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Meu Texto

ferrigno e bixbi

O Incrível Hulk

Desde 2003 com o Hulk, de Ang Lee que o herói incompreendido é feito em CGI. A adaptação foi bastante criticada por sua “violência” psicológica e também pela quase falta de ação.

Lembro que na época muita gente reclamou querendo que fosse feito por alguém pintado, mas depois que viram o resultado ninguém mais questionou.

hulk

Mais antes do CGI houve um tempo em que tal tecnologia nem sonhava em existir e os produtores ousaram em criar um seriado do Grandão (que durou de 1978 a 1982).

O saudoso Bill Bixby dava vida ao Doutor David Banner, um homem inteligente atormentado pela morte da esposa. Então tentando liberar uma força desconhecida que aflige ao homem em momentos para proteger pessoas queridas.

David descobre que a radiação gama poderia conferir esta força, mais ao fazer o tratamento em si mesmo  libertou uma criatura incontrolável… o Incrível Hulk.

O halterofilista Lou Ferrigno ficava todo pintado de verde (exceto pelos pés aonde usava sapatilhas verdes) e usando uma peruca verde (dãããã… azul é que não poderia ser!).

A transformação era a parte que eu ficava mais empolgado, pois era num momento de frustração. Quando geralmente bandidos davam uma surra em David (sempre com muitos socos e pontapés).

A câmera dava um close nos seus olhos que ficavam bastante abertos e mudavam pra verde. Ainda havia uma música de fundo pra nós sabermos que iria se transformar.

Camisa, calça e sapato iam se rasgando enquanto o corpo crescendo e ouvíamos gritos guturais. O ápice era quando o Hulk surgia na tela gritando e as pessoas olhavam atônitas.

Lembro que num episódio havia uma apresentação de fisiculturismo. Os participante estavam se exibindo e no meio da apresentação surgiu o Hulk . Todas as pessoas se levantaram aplaudindo-o (nunca esqueci isso).

A série tinha um formato manjadíssimo, porque geralmente David Banner viajava pelo país a procura de uma cura pra sua transformação. E sempre num trabalho novo ia ajudando as pessoas que encontrava  pelo caminho.

Mais no seu encalço havia o chato do repórter Jack McGee (Jack Colvin) que se não me engano sabia do segredo de David e queria culpar o gigante  por causa da morte de uma pessoa.

O final David estava na estrada de mochila nas costas pedindo carona (com uma música tristonha de fundo).

incredible_hulk

O filme O Incrível Hulk, de 2008 é uma homenagem direta a esta série clássica, pois  Bruce  Banner (Edward Norton) diz pra Lou Ferrigno: “você é o cara…” (não precisou falar mais nada).

Pros tempos atuais um cara pintado de verde parece ser horrível, mas foi uma série marcante pra nós que tivemos a oportunidade de assisti-la. Conseguiram transportar pra telinha o aspecto humano do personagem.

thor

A série teve três spin-offs no qual o Grandão marcou presença o primeiro foi O Retorno do Incrível Hulk, em 1988.

David após dois anos da última transformação conseguiu montar uma máquina que poderia ser a cura definitiva para seu monstro interior. Só que acaba reencontrando um cientista amigo de trabalho o Dr. Donald Blake, que  estava de férias na Escandinávia pesquisando sobre Thor, um deus nórdico.

Ao entrar numa caverna Don Blake acha Mjolnir e desperta Thor para os dias atuais (isto é  lá na década de 80 você entendeu). A premissa da origem do Loirão seguia basicamente os gibis, mas na adaptação Blake não suportava a presença de  Thor.

Para chamar o deus nórdico Blake gritava: Odin e depois de um enorme trovão surgia o Loirão. O visual do Thor (Eric Allan Kramer) não tinha nada a ver com aquele que víamos nos quadrinhos, pois parecia um viking de verdade e saradão.

A pior parte é que ambos ficavam na Terra ao mesmo tempo e não trocavam de lugar como víamos nos gibis, vai entender!

Hulk e Thor chegaram a se enfrentar neste filme, mas é algo tão podre que é melhor nem comentar (quer dizer  o filme é tão ruim que eu gostaria de esquece-lo completamente).

julgamento

Depois tivemos O Julgamento do Incrível Hulk, de 1989. David tenta impedir um assalto no metrô, porém é acusado de um crime de assassinato e para defende-lo temos  o advogado cego  Matt Murdock (Rex Smith).

Nos gibis Matt transforma-se no Demolidor certo? Até aí concordo, mas não sei por qual motivo louco os tradutores da época deram o nome de Audacioso pro herói, vai entender?

Resumindo a tosqueira David é preso, vira Hulk fugindo de seu julgamento e após acalmar-se Matt descobre seu segredo.

Para provar sua inocência precisa encontrar uma moça que estava no metrô e serve de testemunha no seu caso. O Rei do Crime estava por trás da tramoia e unindo forças com o Audacioso consegue resolver tudo.

O uniforme do Audacioso parece uma roupa ninja toda negra e temos presença de Stan Lee no tribunal (quem pensa que sua participação relâmpago começou há pouco tempo é ledo engano).

O vilão Rei do Crime foi interpretado por John Rhys-Davies mais conhecido pela participação dos filmes de Indiana Jones e também do Senhor dos Anéis.

É claro que após o sucesso do seriado do Grandão a Marvel pensou em colocar na telinha outros heróis e então surgiram estas pérolas. Infelizmente serve apenas como algo saudoso para nós fãs antigos e mesmo assim eu não pensaria em assistir novamente (sei lá posso perder meus neurônios após isto ).

morte

Só que o pior ainda estava por vir, pois o terceiro filme é a Morte do Incrível Hulk, de 1990.

Se os outros são ruins este é o que eu mais odeio, porque já tinha uma noção de como o Grandão era nos gibis.

David Banner junto com o Dr. Ronald Pratt realizavam um projeto para se livrar de vez do monstruoso alter-ego do Banner (alguém aí disse Hulk!). Jasmim era uma espiã que tentou roubar as informações que o Dr. Pratt descobriu sobre o Hulk (sua intenção era entregar pra terroristas e transformá-los em seres poderosos).

Só que nesse meio tempo Jasmim se apaixona por David e os dois começam a namorar. Pra resumir reféns dos terroristas são libertados enquando os vilões fogem de avião. David se transforma agarrando o avião que decola e um tiro atinge  o tanque de combustível (fazendo a aeronave explodir e na queda  o Hulk morre).

Sinceramente tiros não afetam em nada o Grandão e a cena da queda é muito, muito muito ruim mesmo. Foram tempos ruins e bons da mesma maneira, pois serviram de ponte para chegarmos ao que temos hoje (servem como lembrança para não fazerem as mesmas besteiras).

hulk-os-vingadores

A melhor versão do Hulk foi mostrada nos Vingadores, porque  Mark Ruffallo  atuou de forma perfeita.  Mostrando a  inteligência misturada com a personalidade frágil do pacato Robert Bruce Banner (havia uma debilidade quase irracional ao falar do Hulk).

Houveram boatos de que teríamos um seriado do Grandão, mas o projeto foi engavetado. Eu sinceramente acho melhor que fique assim, pois poderiam estragar a imagem que conseguiram definir no filme dos Vingadores.

Esse é o último post deste blog, pois estarei continuando no Além da Torre 3. Venha continuar comigo nesta entusiasmante viagem nerd.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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Wallpapers

alex ross 1

Heroes

Guarde em sua coleção alguns wallpapers tanto de heróis da DC Comics quanto da Marvel e outros que encontrei na web. Temos Capitão América, Batman, Thor, Homem-Aranha, Hulk, Liga da Justiça entre outros

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HQ

OS-MAIORES-CLÁSSICOS-DO-PODEROSO-THOR-VOL5

Os  Maiores Clássicos do Poderosos Thor: Volume 5

Esta é uma boa chance de conferir de onde veio a inspiração pro filme do Loirão.

Contamos com a arte e roteiro de Walter Simonson que ajudou a consolidar na época a melhor versão pro herói. E há também a arte de Sal Buscema nomes consagrados no Universo Marvel.

Então contemplamos a história que ocorre pouco tempo após a Saga de Surtur “Sombras do Passado” e temos um Loki diferente no visual que nos acostumamos a ver atualmente, pois em vez dos enormes chifres no elmo possui algo parecido com asas.

Neste período Thor estava enfraquecido por uma maldição de Hela, a deusa do Inferno que é filha de Loki (ambos não valem nada mesmo). E aproveita-se deste infortúnio para forçar a morte de seu meio-irmão enviando por meio de magia vários vilões para dar cabo de seu maligno intento.

Desfilando pelo belo reino de Asgard, ou em Midgard mais precisamente em Nova York com histórias sobre heroísmo traição amor e guerra sendo demonstrados num ótimo trabalho gráfico.

Aqui vemos alguns vilões conhecidos como Encantor, o Homem Absorvente ou outros que nem me lembrava mais como Destruidor, Titânia e Grendell.

Aliás tanto a bela Encantor, quanto o Homem Absorvente e o Destruidor aparecem na série animada dos Vingadores infelizmente cancelaram este bom entretenimento.

O ponto alto desta trama foi a ferrenha batalha contra seu maior arqui-inimigo Jormungand, a serpente da Terra. Segundo a mitologia nórdica Thor e a serpente lutarão durante o Ragnarok, o Crepúsculo dos Deuses. Thor vence a batalha matando a serpente, mas  ao final  tomba sem vida devido ao veneno que escorrerá dela.

Bom, nesta HQ algo similar acontece e também temos várias histórias paralelas aonde Bob Drake, vulgo Homem de Gelo ( membro do X-Factor neste período) é capturado por Loki num maquinário para produzir um frio mais intenso que o normal.

Ou ainda uma estranha doença que varre o reino de Asgard deixando a todos os deuses fracos e indefesos transformados em pedra. E aí todos os amigos asgardianos conhecidos do herói aparecem como: Lady Sif, Hemdall, Balder, Volstagg e Hogun. Desta vez Kurse  um inimigo vira um aliado valoroso e silencioso.

São tantos momentos gloriosos que me perco só de lembrar  esta edição é uma daquelas que  valem a pena só pelo prazer de ler e viajar junto ao Deus do Trovão é imperdível.

O encadernado reúne os as edições de número 375 a 382 da revista Migthy Thor contendo ao todo 212 paginas de pura ação em cenas memoráveis.

HQ: Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor – volume 5

Editora: Marvel-Panini

Mês/Ano: Janeiro de 2012.

Artistas: Walter Simonson e Sal Buscema

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HQ

loki

Loki – Edição Encadernada

É mais do que sabido que o Thor dos quadrinhos não é exatamente igual ao que há descrito na mitologia nórdica.

Mas Loki, o trapaceiro tem várias passagens e personalidade tal qual é dito na Edda Poética tornando o vilão mais interessante ainda.

Será que alguém seja homem ou deus poderá fugir do seu destino?

Esta HQ levanta essa questão até onde podemos seguir tudo que está escrito no livro do destino?

Vemos Loki conquistar o tão almejado trono de Asgard e todos estão subjugados diante do desprezado vilão. Mais o posto outrora sonhado não é visto da mesma maneira  que antes por ele.

E aí consiste uma das mais impressionantes partes desta obra escrita por Robert Rodi.

Loki tornou-se o maior soberano de Asgard, mas não está contente com isso. O foco do roteiro não se concentra só na eterna luta entre os irmãos, mas também  na jornada pessoal do deus da trapaça.

Eu li a edição toda de uma vez, porque não pude desgrudar os olhos dela. Temos uma  narrativa intimista aonde somos inseridos na mente distorcida do Loki e isso foi muito impactante.

Os sentimentos do vilão são demonstrados de maneira primorosa em toda a sua ambiguidade. Por mais incrível que possa parecer o Loki desta edição é o mesmo visto no filme dos Vingadores a essência não difere em nada.

É exatamente por isso que o longa é tão bom, pois podemos reconhecer os personagens das telas no mundo da nona arte.

Das inúmeras histórias que já lemos sobre a eterna luta entre Thor e Loki está é a melhor de todas que já pude ler. Estamos cansados de saber que Loki odeia e antagoniza com Thor, pois são como as trevas e a luz respectivamente.

Mais aqui temos o prazer de ver o ponto de vista de Loki Laufeyson,  até onde vai a sua insaciável sede de poder e principalmente seus conflitos internos.

As ilustrações de Esad Ribic nos brindam com um majestoso passeio pela linda Asgard, além de palácios, bosques e outros reinos incríveis.

No final temos as capas das 4 edições com o trabalho do artista citado acima e uma demonstração da versão original de quem é o verdadeiro Loki na mitologia nórdica de onde surgiu a inspiração para o personagem das HQs.

Nunca gostei do Loki, pois ele sempre será mesquinho, trapaceiro e invejoso, mas desta única vez  fiquei compadecido pela triste e inclemente sina pela qual o vilão está fadado a ter sobre si.

HQ: Loki

Editora: Marvel

Artista: Esad Ribic

Roteiro: Robert Rodi

Ano: 2012

 

 

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Meu Texto

batman

Filmes do Ano

2012 está quase chegando ao fim e será o ano que ficou marcado pelas melhores adaptações de quadrinhos que pudemos assistir. E infelizmente por uma enorme tragédia, em Denver  também. Cinema pra mim é um lugar pra diversão, entretenimento, arte e não palco para atrocidades.  Lamento muito pelo acontecido, pois são perdas inestimáveis.

Há algum tempo comento com meus amigos que estamos vivenciando uma ótima época para nós fãs de quadrinhos, porque estamos podendo ver nossos personagens tornarem-se de carne e osso em magníficas representações.

Aqui faço um retrospecto dos filmes que tornaram 2012 um dos melhores anos para os fãs de quadrinhos e cinema de todo o mundo.

Catwoman

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

O diretor Christopher Nolan conseguiu dar um novo status pro Morcegão nesta trilogia cinematográfica.

Seu Homem Morcego está no mesmo nível do Superman, de Chris Reeve, pois “tudo que vier depois” irá inevitavelmente esbarar neste paradigma.

Nolan consegue de maneira surpreendente transformar  Batman na síntese de um herói grego, pois sua tragédia pessoal o torna mais forte e determinado.

O roteiro é tenso, pois Bruce ficou quase uma década longe de ação. Ficando fora de forma e despreparado para enfrentar um inimigo perigoso.

Bane (Tom Hardy) demonstra ser um brilhante estrategista e têm uma enorme força física a seu favor, o confronto entre os dois é memorável e deixa-nos com os nervos a flor da pele.

Anne Hattaway emprestou seu lindo rosto e belo corpo para personificar a sensual ladra Mulher Gato que no filme não é chamada pela sua alcunha em nenhum momento. Mais pra ser sincero nem precisava, pois sua impressionante atuação ficará para sempre guardada no coração dos fãs.

Presenciamos uma inusitada cena engraçada Batman está falando com a Mulher Gato quando de repente ela desaparece e então ele diz: “Ah, então é essa a sensação”.  Geralmente vemos Batman sair de cena sorrateiramente deixando Gordon ou qualquer pessoa falando sozinho e desta vez provou do seu próprio veneno foi  o máximo.

Além disso temos o policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que na verdade chama-se Robin, o eterno assistente do Morcegão.

Fica subentendido que mesmo se Bruce desistir de usar a máscara Gotham será protegida por um Batman. Sim, o legado do herói será eterno. E disto ninguém poderá ter dúvidas.

A franquia foi terminada com êxito e deixará saudades por demonstrar que um roteiro bem escrito e uma direção decente são exatamente o que deve ser feito para obter-se um filme de quadrinhos coerente. Isto é tudo que nós fãs queremos.

Infelizmente irão enfrentar o problema de como reiniciar o Morcego D.N. (Depois de Nolan).  Por enquanto está previsto  um longa da Liga da Justiça para 2015.

Eu espero que haja um filme decente, pois estão correndo para torna-lo realidade. Então a atuação do herói será totalmente diferente do que vimos até agora. E pra piorar quem será o ator que viverá BW/Batman? Sinceramente não irão faltar comparações e reclamações.

avengers

Os Vingadores

O filme que reuniu o Universo Cinematográfico da Marvel é a terceira maior bilheteria de todos os tempos.  Quando assisti fiquei com um sorriso estampado no rosto igual do Palhaço do Crime.

O longa retrata fielmente o colorido dos quadrinhos. E de quebra ainda temos a ótima interpretação dos atores, a ambientação de Nova York fazendo uma ligação direta com a estética que a Marvel apresenta em suas páginas.

As cenas cômicas num filme de ação tornaram o clima mais leve. A parte realmente boa é que o longa pega espectadores não iniciados nos quadrinhos que podem assistir sem problema algum.

E pros fãs os elementos característicos dos heróis são demonstrados: a liderança do Capitão, a destreza do Clint, a inteligência do Tony, a nobreza do Thor, os dardos da Viúva e principalmente o Hulk, pois Banner disse: “Eu estou sempre zangado.” Numa grande demonstração de sua fera interior, simplesmente, arrebatador.

Houve até espaço para a citação máxima da equipe: “Os Maiores Super-heróis da Terra”. O mais engraçado de tudo é que Stan Lee ridiculariza o mundo que ajudou a criar em sua participação relâmpago.

A Marvel apresentou esta maravilhosa brincadeira ao lançar  sua maior superequipe e  teve seu ápice nele, mas agora eu pergunto o que virá depois?

Quais personagens a editora trará para continuar mantendo o nível altíssimo alcançado?

Eu gostaria de ver um filme solo do Surfista Prateado, pois o herói espacial é um dos meus personagens preferidos. Talvez até contendo uma abordagem  com a participação do Galactus, porque este não poderia deixar de aparecer mesmo.

Eu pensei que iria aparecer no filme do Quarteto Fantástico mais infelizmente fiquei a ver navios.

Sei que é algo difícil de acontecer, pois o Surfista não é um herói de primeiro nível, mas vindo da Marvel tudo é possível e sonhar não custa nada.

A Casa de Ideias atingiu um patamar incrível em suas adaptações veremos em breve Thor: O Mundo Sombrio, Homem de Ferro 3, Guardiões das Galáxias e Capitão América 2: Soldado Invernal todos consolidando mais uma vez o caminho para Vingadores 2.

Ainda teremos o filme do Homem Formiga, talvez eu suponho até com a presença da minha querida Vespa. Visto que a personagem voltará dos mortos e eu nem sabia que ela havia morrido.

Concluo que estarei nos cinemas acompanhando os filmes dos heróis, porque a Marvel tem realizado um excelente trabalho.

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O Espetacular Homem-Aranha

Em homenagem aos 50 anos do personagem  este filme consegue mesclar a origem clássica do Cabeça de Teia, de 1962 com o Universo Ultimate, de 2000-uma releitura dos personagens da Marvel para o século 21.

Ficamos conhecendo a vida de Parker desde pequeno quando seus pais fugiram abruptamente deixando-o para morar na casa dos tios Ben (Martin Sheen) e  May (Sally Field).

Ao crescer Peter Parker (Andrew Garfield) demonstra ser um rapaz estudioso, inteligente e tímido, tipo vivendo na dele, pois é um desastre quando o assunto troca para meninas. E justamente está apaixonado pela garota mais linda da escola Gwen Stacy (Emma Stone). Depois de levar uma surra do valentão da escola ele é salvo por Gwen.

Ela é assistente do cientista Dr. Curt Connors (Rhys Iphans) um antigo parceiro do pai dele na empresa Oscorp. Após ter descoberto as anotações de seu pai, Peter visita a empresa e acaba sendo picado por uma aranha geneticamente alterada.

Peter entrega para Connors a resolução de uma equação decisiva e isto torna-se uma obsessão para o Dr. Que pensa numa evolução da raça humana. Mais ao utilizar a fórmula em si mesmo para recuperar o braço Connors desperta um monstro  furioso e incontrolável.

Nunca gostei do Lagarto nos quadrinhos, mas o roteiro focando na personalidade obscura de Connors conseguiu chamar minha atenção.  A direção de Mark Webb mostra como Peter Parker se transformou na pessoa que é.

O filme é psicológico em algumas partes, porém mostra que Parker já era um herói antes de adquirir seus poderes.  A cena em  que o Homem-Aranha balança pela cidade é extasiante lembrando o desenho antigo da década de 1960 .

Seus movimentos ficaram mais realistas sendo um deleite á parte e são feitos no estilo parkour.  O Parkour é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano.

Outro fato interessante é que Peter criou os lançadores de teias artificiais demonstrando sua inteligência e potencial para se tornar um brilhante cientista como nos quadrinhos.  Ainda bem que esqueceram aquela teia orgânica da franquia anterior.

O Amigão da Vizinhança é um dos heróis mais populares da Marvel e foi recriado de maneira arrebatadora tendo diversão de qualidade com direito a altas doses de emoção.

Espero ansioso para assistir a continuação da franquia. E que venha 2013.

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HQ

Homem-Aranha – Em Memória das Vítimas do 11 de Setembro

O ataque terrorista que culminou com a queda das torres do WTC foi uma das tragédias mais marcantes da história americana e por consequência da humanidade.

Os americanos sempre tiveram uma influência cultural muito grande sobre o resto do mundo seja em filmes, na música, desenhos ou séries disso não há dúvidas.

E nos quadrinhos não poderia ser diferente contando com roteiro de J. Michael Straczynski e arte de John Romita Jr., temos o mais icônico personagem de Nova York, o Homem- Aranha, mostrando que nem sempre o herói consegue resolver tudo.  

Uma versão surpreendente sobre este fatídico dia. O foco principal da trama foram os heróis da vida real como bombeiros, médicos, voluntários e policiais que agiam num esforço monumental para salvar vidas.

Infelizmente foi um momento fatídico não só para os americanos, mas também pro mundo. O pior disso tudo é saber que quem não tem nada a ver com isso paga perdendo a vida de maneira estúpida.

Quem sofre numa hora dessas são as pessoas inocentes que só querem continuar suas vidas. Depois de um dia extenuante de trabalho querendo voltar pra casa e rever sua família (algo que infelizmente não ocorreu pra todos).

O terror nos olhos das pessoas questionando o Homem-Aranha porque não estava lá pra salvá-los doeu em minha alma. E mesmo sob a máscara o herói está desolado, perplexo e perdido, mas mesmo assim age fazendo o que pode.

A HQ é curta, porém o roteiro de J. Michael Straczynski é denso, pesado e muito triste. Ficou sendo uma resposta pras pessoas que até mesmo os super-heróis com todos os seus poderes ainda são seres humanos (e apenas por conta disso não podem fazer tudo).

No meio dos escombros o Capitão, Thor, Logan, Cíclope, Coisa e Demolidor estão todos ajudando a procurar sobreviventes.

É uma história simplesmente tão humana que até os piores vilões como Magneto, Rei do Crime e Fanático deixaram as divergências de lado e estão presentes em sinal de solidariedade aos que perderam suas vidas.

Então temos um close nos olhos do Dr. Destino que de maneira tocante está chorando.

Em outra cena o Cabeça de Teia encontra um garoto esperava o pai voltar do WTC e vemos o corpo dele sem vida sendo carregado pelos bombeiros (o desespero do garoto foi tão grande que logo depois Peter desaba).

A arte de John Romita Jr. é tão detalhada que nos envolve combinando com o roteiro deixando-nos com um sentimento de amargura no coração pelas perdas naquela tragédia (caiu um cisco no meu olho).

É uma das histórias mais impressionantes que pude ler e demonstra o sentimento de perda que maculou o coração dos americanos.

Esta HQ especial foi publicada originalmente em dezembro de 2001, nos Estados Unidos, a história esgotou em vendas e sua renda foi para um fundo de ajuda ás vítimas.

Título original: The Amazing Spider-Man 36

Ano: 2001

História: J. Michael Straczynski

Arte: John Romita Jr.

País: EUA

Editora: Marvel

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HQ

Avante Vingadores! #53 – Capitão América: Um Homem Fora do seu Tempo

Esta é uma das melhores HQ que li ultimamente, pois ela define como o homem Capitão América é, age e pensa. A narrativa demonstra fatos da vida do personagem em anos diferentes desde 1945, durante 1960 (quando foi revitalizado por Stan Lee Jack Kirby) e até aos dias atuais.

Temos a noção de como Steve vê o mundo mesmo tendo perdido fatos importantes da história recente.

Em, “Giro”, Steve Rogers representa o verdadeiro espírito americano principalmente o pós 11 de setembro visto com a arte de Jason Latour.

A parte Um acontece em 1945 mostrando diferenças de quando o Capitão desperta nos dias atuais, pois no desenho dos Vingadores em Nova York há uma estátua em homenagem ao Capitão e Bucky,  como foi  visto no episódio: Lenda Viva. E nesta HQ tem outra estátua em homenagem aos Vingadores originais (aparentemente sem o Hulk) também em Nova York.

O rosto do ator Will Smith aparece na TV, mas suponho que o presidente que está no Salão Oval seja Barack Obama, porque infelizmente não quiseram desenhá-lo, talvez seja pra dar importância ao herói e não a pessoa real.

Na parte quatro o Capitão está no Cemitério Nacional de Arlington pensativo. Quando Thor chega Steve desabafa sobre Bucky não ter uma lápide esculpida em sua memória.

Então Thor fala francamente sobre morrer como um verdadeiro guerreiro e literalmente esculacha Steve Rogers é simplesmente magnífico.

Entre idas ao passado, pensamentos e divagações de uma vida que não viveu, a liderança de campo dos Vingadores. Aqui temos uma linda HQ com boas histórias do início ao fim sobre Steve Rogers, o Capitão América: Um Homem Fora do seu Tempo.

 
 
 

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Crítica

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