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Musas de Tinta

4.3

Supergirl

Foi criada para ser simplesmente uma versão feminina do kriptoniano, mas acabou ganhando o coração dos leitores e tornou-se uma das personagens femininas mais importantes da Distinta Concorrente.

Na história original surgiu como um totem místico que ganhava vida por intermédio de Jimmy Olsen e morreu salvando o Homem de Aço de um meteoro de kriptonita.

Logo depois houve a versão oficial aonde foi recriada por Otto Binder e Al Plastino sendo uma das poucas sobreviventes da destruição de Krypton. A cidade Argo City consegui sobreviver a hecatombe sendo protegida por uma  redoma, mas houve uma chuva de meteoros que estava destruindo tudo. E como não havia jeito Zor-El e Allura (pai e mãe) a enviaram para a Terra como Jor-El havia feito antes.

A Supergirl deste período mora num orfanato em Midvale adotando o nome de Linda Lee e disfarçada com uma peruca morena e de tranças. Algum tempo depois é adotada pelo casal Danvers. Passando a ser conhecida como Linda Lee Danvers.

É famoso seu namoro com Brainiac 5 da Legião dos Super-Heróis, mas em versões alternativas já se casou com o Superman.

Durante a década de 80 a heroína era conhecida como Super-Moça e pra mim foi um choque enorme quando a heroína morreu durante a Crise nas Infinitas Terras para salvar seu primo Kal-El de ser morto pelo Anti-Monitor. Foi uma cena marcante que ainda roda pela internet o Superman segurando o corpo desfalecido de sua prima e em seu rosto vemos toda sua dor.

Uma coisa que eu não sabia é que há várias versões da Moça de Aço e a DC costuma nomeá-las com: I, II, III  para cada uma delas. Por exemplo Supergirl I, Supergirl II e assim por diante. E isto acontece com vários outros heróis da editora.

“Supergirl Os Últimos Dias” é uma HQ que conta com a arte do brasileiro Ed Benes e roteiro de Peter David que retrata as variadas versões da Garota de Aço desde a original até a daquele tempo aonde temos uma equipe formada por várias Supergirls de Terras diferentes.

Como curiosidade tanto o Superman quanto o Superboy também têm equipes como esta. Suponho que seja algo que existia durante a Era de Prata da DC Comics.

Só pra constar ainda temos nesta edição uma participação do Espectro que naquela época era o Hal Jordan. É uma viajem interessante pela mitologia da heroína e pelo confuso período que atravessou naquele momento.

Quando John Byrne assumiu as revistas do Homem de Aço no período Pós- Crise tanto o Superboy quanto a Moça de Aço deixaram de existir. Mais o artista ressuscitou a Super Moça na revista Super Powers n° 17 num universo compacto: “Vidas Paralelas se encontram no Infinito” aonde Lana Lang é recriada e vira uma transmorfa de protomatéria a Supergirl/Matriz.

Esta edição é mais lembrada por causa do efeito que causou na mente do Homem de Aço que virou Júri, Juiz e Executor, pois infelizmente teve que matar três criminosos kriptonianos. Eles friamente  exterminaram 5 bilhões de seres humanos somente para destruí-lo. Sobrando somente a Supergirl este acontecimento perturbou nosso herói por um longo tempo.

Logo depois a Supergirl/Matriz veio para a nossa Terra. E durante esta época acabou sendo manipulada por um clone cabeludo do Lex Luthor mais absurdo que isso ficou depois. Quando a heroína amargou uma fase ruim virando um anjo vingador com asas de fogo em histórias que lutava contra uma seita demoníaca, blargh!!!

Bom, lembrando que durante o auge do sucesso da adaptação cinematográfica do Homem de Aço tivemos uma versão da Supergirl interpretada pela atriz Helen Slater que ficou bem caracterizada.

Nesta história Kara Zor-El vive na cidade de Argo City e acidentalmente perde o Omegaheadrom, a fonte de energia do local. Esse dispositivo cai nas mãos da bruxa Selena (Faye Dunaway) que pretende usá-lo para dominar o mundo.

Apesar de Jimmy Olsen aparecer neste longa querendo conectá-lo ao do Super-Homem que estava em missão no espaço quando a heroína surge. A única coisa que vale a pena nesse filme é a beleza de Helen Slater, pois o filme é muito ruim e quase não lembro nada sobre ele.

Em Smallville que homenageia toda a mitologia do kriptoniano temos uma homenagem a Helen Slater que interpreta a mãe de Kal-El no episódio Lara. E temos também uma  versão da Supergirl vivida pela atriz Laura Vandervoort.

A heroína vem participando ao longo dos anos de várias animações da editora desde Superman: A Série Animada até a Liga da Justiça e teve longa animado direto para DVD Superman/Batman: Apocalypse baseada na HQ desenhada pelo falecido artista Michael Turner. Supergirl chega na Terra causando muita confusão caindo  em Gotham City e logo Batman segue em seu encalço.

Superman surge para ajudar e acabam descobrindo que a moça é uma kriptoniana. Mais o que ninguém sabia era que Darkseid tinha outros planos para a menina. O DVD é um dos melhores da extensa lista dos que já foram lançados. Aqui no Brasil esta história saiu originalmente na HQ Superman  & Batman e se não me falha a memória a partir da edição n° 8.

A parte boa da animação é a participação da Grande Barda e das Fúrias da Vovó Bondade (que de bondade não tem nada). Ao final temos a reapresentação da heroína a comunidade heroica para ajuda-los a salvar o mundo. O mais importante nesta animação é tornar a Supergirl parte do universo animado da editora e inserindo também Kripto que aparece de forma bem rápida.

Neste  universo renovado da DC estão tentando estabelecer uma nova mitologia para a Garota de Aço com o inimigo Sr. Tycho e “talvez”com a Banshee Prateada como amiga. Eu particularmente não gostei muito das primeiras histórias, porque ficaram parecendo iguais as de Kal-El.

Mas espero que pro futuro consigam melhorar e nos surpreender consideravelmente, pois Kara merece algo memorável.

Confesso que sou um fã fiel da Moça de Aço (que morreu na Crise), mas mesmo assim continuo a ler suas histórias.

Veja nesta galeria algumas imagens da Supergirl que consegui garimpar na web

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Meu Texto

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As Eternas Crises da DC – parte 1

Crise nas Infinitas Terras

“A história que revolucionou o universo!”

É a crise que do meu ponto de vista deveria ser a única e definitiva no UDC. Ela é importante pra mim não somente pelo fato de estar iniciando minha carreira de leitor, mas principalmente pelo que conseguiu apresentar no decorrer de sua extensa trama.

Bom, para falarmos sobre a crise devemos voltar para a década de 1950, pois foi justamente na HQ “Flash de Dois Mundos” escrita por Gardner Fox e com arte de Carmine Infantino que tudo começou.

Nesta história Barry Allen (Flash 2) encontra Joel Ciclone (este é seu nome no Brasil), porque nos Estados Unidos é Jay Garrick ou Flash 1.  Barry atravessa a barreira entre as Terras indo parar em Keystone City cidade protegida pelo Flash da Era de Ouro.

Os vilões o Pensador, Violinista e o Sombra unem-se para praticar roubos grandiosos, mas  os heróis enfrentam-nos e ao final Barry decide contar o que aconteceu a Gardner Fox para que transforme a história em HQ (metalinguagem pura). Esta HQ ficou conhecida como o ponta pé inicial para a Era de Prata da editora.

Sendo que a partir deste momento em diante os crossovers entre a Sociedade a Liga começam a acontecer. E o seu maior erro também, pois a LJA habitava na Terra 1, mas a Sociedade que veio primeiro ficava na Terra 2 nunca consegui entender este erro grave mais deixa pra lá.

No decorrer dos anos seguintes a DC Comics comprou outras editoras que foram incorporadas em Terras diferentes como: S – personagens Fawcett Comics: Shazam, Bulletman, Bulletgirl, Spy Smasher entre outros, X – heróis da Quality  Comics: Tio Sam e os Combatentes da Liberdade, 4 – heróis e vilões da Charlton Comics: Besouro Azul, Capitão Átomo, Sombra da Noite entre outros, Primordial – aonde o Superboy é o único herói e a LJA existe apenas nos quadrinhos entre várias outras Terras.

Continuando a editora em homenagem aos seus 50 anos de existência resolveu mexer na bagunça que era sua continuidade. Sendo recheada de um Multiverso que enlouquecia aos leitores novatos contendo várias versões  de um herói  com características próprias em cada Terra Paralela.

Esta fantástica maxi-série detonou tudo que as pessoas conheciam até aquele momento para renovar os rumos da Distinta Concorrente.

O Multiverso era pra mim um deleite, porque conheci vários heróis diferentes e suas vidas até aquela situação.  A Crise nas Infinitas Terras chacinou diversos personagens grandes conhecidos ou não que pereceram heroicamente durante aquele momento fatídico para salvar as pessoas ou o universo.

Entre eles destaco a Super Moça que para defender seu primo Kal-El ferido jogando-se numa ofensiva kamikaze contra o vilão Anti-Monitor. Sendo fortemente atingida por um raio o qual atravessou seu corpo.

A cena em  que o Super-Homem segura o corpo inerte de sua prima com diversos heróis em situação de luto é uma das mais marcantes e lembradas por artistas ou fãs (como este que vos escreve) ao longo destes anos.

E a outra morte importante foi a de Barry Allen, o Flash 2 que mesmo sofrendo um severo ataque psicológico do Pirata Psiquíco conseguiu se livrar e destruir o canhão de anti-matéria. Correndo e vibrando tão velozmente que seu corpo foi dilacerado sendo suas imagens residuais jogadas em diversos lugares tentando alertar seus amigos para o confronto vindouro. Barry Allen fez um sacrifício digno do herói que ostentava ser Alguns anos depois ressuscitaram  Barry e tivemos  Ponto de Fuga que falarei mais a frente, ok!

A HQ apresenta novos personagens o Monitor que surgiu originalmente para ser um vilão numa história dos Novos Titãs. Ele catalogava as habilidades e fraquezas de heróis e vilões vendendo pra criminosos.

Ainda temos: Pária um cientista que desencadeia a crise, Precursora que desempenha uma importante função na trama, a nova Doutora Luz, Lady Quark e o jovem Alexander Luthor (que tem uma origem similar a de Kal-El).

Vindo da Terra-3 aonde Lex Luthor é um herói casado com Miriam Lane (na verdade Lois é que a personagem era chamada assim algum tempo atrás aqui) e o Sindicato do Crime uma versão maligna da Liga eram os vilões. A animação Liga da Justiça: Crise em Duas Terras  que aborda um pouco disto mostrando que existe um Multiverso nas animações da editora. Eu gostei demais disso, porque futuramente poderá ser explorado mais vezes.

Na HQ heróis e vilões são colocados frente a uma ameaça terrível, o Anti-Monitor, que poderia levar o universo a extinção. Temos batalhas épicas, onde o palco de fundo é a Terra, dimensões espaciais e o próprio momento da criação do universo.

Contando com todos os personagens da editora que aparecem e desaparecem com a função de tentar impedir a fusão dos universos. Céus vermelhos, terremotos, furações, relógios correndo em sentido contrário, realinhamento de constelações tudo ao mesmo tempo isto é a Crise.

O plano do Anti-Monitor culmina na redefinição do universo. Surge na Aurora dos Tempos um universo unificado, que reúne elementos das cinco Terras que restaram e acaba por configurar o novo Universo DC.

Nada havia existido antes da Crise! É essa afirmação radical que tornou possível o reinício das histórias dos principais personagens da editora. Tudo feito pelas mentes habilidosas de Marv Wolfman, George Pérez e Jerry Ordway.

A maior ponta solta da crise é a Poderosa, pois vinda da Terra-2 continuou existindo num universo renovado porque estava no início dos tempos. Ela simplesmente estava aqui e até hoje não sei porque nunca desapareceu. É claro que gosto da heroína, mas porque aonde diversos heróis sumiram no limbo apenas ela ficou? Este é um mistério que nunca foi revelado.

Bom,  ao final da crise a editora conseguiu renovar todos os seus personagens e logo vieram a nova fase de sua Trindade: Superman por John Byrne, Batman por Frank Miller e David Mazzucchelli e Mulher Maravilha de George Pérez.

Uma volta ás origens beneficiando á nós leitores ávidos por histórias bem escritas de nossos artistas preferidos na época. Todos os heróis da editora foram reeditados nos anos seguintes trazendo novos recomeços.

Em, A História do Universo DC a Precursora (uma personagem importante na Crise) conta com detalhes e lugares todos os acontecimentos da “História do Heroísmo”. Tendo participação de praticamente todos os personagens do UDC.

Esta HQ é uma enciclopédia que mostra toda a história reeditada dos 50 anos da editora no pós-Crise. A impressionante capa de Alex Ross nos brinda com seus 4 maiores heróis: Superman, Batman, Mulher Maravilha e Capitão Marvel.

E na contra capa temos o restante da mitologia mais importante: Sociedade da Justiça, Liga da Justiça, Legião dos Super-Heróis, Tropa dos Lanternas Verdes e até o Sargento Rock.

A História do Universo DC serve como guia para todos os eventos do Pós-Crise contando as origens dos heróis situando-os cronologicamente no Novo Universo da época após a maxissérie. Como fã de Crise nas Infinitas Terras confesso que esta HQ é sensacional, pois o UDC é realmente rico, vasto repleto de personagens tanto legais quanto obscuros.

Então é aquela primorosa chance de aprender o que você não sabe e conhecer ainda mais seus heróis prediletos. É um item básico na estante, porque com todas as Crises posteriores tudo ficou definitivamente confuso. Por mim ficaria só na Crise, de 1985/1986 e não existiria nenhuma outra, pois a fórmula há muito já se desgastou.

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Imagens

Super-Homem

Você já deve ter visto esta clássica  imagem acima, não é? Mais pra quem não conhece, ela é a mais emblemática da maxissérie Crise nas Infinitas Terras, que redefiniu o UDC na década de 1980.

No entanto esta não é única, pois a imagem original surgiu em Space Adventures #24 (julho de 1958).

Podemos constatar que ao longo dos anos surgiram várias versões homenageando a edição com os personagens: John Carter, Surfista Prateado, Lois Lane, Batman, Hulk, Nuclear, Star Wars entre outros

Veja na galeria de imagens abaixo sobre o que estou comentando

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