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Crítica

into the darkness

Star Trek: Além da Escuridão

Eu já havia feito um comentário sobre a antiga série de Jornadas na Estrelas aqui. Foi quando  o filme estreou nos cinemas, mas infelizmente não tive grana pra assistir.

Então tive que esperar chegar na locadora para poder finalmente ter a alegria de me sentar e apreciar esta aventura. Bom, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

O diretor J.J.  Abrams (criador das séries Lost e Alias) junto a sua equipe de colaboradores (Alex Kurtzman e Roberto Orci) teve a incrivel tarefa de ressuscitar a maior franquia cinematográfica da telona. Pra piorar sua situação comentou que não era fã da série clássica fato que chamou a atenção dos trekkers (os maiores fãs de Jornada nas Estrelas).

Havia um constante rumor que William Shatner (o inigualável Capitão Kirk) fosse aparecer no filme, mas quem teve a tarefa de passar o bastão foi Leonard Nimoy (nosso eterno Sr. Spock). A história desta vez tinha a difícil tarefa de mostrar como a famosa tripulação se conheceu.

Sendo que a verdadeira intenção era juntar não somente apenas os fãs antigos, mas toda uma nova geração que não conhecia Star Trek. Na trama  Jim Kirk (Chris Pine)  vive revoltado com a perda de seu pai. Tornando-se um bad boy encrenqueiro  até o Almirante Pike (Bruce Greenwood) lhe dar uma chamada convocando para ingressar na Frota Estelar.

Fato que Kirk relutantemente aceita até encontrar em Spock (Zachary Quinto) um similar á sua altura, pois divergem sobre vários assuntos. Enquanto Kirk age pela emoção quase que de forma imediata sempre usando a intuição em contrapartida Spock  utiliza sua mente analítica para avaliar “qualquer” situação encontrada.

O velho Spock estava fugindo de Nero, um capitão romulano que desejava vingança por achar que o embaixador era responsável pela destruição de seu planeta. Então devido a uma anomalia temporal (causada por um buraco negro) ambos voltam para o passado, isto é o século 23 período em que a história acontece.

Temos uma mistura entre o que já estava estabelecido pela clássica série e algo ligeiramente diferente orquestrado pelo diretor. As personalidades dos integrantes da nave ficou bem construída e sua caracterização estava consistente (lembrando bastante  quem  personificam).

O roteiro é coeso, há algumas tiradas engraçadas e principalmente os efeitos especiais são convincentes. Um prato cheio não só para quem gosta de ficção científica, mas pra quem estiver a fim de uma boa diversão (no final há aquela nítida sensação de querer ver mais).

Se a intenção do primeiro longa era demostrar algo inteiramente novo conseguiram com maestria um frescor que havia se apagado há algum tempo na franquia.

Além da Escuridão começa com adrenalina mostrando a tripulação da Enterprise salvando uma civilização que estava dando seus primeiros passos de ser extinta por um vulcão.

As cenas são de arrepiar, mas Kirk viola uma lei básica da Federação (não interferir na evolução de uma sociedade atrasada). Tal ato lhe custa muito caro e por causa desta intromissão Kirk perde seu posto para o Almirante Pike (Bruce Greenwood).

Além da Escuridão e Homem de Aço estão intimamente conectados, pois ambos tem a missão de retomar uma franquia mítica. Acredito que Star Trek conseguiu de maneira singular modernizar o que já conhecíamos.

Agora o Homem de Aço veio tomar o lugar do fracasso que foi o Retorno de Singer. Adaptando o kriptoniano ao reboot que a DC Comics promoveu em 2011 temos a melhor adaptação cinematográfica do Superman de todos os tempos. Sou fã de Chris Reeve, mas não nego que este herói renovado está de acordo com o século XXI (espero que na sequência continuem executando boas histórias).

Voltando, os filmes estão conectados por apresentarem releituras de vilões icônicos em suas mitologias e representativos na memória afetiva dos fãs. Eu só entendi realmente a motivação de Zod (Michael Shannon) após ver a similaridade que há em Khan (Benedict Cumberbatch).

Ambos são militares tão assustadores que não poupam esforços para conseguir seu intento, porém evocam algo básico no aspecto humano (a busca pela sobrevivência). E afinal de contas Khan estava errado em querer uma vingança contra o Almirante Marcus (Peter Weller)?

Pra mim não, pois se tivessem aprisionado minha família com certeza eu também reagiria do mesmo modo. O grande lance do filme é trazer uma temática realista como o terrorismo. Algo que vivemos intensamente nos dias de hoje aliado ao que podemos nos identificar de forma íntima nos sentimentos dos personagens.

Mostrando que Kirk e Khan também estão ligados ao definir que fariam qualquer coisa por sua família (um sentimento comum a maioria das pessoas).

Por mais óbvia que possa parecer há uma intensa manipulação de interesses entre Khan, Kirk e o Almirante Marcus. Confesso que foi esta situação que me deixou mais intrigado pela forma como conduziram a trama.

Não poderia deixar de lembrar da bela Carol Marcus ( Alice Eve), por que sua aparição de lingerie foi um dos assuntos mais comentados na web (uma ótima cena e devo acrescentar que infelizmente foi muito curta).

Deu pra notar que os atores estão a vontade em seus personagens destacando mais uma vez a excelente caracterização tornando aprazível nossa aventura pelo filme.

Além da Escuridão repete a fórmula de seu predecessor com momentos engraçados, efeitos especiais grandiosos que são uma alegoria a parte. Devido a sua riqueza de detalhes como o salto de nave para nave, a explosão em Londres, a fuga no território Klingon, a queda livre dos espaço para Terra da Entreprise. Eu quase morri de expectativa (apesar de saber qual seria o desfecho daquilo). E teve até uma discussão de relação (entre Spock e Uhura) colocando Kirk no meio da bagunça foi engraçado demais.

O trio de protagonistas está mais afiado, porque enquanto Kirk continuou demonstrando ser um grande mulherengo (exatamente como era antigamente).

Spock está conflituoso entre a emoção e o raciocínio ficando impressionante quando libera toda sua raiva reprimida (olha o Hulk aí, gente!).

Já o Dr. McCoy, de Karl Urban continua parecido demais com o do saudoso DeForest Kelley sempre falando de forma irônica (com piadas ácidas e inteligentes).

O melhor disto tudo ficou reservado pro final quando Kirk recita o “discurso do capitão” numa bela homenagem a série antiga (aonde ouvimos sua introdução). E logo em seguida o interior da Enterprise é mostrado como se estivéssemos caminhando dentro dela (foi maravilhoso).

Então na parte em que Kirk entra na ponte sorri igualzinho como William Shatner fazia são momentos significativos da série clássica que fez qualquer fã ter uma alegria infinita ao ver estas referências (assim como eu tive).

Confesso que voltei algumas vezes para rever as cenas aonde até a música tema foi mantida. Além da Escuridão é uma aventura que ficará guardada eternamente na minha memória (estou esperando ansioso para ver o terceiro).

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Falando Sobre

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Jornada nas Estrelas

Redescobri Star Trek por um acaso, pois foi meu pai  quem me avisou que a Rede TV (Canal 6 aqui no Brasil) estava veiculando a saudosa série clássica.

Qual não foi minha surpresa ao notar que estava tudo diferente, mas como assim?

O que assistimos na época de criança a dimensão dada ao que vemos é maior do que quando estamos mais maduros. Senti isso quando revi Ultraman Jack, pois as naves eram de brinquedo e os prédios de papelão quando o herói gigante lutava com os monstros. E mesmo assim depois de adulto ainda continuo a gostar do herói nipônico.

Star Trek foi pelo mesmo caminho, porque com a tecnologia atual vemos como a série era bastante básica. Toda vez que estavam num planeta estranho o cenário é feito de papelão e matériais plásticos é só prestar atenção. Claro que levo em consideração que foi ao ar durante os anos 60.

Podemos notar também que os comunicadores se assemelham a um telefone celular, então Jornada nas Estrelas (a série era chamada assim aqui no Brasil) consegue o feito de ser uma série a frente de seu tempo.

E mesmo desta forma o que pude constatar é que Star Trek foi uma série inovadora por contar tramas aonde te induziam a “viajar” pelo espaço.

Podemos notar também que a camêra dá um close destacando o rosto dos atores para vermos sua demonstração da cena aonde a luz influiu muito no que está acontecendo.

O aspecto psicológico da tripulação da nave Enterprise sendo bem demonstrado e caracterizado é o que mais chamou minha atenção quando pude ver novamente.

A melhor parte são as personalidades o Capitão Kirk (William Shatner) apesar de ser benevolente em alguns momentos é muito durão e namorador tendo várias mulheres ao longo da série. Jim sempre toma as decisões mais difíceis e têm um senso de honra e justiça muito coerente.

O Sr.Spock (Leonard Nimoy) têm uma das personalidades mais fascinantes que já vi é muito analítico e “quase” sem emoções, mas é um bom amigo e a parte mais “estranha” é que a Tenente Uhura (Nichelle Nichols) era apaixonada por ele.

Comento que é estranho, porque não consigo entender como é gostar de alguém que não demonstra emoção ou sentimentos? (bom, deixa isso pra lá!).

Continuando, o Dr. MCcoy funciona mais como um Grilo Falante sendo a consciência dos três e geralmente com um copo de bebida na mão. Capaz de dizer palavras duras, sinceras e analisar tudo de forma perspicaz.

Mesmo vendo tanto tempo depois é impossível não gostar de  Kirk, Spock, MCcoy, Uhura e cia, pois conseguem nos levar aonde nenhum homem jamais esteve…

Outro dia reassisti ao primeiro filme de Jornada nas Estrelas e confesso que tive a mesma sensação que descrevi lá encima, porque quando vi mais novo não entendi nada e achei o filme longo e chato demais.

Só que agora ( mais velho e com mais experiência) é que pude entender melhor sobre o que a história contava e a parte mais interessante é que aquele satélite que causou todo o problema evoluiu para algo que não conseguia compreender.

Isto me lembrou de um episódio do desenho Liga da Justiça. É   “O Retorno” aonde o androide Amazo, seu nome sendo mencionado apenas como androide do professor Ivo (volta do espaço atrás de Lex Luthor).

Foi uma baderna terrível envolvendo todos os integrantes da LJA aonde John Stewart queria eliminar o androide a qualquer custo por conta do desaparecimento de Oa, no entanto a verdade era que Amazo  tinha evoluído muito além do que havia sido criado,  mas não tinha um propósito definido (porque é apenas uma máquina).

Então de forma surpreendente Lex esculachou o androide ridicularizando-o, mas o Senhor Destino estendeu-lhe a mão para ajudar. Bom, o satélite do filme estava na mesma situação e como Jornada nas Estrelas o filme foi feito antes talvez possa se dizer que houve uma ligeira inspiração para o episódio da Liga da Justiça.

Star Trek provou pra mim mais uma vez ser uma série sem  precedentes, pois no episódio The Alternative Factor, de 1967. Há uma referência a teoria dos universos paralelos algo bem conhecido de nós leitores de HQs.

Neste episódio Lázarus precisa dos cristais de Lithium para pegar um ser sombrio que conheceu e quase o matou. Só que este ser é ele mesmo oriundo de uma Terra paralela e como matéria e anti-matéria não podem co-existir ao mesmo tempo, porque a consequência é a destruição de tudo no universo que conhecemos.

Uma fenda no tecido da existência faz Lázarus cruzar entre o universo positivo e negativo. No final Lázarus se sacrifica decidindo ficar preso entre as dimensões lutando contra ele mesmo indefinidamente pela eternidade. Quer algo mais sinistro do que isso?

Eu não queria falar sobre um episódio específico, porque pra quem gosta cada um tem o seu preferido. Mais este é sobre o meu assunto predileto e eu tinha que comentar, pois eu nunca tinha visto antes. Infelizmente assim como de repente a Rede TV começou a veicular a série clássica também a retirou do ar.

É esta falta de respeito com o telespectador que me deixa irritado, pois era uma das poucas coisas que realmente valia a pena parar pra assistir nas noites de domingo na minha opinião.

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  Star Trek – O Filme

Em 2009 o produtor J.J Abrahams mestre das séries de ação trouxe a franquia de volta.

Na história o jovem James Tiberius Kirk  é um jovem rebelde, encrenqueiro, sem causa e propósito aparente. Até que  o tempo passa e o Almirante Pike (Bruce Greenwood) tem uma conversa sincera com ele. Fazendo-o  entrar na recém construída nave USS Enterprise.

Neste reboot temos a rara oportunidade de saber como iniciou a forte amizade entre os três personagens principais da série clássica.

São várias cenas impressionantes e de tirar o fôlego. Rever Leonard Nimoy interpretando Spock foi incrível ainda mais contando com uma anomalia temporal. Senti falta do William Shatner se o vulcano apareceu porque não fazer uma aparição do velho Capitão Kirk?

A aparição de Nimoy serviu como elo de ligação entre o novo e o antigo e historicamente falando o diretor conseguiu recriar o mito da TV e do cinema que tem milhares de fãs ao redor do mundo (os trekkers como são reconhecidos os seus fãs). E milhões de outras pessoas que adoram ficção científica (como este que vos escreve).

A proposta do longa foi justamente essa pegar a fatia do público que não era iniciada no universo de Star Trek e traze-la pro filme. A missão não era nada fácil já que a franquia cinematográfica não estava indo muito bem desde 2002, mas decidiram tomar um outro rumo e começar tudo novamente.

Na história  o capitão romulano Nero (Eric “ex-Hulk” Bana) busca vingança contra Spock, por ele não ter evitado a destruição de seu planeta natal Romulus por uma supernova. A perseguição pelo espaço joga tanto Nero e Spock num buraco negro sendo jogados há vários anos no passado.

Nesta perseguição Nero ataca a nave pilotada por George Kirk (Chris “Thor” Hemsworth) e sua esposa estava prestes a dar a luz. O capitão ainda consegue ouvir o choro de seu filho antes de morrer (cena trágica e emocionante).

Enquanto  Kirk (Chris Pine) cresce revoltado e sem rumo aprontando todas. Spock (Zachary “Sylar” Quinto) por ter nascido metade humano é desprezado em seu planeta. Quando ambos entram na Frota Estelar por caminhos distintos podemos notar um atrito de ideias bastante divergente.

E isto me chamou a atenção por ser algo que havia na série clássica, pois na maioria das vezes tanto Spock quanto Kirk divergiam em vários momentos. Pra mim o longa conseguiu de maneira eficaz mostrar isto.

As personificações de Karl Urban (McCoy), Zöe Saldaña (Uhura), Anton Yelchin (Checov) e John Cho (Sulu) estão impecáveis transmitindo esta modernização dos personagens antigos.

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Além da Escuridão – Star Trek

Desta vez o inimigo não está lá fora trata-se de John Harrison (Benedict Cumberbatch) um membro da Frota Estelar que rebela-se e executa um ataque terrorista em Londres. Então Kirk, Spock e a tripulação da Enterprise precisam ir atrás dele no território inimigo, no Império Kinglon (famoso entre os fãs).

Star TrekAlém da Escuridão trará  um grande conhecido nosso trata-se de Peter Weller que interpretou o policial-ciborgue Murphy/Robocop (que será  também revitalizado).

Por enquanto não consegui gostar do que vi  deste novo Robocop (talvez eu possa estar enganado). O ator participou de 24 Horas interpretando Christopher Henderson na quinta temporada.

Jack Bauer é o verdadeiro Capitão América eu considero a terceira e a última como ótimas. Apesar que 24 Horas é 24 Horas não há nada melhor no gênero que esta série.

Bom, o novo Star Trek estreia no Brasil em 14 de junho e pelo que pude acompanhar nos trailers deverá ser mais empolgante e melhor do que vimos no anterior.

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Imagens

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Star Trek

Gene Roddenberry (1921-1991) foi o roteirista visionário que nos anos 60 criou um universo longínquo e ao mesmo tempo tão próximo a nós.

A série clássica mistura com ficção científica abordando com desenvoltura temas como política, drogas, sexo e racismo que eram considerados problemáticos demais para serem falados na telinha naquela época.

A série quando foi ao ar durante 1966 não fazia o sucesso estrondoso que é hoje, pois sua audiência não agradava sua emissora. Sendo diversas vezes ameaçada de cancelamento, Bjo Trimble (uma grande fã na época) mais conhecida como “mãe do movimento trekker” entrou em contato com vários autores de ficção científica e outros admiradores e iniciou a campanha chamada de “um milhão de cartas para salvar Star Trek”.

Mesmo sendo cancelada pela Rede NBC algum tempo depois. As constantes reprises do seriado unidas ao acontecimento da ida ao homem á Lua fez crescer uma nova geração de fãs. Tornando a série clássica um fenômeno cultural não só americano, mas mundial.

Tecnologia

Star Trek ou Jornada nas Estrelas como foi chamada inicialmente aqui no Brasil foi ainda mais inovadora ao mostrar invenções que hoje (tantos anos depois) fazem parte de nossa realidade como celular, eletrochoque, Tablets (o PADD), Tradutor Instântaneo e computador com comando de voz.

A parte que eu mais ficava fascinado era a do teletransporte (maquinário bastante utilizado pela Liga quando vão da Terra pro Satélite ou vice-versa).

Série Animada

A Filmation foi uma produtora que iluminou a vida de várias gerações de crianças ao redor do mundo ao criar diversos desenhos durante os anos em que existiu (1963/1989).

Jornada nas Estrelas: A Série Animada foi totalmente baseada na homônima versão televisiva, mas infelizmente contava com orçamento bem apertado gerando uma produção que pecava demais em paisagens pobres.

Seus cenários eram explorados de uma maneira bastante melhor do que na série de TV mostrando diversas paisagens alienígenas. Dizem as lendas que as vozes dos atores da série clássica eram interpretados por eles mesmos. E que alguns roteiros foram escritos por autores conhecidos de ficção científica.

A série animada foi exibida nos Estados Unidos entre 1973-1974 com o total de 22 episódios. E no Brasil teve sua exibição no Globo Cor Especial, da Rede Globo também durante a década de 1970. Esta série não faz parte da cronologia oficial de Star Trek trazendo uma imensa controvérsia junto a alguns fãs.

Com o sucesso da recente franquia cinematográfica deveriam repensar no assunto, pois seria uma boa forma de expandir o universo tornando-o mais acessível a milhares de outros fãs.

Fonte de Pesquisa: Wkipédia, TV Sinopse, InfanTV.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Star Trek que garimpei na web

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Herói

3.1

Namor, O Príncipe Submarino

O herói foi impresso pela antiga editora Timely Comics (atualmente Marvel Comics).

Namor é um daqueles heróis que são jogados pra escanteio pela Marvel mesmo sendo um dos mais importantes ícones da história das HQs.

Um fato curioso é que Spock (Leonard Nimoy), de Star Trek se assemelha demais com o herói aquático. Suponho que o Vulcano tenha sido criado com base no herói, pois são muito parecidos.

Namor, foi criado por Bill Everett, surgiu no gibi Motion Picture Funnies, em 1939. Namor havia surgido para promover a sequência do seriado “Império Submarino”, mas esse tal seriado não saiu do papel.

Dizem as lendas que Namor foi publicado pela primeria vez aqui no Brasil na revista Gibi Mensal, em 1940.

Antes da Segunda Guerra Mundial, o navio explorador  “Oracle” viajava próximo ´pa Antárdica e acabou detonando algumas cargas explosivas no fundo do oceano. A intenção era abrir espaço pra que a embarcação pudesse passar em segurança.

Devido as influência de Paul Destino que não valia nada, a  Oracle procurava pelos resquícios de uma civilização antiga. Sem que soubessem os tripulantes estava destruindo com seus explosivos uma enorme cidade atlante.

Então, o rei Thakorr, mandou sua filha, Fen que comandasse um grupamento até a superfície pra saber o que estava acontecendo. Só que desacatando as ordens de seu pa, Fen foi sozinha. E utilizando uma poção que lhe permitia respirar na superfície subiu no navio.

A tripulação ficou toda embasbacada com sua beleza e para investigar a situação a princesa decidiu ficar (aprendendo os costumes dos seres da superfície). Sua intenção era impedir que novas detonações destruissem seu povo, mas acabou se apaixonado por  Leonard McKenzie, o capitão do navio.

Eles se casaram e pouco tempo depois, McKenzie descobriu a cidade perdida que estava procurando. Infelizmente, Destino sedento por poder achou uma relíquia maligna, o Capacete do Poder (e acidentalmente explodindo tudo).

McKenzie retorna pro navio somente pra ser gravemente ferido nos braços de sua amada, pois fora atacado por soldados do pai dela. Todos pensavam que havia sido raptada enquanto, Fen pensou que seu marido havia morrido.

Ela decide retornar pra cidade submarina que foi reconstruída e descobre tempos depois que estava grávida. Seu filho recebeu o nome de Namor que significa “filho vingador”, na linguagem atlante.

O Príncipe Submarino tem uma força fora do comum, é anfíbio e possui asas nos pés. Sua prima Namora é muito parecida com ele, pois também é fruto de uma relação entre espécies.

Em sua juventude, Namor quase não teve contato com os seres humanos que considerava serem ruins pelas atrocidades que faziam com o oceano. Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns combates entre navios causaram muita destruição em Atlantis.

Seu avô lhe envia para se vingar e seu ataque é em Manhattan onde luta contra o Tocha Humana original (a clássica minissérie Marvels demonstra isso com maestria).

Então a bela Betty Dean, uma agente especial do exército é enviada para capturá-lo. Namor fica encantado pela coragem dela, logo tornam-se amigos e depois amantes.

O Príncipe Submarino descobre que os nazistas são seus verdadeiros inimigos e unindo-se ao Capitão América, Tocha e outros heróis formam Os Invasores para combater a ameaça de Hitler.

Após essas aventuras da Era de Ouro, Namor ficou no ostracismo sendo trazido de volta aos holofotes novamente graças a intervenção de Stan Lee e Jack Kirby.

É que, Namor foi reintroduzido na cronologia como um vilão combatendo os odiados seres da superfície (isso ocorreu durante as aventuras do Quarteto Fantástico na década de 60).

O Senhor dos Sete Mares já se apaixonou perdidamente pela linda Sue Richards, a Mulher Invisível do Quarteto Fantástico e encontramos várias imagens deles se beijando na web.

Não sei se em alguma Terra alternativa aconteceu algo, mas no Universo 616 que é o tradicional da Marvel Comics sei que nunca rolou algo mais caliente entre os dois.

O Príncipe Submarino também participou do grupo Os Defensores, uma equipe que inicialmente reunia: O Incrível Hulk e o Dr. Estranho. Na primeira aventura, Yandroth, um cientista e inimigo do Dr. Estranho preparou um dispositivo para destruir o mundo depois que morresse (ele havia obtido esse conhecimento numa outra dimensão).

Então todo estoque de armas nucleares do nosso planeta explodiria  assim que seu coração parasse de bater. Ao ficar conhecendo seu intento maligno, o Dr. Estranho pediu ajuda ao Namor e ao Hulk para que o auxiliassem nesta missão.

Devido a união dels o plano nefasto foi desfeito e devido a isso sempre que o mundo necessitasse, Os Defensores iriam protege-lo.

Depois ingressaram no grupo a belíssima Valquíria, o Surfista Prateado, Gavião Noturno entre vários outros.

Atualmente sei apenas que participa do grupo Os Illuminati (os outros integrantes são o Doutor Estranho, Senhor Fantástico, Professor Xavier, Homem de Ferro e Raio Negro) que foram responsáveis pela expulsão do Hulk da Terra.

E quando o Grandão voltou estava verde de raiva na saga Hulk Contra o Mundo   (sei que foi um trocadilho infame mais é verdade).

Namor já foi casado com Marrina, mas também teve outros relacionamentos como: Lady Dorma, Betty Dean, Carrie Alexander, Namora entre outras.

Seus principais inimigos são: Attuma, Conde Naga, Doutor Dorcas, Princesa Llyra e Tubarão Tigre.

Quanto a série animada lembro que antigamente havia um “desenho desanimado” sobre o regente de AtlantisThor, Homem de Ferro, Capitão América e Hulk também tinham seus respectivos desenhos.

Esta série tinha a incrível forma de imagens estáticas que “parecem” ter movimento, porque foram extraídas diretamente das HQs. Havia também  várias onomatopeias tipo: Pow, Soc, Bang e Crash!

Bom, eu achava o máximo quando assistia e ainda continuo achando nostálgico só por causa do trabalho que tiveram para fazer aquilo. Claro que o orçamento usado não deve ter sido lá aquelas coisas ,mas eu duvido que hoje em dia não seja artigo de colecionador (eu gostaria de ter todos, é claro!).

Além de sua própria série animada que foi televisionada nos Estados Unidos lá nos anos 60 (e no Brasil na década de 80). Namor teve participação especial no desenho do Quarteto Fantástico em 2006.

O que eu gosto no herói é sua personalidade forte e intempestuosa. Namor geralmente é muito arrogante, mas sempre tenta proteger seus súditos dos prolbelmas causados pelos seres da superfície.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Namor que garimpei na web

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