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Superman: Através dos Tempos

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Reconstruindo um mito

Há décadas estamos assistindo a reinterpretações do Superman.

Desde Kirk Alyn, George Reeves, Christopher Reeve, Dean Cain e em 2013 teremos  Henry Cavill o mais recente ator a vestir o traje azul e vermelho.

Um dos mais famosos atores a transformar a imagem do Superman foi George Reevespois seu herói era poderoso, forte e impressionante, e Clark era um repórter determinado, bem diferente da versão boba dos quadrinhos.

Chris Reeve é algo á parte, pois ele é a perfeita tradução de um mito. A sinceridade ao encarnar o personagem tornou-o uma lenda. Uma lenda através de outra. Ninguém consegue separar Chris Reeve do herói é como se eles fossem um só.

Dean Cain na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman foi o protagonista da comédia romântica que deixava o herói em segundo plano, mas esse estilo até que ficou interessante.

Depois tivemos Tom Welling em  Smallville: As Aventuras do Superboy mostrando a vida do Clark  quando era adolescente e aprendendo a lhe dar com seus poderes.

Como se não bastasse apenas isso ainda tinha que se virar pra salvar a linda Lana Lang (Kristin Kreuk) e esconder seus poderes do ardiloso Lex Luthor (Michael Rosenbaum).

Smallville não conseguiu agradar a todos, mas valeu por ter mostrado boa parte da mitologia do Azulão.

Vemos cada ator tornando realidade a sua leitura do super-herói mais poderoso das HQs. É importante ressaltar que cada ator interpreta á sua maneira.

E deste modo através das décadas o mito vai se perpetuando, pois de geração em geração a história torna-se atualizada.

Já estávamos há dez longos anos esperando algo digno, e em 2006 ficamos na expectativa que o Superman de Brandon Routh fosse recolocar o Homem do Amanhã ao patamar que ele merece estar, mas o filme teve um péssimo roteiro.

Infelizmente parecia mais um remake do longa de 78, aliado a uma interpretação abaixo da média infelizmente fizeram o longa naufragar.

Neste novo longa Henry Cavill (Clark Kent/Superman), viverá um jornalista incomodado por ocultar-se e ter superpoderes. Afinal, ele foi transportado para a Terra, e deixou Krypton, seu planeta natal, de tecnologia avançada.

Clark luta com a pergunta: “Por que estou aqui?” Ele se incomoda com os valores adquiridos de seus pais adotivos Martha e Jonathan Kent.

Mas Clark logo descobre que ter super habilidades significa tomar decisões muito difíceis (alô, Homem-Aranha!) … Então nosso planeta é atacado e seus poderes são necessários. Esta premissa é boa vamos ver como ficará na telona.

A fita tem como diretor Zack Snyder  tendo em seu currículo filmes como 300, Watchmen e Sucker Punch. Bom pelo seu histórico sabemos que não é qualquer diretor, mas eu não gostei de Watchmen e nem de Sucker Punch também.

Estou torcendo para que agora haja um respeito maior pelo personagem, mas vão acabar esbarando na Sombra do Batman de Nolanpois sua marca ficará por longos anos na memória dos fãs.

Ainda bem que Chris Nolan está como produtor deste filme, pois sinceramente estão saindo notícias sobre um Azulão mais emocional entre outros blà, blà, blàs.

Temos que esperar para conferir se poderemos acreditar novamente que um homem pode voar. E como fã fico torcendo para que dê tudo certo, por que afinal de contas Superman merece um filme á altura do ícone que representa para milhares de pessoas.

E claro se quiserem mesmo adaptar um filme da Liga da Justiça terão que criar elementos que conectem a vida dos personagens, como a Marvel, fez para lançar Vingadores.

Se eu tivesse um certo De Lorean com Capacitor de Fluxo, iria pro ano de 2013 num instante para acabar com a expectativa, por quê 2012 não termina logo, hein?

Bom, este foi o meu último post sobre Superman: Através dos Tempos e espero que quem tenha lido também tenha gostado. Eu tentei mostrar apenas uma parte dos assuntos que admiro em Kal-El o maior super-herói de todos os tempos.

Logo pretendo fazer o mesmo com o Cavaleiro das Trevas contando alguns fatos importantes da trajetória do herói.

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Superman: Através dos Tempos

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Superman – Bob Holiday – 1966

Dos vários atores que já interpretaram o herói este eu não conhecia. E para reparar este erro pesquisei rapidamente na internet. Pena que infelizmente não havia muita coisa.

Ele foi o protagonista da peça “É um pássaro, é um avião … é o Super-Homem!”, de 1966 que estreou na Broadway e teve 129 apresentações.

Foi um musical bem humorado, onde Superman passa por várias sessões com um psiquiatra, que diagnosticou um complexo de inferioridade enorme no super-herói.

O ator e cantor Bob Holiday nasceu em 1933, e realizaria ainda várias apresentações relacionadas ao ídolo dos quadrinhos.

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Superman- O Retorno – Superman: Returns (2006) – Brandon Routh

Depois de dez longos anos amargando boatos, diretores, atores e roteiros que nunca saíram do lugar. O aclamado  Bryan Singer que dirigiu a franquia dos  X-Men dando veracidade aos personagens, deu-nos sua versão para o kriptoniano.

Partindo do ponto de vista de uma continuação de  1980 vemos as similaridades entre os dois filmes.

Singer consegue fazer um bom entretenimento, mas peca ao colocar um filho que nas HQs só existe na linha Elseworlds (Túnel do Tempo).

As cenas do salvamento do avião com a aclamação do povo, puxar o navio do mar, Jor-El (Marlon Brando) em figura tridimensional, o impacto das balas em seu corpo, a cena clássica da primeira HQ com Kitty Koslowski (Parker Posey), jogar um continente no espaço e sua quase morte são impactantes.

Acho que Brandon Routh se inspirou em Chris Reeve para fazer seu Superman, pois a semelhança é grande demais.

 

No filme, Lois (Kate Bosworth) ganha um Pulitzer com a pergunta: Porque o mundo não precisa do Superman? Acho que é justamente o contrário nós precisamos muito de alguém como ele, que pense em ajudar ao próximo sem pedir nada em troca.

Ele sempre diz a verdade, é honesto, humilde alguém para ser admirado e seguido fato que acontece com a comunidade heroica nas HQs.

Li algumas críticas tacando pedra na atuação de Routh para o Super dizendo ser inexpressível. Pessoalmente não achei tão ruim por mim ele continuaria, porém com um roteiro mais enxuto e recheado de ação.

O Superman exige isso momentos grandiosos um vilão que rivalize com seus poderes, catástrofes, salvamento (ele é o salvador da humanidade).

 Ao mesmo tempo que Superman: O Retorno era lançado, um documentário chamado Look, up in the sky: The Amazing Story of Superman.

Abordando toda a história, desde o mito criado ao redor do Superman filmes, séries de televisão e animações, com comentários de vários  atores, diretores, fãs, escritores que de alguma forma contribuíram para o engrandecimento deste personagem (eu adoraria ter).

Fonte de Pesquisa: Revista Set.

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Superman: Através dos Tempos

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Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman, (Lois & Clark: The New Adventures of Superman) -1993 a 1997

A série foi produzida pela Rede ABC e foi ao ar nos anos 90, tendo um total de 88 episódios distribuídos em 4 temporadas.

Eu não consigo esquecer sua música tema, pois era simplesmente maravilhosa tornando nossa expectativa maior para poder assistir o episódio.

Apesar dos efeitos especiais estarem bem fraquinhos e soarem falsos mesmo pra época (atualmente tenho certeza que isto ficaria em segundo plano).

A verdade é que o grande charme desta versão não é a presença do Azulão diga-se de passagem. Eu me divertia demais em presenciar as constantes discussões entre Clark Kent (Dean Cain) e Lois Lane (Teri Hatcher).

É claro que o herói agia pra salvar o dia, porque isso não poderia faltar. Sinceramente o que me prendia no seriado era Teri Hatcher, pois sua performance mostrando uma Lois feminina, inteligente, nojenta, sensual e ao mesmo tempo cheia de neuras me encantou de imediato.

Lembrando que no quesito sensualidade quem roubava a cena era Tracy Scoggins (Cat Grant), uma devoradora de homens que sempre dava encima do coitado do Clark. Depois a atriz trabalhou na série Babylon 5, interpretando a capitã Elizabeth Lochley.

Voltando, além de Cat outros coadjuvantes do Planeta Diário tiveram suas personalidade bem exploradas como Perry White (Lane Smith) que era muito engraçado com seu bordão: “pelas costeletas do Elvis”.

Sua fixação pelo rei do rock rendia bons momentos ainda mais quando dava conselhos sentimentais relacionados ao Elvis tanto pra Lois quanto pro Clark.

Perry fazia uma boa dupla com Jimmy Olsen que ganhou até relevância quando o ator Michael Landes fora substituído por Justin Whalin. Dizem as lendas que Landes era muito parecido com Dean Cain e a produção o retirou da série.

Era legal ver Jonathan Kent (Eddie Jones) e Martha Kent (K Callan) dando conselhos na vida de Clark, principalmente pelas conversas com ambos pelo telefone (isto demonstrava que realmente se importavam com ele).

Lex Luthor também teve uma boa interpretação do ator John Sea mostrando um vilão que apesar de ter cabelo. Nos conectava ao personagem dos gibis como um executivo metido em falcatruas, mas que na verdade a maior parte da cidade achava que era um grande bem feitor.

Na série Lex ainda contava com seu fiel mordomo Nigel (Tony Jay) que apoiava seu patrão em tudo.

A série ainda mostrou outros vilões importantes como: Metallo, Galhofeiro, Sr.Mxyptlk e a Intergangue. Houve um destaque significativo pro vilão Tempus, um viajante do tempo que nos gibis é um herói (e também a importante invasão da Terra por Nova Krypton).

O mérito desta versão da telinha foi ter sido baseada na reformulação feita por John Byrne pros gibis do Homem de Aço, em 1986. Fora isso outro aspecto mais interessante foi Lois e Clark terem pretendentes formando um novo triângulo amoroso (fora aquele manjado Super, Lois e Clark).

Para Lois tínhamos o agente do governo Dan Scardino e também a linda Drake Mayson (Farrah Forke), uma advogada que demonstrava afeição apenas por Clark (enquanto odiava o Superman).

Infelizmente quando ela estava investigando a Intergangue acabou sendo assassinada numa explosão de carro. Clark tentou salva-la e no último momento Mayson acaba descobrindo que ambos são as mesma pessoa, pois sua camisa estava rasgada mostrando o “S”. E o segredo se foi com a morte dela (triste, porque realmente gostava do Clark).

A presença dos pretendentes nos deixava naquela torcida para que os relacionamentos dessem errado (e então Clark e Lois finalmente ficariam juntos).

A série também é lembrada por ter mostrado ao mesmo tempo o histórico casamento dos personagens na TV e nas HQs. Pra mim foi exatamente  isso que acabou com toda graça que havia no seriado (algo que causou o naufrágio dela).

Lois & Clark não consegue agradar a gregos e troianos, mas seus  episódios recheados de aventura, drama e romance foram marcantes e inesquecíveis pra mim.










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Super-Homem – Ruby-Spears – 1988

O desenho foi ao ar pela Rede CBS e foi produzido pela Ruby-Spears Productions.

A intenção era coincidir com o aniversário de 50 anos do Homem de Aço. Na mesma época o seriado live-action do Superboy também estreava na telinha.

A produtora é bastante conhecida por diversos outros desenhos que marcaram a criançada dos anos 70 e 80 (como esse humilde comentarista). Desenhos como Thundarr, O Bárbaro, Buggy, a jato, Homem Elástico, Mr. T, Alvin e os Esquilos, de 1983.

Podemos notar que a abertura homenageia tanto a versão de George Reeves, quanto do Christopher Reeve com a trilha sonora de John Williams (um pouco modificada).

A parte interessante fica por ter como referência a reformulação do herói feita por John Byrne, pois temos Lex Luthor usando anel de kriptonita, um magnata corrupto igualzinho ao dos gibis. Infelizmente o vilão não podia ser preso (por falta de provas).

Lex tinha um relacionamento amoroso com Jessica Morganberry, a personagem foi criada pro desenho e sua inspiração veio da Senhorita Tessmacher do filme, de 1978.

A versão da Ruby-Spears apresentou outros vilões como Cybron, um cyborg futurista (parecido com Brainiac), o Caçador, uma fera criada pelo General Zod para exterminar o Azulão e Morpheus, um cientista que conseguiu a façanha de retirar os poderes do herói.

Outros coadjuvantes importantes das histórias do kriptoniano também marcaram presença como Perry White, Jimmy Olsen e Lois Lane.

Definitivamente o que me marcou nesta versão foi o Álbum de Família do Superman, no qual  ficávamos sabendo sobre a vida de Clark (desde criança até virar adulto).

Como curiosidade o artista Gil Kane foi quem fez o design desta versão e também Marv Wolfman participou da produção.

Pra fechar o episódio mais lembrado desta versão é aventura que o Super-Homem uniu forças com a Mulher-Maravilha para frustrar os planos de uma feiticeira que dominou a Ilha Paraíso.






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O Melhor Superman – Christopher Reeve

Em 1978 , foi lançado no cinema Superman- O Filme, estrelado por Christopher Reeve com o slogan “ Você vai acreditar que um homem pode voar.” Com direção de Richard Donner e história de Mario Puzo, o mesmo de O Poderoso Chefão, com a colaboração do quadrinhista Carmine Infantino- essa colaboração ás vezes é confirmada e ás vezes é negada.

O filme foi um grande sucesso e é ainda considerada a melhor adaptação de quadrinhos para o cinema. No elenco estão grandes nomes como Marlon Brando (Jor-El), Glenn Ford (Jonathan Kent) e Gene Hackman (Lex Luthor). Margot Kidder dava vida a uma determinada Lois Lane.

Kirk Alyn e Noel Neill, antigos Clark e Lois, interpretam numa breve cena os pais de Lois Lane. Bom,o Último Filho de Krypton que todos de minha geração e eu aprendemos a gostar começa com ele, pois Chris Reeve é o Superman definitivo.

Simplesmente é um fato que não há como negar, sua atuação como o atrapalhado Clark Kent, a mudança de personalidade, as diferenças nos gestos e atitude quando transformava-se no herói são um deleite á parte.

Sua atuação é tão marcante que tornou-se uma referência de como fazer o personagem na telona. Vários artistas dos quadrinhos desenharam o Super com o rosto do Chris, é impossível falar do kriptoniano e não associá-lo a Christopher Reeve o eterno Superman.

Meu sonho de criança era conhecer Christopher Reeve, apertar a mão dele, pedir um autógrafo. Pra dizer a verdade na época, eu nem sabia que ele não falava português, porque tudo que eu entendia vinha da TV. É um sonho que infelizmente nunca irá ser realizado.

Desconhecido antes de vestir o uniforme azul e vermelho, Reeve virou símbolo de perseverança e até tema de debate nos Estados Unidos.

“O que faz o Superman um herói não é o fato de ele ter o poder, mas de ter a sabedoria e a maturidade para usar o poder sabiamente. De um ponto de vista da atuação, foi assim que eu abordei o papel”, disse em entrevistas.

Reeve era filho de uma jornalista e um professor que teria ficado desapontado ao descobrir que o filho seria o Superman dos quadrinhos, e não o da obra do escritor Bernard Shaw. “ Vi como o Superman transforma a vida das pessoas. Eu vi crianças morrendo de tumor no cérebro, cujos últimos pedidos eram falar comigo.

E elas foram para seus túmulos com a crença nesse personagem intacta. Percebi que o Superman importa”, disse Reeve.

Em 12 de outubro de 2004 aos 52 anos perdemos Chris Reeve vítima de um ataque cardíaco, estava tetraplégico desde 1995 quando sofreu um acidente em prova de hipismo (esporte que ele adorava), mas lutou como ninguém pela pesquisa de células-tronco virando ainda mais um símbolo do herói que ficou para nós.

A morte de Christopher foi noticiada de uma forma a homenagear aquele que foi a síntese do herói em carne e osso para todos nós “Morre o Superman”.

Superman- O Filme (1978)

Jor-El, envia seu único filho á Terra para ser salvo da destruição iminente de Krypton.

O foguete parte enquanto o planeta explode.Ao Cair na Terra é adotado por Martha e Jonathan Kent um bondoso casal de agricultores do meio oeste americano, pois Smallville fica próximo ao Kansas (Tótó aonde está você?). Eles o ensinam a ser uma pessoa justa, honesta e simples, mas com valores éticos firmes.

Após a morte do pai adotivo Clark viaja para o sul com o fragmento de cristal que Jor-El lhe deixou, indo pro lugar onde surgirá a Fortaleza da Solidão. Já adulto ruma para Metrópolis, se apaixona por Lois Lane, fica conhecido como Superman, após salvá-la de morrer num acidente de helicóptero, desperta a inveja de Lex Luthor ( “a mente criminosa mais brilhante de nosso tempo”).

E gira o mundo ao contrário ( mentira braba, mas a gente releva, não é?) para salvar Lois da morte.

Superman II- A Aventura Continua (1980)

Três criminosos kriptonianos são exilados na Zona Fantasma por Jor-El e o conselho. O General Zod (TerenceStamp) jura vingança. Superman salva Lois e a cidade de Paris de uma explosão nuclear.

No espaço a detonação liberta o trio de vilões que são atraídos para á Terra, pois com a proximidade com o sol amarelo vão ganhando superpoderes. Enquanto isso Clark expõe sua identidade secreta e declara seu amor por Lois se livrando de seus superpoderes para ser uma pessoa comum.

Seus inimigos procuram vingança destruindo Metrópolis e também a Casa Branca.

Arrependido por deixar tal coisa acontecer. Clark volta pra Fortaleza, recupera seus poderes e tem uma luta memorável na cidade.

Fingindo medo volta pra Fortaleza e lá lançando raios pelas mãos e destacando o emblema (fazer o quê,né?), derrota o trio de vilões (“Luthor sua cobra venenosa”) Alex, Dênis, Jansen e eu adorávamos falar esta frase.

No final apaga a mente de Lois com um beijo (outra mentira horrível.) E promete ao presidente dos Estados Unidos que nunca os abandonará ( bom no Superman: O Retorno vemos acontecer outra coisa.)

Fora essas licenças poéticas com poderes ridículos, ainda continua sendo uma das melhores adaptações do kriptoniano mantendo o ótimo nível do primeiro filme.

Superman 3 (1983) e Superman IV –Em Busca da Paz (1987)

No terceiro o Superman luta contra uma versão má de si mesmo e no quarto contra armas nucleares. Sem mais comentários.

Supergirl – 1984

Os produtores ingleses Alexander e Ilya Salkind resolveram filmar “Supergirl” baseado na criação de Otto Binder e MortWeisinger, de 1958, para a DC Comics.

Foi dirigido por Jeanot Szwarc com a atriz Helen Slater interpretando a Supergirl e ainda tinha Faye Dunaway como a vilã Selena.

A única e melhor coisa neste filme é a beleza de Helen Slater, pois o resto não vale a pena comentar.

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O Estigma do Superman

Mais rápido que uma bala!

Mais forte que uma locomotiva!

Capaz de saltar sobre os prédios mais altos com um simples pulo.

Olhem! Lá no céu!

É um pássaro! É um avião!

Não! É o Super-Homem!

Sim, é o Super-Homem – estranho visitante de outro planeta, que veio á Terra, com poderes e habilidades superiores ás de qualquer mortal.

Super-Homem- pode mudar o curso do rio mais caudaloso, dobrar o aço com as mãos, ele que na vida real é Clark Kent, um discreto repórter de um grande jornal de Metrópolis, trava uma batalha sem fim pela Verdade, pela Justiça e pela América.

Esta era a abertura da clássica série do primeiro Superman da TV. Se eu não estiver enganado na época do programa de rádio e também do cinema com Kirk Alyn também usaram esta abertura.

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Superman – George Reeves

Em 1951 , foi exibido nos cinemas o filme Superman and The Mole-Man, com George Reeves. O filme na verdade era um piloto para a série de TV “As Aventuras do Super-Homem”, que só iria estrear dois anos depois. Originalmente em preto e branco, a série começou a ser exibida em cores em 1954. Boa parte das tramas tinha início nas investigações jornalísticas de Lois e Clark.

Quando a série era rodada em preto e branco, as cores do uniforme do Super não davam o contraste necessário na tela. Por isso, o azul e o vermelho foi substituído pelo cinza e marrom. Quando finalmente chegou a fase colorida, os produtores trataram de arranjar um novo uniforme para George, desta vez com as características fidedignas do personagem das histórias em quadrinhos.

O programa durou seis temporadas. Houve duas Lois Lane neste seriado: Philis Coates e a partir da segunda temporada Noel Neill, que apenas voltava ao papel que havia protagonizado nas produções estreladas por Kirk Alyn.

Muitos profissionais que na época trabalhavam nos quadrinhos do herói também foram responsáveis pelos roteiros da série, capitaneados por Mort Weisinger. Foram 104 episódios produzidos dos quais 26 em preto e branco.

George Reeves foi encontrado morto em 16 de maio de 1959. Até hoje as circunstâncias de sua morte não foram esclarecidas. O ator foi encontrado baleado e logo se levantou a suspeita de suicídio para mais tarde ser levada em consideração a hipótese de assassinato motivado por ciúmes.

O filme Hollywoodland-Bastidores da Fama, dirigido por Allen Cutler e estrelado por Ben Affleck trata sobre este assunto resgatando a carreira de Reeves.

George Reeves foi o mais perfeito Super-Homem até então. Ele conseguia convencer tanto como o tímido Clark Kent quanto seu alter ego de capa vermelha. De todos os homens que interpretaram o kriptoniano ele é lembrado como um dos mais favoritos pelos fãs.

Mais do que qualquer outro ator até então, Reeves se viu profundamente identificado com o personagem no inconsciente coletivo. Embora isso tenha feito sua estrela ascender, com o tempo, mostrou ser um veneno para a sua carreira. Isso porque ele passou a não ser mais bem aceito em produções, digamos assim, sérias, já que o público reagia invariavelmente com risadas estridentes toda vez que ele dava as caras nas telas.

Sua única cena em A Um Passo da Eternidade (1953), em que aparecia ao lado do astro Burt Lancaster, por exemplo, teve de ser eliminada porque a plateia presente á exibição-teste do filme começou a gargalhar no mesmo instante em que o avistou.

Reeves ainda interpretou o Super em outro programa, num episódio da série cômica I Love Lucy.

A história de George Reeves tem pontos, quase em comum com a de Christopher Reeve, que além de terem interpretado o mesmo super-herói, tem sobrenome parecido, e também, cada um a sua maneira, um fim trágico.

Em 1958, curiosamente, foi filmado o bizarro episódio piloto de um seriado chamado “As Aventuras de Superpup”, onde pessoas usando fantasias de cachorro interpretavam personagens semelhantes ao de Superman. Era interpretado por Billy Curtis, ainda bem que somente o episódio-piloto foi ao ar.

As Novas Aventuras do Super-Homem – Filmation – 1966

O nome original era The New Adventures of Superman detalhe sinistro é que a introdução  era uma cópia mal feita daquela dos irmãos Fleischer.

A produção era bem pobre, pois usavam cenas de fundo repetidas e também havia pouca movimentação do Azulão. O desenho foi transmitido pela Rede NBC durando de 1966 a 1970.

Além de aparecer em sua identidade secreta de Clark Kent essa versão contava com a presença do pessoal da redação do Planeta Diário: Lois Lane, Perry White e também o chatinho do Jimmy Olsen.

Super-Homem/Clark Kent era dublado por Bud Collyer, o ator da icônica versão radiofônica dos anos 40.

Infelizmente era um desenho muito fraquinho, mas teve a presença de alguns vilões dos gibis como: Lex Luthor, Sr. Mxypltk, Homem-Brinquedo entre outros.

O principal atrativo são as frases clássicas tipo: “para o alto e avante” e “Este é um trabalho para o Super-Homem!”, bordões ditos em todos os episódios.

A primeira mudança aconteceu quando estenderam o desenho pra duração de 30 minutos. Quando tivemos a inclusão de aventuras do Superboy ao lado de Krypto, o supercão e depois terminava com outra sequência do Homem de Aço.

Depois em 1967 o kriptoniano dividiu o programa com Aquaman, mudando o nome para The Superman/ Aquaman Hour. E por último o programa seria novamente mudado, para The Batman/ Superman Hour durando até 1978.

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Super-Homem – Fleischer Studios – Cinema – 1941

Feito pelos criadores de Betty Boop e Popeye está é a primeira versão animada do Azulão. E mesmo tendo sido feita numa época atualmente tão antiga é sem sombra de dúvidas uma das melhores versões do herói.

No desenho dos Irmãos Fleischer temos fielmente transposto pra telona as aventuras do Super-Homem como eram nos gibis, de 1938.

Vemos toda premissa original do foguete saindo de Krypton antes de explodir, mas não há nada mencionando a sociedade do planeta ou os nomes de Jor-El e Lara.

Outro detalhe importante é quando o foguete aterrissa na Terra, porque também não temos Jonathan e Martha Kent, os pais adotivos do herói (ele cresce num orfanato e desenvolve seus poderes secretamente).

É neste desenho que surgiram as famosas frases clássicas: mais rápido que uma bala, mais forte que uma locomotiva e capaz de saltar prédios num único pulo.

Sempre quando Clark vai se trocar diz seu bordão: “este parece um trabalho para o Super-Homem”.

Aqui temos o kriptoniano original que era mais baixo e seu uniforme tinha o “S” envolto num triângulo. Outras características de seu uniforme eram a capa curta (e indestrutível), a sunga parecida com short, a bota era bastante diferente e não possuía tantos poderes (apenas super força e visão de raio x).

No inicio o Super não podia voar, porém ao longo dos episódios os produtores alteraram isso. Essa versão do herói foi homenageada na minissérie Marvel, do artista Alex Ross.

O Superman que aparece na HQ “A Nova Fronteira” com arte de Darwyn Cooke também foi inspirado neste desenho.

Voltando, as aventuras sempre giravam em torno de algum tipo de salvamento pra evitar grandes catástrofes.

E a bela Lois Lane é uma repórter inteligente e astuta, mas  que sempre está se metendo e alguma confusão. Ora sendo sequestrada por bandidos ora caindo algo sobre ela no que o herói prontamente surge pra salvá-la (era a típica mocinha indefesa que precisava de ajuda).

Outro fato interessante é temos o jornal Planeta Diário sendo o editor Perry White, mas a cidade não é Metrópolis. Fica até difícil de acreditar mais a cidade escolhida aqui chama-se Nova York.

Bom, o fato é que antigamente nas primeiras histórias a cidade protegida pelo herói surgiu como uma adaptação da cidade real de Nova York. A parte mais legal é que o filme Metrópolis, de Fritz Lang serviu como inspiração pra nomear a cidade homônima dos gibis.

O herói era dublado pelo ator Bud Collyer, o mesmo que havia emprestado sua voz pro personagem na versão radiofônica. O que realmente impressiona neste desenho foi o uso da rotoscopia, uma técnica que utiliza referências reais  trazendo a qualidade num nível altíssimo.

Seja pela personalidade marcante de Clark, seja pela Lois comportando-se de maneira intrépida ou por termos nosso herói salvando o dia de maneira incansável. Estas aventuras tornaram-se clássicas por terem mostrado o Super-Homem da maneira como foi imaginado por Joe Shuster Jerry Siegel (recomendo pra qualquer fã do kriptoniano).

Superman – Kirk Alyn

Ele foi o primeiro ator a encarnar nosso herói. E como curiosidade interpretou outro personagem da DC Comics Falcão Negro, no filme Black Hawk: Fearless Champion of Freedom.

O seriado pra cinema foi produzido pela Columbia Pictures, em 1948. Foram feitos 15 episódios com apenas 15 minutos de duração (algo bastante normal neste período).

Temos a destruição de Krypton sendo representada em desenho e a presença de outros personagens dos gibis como: Lois Lane (Noel Neill) e Jimmy Olsen (Tommy Bond).

As histórias giravam em torno da luta contra sua arqui-inimiga a Lady Spider (Carol Forman), porém no filme O Homem Atômico contra Super-Homem (Atom Man vs. Superman – 1950) temos a presença do principal vilão do gibis Lex Luthor, interpretado pelo ator Lyle Talbot.

No seriado quando o Super-Homem começava a voar era substituído por uma versão animada. Infelizmente após sua passagem atuando como herói Kirk Alyn nunca conseguiu nenhum papel de destaque (reclamando que isso arruinou sua carreira).

Talvez isto tenha ajudado a contribuir com a famosa “maldição” que existe a cerca do personagem, porque com a grande maioria dos atores que o personificam acontece algo semelhante.

Kirk Alyn participou do filme de Chris Reeve (1978) fazendo o pai de Lois Lane e infelizmente veio a falecer aos 89 anos de idade, em 1999.

Ficará eternamente guardado no coração dos fãs por ter sido um dos homens a dar vida ao maior herói de todos os tempos.


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Superman: Através dos Tempos




Superman – O Maior Super-Herói de Todos os Tempos

O kriptoniano é o primeiro herói criado com superpoderes das HQs e se tornou ao longo dos anos um ícone pop mundial.  Seus autores Jerry Siegel (escritor) e Joe Shuster (artista) passaram um tremendo calvário para poder lança-lo nos gibis.

Nosso herói foi criado em meio a Grande Depressão e seu surgimento deu início a chamada Era de Ouro dos gibis. Sua existência foi baseada em mitos como Hércules, Sansão e também inspirado nos heróis John Carter e Doc Savage.

Dizem as lendas que o herói já foi careca isto aconteceu, porque Siegel e Shuster eram fãs dos livros pulp que eram revistas baratas aonde surgiram diversos personagens clássicos (tipo Flash Gordon, Tarzan, The Lone Ranger, Buck Rogers, Zorro entre outros) e também de ficção científica.

O protótipo pro surgimento do Super-Homem surgiu na edição de Science Fiction # 3 (1933), com a história “The Reign of the Super-Man” (O Reino do Super-Homem), no qual eles criaram um vilão com poderes telepáticos que queria obviamente dominar o mundo (tendo como influência os textos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche).

Então descartaram essa ideia para depois reformularem tudo e aproveitando o gênero de gibis que vinha crescendo naquele momento criaram um super-herói incluindo apenas o nome Super-Homem.

Outra lenda diz que um editor recusou o personagem dizendo que não iria fazer sucesso por ser muito fantástico e então Siegel destruiu toda revista (sobrando apenas a capa).

Depois reformularam novamente o herói incluindo todas as características clássicas como o planeta condenado, a viagem na espaçonave e sua chegada ao nosso planeta.

Essa versão foi feita pras tiras de jornais, mas também amargaram um longo tempo de espera.  Até irem parar na mesa de M.C.Gaines que as encaminhou para a National Periodical Publications (atual DC Comics) sendo imediatamente aprovada.

Só que haviam sido feitas pra tira de jornal e seus criadores tiveram que adaptar para o formato de gibi. Então o Super-Homem estreou na revista Action Comics #1 (junho de 1938), tornando-se um estrondoso sucesso de vendas.

Após o surgimento do herói pipocaram diversas cópias suas, mas o primeiro foi Wonder Man, criado por Will Eisner pra Fox Feature Syndicate, ainda em 1939.

A única diferença era seu uniforme e também tinha um anel  que lhe dava os mesmos poderes do kriptoniano. Ao longo dos anos surgiram diversos outras cópias e homenagens como: Hipérion, Gladiador, Supremo e Sentinela.

Bom, o Homem do Amanhã era um herói defensor dos fracos e oprimidos mostrava um código moral aonde certo e errado são definições que não deixam meio termo.

Seu forte senso de justiça era inabalável. Aonde levava adiante suas próprias ideias tanto que seus inimigos poderiam ser mortos que ele não se importava.

Seu uniforme era baseado no de um trapezista de circo, a capa era mais curta e indestrutível, a sunga mais parecia um short e a bota era bastante diferente da que vemos.

As cores do seu uniforme original já eram azul e vermelho, mas o escudo era amarelo com um “S” simples.

O Super-Homem original não fazia prisioneiros e tinha seu próprio senso de justiça, que colocava em ação implacavelmente com seus únicos poderes na época: superforça e invulnerabilidade. Á margem da lei, este Homem do Amanhã lutava contra cientistas loucos, criminosos organizados, políticos corruptos ou empreiteiros mal intencionados.

Clark Kent trabalhava no jornal Estrela Diária (Daily Star), do editor George Taylor aonde conheceu a repórter Lois Lane que era apaixonada pelo Super-Homem (e não notava o Clark).

Usando o disfarce do simpático repórter Clark Kent o Super-Homem podia ficar por dentro dos acontecimentos para então lutar conta o mal sempre que precisasse.

Como curiosidade além de ser o primeiro personagem dos quadrinhos a usar capa e superpoderes. O Azulão também foi o primeiro herói a ter uma revista intitulada com o seu nome: Superman # 1, publicada no verão de 1939.

Ao longo dos anos foram feitas diversas releituras de sua origem, mas mantiveram o básico um alienígena que vem pra Terra, cresce com poderes extraordinários e passa a usa-los pro bem da humanidade.

O grande sucesso do Superman é justamente pelo simples fato que Siegel e Shuster criaram um herói que personifica a verdade e a justiça (alguém que podemos seguir como exemplo).

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Arquivado em Superman: Através dos Tempos