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As Eternas Crise da DC- Parte final

Ponto de Ignição

HQ

Como não li Crise Final e estava sem nenhum interesse pra acompanhar pulo pra história seguinte.

Foi a saga responsável por recolocar a DC Comics no topo das vendas no mercado americano em 2011. A mais complicada de todas as crises, pois temos vários desdobramentos de personagens principais e secundários nesta nova realidade.

Se em alguns aspectos Ponto de Ignição ficou razoavelmente boa em outros virou um fiasco total pra mim. Estamos tão acostumados a ver o Superman inspirando heroísmo que até fiquei puto com esta versão apalermada e raquítica vista aqui.

Ponto de Ignição: Especial 1, começa com a perda trágica da família de Traci, uma adolescente que tem poderes de magia e que também sabe que esta realidade está errada (não sei quem ela é em nosso universo ou se foi criada pra edição).

Boa parte da Europa encontra-se embaixo d’água e a guerra entre amazonas e atlantes pode exterminar toda raça humana. O pior de tudo é que Traci deverá lutar contra o próprio pai para evitar a catástrofe iminente.

A HQ é dividida pela vida de três personagens Traci 13, Abin Sur sendo a única vez em que mostraram a vida particular dele e, principalmente, como uma simples mudança no contexto altera todo o rumo da  história que conhecemos.

E Hal Jordan que mesmo sem os poderes do anel energético continua agindo como herói (provando que algumas coisas não podem ser modificadas nunca). Fiquei bolado na abordagem de Jordan como um kamikaze suicida, mas não teve jeito mesmo.

A arte de Eduardo Francisco é agradável sem exageros e já comentei que não gosto desta saga.

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Em Ponto de Ignição: Especial 2, Traci se teleporta pelo mundo seja ajudando Mutano (África), libertando Circe, aprendendo a se virar com Nat Irons (Brasil), conhecendo Guy Gardner (Austrália) ou lidando com desígnios divinos com Jason Todd (Gotham) continua tentando deter o pai e convocando heróis pelo caminho (sem sucesso).

Enquanto, Lois Lane fugindo das amazonas é salva por Penny Black, uma ex-oficial da Marinha e integrante da resistência (no que sobrou da Europa).

A HQ varia com a arte fraca de Gianluca Gigliotta e a totalmente estranha de Gene Há, porém todos os roteiros são regulares.

Receitas Heroicas explora o soldado Neil Harris que virou cobaia do exercito. Num projeto comandado por Sam Lane. Mais conhecido como Espécime Zero foi tratado como um animal diversas vezes transformando num ser superpoderoso e praticamente sem emoção nenhuma (seu corpo foi enxertado com o DNA do Apocalypse).

É aqui que vemos Kal-El raquítico e franzino privado de ficar no Sol e sem a influência dos Kent. Nota-se como são parte importante na vida de Kal e o confinamento deixou sua mente confusa.

A parte estranha é que Sam Lane, que sempre detestou o kriptoniano na continuidade normal, tratava-o como filho (de forma diferente com a qual havia feito com o Espécime Zero).

A história termina com a morte de Lois e Superman assumindo sua condição de herói e infelizmente não comprei a edição final.

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A minissérie em 5 partes com arte de Andy Kubert e roteiro de Geoff Johns tratou da trama principal (e nela temos Barry Allen que morreu heroicamente salvando o universo).

O velocista voltou, mas pra mim era melhor que continuasse morto, pois não aguento mais este negócio doido de morrer e voltar (ficou entediante).

Barry Allen investiga a morte do Garoto-Elástico (uma identidade heroica antiga de Jimmy Olsen se não me engano nos anos 50). A presença do Perseguidor Implacável, um motociclista vindo de uma Terra Paralela (uma versão de Barry).

Ele veio ao nosso mundo para impedir que uma anomalia temporal destruísse tudo que existe, mas pensava que Bart, o Kid Flash fosse quem procurava. Mais na verdade o Flash Reverso (Eobard Twayne) era quem provocou tudo, pois descobriu um modo de roubar a energia da Fonte de Aceleração (local de onde vem os poderes da maioria dos velocistas da DC).

Seu ódio em destruir o Flash é tão grande que transforma a vida dele jogando-o numa realidade totalmente diferente da que conhecemos e prova disso está no fato do vilão ter assassinado a mãe do herói.

Seu desejo inconsciente de salvá-la é que provoca toda mudança na realidade que conhecemos. Então neste mundo Barry se encontra privado de seus poderes, sua mãe esta viva e Iris namora outro cara.

Pra piorar há uma guerra rolando entre Atlântida e as amazonas enquanto Bruce Wayne foi quem morreu no Beco do Crime e seu pai assumiu o manto do morcego (Martha ficou louca virando uma versão do Coringa).

Foi angustiante ver Barry tentando ter seus poderes de volta, mas parecia ser o único jeito de consertar tudo.

Toda a realidade ficou mudada  e como se não bastasse a cabeça de Barry vai ganhando informações sobre as variáveis desta realidade causando diversas dores.

Houveram diversas mudanças como o Capitão Marvel que virou Capitão Trovão sendo que seis adolescentes se transformam no herói e Cyborgue é visto como escoteiro do governo e representando o ideal heroico do Superman.

A inclusão de outros personagens me chamou a atenção como Penny Black (a heroína Britânia), Mulher-Elemental que parece ser maluca. E Frankstein e os Agentes da Sombra, os monstros da década de 50 virando combatentes na surdina, mas algo assim já havia sido feito com Hellboy.

Na época não gostei de Ponto de Ignição e continuo não gostando, mas sei que mudanças editorias sempre existiram e vão continuar acontecendo.

A renovação trouxe heróis mais uma vez renovados e o sucesso da empreitada segurou as vendas por algum tempo. Eu sabia que 52 edições nunca iriam se segurar por muito tempo são muitas equipes criativas rolando e o mercado é competitivo demais.

O saldo positivo foi o recomeço do Superman que misturou a Era de Ouro com um conceito renovado pro século XXI que culminou num aumento de suas vendas. Um Batman envolvido numa trama de arrepiar os cabelos e a Liga da Justiça também recomeçando vistos com descrédito pela população.

Vamos ver o quanto este novo universo irá durar?

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Animação

A grande diferença é que incluíram a LJA, pois no gibi temos apenas Barry atuando na outra realidade (sinceramente foi apenas pra chamar atenção).

Apesar da animação conseguir condensar bastante as edições só quem leu poderá entender direito o que rola na história.

Começa com o menino Barry Allen e sua mãe que lhe ensina uma lição sobre a vida. Sua morte trágica faz com que o herói deseje mudar o passado. A situação fica braba quando a galeria dos vilões ataca o museu do Flash (faltando apenas o Flautista e o Trapaceiro).

No design dos personagens tanto os heróis quanto os vilões são altos e magros ficando num  estilo de anime. Então visto assim temos várias cenas de sangue, tiros e mortes (a violência é muito grande, mas dentro do contexto).

Pra se ter uma noção Diana mata Steve Trevor e Aquaman acaba com Lex Luthor, algo impensável na continuidade normal, nem na HQ temos algo parecido (apenas sugerido).

Quando Barry troca de realidade tem a morte do Garoto-Elástico, uma das bizarras transformações de Jimmy Olsen a procura de superpoderes (acho que já comentei isto antes?).

A luta de Batman no alto do prédio contra a vilã Ioiô é muito rápida e impactante. Como no gibi Barry confronta seus conhecimentos com o que se lembra e entra na Batcaverna. Sendo massacrado por Thomas que sobreviveu ao assalto enquanto Bruce morreu.

O enredo principal se divide entre Barry restabelecer o mundo no qual conhece e também tentar acabar com a guerra entre Aquaman e Mulher Maravilha.

Atlantis e Themyscira tratavam de um acordo de relações comerciais, mas Aquaman e Diana viraram amantes. Mera viu tudo partindo pra vingança, mas Diana pra se defender matou a rainha atlante e usou sua tiara como troféu (fato que fez surgir a guerra entre as nações míticas).

Eu não sou nenhum fã da HQ, justamente por ser parecida demais com “O Que Aconteceria Se?”, da Marvel Comics (mais seu sucesso é inegável e aprecio a trama principal por causa de Barry e só).

A animação não enrola mostrando ação no momento certo e a guerra final entre atlantes e amazonas é magnifica.

Deixaram de lado, Bart Allen, que usa a identidade heroica de Kid Flash e Patty Spivott que assume o uniforme do Perseguidor Implacável, mas a falta dos personagens não influiu em nada na história toda.

Liga da Justiça: Ponto de Ignição é uma das melhores animações feitas pela DC, pois conseguiram trabalhar de uma maneira mais aceitável a saga e de uma forma que pudéssemos entender facilmente.

Espero que tenham gostado desta pequena retrospectiva de algumas crises da editora e até a próxima viagem (confira aqui o gibi anterior).

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Musas de Tinta

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Poderosa

Power Girl foi criada pelo roteirista Gerry Conway e surgiu na edição All-Star Comics # 58, de 1976.

A heroína é simplesmente a Supergirl de uma Terra Paralela. Como sabemos a  Terra-2 é o universo onde habitam as versões originais dos heróis da DC Comics (na versão pré-crise).

O nome da Poderosa é Karen Zor-L e foi enviada ainda bebê  para a Terra assim como aconteceu com seu primo Kal-L. A nave de Kara era muito mais lenta que a do Superman original e por isso demorou muito tempo para chegar até aqui.

Nesse intervalo a garota cresceu dentro da nave num ambiente de realidade virtual. Enquanto isso o Superman  tornou-se um grande herói e quando a nave de Kara chegou ela já estava na fase adulta.

Quando conheceu seu primo ela foi adotada por ele e Lois como se fosse filha do casal. Depois foi treinada pela Sociedade da Justiça tornando-se conhecida como Poderosa e atuando no grupo.

Nesta versão ela e a Caçadora (Helena Wayne) eram novatas na equipe e tornaram-se muito amigas desde então.

Depois adotou o nome civil de Karen Starr e a Sociedade da Justiça lhe ensinou técnicas de computação. Agindo de posse deste conhecimento fundou sua própria empresa de computadores a StarrWare. Ela também foi membro da Corporação Infinito (equipe composta por filhos e protegidos da SJA), porém não atuou muito tempo nela.

Quando a editora fez a limpeza exterminando boa parte do passado de seus personagens (Crise nas Infinitas Terras, em 1986). A Poderosa sobreviveu por estar no início dos Tempos lutando contra a ameaça cósmica denominada Anti-Monitor.

O saldo da saga era que das diversas Terras  que haviam antes restaram somente cinco que estavam se destruindo e foram reunidas numa só. Neste processo alguns heróis de outros universos tiveram suas histórias recontadas mais a heroína não teve esta sorte.

A Poderosa é um poço só de contradição, pois além de ser a única sobrevivente de um universo que deixou de existir. Somente ela  se lembrava da Terra-2 e de seu primo (o grande herói que influenciou todo resto).

Ela amargou algumas histórias ruins ao longo dos anos. A primeira foi logo no Pós-Crise em DC Especial n° 8 – Poderosa, em 1991.

Nesta edição reescreveram sua origem, pois ao confrontar o vilão Garn Daanuth ficou sabendo  que era neta do Mago Árion de Atlântida. Um personagem místico que conheci durante a Crise e que depois sumiu da continuidade (deve ter sido num passe de mágica). Esta história não passou de uma grande mentira, pois ficou ruim demais. E ainda bem que foi esquecida da continuidade da heroína.

Durante a saga Zero Hora ela estava grávida e o bebê nasceu rapidamente tudo passou de um artifício do Mago Árion (que forçou uma gravidez mística) para gerar um bisneto que derrotasse seu inimigo o demônio Scarabus como dizia uma antiga profecia atlante. Atualmente não é dito mais nada sobre o tal filho fato super estranho (felizmente sumiram com esta bizarrice).

Na HQ DC Apresenta # 1- SJA Arquivos Confidenciais, de 2005. Aonde temos uma ligação com Crise Infinita recontando a origem da personagem com roteiro de Geoff Johns e arte de Amanda Conner.

Em “Alucinações Poderosas”, o Dr. Meia-Noite realiza testes com a heroína e ela acaba relembrando da origem contada pelo Mago Árion, em 1991. Após salvar um garoto que fixou o olhar no seu decote ela (só pra variar um pouco).

Ela é atacada pelo por Garn Daanuth novamente, mas nesta edição Poderosa consegue readquirir todas as memórias de seu passado graças a intervenção do vilão Pirata Psíquico (que durante a Crise ficou mais louco do que já era).

SJA Arquivos Confidencias abre o caminho para outros desdobramentos em Crise Infinita, pois Lex Luthor, da Terra-3 é quem estava manipulando o Pirata Psíquico.

A parte interessante é que o roteirista Geoff Johns consegue brincar com o famoso decote da personagem (muito comentado pelos fãs). E consegue realmente mostrar um panorama do que foi abordado sobre a Poderosa durante as décadas.

Numa cena a Poderosa procura a Caçadora e a salva de ser morta pelo vilão Plasmus. E desabafa tudo que vem acontecendo com ela tentando readquirir a velha amizade do passado, mas Helena diz que as duas nunca se deram antes.

A HQ é uma salada misturando tudo aquilo que já foi erroneamente dito sobre a heroína para tentar arrumar e dar um novo sentido para sua vida.

A arte de Amanda Conner transmite um ar de leveza para uma história que até poderia ter sido considerada chata se não fosse o conhecimento do roteirista sobre a continuidade da heroína.

No episódio da série animada da Liga da Justiça temos “Tenebrosa Simetria” a origem da Poderosa foi simplificada, pois foi transformada num clone malvado da Garota de Aço.

Neste episódio a Supergirl tem constantes pesadelos na qual virou uma assassina fria e cruel. Pedindo ajuda encontra apoio no Arqueiro Verde e Questão e juntos desvendam uma conspiração governamental que domina o mundo há bastante tempo.

Se não me engano é uma das primeiras aparições do Projeto Cadmus em Liga da Justiça Sem Limites.

Então descobrimos que Galatea é um clone da prima do Superman que foi alterada geneticamente para ser mais forte. Eu achei que ficou bem melhor do que a explicação clássica, pois estava mais plausível (e a luta entre as duas é o ápice do episódio).

Nestas constantes mudanças de continuidade do UDC a Poderosa tinha tudo pra ficar no limbo, pois a grosso modo surgiu como uma cópia deslavada da Supergirl.

Porém por mais incrível que possa parecer isto nunca aconteceu a heroína. Suponho que talvez seja por sua atitude forte e carisma junto aos fãs. E mesmo com algumas mudanças ruins em sua origem a Poderosa continua sendo uma das melhores personagens femininas da DC Comics.

Confira nesta galeria abaixo algumas imagens da Poderosa que garimpei na web

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Herói

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Capitão Marvel, O Mortal mais Poderoso da Terra

“Shazam!”

No rastro do sucesso do herói kriptoniano surgiram vários personagens e este é o mais clássico deles. Criado pelo escritor Bill Parker e pelo artista C.C. Beck surgiu na revista Whiz Comics #2 da editora Fawcett Comics, em 1940.

Como curiosidade a fisionomia do herói foi inspirada no ator Fred MacMurray.

Seu surgimento causou um abalo tremendo nas vendas do Superman. Superando-o e batendo a incrível marca de um milhão de cópias vendidas todo mês. Este fato fez a National Periodical (atual Distinta Concorrente) correr atrás do prejuízo colocando a Fawcett na justiça.

A alegação de plágio foi ganha pela DC e o Capitão foi deixado no limbo durante anos.

O julgamento pra mim foi equivocado, pois o Superman é um alienígena que ganha superpoderes aqui na Terra.  Enquanto o Capitão Marvel é um garoto que nasceu aqui recebendo seus poderes do Mago Shazam.

Talvez o fato dos personagens serem parecidos com os olhos semicerrados tenha levado a decisão jurídica pender pro lado da DC.

Na história numa noite o órfão Billy Batson vendia jornais quando uma figura misteriosa pede que o garoto o siga até a estação. O rapaz sendo guiado até um trem-fantasma é levado até uma galeria abandonada.

Chegando lá o homem desaparece e deixa Billy diante do Mago Shazam. E então o mago egípcio conta que vem combatendo o mal há muitos séculos e precisa descansar e procura um sucessor que possua um bom coração.

O mago diz que este alguém é Billy ensinando ao rapaz que basta apenas gritar seu nome a palavra mágica “Shazam”. Ao fazer isto o rapaz transforma-se num adulto superpoderoso.

Os poderes do Capitão Marvel são derivados de cinco deuses e um personagem bíblico: Salomão (sabedoria), Hércules (força), Atlas (vigor), Zeus (poder), Aquiles (coragem) e Mercúrio (velocidade).

Depois de um longo período sumido o personagem voltou numa Terra Paralela da DC a Terra-S no período pré-Crise e durante a conclusão de Crise nas Infinitas Terras foi dito que nunca houve um Multiverso fato que foi mudado recentemente.

Há pouco tempo atrás houve um boato na web que haveria um filme com o herói e que Dwayne “The Rock” Johnson iria interpretá-lo mais ficou tudo nisso mesmo.

A primeira personificação real do Capitão foi feita por Tom Tyler nos antigas matinês de cinema, de 1941. Era Adventures of Captain Marvel (que no Brasil recebeu o nome de O Homem de Aço) ironicamente apelido do nosso herói kriptoniano.

A imaginação dos produtores de efeitos especiais era rústica mais incrível, pois quando o Capitão voava era um boneco esticado levado numa linha para dar esta impressão.

Eu lembro da antiga série televisiva do herói chamada Shazam! Aonde Billy Batson (Michael Gray)  ao lado de Mentor (LêsTreymane)  viajavam por lugares diferentes. Quando alguém precisava de ajuda Billy gritava: “Shazam!” e mudava para Capitão Marvel.

A série da Filmation contava com baixo orçamento e os efeitos eram fraquíssimos mais eu gostava mesmo assim. Eu ficava bobo quando Billy falava com os deuses  dizendo: “oh deuses fortes e sábios…” e eles apareciam dentro do furgão para lhe dar conselhos sempre que necessitava.

Uma coisa que eu nunca tinha prestado atenção antes é que foram dois atores que interpretaram o Capitão Marvel nesta série: Jackson Bostwick e John Davey.  Mesmo com lição de moral no final (característica básica das produções da Filmation) e aqueles efeitos especiais capengas gosto até hoje desta versão televisiva do personagem.

E agora deu pra notar que nos quadrinhos o Capitão Marvel é uma versão adulta de Billy Batson, mas na série eles não se parecem em absolutamente “nada” (antigamente era assim temos que aceitar).

A Filmation também nos deu uma série animada do Capitão Marvel aonde tínhamos Billy, Mary Batson e Freddy Freeman morando junto com o Tio Dooley e o tigre falante Tony.

A origem dos personagens é igual a dos gibis e nela podemos ver alguns vilões clássicos como Adão Negro, Dr. Silvana e Sr. Cérebro. A produção também não era uma das melhores da empresa. E infelizmente  teve apenas 13 episódios.

Só pra constar no infame “Legends of Superheroes”, uma produção horrível na qual tentaram mostrar os Super Amigos na telinha, em 1979. Tivemos o ator Garret Craig interpretando o Capitão Marvel.

Lutas

O Capitão Fraldinha é o único personagem que “quase” pode vencer o Homem de Aço numa briga. Enquanto o Capitão têm seus poderes derivados da magia. O Homem de Aço além de ser vulnerável a kriptonita é também a magia que pode lhe causar danos terríveis.

Ambos os heróis vem se confrontando há décadas nos gibis. E vou comentar apenas aqueles que pude ver.  Um deles foi  O Reino do Amanhã aonde num futuro apocalíptico heróis violentos liderados por Magog vivem destruindo tudo sem se importar com os seres humanos.

O Superman já envelhecido sai de sue exílio e acaba enfrentando um Capitão Marvel que sofreu lavagem cerebral de Lex Luthor. A briga entre os dois é o clímax da HQ com arte de Alex Ross.

E o Capitão para se libertar da influência de Lex salva os heróis de uma explosão nuclear se sacrificando bravamente.

A outra foi na série animada Liga da Justiça: Sem Limites no episódio “Embate”, mostrando quando o Capitão foi convidado a participar da Liga. Lex construiu LexorCity um conjunto habitacional movido a kriptonita.

Superman não gosta nada disso ao ouvir que tudo pode explodir, mas não contava com a presença de Billy Batson que transforma-se no Capitão Marvel tentando resolver a situação com calma. Lex Luthor manipulou a ambos deixando Kal mais nervoso  é quando a luta entre os heróis acontece. Ao final o Capitão Marvel na Torre esculacha os 7 magníficos e deixa infelizmente a Liga da Justiça pra sempre.

O Retorno do Capitão Marvel

Quando a Distinta  Concorrente  comprou os direitos do herói o nome Capitão Marvel já estava sendo usado pela Marvel Comics e então mudaram para Shazam! Somente nas capas e continuaram chamando de Capitão Marvel no miolo das edições.

O herói teve uma participação importante durante a minissérie Lendas no pós-Crise e também participou da Liga da Justiça Internacional (mais conhecida como Liga da Justiça cômica) de Keith Giffen e J. M. DeMatteis aonde a equipe tinha sedes  em vários países para uma melhor vigilância ao redor do mundo.

Em 1987 o Capitão teve um retcon Shazam! The New Beginning contando com roteiro de Roy Thomas e arte de Tom Mandrake trazendo algumas alterações, roteiros modernos e personagens clássicos como: Mago Shazam, Doutor Silvana, Tio Dudley e Adão Negro.

Mais o melhor trabalho surgiu em 1994 na Graphic Novel: Shazam! A Origem do Capitão Marvel,  aonde temos  arte e roteiro de Jerry Ordway.

Misturando o verdadeiro surgimento do Capitão Marvel pela Fawcett Comics e conectando com vários elementos diferentes. Aonde temos até uma origem para o vilão Adão Negro. É uma das adaptações que tornou o personagem mais interessante para a atualidade.

Tanto que ao final de Zero Hora mais uma das eternas crises da DC todas as edições foram reiniciadas começando do zero. E Shazam! foi uma delas que durou apenas de 1995 até 1999.

Em Shazam: Poder da Esperança, de 2000. Temos o roteiro de Paul Dini e arte de Alex Ross mostrando um olhar mais humano sobre os heróis da LJA. O Capitão Marvel tem a missão de levar as crianças de um hospital com doença em estado terminal a esperança de algo melhor.

É nesta história emocionante que toca em algo muito especial no fundo de nossa alma. Mostrando, porque Billy Batson foi escolhido para tornar-se o Capitão Marvel.

O herói também participou da série animada Batman: Os Bravos e Destemidos em alguns episódios. E teve também um DC Showcase  no qual Billy é entrevistado por Clark Kent e Adão Negro volta do espaço.

É uma animação  com um nível excelente recontando as origens do personagem pena que foi de pouca duração, pois infelizmente deixou um gosto de quero mais.

Atualmente, no período dos Novos 52, o herói está usando um capuz e seu nome agora é somente Shazam.

Confira algumas imagens do Capitão Marvel que garimpei na web

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Fonte de Pesquisa: Wikipédia, InfanTV e Guias dos Quadrinhos.

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As Eternas Crises da DC – parte 1

Crise nas Infinitas Terras

“A história que revolucionou o universo!”

É a crise que do meu ponto de vista deveria ser a única e definitiva no UDC. Ela é importante pra mim não somente pelo fato de estar iniciando minha carreira de leitor, mas principalmente pelo que conseguiu apresentar no decorrer de sua extensa trama.

Bom, para falarmos sobre a crise devemos voltar para a década de 1950, pois foi justamente na HQ “Flash de Dois Mundos” escrita por Gardner Fox e com arte de Carmine Infantino que tudo começou.

Nesta história Barry Allen (Flash 2) encontra Joel Ciclone (este é seu nome no Brasil), porque nos Estados Unidos é Jay Garrick ou Flash 1.  Barry atravessa a barreira entre as Terras indo parar em Keystone City cidade protegida pelo Flash da Era de Ouro.

Os vilões o Pensador, Violinista e o Sombra unem-se para praticar roubos grandiosos, mas  os heróis enfrentam-nos e ao final Barry decide contar o que aconteceu a Gardner Fox para que transforme a história em HQ (metalinguagem pura). Esta HQ ficou conhecida como o ponta pé inicial para a Era de Prata da editora.

Sendo que a partir deste momento em diante os crossovers entre a Sociedade a Liga começam a acontecer. E o seu maior erro também, pois a LJA habitava na Terra 1, mas a Sociedade que veio primeiro ficava na Terra 2 nunca consegui entender este erro grave mais deixa pra lá.

No decorrer dos anos seguintes a DC Comics comprou outras editoras que foram incorporadas em Terras diferentes como: S – personagens Fawcett Comics: Shazam, Bulletman, Bulletgirl, Spy Smasher entre outros, X – heróis da Quality  Comics: Tio Sam e os Combatentes da Liberdade, 4 – heróis e vilões da Charlton Comics: Besouro Azul, Capitão Átomo, Sombra da Noite entre outros, Primordial – aonde o Superboy é o único herói e a LJA existe apenas nos quadrinhos entre várias outras Terras.

Continuando a editora em homenagem aos seus 50 anos de existência resolveu mexer na bagunça que era sua continuidade. Sendo recheada de um Multiverso que enlouquecia aos leitores novatos contendo várias versões  de um herói  com características próprias em cada Terra Paralela.

Esta fantástica maxi-série detonou tudo que as pessoas conheciam até aquele momento para renovar os rumos da Distinta Concorrente.

O Multiverso era pra mim um deleite, porque conheci vários heróis diferentes e suas vidas até aquela situação.  A Crise nas Infinitas Terras chacinou diversos personagens grandes conhecidos ou não que pereceram heroicamente durante aquele momento fatídico para salvar as pessoas ou o universo.

Entre eles destaco a Super Moça que para defender seu primo Kal-El ferido jogando-se numa ofensiva kamikaze contra o vilão Anti-Monitor. Sendo fortemente atingida por um raio o qual atravessou seu corpo.

A cena em  que o Super-Homem segura o corpo inerte de sua prima com diversos heróis em situação de luto é uma das mais marcantes e lembradas por artistas ou fãs (como este que vos escreve) ao longo destes anos.

E a outra morte importante foi a de Barry Allen, o Flash 2 que mesmo sofrendo um severo ataque psicológico do Pirata Psiquíco conseguiu se livrar e destruir o canhão de anti-matéria. Correndo e vibrando tão velozmente que seu corpo foi dilacerado sendo suas imagens residuais jogadas em diversos lugares tentando alertar seus amigos para o confronto vindouro. Barry Allen fez um sacrifício digno do herói que ostentava ser Alguns anos depois ressuscitaram  Barry e tivemos  Ponto de Fuga que falarei mais a frente, ok!

A HQ apresenta novos personagens o Monitor que surgiu originalmente para ser um vilão numa história dos Novos Titãs. Ele catalogava as habilidades e fraquezas de heróis e vilões vendendo pra criminosos.

Ainda temos: Pária um cientista que desencadeia a crise, Precursora que desempenha uma importante função na trama, a nova Doutora Luz, Lady Quark e o jovem Alexander Luthor (que tem uma origem similar a de Kal-El).

Vindo da Terra-3 aonde Lex Luthor é um herói casado com Miriam Lane (na verdade Lois é que a personagem era chamada assim algum tempo atrás aqui) e o Sindicato do Crime uma versão maligna da Liga eram os vilões. A animação Liga da Justiça: Crise em Duas Terras  que aborda um pouco disto mostrando que existe um Multiverso nas animações da editora. Eu gostei demais disso, porque futuramente poderá ser explorado mais vezes.

Na HQ heróis e vilões são colocados frente a uma ameaça terrível, o Anti-Monitor, que poderia levar o universo a extinção. Temos batalhas épicas, onde o palco de fundo é a Terra, dimensões espaciais e o próprio momento da criação do universo.

Contando com todos os personagens da editora que aparecem e desaparecem com a função de tentar impedir a fusão dos universos. Céus vermelhos, terremotos, furações, relógios correndo em sentido contrário, realinhamento de constelações tudo ao mesmo tempo isto é a Crise.

O plano do Anti-Monitor culmina na redefinição do universo. Surge na Aurora dos Tempos um universo unificado, que reúne elementos das cinco Terras que restaram e acaba por configurar o novo Universo DC.

Nada havia existido antes da Crise! É essa afirmação radical que tornou possível o reinício das histórias dos principais personagens da editora. Tudo feito pelas mentes habilidosas de Marv Wolfman, George Pérez e Jerry Ordway.

A maior ponta solta da crise é a Poderosa, pois vinda da Terra-2 continuou existindo num universo renovado porque estava no início dos tempos. Ela simplesmente estava aqui e até hoje não sei porque nunca desapareceu. É claro que gosto da heroína, mas porque aonde diversos heróis sumiram no limbo apenas ela ficou? Este é um mistério que nunca foi revelado.

Bom,  ao final da crise a editora conseguiu renovar todos os seus personagens e logo vieram a nova fase de sua Trindade: Superman por John Byrne, Batman por Frank Miller e David Mazzucchelli e Mulher Maravilha de George Pérez.

Uma volta ás origens beneficiando á nós leitores ávidos por histórias bem escritas de nossos artistas preferidos na época. Todos os heróis da editora foram reeditados nos anos seguintes trazendo novos recomeços.

Em, A História do Universo DC a Precursora (uma personagem importante na Crise) conta com detalhes e lugares todos os acontecimentos da “História do Heroísmo”. Tendo participação de praticamente todos os personagens do UDC.

Esta HQ é uma enciclopédia que mostra toda a história reeditada dos 50 anos da editora no pós-Crise. A impressionante capa de Alex Ross nos brinda com seus 4 maiores heróis: Superman, Batman, Mulher Maravilha e Capitão Marvel.

E na contra capa temos o restante da mitologia mais importante: Sociedade da Justiça, Liga da Justiça, Legião dos Super-Heróis, Tropa dos Lanternas Verdes e até o Sargento Rock.

A História do Universo DC serve como guia para todos os eventos do Pós-Crise contando as origens dos heróis situando-os cronologicamente no Novo Universo da época após a maxissérie. Como fã de Crise nas Infinitas Terras confesso que esta HQ é sensacional, pois o UDC é realmente rico, vasto repleto de personagens tanto legais quanto obscuros.

Então é aquela primorosa chance de aprender o que você não sabe e conhecer ainda mais seus heróis prediletos. É um item básico na estante, porque com todas as Crises posteriores tudo ficou definitivamente confuso. Por mim ficaria só na Crise, de 1985/1986 e não existiria nenhuma outra, pois a fórmula há muito já se desgastou.

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HQ

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Superman n° 9

Em, Segredos & Mentiras, contamos com a arte do grande Dan Jurgens a história não me animou nem um pouco. Victor Barnes um blogueiro sensacionalista “diz” saber qual a identidade secreta do Homem de Aço.

É aquela velha máxima mostrada, pois o maior trunfo do herói é parecer que não se esconde por trás de um alter ego. Mais além da vilã da vez a personagem Angústia nota-se que Lois Lane ficou com a pulga atrás da orelha sobre este assunto.

Ficou um suspense quanto qual era a carga do submarino russo e futuramente descobriremos. Confesso que de todas as edições que venho acompanhando esta foi a história que menos gostei.

Em, Uma Garota no Mundo, a Supergirl temos a arte do mestre George Pérez. E após derrotar as Arrasa-Mundos na edição anterior que pra mim foi uma das melhores dela neste Novos 52.

Encontra uma “amiga” que a salva do exército, no entanto soa muito estranho a Supergirl desfilar com um uniforme igual ao do primo e o exercito sair atirando nela por nada á toa.

Shioban é mais conhecida como Banshee Prateada,  uma inimiga de Kal-El que conheci nos anos 80. Parecia que Shioban assim como Kara estava procurando um lugar no mundo e suponho que nesta versão elas serão amigas. Estou curioso para ler mais sobre isto.

Calvin Ellis

O que mais gostei nesta edição foi  A Maldição do Superman com arte de Gene Há e roteiro de Grant Morrison. Só pra citar logo no título há uma maldição pros atores que envergam o manto do herói que não conseguem decolar na carreira ou morrem de maneira trágica assim como aconteceu com George Reeves e depois Christopher Reeve.

 Se a lenda é verdadeira ou não eu não posso afirmar, mas que todos os atores não fazem  sucesso depois de interpretar o azulão isto já me parece um fato verídico. Simplesmente  tanto Dean Cain  quanto Brandon Routh andam mal das pernas desde que protagonizaram algo referente ao Azulão.

Bom, voltando desta vez temos uma Terra Paralela aonde o Superman é negro, presidente dos EUA e suas feições pra mim lembram o Barack Obama.

O mais interessante nesta versão é que Krypton parece um tipo de África e além de Jor-El e Lara serem negros ainda temos os pais adotivos de Calvin Ellis, vulgo Kalel/Superman também negros. Como sempre Grant Morrison sabe muito bem explorar o universo ficcional da DC inserindo de forma magistral o Multiverso e tudo que possa existir nele.

As mudanças no status quo que conhecemos ficaram ótimas, pois está tudo lá. Desta vez Clark, Lois e Jimmy idealizaram o Superman num tipo de máquina que solidifica pensamentos aonde há citações de Nietzsche e Bernard Shaw. Este herói pode-se dizer que foi o Superman original, de 1938.

Infelizmente venderam a máquina para uma grande corporação e notaram que estavam sendo enganados. Qualquer tipo de alusão á triste realidade que aconteceu a Jerry Siegel e Joe Shuster não é mera coincidência. Há também versões robóticas do Presidente Ellis, uma Mulher Maravilha afro-descedente e LJA formada por quase todos os integrantes negros e uma versão da Zona Fantasma.

E por incrível que pareça um comentário sobre as pessoas no mundo real usarem a camisa do Superman. Nesta curta e primorosa história foram explorados diversos elementos da mitologia do kriptoniano e eu adorei cada pedaço dela. Quero ver como será na próxima edição.

HQ: Superman n° 9

Editora: Panini Comics

Mês/Ano: fevereiro de 2013

Artista da capa: Ivan Reis

 

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Musas de Tinta

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Mulher-Gato

Selina Kyle é uma linda mulher, sensual e sexy. Além disso tudo é uma ladra extremamente  habilidosa.

Catwoman foi criada pelos mestres Bob Kane e Bill Finger surgindo pela primeira vez na edição Batman # 1, em 1940.

Na distante Era de Ouro, Selina Kyle tinha uma personalidade bastante introvertida, pois era uma aeromoça que após sobreviver a um acidente de avião sofreu de amnésia. Sendo exatamente isso que despertou seu lado mais sexy e fazendo surgir The Cat, uma mulher sensual, praticamente “sem inibições”.

Só pra constar nessa época a vilã era conhecida dessa forma e algum tempo depois mudaram pra Mulher-Gato.

Essa versão com dupla personalidade de nossa ladra preferida foi abordada durante esse período várias vezes.

Então, a Mulher-Gato sempre agia manipulando a todos os homens que ousam passar pelo seu caminho, principalmente, um certo Homem-Morcego.

Enquanto o herói ás vezes mandava-a pra cadeia e outras pensava apenas em reabilita-la.

Na famosa edição Batman: Ano Um, de Frank Miller. Tivemos aquela versão muito discutida, porque mostrava, Selina retratada como uma garota de programa.

Sua origem havia sido recontada como uma prostituta que após ter sido abusada por um cafetão foi parar num hospital. E o herói Pantera lhe treinou para se defender, lutar e depois ela assume seu codinome de Mulher-Gato como criminosa.

Ainda bem que depois da complicada saga Zero Hora esse passado de nossa vilã foi jogado ralo abaixo.

Atualmente a relação entre eles é como uma enorme montanha russa que fica variando entre amor e ódio.

Durante a Saga Silêncio eles ficaram muito próximos fato que culminou na revelação da identidade secreta do Morcegão, mas a diferença entre os dois acabou rapidamente com o relacionamento.

Neste reboot da DC Selina e Bruce tiveram tórridas cenas de sexo mostradas nos quadrinhos demonstrando que esse sobe e desce dos dois perdurará por um longo tempo.

Um fato curioso é que eles foram casados na Terra 2 (uma Terra Paralela, do Universo DC Pré-Crise) e tiveram até uma filha Helena Wayne, que foi a heroína Caçadora.

No passado várias atrizes brilharam e conquistaram vários fãs ao interpretar a nossa ladra.

A primeira foi a atriz Julie Newmar no seriado dos anos 60 que demonstrava sensualidade de uma forma tão encantadora que era impossível não gostar dela.

A segunda foi a ex-Miss América Lee Meriwether que atuou no longa metragem do Homem-Morcego.

A cantora Eartha Kitt também nos presenteou ao mostrar-se como a vilã, mas sua interpretação na época não tinha agradado aos fãs (eu gostei bastante!).

Depois esperamos algumas décadas para que a Mulher-Gato retornasse para nos seduzir e tivemos a ótima atuação de Michelle Pfeiffer. Apesar de sua origem ter sido modificada. Ela conseguia misturar perversão com sensualidade de uma maneira arrebatadora, cruel e também inesquecível.

No início da década de 90 tivemos o inesquecível desenho Batman: A Série Animada comandada por Bruce Timm e Paul Dini. A série animada surgiu logo após o longa Batman – O Retorno e tivemos uma ladra muito sedutora e loira como no filme.

Eu não poderia esquecer de minha querida e belíssima Halle Berry que apesar de demonstrar ser bastante sexy (infelizmente sua versão foi uma porcaria terrível).

No péssimo seriado Birds of Prey, Selina foi interpretada pela atriz Maggie Baird e nossa musa surge apenas em flashbacks. Nessa versão mostraram a Mulher-Gato como uma meta-humana que infelizmente foi assassinada por ordem do Coringa.

A atriz Ashley Scott interpreta Helena Kyle, ela é filha da Selina com Bruce tornando-se a heroína Caçadora.

E por último temos Anne Hathaway interpretando muito bem a personagem, porém o mais interessante em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é que em nenhum momento Selina é chamada de Mulher Gato.

Nolan demonstrou que os vilões não se autodenominam, pois são as pessoas que põe os nomes neles.

Independente disso Selina Kyle é uma das personagens mais fascinantes do mundo dos quadrinhos, porque ela pode até agir como bad girl mais sua personalidade dúbia á torna muito interessante para mim.

Confira nesta galeria alguma imagens da nossa musa

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