássicos DC 10: Lendas

Editora: Panini Comics

Desenhos: John Byrne

Argumento: John Ostrander

Roteiro: Lein Wein

Arte-final: Karl Kesel

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Batman: Através dos Tempos

adam west and burt ward

Batman & RobinAdam West and Burt Ward -1966 a 1968

A série do Homem-Morcego pode ser definida como ame-a ou deixe-a, pois há diversas pessoas que odeiam esta adaptação do herói. Eu adoro até hoje, pois confesso que sou um nostálgico de coração.

Geralmente leio  comentários ruins sobre este saudoso seriado, mas não vejo desta forma. É justamente por sua roupagem cômica e por estar na longínqua década de 1960 (uma época de grandes mudanças culturais e experimentações), que considero uma das melhores adaptações do Batman até aquele momento.

A série têm o mérito de popularizar ainda mais o Cruzado Embuçado, pois mesmo com recursos tecnológicos fracos e cenários paupérrimos o fato crucial é que fizeram um seriado com o que tinham na época.

Eles conseguiram construir uma série que deu ao Morcegão o status de ícone pop. E somente isso é o que se pode dizer que foi importante.

Lembro que logo na abertura tinha uma animação ao estilo de Dick Sprang com a Dupla Dinâmica sorridente aonde tinha as onomatopéias (Pow, Soc e Crash!), cores fortes, enquadramentos tortos e fortes traços do movimento Pop Art.

Havia diversas  participações especiais de celebridades como Sammy Davis Jr., Jerry Lewis, Joan Collins, Dick Clark, Liberace, Don Ho entre outros  que prestigiaram o seriado aparecendo nos episódios.

Quando os heróis escalavam o prédio pela batcorda  as capas eram puxadas por um fio para ficarem retas. E na verdade estavam andando inclinados no chão que foi caracterizado para ficar parecendo um prédio.

E em cada final de episódio havia um gancho aonde os heróis estavam á beira da morte nos incentivando a continuar vendo o próximo para saciar a curiosidade sobre qual seria o desfecho da Dupla Dinâmica.

Parece até que assisti ontem um episódio da série de tanta recordação boa que tenho.

A coisa mais nostálgica deste seriado era a Tia Harriet (Madge Blake) uma adorável e simpática senhora que não sabia da identidade secreta de Bruce e Dick. Harriet foi criada por Bill Finger e Sheldon Moldoff e surgiu no quadrinhos apenas para afastar a suposta homossexualidade dos personagens fomentada pelo livro “A Sedução do Inocente”, de Frederick Wertham.

Aliás até Alfred Pennyworth (Alan Napier) migrou para o seriado, pois na época era considerado morto nos quadrinhos. Porém com o sucesso da série ressuscitaram o personagem das HQs.

Estranho era constatar que o Comissário Gordon tinha uma linha direta com a Batcaverna e nas HQs que li não havia nada disto. Desde pequeno lembro que não gostava do Robin com aquela expressão: santa-não-sei-o-que pra lá e pra cá a todo momento.

Ainda mais depois de um episódio em que a Mulher-Gato ia beijar o Morcegão e o Garoto-Prodígio atrapalhou o romance. Mas  Burt Ward sofreu para poder interpretá-lo dizem as lendas que o ator sofria diversos acidentes, porque não tinha duble nas cenas de ação.

Outro fato curioso é que ele foi perseguido pela Liga da Decência, grupo que cuidava da censura na TV, por ser bem dotado e aquilo ficava aparecendo pelo uniforme. Uma das soluções que arranjaram foi dar remédios pro rapaz para resolver o problema só que não surtiu efeito nenhum.

E para acabar de vez com a perseguição decidiram filmar o Robin apenas da cintura pra cima nos episódios seguintes, coitado!

A série também introduziu um dos maiores sonhos de consumo de todo fã ao redor do mundo e também deste que vos escreve o Ford Impala customizado que virou o Batmóvel movido por uma turbina de foguete. O Batmóvel de 1966 é dos carros do mundo de ficção mais lindos e sensacionais que conheço.

Rei Tut

Vilões

Os vilões do Morcegão nesta série são os mais escabrosos possíveis, pois temos o Rei Tut (William Omoha MacElroy) que na verdade era um professor de egiptologia que ao cair uma pedra em sua cabeça pensava ser a reencarnação do tal rei.

Outro vilão surreal era o Face Falsa que foi criado por Bill Finger, em 1958.   Aonde especulavam que quem  estava por trás da máscara era Frank Sinatra, Cary Grant ou Sammy Davis Jr.  tudo mentira, pois quem atuava era Malachi Throne (que interpretou o Commodore José Mendez em Star Trek, a série clássica). Diga-se de passagem um episódio muito bom.

O Cabeça de Ovo (Vicent Price) um dos homens mais inteligentes do mundo que possuía um grande ego. Vivia falando sobre si mesmo e do seu brilhantismo e pretendia escrever um livro intitulado “Como ser o melhor criminoso do mundo“.

E ainda haviam os vilões mais conhecidos como o Coringa, de Cesar Romero que mais parecia  um palhaço do que um maluco psicótico como estamos  acostumados a vê-lo atualmente. O Pinguim interpretado pelo saudoso Burguess Meredith aonde dizia Quack, Quack, Quack com seu guarda-chuva  pra cada tipo de coisa. E que ficou marcado anos depois como treinador do Rocky Balboa no filme de 1974.

Neste seriado gosto dos vilões clássicos: Coringa, Pinguim, Charada e Mulher-Gato, pois são os melhores o resto são nonsense demais pro meu gosto, pois nunca achava graça neles.

Na verdade a melhor parte deste batseriado não é ver Batman e Robin esmurrando os bandidos ou fugindo das armadilhas que os vilões aprontavam. E sim ver desfilando de malha colante a linda Yvonne Craig a Batgirl e a sensualíssima Mulher- Gato de Julie Newmar.

Figuras femininas que povoam a mente de milhares de fãs tanto masculinos  como femininos, porque notamos  diversas modelos cosplayers que nos eventos  dão o ar de sua graça vestidas destas personagens.

Bom, ao longo dos anos estamos assistindo diversas releituras do Batman e Superman atualizando-os para a sociedade da época mantendo os mitos renovados.

Diga-se que ambos os heróis tinham um rígido código moral durante a Era de Ouro que até matavam seus oponentes. As atitudes violentas de Batman não são obras da mente criativa de Frank Miller, pois em várias HQs do Homem-Morcego original era visto portando arma de fogo. Fato que foi drasticamente mudado algum tempo depois.

Hoje em dia prezam a vida humana acima até da deles próprios. Não existe nada mais impactante do que isto. Eu vou ficar velho e os heróis continuaram sendo imortais mantendo acessa a chama nos corações dos fãs eternamente.

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