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Batman: Através dos Tempos

Batman - A Queda do Morcego (Knightfall)

Batman anos 90 – parte 1

A Queda do Morcego

Se no cinema Joel Schumacher inexplicavelmente conseguiu afundar a franquia do Homem Morcego mais rápido que o Titanic com filmes que sofreram com a influência da antiga série televisiva. Nos gibis as histórias estavam agradando aos leitores.

Perto do final dos anos 80 tivemos o arco Morte em Família, no qual o segundo Menino-Prodígio, aquele chato do Jason Todd numa histórica votação dos leitores foi desta pra melhor (aleluia). Este fatídico acontecimento causou um dano terrível na vida do Morcegão que estava no fundo do poço arranjando várias formas de morrer.

Pena que trouxeram o infeliz de volta apenas para atormentar o já sofrido herói (como foi visto em Sob o Capuz).

Bom, tivemos diversos aspectos marcantes como o surgimento de Tim Drake e sua ascensão como Robin, o melhor depois de Dick Grayson. De longe Tim era bastante superior aquele arrogante do Jason, pois descobriu sozinho a identidade secreta do Morcego (um hacker muito inteligente).

Então Bruce depois de relutar bastante viu que não tinha jeito e resolveu treina-lo junto com Dick para Tim poder tornar-se o novo Robin.

Tivemos o arco, A Queda do Morcego (Knigth Fall), mostrava um Bruce Wayne cansado quase doente. Tudo por causa de um plano magistralmente bem armado no qual o astuto Bane conseguiu o que nenhum outro vilão fez “quebrar” o Batman. E não foi apenas no sentido literal, pois o herói estava exausto tanto no aspecto físico quanto no emocional.

Bane era tão obcecado  em derrotar o herói que sabia se o enfrentasse no auge não venceria de maneira nenhuma.  Então para enfraquecê-lo libertou “todos” os detentos do Asilo Arkham. Além de ter que cuidar dos criminosos que já estavam nas ruas o Morcego teve que prender novamente os que haviam fugido.

Enquanto ia fazendo isso quase que incessantemente Bruce estava descansando bem menos do que o normal até chegar numa exaustão tão grande que não conseguia fazer mais nada. Foi neste momento que Bane aproveitou-se para então numa cena clássica partir o Homem-Morcego ao meio.

A espinha do Morcegão foi fraturada em sua própria Batcaverna, pois o vilão havia descoberto sua identidade secreta. Bane queria apenas humilhar e subjugar o Cavaleiro das Trevas(uma história bem elaborada que durou várias edições).

No filme o Cavaleiro das Trevas Ressurge temos alguns aspectos da origem de Bane.

Enquanto, Bruce Wayne esteve fora de Gotham numa cruzada pessoal para encontrar uma cura de sua paralisia. Tivemos o caminho aberto para o surgimento de um novo Batman.

 Jean-Paul Valley era o destemido anjo vingador Azrael, que  veio da Ordem de São Dumas, uma sociedade secreta de assassinos que faziam lavagem cerebral em seus agentes.

Batman havia ajudado Jean-Paul a sair da irmandade, mas a mente dele era instável demais. O rapaz foi convocado por Bruce para temporariamente substitui-lo. Só que ao vestir o manto Valley ficou mais violento usando uma armadura sombria e expulsando Tim Drake da caverna e até matou um criminoso (era influência dos heróis sombrios que pipocavam nas HQs durante aquele período).

Assim que foi curado “milagrosamente” pela Doutora Shondra Kinsolving Bruce retornou a Gotham City  a fim de retomar sua cidade, mas teve que derrotar Jean-Paul que não queria devolver seu manto.

Depois disso Bruce teve que se ausentar novamente e deixou Gotham sob os cuidados de Dick Grayson seu primeiro pupilo. Respeito Dick por ter saído de baixo da asa de seu mentor e ganhou vida própria ao  assumir o manto de Asa Noturna.

No arco Filho Pródigo, uma alusão a história bíblica, tivemos uma Dupla Dinâmica formada por Dick e Tim protegendo a cidade. O Batman de Dick é menos enérgico e menos autoritário formando uma ótima dupla com Tim que mais pareciam ser irmãos.

Filho Pródigo serviu também para resolver e discutir o passado de pai e filho entre Bruce e Dick Grayson.

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Catástrofes

Além da crise existencial que passou para retomar seu caminho como Cavaleiro das Trevas, Bruce Wayne teve que lhe dar com uma contaminação do vírus  mortal Ebola Gulf que matou centenas de pessoas na saga Contágio.

O pânico estava estabelecido na população de Gotham com as pessoas se revoltando e destruindo a cidade (havia muito trabalho para nossos heróis mascarados). Até Robin havia contraído a doença e “quase” não escapou.

A solução veio com Batman, Oráculo e Azrael que anteriormente sofria alucinações com São Dumas (sinceramente o cara era doido de pedra), mas conseguiu ficar estável e descobriu que a organização pra qual trabalhou era responsável pela disseminação do vírus. Então os três pesquisaram antigos arquivos secretos da ordem e conseguiram encontrar a cura.

Na saga o Legado do Demônio que foi uma continuação direta de Contágio, Ra’s Al Ghul, o vilão que se rejuvenesce usando o Poço de Lázaro, quer destruir o mundo para purifica-lo e dominar tudo junto a sua Liga de Assassinos.

O vilão desejava disseminar um vírus em alguns lugares do mundo: Paris, Edimburgo, Gotham e Calcutá. E descobrimos que Bane tornou-se aliado de Ra’s e candidato a marido de Tália. Então Bane é derrotado em Gotham pelo Morcegão que também impede os planos de dominação do vilão secular junto a Robin, Asa Noturna, Caçadora e Oráculo. Em Calcutá Lady Shiva faz uma participação especial lutando ao lado do Homem-Morcego.

O que ninguém poderia imaginar aconteceu meses depois numa tragédia que não só assolou a vida de Bruce Wayne mais de todos os cidadãos de Gotham City.

No melhor estilo de filmes catastróficos tivemos as sagas Terremoto e Terra de Ninguém. Um terrível terremoto de escala 7,6 graus foi devastador para a cidade e numa decisão inconcebível o Congresso dos EUA declararia a cidade como Terra de Ninguém deixando-a abandonada e sem recursos.

Foi algo extraordinário o Morcegão convocou alguns dos seus aliados entre eles a Caçadora, James Gordon, Oráculo e até a Mulher-Gato para auxiliar a controlar a situação. A cidade foi dividida em diversos territórios e Batman formou parceria com velhos inimigos para manter a ordem nestes lugares.

Um caos social estava sendo remediado da única forma possível e mesmo assim a violência perpetrada pela gangues e pelo instinto básico de sobrevivência ainda surgia em vários pontos da cidade.

A cidade afundou na crise-pós terremoto e Lex Luthor teve um papel importante como reconstrutor a cidade, ao lado de Bruce Wayne, que criou acordos políticos no Congresso americano para reintegrar Gotham ao país.

Além do momento inesquecível em que Bane conseguiu “quebrar” o Morcego ao meio e sua cruzada para retomar sua vida após este fatídico acontecimento.

Os anos 90 foram marcantes porque tivemos a famosa série animada e a inclusão de personagens novos na mitologia do herói como: Tim Drake, Lady Shiva, Bane e Azrael, mas também por estas sagas que fizeram um estrondoso sucesso nas revistas Batman e Batman Vigilantes de Gotham alavancando suas vendas para o topo das listas na época.

Fonte de Pesquisa: MSH e Wikipédia.

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Meu Texto

Eu não Quero ver um filme da Liga

Há algumas décadas atrás eu era um DCnauta convicto, mas depois de algum tempo virei fã de quadrinhos em geral. Se tiver um roteiro interessante e um artista convincente pra mim está valendo.

Depois do estrondoso sucesso dos Vingadores a DC parece que acordou de sua letargia e há boatos na rede sobre um longa da LJA. Parecem estar querendo correr mais rápido do que o Flash para chegar ao seu intento.

A Marvel trabalhou um universo unificado nos cinemas igual ao das HQs, por que desde 2008 já vinham com esse aspecto. Sem contar com a Marvel Studios uma divisão voltada somente para filmes. O sucesso veio com êxito? Sim, mas com algo minuciosamente pensado para dar certo.

Acho que o maior sonho de todo fã de HQs é ver um filme da Liga, mas que esteja á altura dos heróis. Porque não dá pra fazer algo igual ao Vingadores de jeito nenhum.

Avaliando de verdade os dois blockbusters  são maravilhosos, mas em aspectos diferentíssimos em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge  temos a epopeia trágica de BW e de como isso influenciou a vida de toda uma cidade.

E nos Vingadores os atores estão tão á vontade em seus papéis que parece até que disseram: “-Vamos brincar de super-heróis.” E surgiu um filme de ação recheado de comédia.

Sendo que conseguiram um feito incrível e, sinceramente, é muito mais difícil adaptar vários heróis do que um só, pois são níveis de atuação e roteiro divergentes.

Eu não quero ver um filme da Liga feito apenas porque a Casa de Ideias obteve uma exorbitante bilheteria. Estamos vivendo uma época em que os filmes de quadrinhos estão arrecadando bem, mas um roteiro enxuto, um diretor que seja competente e goste dos personagens, aliado a bons atores tornam tudo mais interessante.

Se realmente houver uma possibilidade do filme da Liga que haja num universo DC conectado, pois mesmo que não apareça: Star City, Central City, Coast City, mas que pelo menos tenha algo mencionando tipo: um jornal, uma notícia na TV ou algum comentário de pessoas nas ruas.

Pra uma adaptação decente terão que  trazer algo tipo “Novos 52!”, que sinceramente não gosto, mas recolocou a editora em alta. Ou quem sabe chamar Bruce Timm como consultor visto que a animação da Liga tem vários méritos por conta de sua dedicação e conhecimento sobre os personagens.

Além disso há roteiristas que conhecem e sabem trabalhar com a Liga da Justiça como: Mark Waid , Jim Krueger ou Brad Meltezer.

Aliás espero que a Warner Bros., não atrapalhe tentando trazer uma temática infantil, e então, assim classifica-lo como PG-13, pois não deve ser por este prisma.

Mesmo a franquia de Nolan tendo sido excelente a personalidade do Morcegão terá que mudar para trabalhar em equipe e principalmente haverá uma cobrança dos fãs por causa do enorme sucesso de interpretação do Chris Bale. O que acarretará em certamente chamar um outro ator para fazer Batman.

Infelizmente a DC terá que se preparar para as comparações da Liga frente aos Vingadores que  não serão poucas. Como fã quero um filme da Liga da Justiça tendo as características dos personagens mostradas e respeitadas. É isso que eu e mais milhares de fãs desejam assistir futuramente.

Em 2013 teremos O Homem de Aço que já vai esbarrar nas continuações de Thor: O Mundo Sombrio e Homem de Ferro 3 que com certeza prepararão o caminho para Vingadores 2.

Vai ficar muito ruim de bilheteria pro Azulão. E para trazê-lo de volta á glória precisam esquecer o estigma de Chris Reeve, pois a adaptação de Donner é memorável e insuperável.

A DC  deve deixá-la no passado e tentar uma nova perspectiva.

E, então, assim apanhar fãs desta nova geração, mas com algo tendo um universo DC direcionado para a atualidade. E daí seguir para o alto e avante como deve ser.

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