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As Eternas Crises da DC – parte 5

Crise de Identidade

Inicialmente eu iria abordar somente as crises cósmicas, mas esta abalou o universo dos heróis. Demonstrando algo num nível que nunca havia sido imaginado antes.

Tudo começou em “A Grande Crise de Identidade” em 1975. O Doutor Luz disfarçado num gigante de gelo é levado para Fortaleza da Solidão. E lá dentro acaba usando um metal chamado AMNÉSICO  extraiu as identidades secretas dos  integrantes da Liga: Lanterna Verde (Hal Jordan), Arqueiro Verde (Oliver Queen), Batman (Bruce Wayne), Eléktron (Ray Palmer), Flash (Barry Allen) e Superman (Clark Kent).

Aquaman (Arthur Curry) também participa mais o vilão achava que ele não tinha identidade secreta.  O vilão devolve as memórias trocadas enquanto Oliver pensa que é Ray Palmer. Bruce pensa ser Ollie. A Liga vence graças a astúcia de Arthur e Kal destrói o metal.

No final todos concordam em sempre contar suas identidades secretas para os membros da equipe (para não haver mais problemas).

Outra história que serviu de base foi “A Liga que Derrotou a Si Mesma” aonde a Sociedade Secreta dos Supervilões um grupo composto pelo Mago, Safira Estrela, Homem-Florônico, Professor Zoom e Arrasa-Quarteirão. Troca de lugar com a LJA: Superman, Zatanna, Mulher-Maravilha, Batman e Lanterna Verde.

O Mago utilizou um artefato fenício trocando heróis e vilões de corpos. E depois Zatanna no corpo de Safira Estrela consegue reverter o processo (na época a história poderia até ter sido legal, porém atualmente achei fraca).

No entanto é nelas que encontramos a base para Crise de Identidade, pois trata-se da Liga na famosa fase dos anos 70. Numa noite o Doutor Luz invade o Satélite da Liga pra procurar sua pistola de luz só que encontra Sue Dibny sozinha de plantão no monitor e a estupra.

Nesse meio tempo ela havia acionado o botão de emergência, mas quando Flash chega o ato já havia sido consumado. Pouco tempo depois chegam Oliver, Hal, Dinah, Zatanna e Carter derrubando-o.

Luz conheceu a fraqueza de um herói (seu ente querido) então  o Arqueiro pediu a Zatanna que fizesse o vilão esquecer do que aconteceu. A Liga se dividiu em opiniões uns a favor outros contra mais no final concordaram em lobotomizar o vilão.

Daí então Luz virou um ser patético e essa foi a primeira de várias outras, pois praticamente todos os vilões receberam o mesmo tratamento .  Sendo que até Batman havia tido suas lembranças reprimidas. O roteiro de Brad Meltzer conseguiu sintetizar a essência definitiva do Morcegão (daí então vem a explicação de porque Bruce prefere agir sozinho).

Na HQ  Liga da Justiça n° 46 (2006) com arte de Chris Batista e roteiro de Geoff Johns e Allan Heinberg. Temos “Crise  de Consciência” – parte dois  aonde o Cavaleiro das Trevas havia descoberto o que fizeram com ele, pois na hora da primeira votação sabiam que seria totalmente contra.

Todos os vilões que foram lobotomizados estavam revoltados após descobrirem a verdade.  No embate  o Gavião Negro e a Mulher-Gato estavam bastante feridos, pois era realmente uma luta de vida e vida.

O Tornado Vermelho havia sido destruído e a Liga Satélite foi a Batcaverna “pedir desculpas” ao Morcego (fato que não adiantou nada) a intenção era manter todos unidos pra saber quem deflagrou as antigas memórias dos supervilões. A raiva de Bruce era tão grande que deu um soco no rosto do Carter (imagem estampada na capa) ao final sabemos que Despero havia feito isto de propósito. Isto desencadearia  outra saga Vilões Unidos que infelizmente não acompanhei.

Voltando,  Sue Dibny foi assassinada sem qualquer evidência física ou química de quem cometeu o crime. Só pra constar o apartamento era bem protegido (com tecnologia alienígena).

Sue e Ralph Dibny são os queridinhos da Liga, pois mesmo diante das aventuras demonstravam abertamente seu carinho um pelo outro. Sue era de uma personalidade encantadora e também grande amiga da maior parte dos integrantes da Liga (e por isso era muito querida).

Então depois de sua morte todos os entes queridos são procurados e a Liga junto com toda comunidade heroica promovem uma caça de informações. Primeiro uma corrida desesperada atrás do Doutor Luz é quando vemos que há uma “Liga” dentro da própria Liga (e depois de vários vilões).

A melhor parte na HQ não é ver os medalhões principais da editora, porque a trama se concentra nos personagens de segundo escalão trabalhando-os de uma maneira inigualável.

Mais quando o Doutor Luz paga para que o Exterminador o proteja vemos uma das melhores lutas que já pude ver. Slade havia se preparado para a eventualidade derrotando cada componente da equipe de maneira eficaz e inteligente.

A história te envolve mostrando as relações interpessoais da equipe, pois se na SJA há uma preocupação constante em ser um herói. A Liga demonstra como ser um combatente pro que der e vier.

A Liga da Justiça não é só uma equipe que luta, porque se juntaram apenas pra defender a Terra (nesta história vemos que são uma família).

A HQ nasceu clássica por natureza, pois num dado momento Ollie revela a verdade pro Wally e mostra que Kal-El só escuta aquilo que deseja ouvir (uma revelação estarrecedora sobre o componente mais poderoso da equipe).

É neste contexto com reviravoltas a todos os momentos que vemos uma morte que ninguém imaginaria. Batman segue para a casa de Tim Drake, pois Jack pai do rapaz estava num embate contra o Capitão Bumerangue (no final da quinta edição vemos os corpos de ambos estendidos no chão).

Bruce se desespera por não ter condições de poder fazer absolutamente nada pra ajudar seu pupilo. Vendo novamente uma morte na qual lembra sua tragédia pessoal.

A HQ nos conduz pela trama pela similaridade dos conflitos pessoais nas relações que vemos entre os personagens são maridos, mulheres, pais e filhos (qualquer pessoa faria tudo que estivesse ao seu alcance para proteger seu familiar).

Crise de Identidade é uma trama policial de suspense que te prende com a pergunta quem se beneficia? As expressões faciais de Rags Morales demonstram toda carga dramática necessária a situação.

Eu gostei, porque tudo que eu aparentemente conhecia sobre os heróis foi jogado por terra, pois os segredos escusos poderiam abalar toda confiança nos membros da equipe (ficava apreensivo para poder ler outra edição).

O diferencial foi mostrar que todos os heróis por mais poderosos que possam ser (ou não) ainda tem fraquezas nas quais podemos encontrar em qualquer pessoa.

Ficamos sabendo que todos sem exceção não estão acima do bem e do mal, pois na verdade também são seres humanos. Lembrando que as capas são do saudoso artista Michael Turner.

Os acontecimentos vistos em Crise de Identidade desencadearam as histórias do Projeto Omac no qual Batman cria o satélite Irmão-Olho e Contagem Regressiva  culminado na Crise Infinita (o próximo post).

Relembre da quarta parte aqui.

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Batman: Através dos Tempos

série animada

Bat-desenhos – Primeira Parte

A Era Bruce Timm

Batman: A Série Animada

Devido ao  estrondoso sucesso de Batman – O Filme.  Tivemos uma continuação três anos depois com  Batman: O Retorno e este desenho que foi lançado para TV (em conjunto com a versão para as telonas).

Algo que me impressionava era aquela abertura, pois a música de Danny Elfman soava bastante densa. Demonstrando um Homem-Morcego ágil, rápido e sombrio. As cenas são escuras praticamente em preto e branco (num estilo característico dos gibis clássicos antigos).

Eu não cansava de ver essa parte, porque pra mim era uma das melhores. É bom lembrar que Bruce Timm uniu a versão de Tim Burton com a dos irmãos Fleischer (feita para o Super-Homem em 1941).

Então podemos constatar que a produção nos remete aos momentos iniciais das aventuras do Morcegão original. A série animada tem o mérito de redefinir o visual dos super-heróis da Distinta Concorrente na telinha.

Dizem as lendas que Bruce Timm foi o responsável pelo visual estilizado dos heróis e vilões de Gotham. E Eric Radomski fez os cenários que foram batizados de “dark deco”.

Outra lenda diz que a animação recebeu um prêmio Emmy em 1993 (tipo um Oscar da TV).

A parte interessante é que os roteiros de Paul Dini e Denny O’Neill (roteirista do Batman nos anos 60 e 70) exploravam temas sérios e dramáticos (tipo traição, assassinatos e insanidade). Fatos que mostravam o lado detetivesco do herói.

Enquanto nos Estados Unidos, Kevin Conroy tornava-se a voz definitiva pro Batman aqui também tivemos Márcio Seixas com sua voz marcante e inesquecível.

E se não me falha a memória o dublador fez a voz do Sr. Spock (Leonard Nimoy) de Star Trek: A Série Clássica. O eterno Luke Skywalker (Mark Hammil) dublou o Coringa e Ron Pearlman (Helboy) emprestou sua voz para o Chapeleiro Louco.

Essa primeira versão durou até 1994, pois estava para ser lançado o filme Batman: Eternamente (durando num total de 85 episódios). Os vilões que conhecemos aparecem em sua grande maioria. Sendo um dos elementos mais chamativos da série.

Então surgiu uma nova intitulada As Aventuras de Batman e Robin (só pra lembrar a Filmation já havia usado este título nos anos 70). Introduzindo um novo Robin (Tim Drake) com um visual criado pelo lendário artista Alex Toth.

Entre 1997 e 1999 veio a última temporada chamada de As Novas Aventuras de Batman. E desta vez tivemos Asa Noturna (Dick Grayson), Robin (Tim Drake) e a participação da Batgirl (Barbara Gordon).

Demonstrando ser uma continuação da versão anterior. Enquanto o estilo ficou mais leve  em contrapartida seus uniformes assumiram tons mais escuros.  Ficou evidente também  uma mudança nos roteiros (que tornaram-se mais infantis). A parte interessante era mostrar o Morcegão liderando uma equipe.

É deste período também que surgiu Superman: A série Animada outra versão do kriptoniano. Mesclando  a versão clássica da Fimation (1941) com a tecnologia da década de 90 tivemos a melhor animação do Azulão (até aquele momento).

Não posso deixar de comentar que vale a pena recordar os dois longas-metragens e uma animação que fizeram história.

máscara do fantasma

 Batman: A Máscara do Fantasma

Inspirada em Batman: Ano Um, de Frank Miller. Temos o Morcego combatendo, o Fantasma, um bandido perigoso que matou alguns chefões da máfia em Gotham City.

Só que seu M.O acaba incriminado Batman pelos crimes. Fazendo com que a população da cidade se volte contra seu protetor.

A narrativa tem muitos momentos em flashback, pois o Fantasma foi um herói televisivo antigo. No qual o pequeno Bruce Wayne se inspirou para tornar-se quem é.

E também mostrando o momento em que um jovem Bruce Wayne desejava casar com Andrea Beaumont e largar seu pesado fardo de vingança. E sua motivação para proteger os inocente de Gotham é posta em dúvida.

Só que além de ter que provar sua inocência nosso herói ao mesmo tempo precisa  se defender de seu pior inimigo.

Nostálgico é saber que Adam West dubla o Fantasma Cinzento da TV sendo uma homenagem ao seriado no qual trabalhou. Podemos notar que há uma inspiração na HQ Batman: Ano Um, de Frank Miller, tornando nossa aventura mais interessante.

É uma animação com roteiro bem trabalhado de Paul Dini e direção de Eric Radomski (vale a pena dar uma conferida).

 abaixo de zero

Batman & Mr. Freeze: Abaixo de Zero

Victor Fries é um especialista em criogenia que trabalhava arduamente num projeto para salvar sua esposa Norah de uma doença terminal. O senhor Frio retorna a Gotham buscando uma doadora para ela e encontra compatibilidade sanguínea com Bárbara Gordon.

O Senhor Frio agindo em conjunto com o Dr. Gregory Belson  acaba sequestrando  Bárbara. Só que pro seu azar o vilão não sabia que a moça agia secretamente como Batgirl.

Então devido ao seu desaparecimento o Comissário Gordon convoca Batman e Robin para ajudar. Ambos saem numa busca desenfreada para até encontra-la e sava-la. Esta animação encerrou a fase Animated.

futuro

Batman do Futuro

Desta vez a história acontece num possível futuro, pois estamos em 2039. Bruce Wayne esta com 80 anos e se aposentou despois de um salvamento em que quase morreu do coração.

Passados 20 anos de reclusão acompanhado de seu cão Ace (lembrando que o bat-cão também aparece na série animada do Kripto, O Supercão). Ele é salvo de ser morto por uma gangue graças a Terry McGinnis, um jovem que havia perdido o pai recentemente.

Tendo que combater a corrupção dentro de sua própria empresa feita pelo empresário Derek Powers. Ficamos sabendo que Derek foi o responsável pela morte do pai de McGinnis.

Impossibilitado de agir devido sua idade avançada Bruce aceita a contragosto a vingança do jovem. Fazendo dele seu pupilo e ajudando McGinnis a ressuscitar o “Batman”.

Mais do que um mero spin-off esta série criou sua própria mitologia trazendo um novo jovem na época de 17 anos para continuar o legado do Morcego. E além disso BW agia como mentor ensinando tudo que Terry deveria fazer.

Terry utiliza um traje avançado tecnologicamente capaz de torna-lo dez vezes mais forte que um homem comum, voar entre outros apetrechos.

A abertura da série é muito mais sinistra demonstrando já o nível de corrupção e sujeira degradante que a sociedade de Gotham vivia.

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Batman do Futuro: O Retorno do Coringa

Este longa-metragem trouxe uma história inusitada mostrando Tim Drake com 50 anos e totalmente ressentido com Bruce por um acontecimento do passado.  Também temos Bárbara como Comissária de Polícia desaprovando a existência do novo  herói.

Desta vez devido ao retorno do Coringa Bruce resolve tomar a frente deixando Terry de fora do que está acontecendo. O Palhaço do Crime reabre feridas que nunca cicatrizaram, mas quando vemos em flashback Tim sendo torturado foi chocante.

Ainda mais porque aparentemente o menino-prodígio havia matado o vilão. Mesmo Terry tentando ajudar procurando desvendar um terrível segredo. Ficamos sabendo que o vilão havia implantado um chip em Drake (no qual havia toda sua personalidade doentia). Tornando este retorno assustador e causando destruição na vida daqueles envoltos nesta história.

Repleta de ação e com momentos fantásticos vale a pena rever esta animação.

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Liga da Justiça

Desta vez vemos Batman agindo praticamente sozinho, porque não há  nada mencionando Robin ou Batgirl. Inicialmente Bruce não confia em ninguém demonstrando estar na maioria das vezes na defensiva (isto é devido a Liga ter os heróis mais poderosos que já viu).

Como sabemos Bruce é um atleta soberbo além de ter conhecimentos de química, biologia e criminologia.

Seu comportamento é sombrio e sua presença é assustadora (invariavelmente algumas pessoas se amedrontando quando o veem).  Sendo extremamente fiel ao conceito do herói temos o Batmóvel e seus acessórios do cinto de utilidades sempre sendo utilizados quando necessários.

Batman é um dos membros originais da equipe e não possui poder algum, mas mesmo assim não deixa de ser respeitado pelo resto dos demais. É o estrategista de campo mostrando e delegando as funções de cada um e usa sua astúcia e inteligência para estar um passo afrente seja dos heróis ou vilões.

Foi mostrado de maneira superficial seu romance com Diana principalmente no episódio da porca-maravilha que é muito engraçado (mais nos quadrinhos o enlace foi mais intenso). Outro episódio memorável foi a crise no tempo em que tivemos Bruce encontrando seu eu envelhecido de 2039 (há referências a Crise nas Infinitas Terras).

Liga da Justiça é a melhor série animada feita com os personagens do  UDC. E mesmo com o estilo cartunesco de Bruce Timm as aventuras mostram “quase “ todos” os heróis, pois deixaram infelizmente de fora o Besouro Azul e  até o Vingador Fantasma que participa de várias sagas nos gibis. A parte interessante foi a  inclusão de personagens do Quarto Mundo criados na fase em que a lenda Jack Kirby trabalhou na editora.

Mais ainda sim seus roteiros não são feitos para agradar as crianças e sim para nós fãs de longa data dos heróis.

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As Eternas Crises da DC –Parte 3

Zero Hora

O grande êxito da Crise foi pavimentar o caminho para uma renovação dos heróis da editora, certo?

Não, errado, porque pouco tempo depois os roteiristas tiveram que confrontar uma outra crise a extensa continuidade contra a nova. Porque se determinados super-heróis estavam se conhecendo pela primeira vez.

Não poderia parecer  que já haviam tido aventuras anteriormente e desta bagunça  a solução foi fazer mais uma catástrofe para abalar as estruturas do universo de “novo”.

Então, Zero Hora foi uma minissérie em cinco partes que começava no n°4 numa contagem regressiva. O primeiro problema demonstrando que algo não estava bem foi uma jovem Batmoça sendo questionada por um Batman perplexo, porque não estava na cadeira de rodas.

E até um jovem Robin (Dick Grayson) espreitava das sombras tudo que acontecia naquele momento. Visto que na saga o Menino-Prodígio naquele momento era Tim Drake.

Nisso ficamos sabendo que a Crise original não havia acabado totalmente. Logo anomalias constantes no fluxo temporal vinham surgindo como a aparição de múltiplos Gaviões Negros sendo uma outra prova deste problema. Aliás o Gavião Negro é um herói com diversas reinterpretações ao longo dos anos. E nesta HQ isto foi mostrado numa cena aonde haviam várias versões do personagem enfrentando Vandal Savage.

Zero Hora também marca a volta de dois dos maiores ícones da editora: Super-Homem  (na fase cabeluda após  A Morte e o Retorno) e Batman que teve sua espinha quebrada por Bane durante A Queda do Morcego.

Durante esta saga foi descoberto que Extemporâneo (que parecia ser o principal vilão). Era apenas um peão no tabuleiro, pois o pior vilão desta história era um amigo conhecido nosso.

Infelizmente, Hal Jordan o maior Lanterna Verde de todos estava por trás da Crise que acontecia no universo. Fato que detestei é claro, mas Hal estava abalado pela perda de Coast City (sua cidade protetora). Desde que o Superman Cyborgue havia destruído a mando de Mongul matando milhões de pessoas na cidade.

Bom, isto ocorreu na HQ “Crepúsculo Esmeralda” aonde  Hal ensandecido pela dor havia destruído toda a Tropa dos Lanternas Verdes matando amigos como Killowog entre vários outros e pegando todos os anéis que conseguia obter. Em Oa acaba enfrentando Sinestro liberto da bateria central pelos guardiões para detê-lo numa luta ferrenha.

Mais Hal mata a Sinestro também conseguindo um poder ilimitado. Nesta HQ temos a ascenção de Kyle Rainer como um novo Lanterna Verde que ganha seu anel de Ganthet. Isto havia sido o prelúdio para o vilão de Zero Hora.

Tempus e Os Homens Lineares desempenham um importante papel durante a saga transportando os heróis pelas épocas. Aonde ficamos conhecendo o Ponto de Fuga (base dos Homens Lineares) um local fora do fluxo do tempo.

Agindo como Parallax (Hal) tenta recriar o universo á sua maneira autoproclamando-se um deus, mas é impedido pelos heróis. A pior decisão coube a Oliver Queen que num ato de extremo desespero  lança uma de suas flechas em Hal. Matando seu eterno amigo e irmão fato que lhe causou depois um enorme pesar.

Uma coisa estranha foi o bebê que a Poderosa gerou, pois hoje em dia nada é falado sobre ele. Suponho que também seja um meta-humano, mas achei isto fora demais do contexto.

Outra coisa estranha foi saber que Guy Gardner (o nosso querido Lanterna Verde “esquentadinho”) era na verdade um descendente de uma raça alienígena do planeta Vuldar.

O qual eu nunca havia lido nada antes e que o herói podia moldar e criar  armas com seu corpo (fato sinistro até mesmo pro cabeça de cuia). Foi por esta época que Guy virou dono de bar o famoso Warrior’s e quando surgia alguma ameaça é claro que ele partia pra detonar alguém.

O saldo de Zero Hora foi ter visto todas as versões do Gavião Negro reunidas num só transformando-o num personagem renovado. Infelizmente alguns integrantes da SJA morreram durante a batalha contra Extemporâneo enquanto outros ficaram com a idade que realmente tinham.

Outro que mudou foi Eléktron depois de uma descarga cronal voltando a ser adolescente e o pior de tudo Hal morrendo como um vilão, blargh!!! A edição n° 0 tinha na contra capa uma linha temporal mostrando o UDC desde o Big-Bang até o futuro longínquo da Legião dos Super-Heróis.

Zero Hora teve ramificações nas edições de linha da editora como por exemplo em Batman n° 19 aonde o Robin (Dick Grayson) mostrando seu lado detetivesco atuando numa aventura ao lado de Tim Drake. Ou em Superboy n° 22 quando o Superboy clássico volta do século XXX e luta contra sua versão criada após a Morte do Superman.

Com o final da saga tivemos novamente um novo universo reformulado. E a DC aproveitou este momento para lançar suas HQs do zero. Quando tivemos edições do Super-Homem, Shazam!, Superboy, Batman e Batman Vigilantes de Gotham.

Fato que foi reaproveitado posteriormente após a saga Ponto de Ignição  (Flashpoint no original) aonde também encontramos mais um novo  UDC  com seus personagens recomeçando suas carreiras.

Relembre  da segunda e primeira parte aqui.

HQ: Zero Hora

Editora: Abril Jovem

Arte e Argumento: Dan Jurgens

Arte-final: Jerry Ordway

Ano: 1996.

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