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HQ

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Tio Patinhas, n° 568

A edição é do pato  mais rico de Patópolis, mas quem brilha é seu sobrinho tanto na capa quanto em duas histórias no miolo. Na primeira temos o Tio Patinhas contra Os Irmãos Metralhas numa aventura muito doida em que a eterna rivalidade deles acorda toda a cidade de madrugada.

Quando Patinhas e seu arqui-inimigo são levados surtados para o hospital o doutor que não conseguiu dormir (como a cidade inteira) receita uma disputa no campo quem vencer leva a grana.

Lá precisam se enfrentar  sem nenhum recurso tecnológico preciso comentar que me diverti como criança ao ler isto, pois é um roteiro que te leva a isto mesmo reencontrar seu lado infantil para se divertir.

E me fez lembrar da animação Duck Tales,Os Caçadores de Aventuras que consigo cantar a abertura até hoje. Nela víamos todos os personagens clássicos da  Disney como: Donald, Tio Patinhas, Huguinho, Zezinho e Luizinho, Os Irmão Metralhas, Maga Patalógica entre outros. Professor Pardal que quando lia nos quadrinhos ficava intrigado e fascinado com o seu assistente Lampadinha.

A animação trouxe  personagens que não existiam nos gibis antigos a Madame Patilda e sua neta Patrícia. Mais o desastrado do Capitão Boing que sempre tinha problemas para aterissar aviões e  o pato das cavernas Bubba foram os se que tornaram meus preferidos. As aventuras eram sempre para locais distantes ao redor do mundo e Patinhas sempre rivalizava com o Pão Duro Mac Mônei e a Mamãe Metralha boas recordações.

Voltando, o que me surpreendeu foi Uma Missão de Três Dias com o agente Donald Duplo (qualquer semelhança com James Bond não é mera coincidência). Infelizmente peguei esta aventura no final, pois temos um Donald elegante com um nome falso de Hook.

Durante a intrigante missão Donald Duplo mostra numa máquina como sobreviveu disfarçado num cassino detendo o mercenário Carver. A trama ocorre numa reviravolta digna de um filme de ação aonde Lady L, Markovskij, Felipe e Carver são enganados pelo agente 00.

Só que ao entregar a maleta que carregava para um agente do alto escalão da agência pra qual trabalha DD descobre que trata-se de um espião infiltrado. Ao chegarmos ao fim desta inteligente missão ficamos sabendo que Donald continuará como agente para nosso futuro deleite.

A terceira e última história que completa esta edição é sobre o Superpato (alter ego heroico do Donald) que enfrenta o vilão Dr. Katastrofo com foco sobre tecnologia.

O sistema de segurança avançado da Caixa Forte do Tio Patinhas é o melhor que existe no mundo. E então Patinhas diz em tom de deboche que o Superpato ficou obsoleto e que ninguém precisará mais do herói.

Mais a reviravolta acontece quando um PEM (pulso eletromagnético) atinge os arredores da caixa forte e o vilão surge para roubá-la. Como nada eletrônico funciona Donald resolve voltar para o seu antigo QG aonde inspirado pelo antigo herói Fantomius começou a lutar contra o crime. Não é uma aventura maravilhosa, pois pra mim a marcante ficou obviamente com Donald Duplo mais  vale apenas pela volta as origens do personagem e só.

HQ: Tio Patinhas

Editora: Abril s.a.

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HQ

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Turma da Mônica n° 50

O Casamento do Século

Maurício de Souza criou uma gama enorme de personagens carismáticos para o universo infantil e a Turma da Mônica são os mais famosos.

Mais além deles temos o simpático dinossauro Horácio, o cãozinho Bidu, Piteco que se não me engano sua namorada é a Thuga que está esperando há milhares de anos para casar.

O Rolo e a Pipa que têm uma amiga chamada Tina. Aliás sou um fã declarado da Tina, pois quando era mais novo fiquei admirado pela sua maneira de ser.

Ainda temos a Turma do Penadinho,  o Astronauta é o meu personagem preferido de todos aonde eu viajava com suas histórias por entre os planetas da imensidão do espaço. E também temos o Chico Bento que mais parece  homenagem sendo uma versão infantil do Mazzaropi.

Há algum tempo atrás fizeram duras críticas ao adorável caipira pelo seu modo de falar, pois afirmavam que influenciava as crianças a falar errado. Pra mim é um ledo engano, pois já tinha lido diversas HQs do Chico Bento e eu não havia trocado as letras (e afinal de contas quem fala elado é o Cebolinha que troca o “R” pelo “L”).

Chico Bento é um personagem que reconta as origens, a vida e o jeito simples de ser do pessoal do interior vale a pena ler suas histórias.

Apesar da minha sobrinha ter algumas edições confesso que nunca havia parado pra ler Turma da Mônica Jovem. Até que vi sobre o assunto na internet e fiquei curioso para ver como seria o tal casamento dos personagens. Para minha grata surpresa fui saber que ela tinha logo esta edição e peguei emprestado para saciar minha curiosidade.

 Cebolinha e Mônica têm várias brigas em seu histórico infantil por causa dos planos infalíveis ao lado do Cascão e as coelhadas com o Sansão ao final de tudo.

Foi, justamente, com Pato Donald, Tio Patinhas, Zé Carioca que meu pai comprava pra mim e Turma da Mônica para minha irmã que eu também lia que inicie no mundo dos quadrinhos.

Lembro que meu pai lia muito livro de faroeste e espionagem que acabei também lendo e colecionando posteriormente quando ia a pé lá na Pavuna (subúrbio do Rio de Janeiro).

E desta época colecionei Tex, Zagor, Martin Mistére (personagens do Universo Bonelli) e Perry Rhodan que era livro de um aventureiro espacial muito bom e que hoje  não vejo mais nada infelizmente. O tempo passa rápido parece até que foi ontem (1985).

Acredito que o título, “O Casamento do Século”, tenha sido feito de propósito, pois pertence ao casal real Príncipe William e Kate Middleton.  Fora isso outros personagens do mundo dos super-heróis também juntaram as escovas.

Lembro que o Super-Homem  teve um enlace divulgadíssimo fora dos gibis pelos veículos de comunicação, em 1996. E muito antes disso, Fantasma e Homem-Aranha já haviam subido ao altar. Além do mais o Cabeça de Teia têm sempre a sua vida virada de ponta a cabeça ficou chato pra caramba.

Como leitor antigo digo que é muito estranho mesmo vê-los casando.  É claro que a HQ passa pelos momentos clichês mais isso não estraga a leitura.

Os personagens migraram para um mundo mais adulto ou adolescente (se quiser levar ao pé da letra) foi um fato inovador e que ficou bom do meu ponto de vista.

Interessante foi notar as referências quanto aos Beatles e do filme Homens de Preto que, sinceramente, ficou hilário. A aventura é uma das mais engraçadas que já pude ler e acertadamente tem o  estilo mangá  como influência.

Não poderia deixar de falar que a capa me chamou atenção pela beleza da Mônica com seu vestido de casamento, pois afinal de contas é o momento em que a noiva deve  estar radiante em seu dia mais marcante.

A HQ têm um nível acertado de mostrar o futuro, presente e passado dos ícones infantis. Não consegui segurar o riso em determinadas cenas sendo uma grata surpresa do início ao fim.  O Casamento do Século é uma leitura leve, instigante e envolvente que gostei demais.

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Desenho Antigo

duck-tales

Duck Tales, Os Caçadores de Aventuras 

Eu já conhecia a maioria dos personagens, pois vivia lendo gibis do Tio Patinhas, Pato Donald, Peninha e Gastão.

Me amarrava na abertura cantada pelo ex-Bozo Luiz Ricardo e confesso que até hoje nunca mais esqueci sua letra.

Duck Tales foi produzido pela Walt Disney Television Animation e foi lançado por aqui em 1988.

Como curiosidade a série animada surgiu baseando-se livremente nas histórias de Carl Barks, um famoso ilustrador da Disney apelidado de O Homem dos Patos. Barks é o responsável por criar a enorme maioria dos personagens de Patópolis.

Acompanhamos as aventuras do Tio Patinhas, um velho riquíssimo e ao mesmo tempo pão duro de primeira categoria (ele passa mal quando o assunto é gastar dinheiro).

Quando precisava investir em algo lucrativo, Patinhas viajava pra qualquer lugar do mundo para conseguir o que queria. Suas expedições atrás de relíquias antigas visavam somente no quanto iria ganhar de posse dos artefatos.

Durante essas jornadas o velho ranzinza ia na companhia dos seus sobrinhos Huginho, Zezinho e Luizinho. Donald havia deixado os meninos em sua companhia tendo que servir na marinha.

Nas aventuras os meninos sempre usavam seu aprendizado como escoteiros-mirins pra resolver alguma situação embaraçosa. Pra mim o mais engraçado era o Capitão Boing, um atrapalhadíssimo piloto particular que geralmente tem problemas durante os voos.

Feito totalmente no melhor estilo Indiana Jones a trupe sempre viajava por todo planeta. Seja procurando civilizações esquecidas, florestas, povoados remotos ou ilha perdidas.

Pra atrapalhar surgia a Maga Patalógica que almejava pegar a Moedinha Número Um, Pão-Duro Mac Mônei, um milionário invejoso que queria provar ser mais rico que o Patinhas e os Irmãos Metralhas, uma quadrilha desastrada que sempre tentava roubar a caixa-forte do Patinhas.

O desenho era tão legal que havia outros personagens carismáticos como Leopoldo, mordomo do Patinhas, Madame Patilda, um tipo de governanta ajudando nos afazeres domésticos da mansão. Patrícia, sua neta que demonstrava ser muito educada.

Ainda tínhamos o Professor Pardal, um inteligente inventor que construia diversas engenhocas. E Lampadinha, seu ajudante, uma lâmpada robô com vida própria.

Só pra constar o Professor Gavião é o principal inimigo do Pardal geralmente querendo roubar suas invenções (se não me engano parece em algum episódio).

Sem contar com Asnésio, um escoteiro gordinho e enrolado amigo dos meninos e Bubba, um engraçado pato das cavernas que entrou na segunda temporada do desenho. Tootsie é um triceratops que ele trata como seu animal de estimação.

Após o termino da série animada surgiu a animação DuckTales – O Tesouro da Lâmpada Perdida. Quando estava procurando o tesouro perdido de Coli Babá no Egito a fim de exibir no clube de arqueologia (Patinhas encontra uma lâmpada mágica).

Obviamente o gênio pode realizar qualquer pedido, mas também havia Merlock, um mago ruim e Dijon seu parceiro que desejam conquistar a lâmpada pra seus objetivos mesquinhos.

Bom pra fechar, Cada episódio de Duck Tales tinha duração de 22 minutos, foram produzidas 4 temporadas num total de 100 episódios e terminando em 1990.

 

 

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