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Herói

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Blade

Eric Brooks foi criado pelo artista Gene Colan e pelo roteirista Marv Wolfman, em 1973. E surgiu pela primeira vez na revista The Tomb of Dracula # 10 sendo um inimigo do rei dos vampiros.

Blade nunca foi muito popular na editora, pois surgiu como coadjuvante na revista de terror que tinha como tema vampiros (ah, tá! Pôneis é que não seria).

Além de ser um mestre nas artes marciais o anti-herói manuseia muito bem a espada (por causa de seus dons vampíricos pode sentir a presença de criaturas sobrenaturais).

Blade possui um vasto arsenal pra sua guerra contra os vampiros como: punhais de madeira em forma de cruz para empalar seus inimigos, estacas de mogno, facas para combate.

Uma espada longa com proteção na mão e um truque para deter inimigos, katanas em titânio gravadas com ácido e banhadas em prata, armas de fogo com balas em prata de ponta oca repletas de alho liquefeito entre outras coisas.

Na história a mãe de Blade era uma prostituta que estava prestes a dar luz e ao pedir ajuda para um estranho (caiu nas mãos de Deacon Frost, um vampiro que lhe mordeu e a matou).

Então Blade nasceu dhamphir, metade humano e metade vampiro. E assim que Blade nasceu ganhou superpoderes como força e agilidade além do normal. A parte interessante no Blade é ser um daywalker (andarilho do dia) fato que lhe possibilita andar á luz do dia.

Além de possuir todas vantagens dos poderes de um vampiro Blade também é tentado por sua maior compulsão a imensa sede de sangue (há um composto criado especialmente para isso que precisa ser injetado em sua corrente sanguínea).

Atualmente vemos o sucesso que os filmes da  Marvel ganharam ao redor do mundo, mas não podemos esquecer que tudo se iniciou há anos atrás com Blade, O Caçador de Vampiros, de 1998.

A premissa seguiu a origem dos gibis, pois Deacon Frost (Stephen Dorff) foi o vampiro que deu os poderes ao Blade.

A única diferença esta no personagem Abraham Wistlher (Kris Kristofferson) que havia encontrado o herói quando era adolescente. Whistler caçava e executava vampiros por vingança após terem chacinado toda sua família.

O personagem foi criado para a telona, pois nos quadrinhos quem ensinou as habilidade de caçador para Blade foi Jamal Afari.

O sucesso do primeiro longa que misturou ação e suspense na medida certa (encheu os bolsos da Marvel de verdinhas).  E rendeu a sequência Blade 2, no qual Blade procura por Wisther. No final do anterior ele tinha tornado-se vampiro e tinha aparentemente morrido.

Desta vez o anti-herói enfrenta Nomak, o líder dos Reapers uma nova raça de vampiros sinistra sedenta por sangue (detalhe são os próprios vampiros que pedem ajuda ao daywalker). O filme é repleto de cenas de ação e consegue ser muito superior que o primeiro, pois temos na direção Guillermo Del Toro que entende bem do assunto.

Pra fechar Blade Trinity no qual Blade precisa enfrentar Drake (Dominic Purcell), o poderoso vampiro original Drácula.

Os vampiros iniciam uma campanha difamatória contra Blade que é preso e tratado como louco. O anti-herói é salvo pelos Nightstalkers grupo de humanos composto pela bela Abigail (Jessica Biel), filha de Wistler e Hannibal King (Ryan Reynolds), um vampiro que reverteu para humano graças a ajuda de Abigail.

E também pela cientista Sommerfield (Natasha Lyonne), que possui uma deficiência visual. Os efeitos especiais ficaram ótimos, mas a escolha do ator Dominic Purcell para o vilão deixou a desejar. Sua atuação parecia forçada ficando bem abaixo de Stephen Dorff, como Deacon Frost, e aquela armadura ridícula não vingou.

Achei bem melhor Parker Posey como Dranica Talos, uma impiedosa líder dos vampiros e porque todo vilão tem que ter um ajudante tão idiota quanto Jarko Grimwood (Triple H)?

Bom, no seriado o ator que interpretava Blade era Kirk Jones, bastante diferente de Wesley Snipes, mas a temática de muita ação se mantinha como nos filmes.

Na série a linda veterana do exército  Krista Starr (Jill Wagner) investiga o assassinato de seu irmão. E descobre uma organização de vampiros em Detroit, liderada pelo cruel Marcus Van Sciver (Neil Jackson).

O anti-herói caçava um poderoso chefão do clã de vampiros denominado Clatom (que desejava criar diversos vampiros para dominar).

Krista é capturada ao investigar sozinha o crime e após ser mordida torna-se uma vampira, mas Blade ajuda-a injetando nela o soro (e dentro do clã Krista vira uma informante do herói).

E nesta  batalha Blade tinha ajuda de Shen, um hacker que havia perdido sua família assassinada por vampiros. Ainda temos outra personagem para alegrar nossos olhos é Chase, uma vampira interpretada pela bela Jessica Gower .

No anime Blade é conhecido como Eric Brooks que viaja para o Japão numa missão que enfrenta Deacon Frost. E também  vai contra a “Existência”, uma misteriosa organização de vampiros.

Blade tem a ajuda de Makoto, uma caçadora de vampiros que o peseguia pela morte de seu pai. E Noah Van Helsing que lhe fornece armas para (não poderia esquecer  de Razor, um lobo selvagem).

Além de Logan que faz uma pequena  aparição temos Kikyou que tinha aparecido na série do Wolverine (ele é um colega de treino de Blade).

Ambos são aprendizes do professor Tanba Yagyu, que foi transformado por Deacon, porém conseguiu passar seus ensinamentos antes de morrer.

Blade foi capturado e Makoto transformada, mas conseguiu salvar o anti-herói antes de se tornar completamente uma vampira (e ser desintegrada pela luz solar).

Noah, Kikyou junto com Blade vão até ao esconderijo de Deacon Frost e conseguem sua vingança, mas a caça contra os vampiros não terminou.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Blade que consegui na web.

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Artista

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Carlos Valenzuela

É um artista freelance que nasceu no Chile e que já trabalhou para várias empresas de HQs. Seu trabalho me chamou atenção, porque sua referência cultural. Tem aqueles monstros de terror que fizeram sucesso na década de 1950.

Temos vampiro, lobisomem, alienígenas, monstro da lagoa negra e principalmente as personagens femininas que usam trajes sensuais.

No Deviantart Carlos Valenzuela usa o nick de Valzonline é aonde você pode apreciar mais de seu excelente trabalho.

Infelizmente nem a DC e nem a Marvel Comics contrataram o artista pra mim estão perdendo tempo, pois seus estilo é impressionante.

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HQ

paolo rivera

Marvel + Aventura n° 9

Publicada originalmente em Spetacular Spider-Man 14 (julho/2004), nesta história (sem título) contamos com a arte de Paolo Rivera e  roteiro de Paul Jenkins.

Logo somos introduzidos ao universo do Homem-Aranha onde pessoas comuns são entrevistadas mostrando sobre o que pensam em relação ao herói.  Desde um fã que dá a descrição correta do aspecto físico de Peter Parker, uma mulher achando ele é uma lenda urbana, um ladrão que foi surpreendido ao tentar concretizar um roubo e seu pior difamador J.J. Jameson ao lado de uma linda Betty Brant.

A cena do Dr. Octopus me lembrou O Silêncio dos Inocentes quando vemos Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) preso e a Clarice (Jodie Foster) vai entrevista-lo.  E além do depoimento de policiais e garotas de programa temos até a Tia May falando de seu sobrinho (que na verdade ela não sabe da identidade secreta do menino).

Esta é uma daquelas histórias especiais que ficam guardadas na lembrança por um longo tempo.  Ela demonstra, porque o Cabeça de Teia faz tanto sucesso durante estes 50 anos de existência.

O que define realmente PP é exatamente este conceito que ao ter um grande poder a sua disposição a responsabilidade acarretada vem da mesma maneira ou maior ainda. Poderia ser qualquer pessoa atrás daquela máscara, mas Peter é um ser humano que enxerga os problemas das pessoas e se importa com elas.

Esse diferencial básico é fantástico no Amigão da Vizinhança. Neste gibi Joe Beal é um deficiente com paralisia cerebral e infelizmente não pode falar, andar ou fazer algo bastante simples como ir ao banheiro sozinho.

Mora com seu pai e uma irmã e é constantemente largado no alto do prédio para ver a paisagem (este é o seu único momento especial). Ter que cuidar de uma pessoa neste estado não é algo fácil requer uma boa dose de esforço, dedicação e muito carinho.

Mais é justamente em seu posto de vigília que Joe contempla Nova York e nosso herói aracnídeo voando por entre os prédios. A parte interessante é que podemos saber o que Joe pensa e é triste quando pensamos na vida real há pessoas que nascem nesta condição.

O pensamento de Joe voa alto é como estar confinado fisicamente e ter a mente vagando para o infinito. O  Homem-Aranha passa rápido pelo seu prédio e está atrás de um dos seus piores inimigos Morbius, o vampiro.

Quando Morbius surgiu estava enfrentando o Lagarto e é derrotado por ele em parceria com o Homem-Aranha. Mais tarde, fica-se sabendo que o vampiro é um vencedor do prêmio Nobel de bioquímica e que tentou se curar de uma rara doença sanguínea. Há boatos na rede que Morbius irá participar do próximo filme do personagem que tem lançamento previsto para maio de 2014.

Voltando, num outro dia Morbius ia atacando Joe, pois estava invadindo seus pensamentos  e conhecia sua  profunda dor em estar preso naquela cadeira de rodas. Quando o aracnídeo surge salvando-o e a luta que vemos é ferrenha.

Repleta de socos, saltos e gracinhas ditas por PP. Apenas Joe se diverte ao ver um espetáculo destes de graça e ao final é que sabemos, porque Peter é tão especial.

Esta é uma HQ que a arte influenciou bastante na atmosfera psicológica da trama. Leia, pois vale a pena curtir cada página dela. O editor Fernando Lopes com sua magnífica introdução  consegue sintetizar toda a magia do Cabeça de Teia.

E na última página (pra mim é algo  que não precisava) temos uma origem recontada com arte de John Romita Jr. e roteiro de Fred Van Lente.

HQ: Marvel + Aventura n° 9

Editora: Panini/ Marvel Comics

Arte: Paolo Rivera

Roteiro: Paul Jenkins

Mês/Ano: Fevereiro/2013

 

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Meu Texto

A Ascenção da Marvel

Como fã de quadrinhos tive uma boa surpresa quando em 1999 vi “Os X-Men de Brian Singer no cinema. Sem dizer que esta trajetória se inicia com Blade no qual Wesley Snipes interpreta o vampiro que anda de dia.

Bom fora isso teve o filme do Hulk, de Ang Lee (2003), que considero um filme que transpôs as páginas de uma HQ pro cinema fielmente, além de ter uma trama psicológica pesada mais que é a essência do personagem. Eu acho que é um cult igualado somente ao período de John Byrne (Caça-Hulk), nas HQs do Verdão, porém o filme não fez o sucesso considerado.

A Marvel também deu bola fora com: Capitão América (1979), O Justiceiro (1989) com o péssimo Dolph Lundgren, Geração X (1996) filme horrível,“Demolidor” de Mark Steven Johnson (2003) condensando toda a história do personagem neste único filme, pois numa tacada só Matt Murdock conheceu o amor de sua vida Elektra e a perdeu, teve dois vilões o Mercenário e o Rei do Crime (onde também teve a polêmica com personagem negro) interpretado pelo Michael Clark Duncan ótima atuação diga-se de passagem.

O mesmo erro foi cometido em “Homem Aranha 3”, de Sam Raimi (2007), tendo três vilões: Homem Areia, Venom e Harry Osborn enlouquecido. Também não posso deixar de falar de “X-Men 3”,de Brett Ratner (2006,) e sua péssima amarração de roteiro onde Wolverine é o salvador da pátria (igual nas HQs aonde ele aparece em diversos títulos mutantes) e a incrível história do Anjo que nos gibis é membro original dos X-Men, mas no filme é apenas mais um mutante, o sumiço do Noturno entre outros problemas que nem vou citar.

Ainda teve também o filme da Elektra, de Rob Bowman (2005), numa história destilada totalmente água com açúcar que não tinha nada a ver com a personagem das HQs. E sim a beleza de Jennifer Garner é digna de nota, mas além da presença de Terence Stamp (o eterno General Zod) é melhor esquecer este filme.

A lambança foi tanta nas duas franquias (Homem-Aranha e X-Men), que logo cancelaram pra dar um tempo e voltar com adaptações melhores (isso é o que eu espero).

No Quarteto Fantástico 2, de Tim Story (2007) não deu pra mim engolir que o poder do Surfista Prateado estava na prancha (ninguém merece, não é?) faltou mais ficção científica ou uma incursão pela zona negativa fato característico nas HQs do grupo.

Bom, sem sombra de dúvidas 2012 será o ano da Marvel nos cinemas com o novo longa do Aracnídeo dirigido por Marc Webb e  sendo interpretado por Andrew Garfield, mas desde Homem de Ferro 2, de Jon Favreau (2010) a Marvel alcançou um novo patamar na forma de fazer seus filmes. Como já pode ser notado eles unificaram seu universo no cinema (igual aos quadrinhos) para lançar o longa dos Vingadores, gerando grandes expectativas em todos os meios de comunicação sobre HQs, nunca vi tanto alvoroço e nos fãs em geral, sou mais um deles, é claro.

Não entendo porque a DC Comics não aprende a fazer filmes para cinema como a Marvel tem feito? É inegável para qualquer fã de quadrinhos que a Distinta Concorrente tem perdido terreno feio para a Marvel.

Quero saber qual é o mistério em se adaptar pra telona seus personagens de maneira crível? Desde 1999 temos visto a Marvel errar e acertar, mas não desistir de adaptar seus personagens para a telona.

Enquanto a DC prometeu o filme da Mulher-Maravilha que tentaram transformar em série que naufragou antes de ir ao ar.  Ficando só com o episódio piloto que a bela Adrianne Palicki aparece uniformizada.

Flash aonde Ryan Reynolds foi cogitado para ser o velocista escarlate, porém ficou como Lanterna Verde, de Martin Campbell (2011) um filme fraco demais.

Talvez haja o filme do Flash para 2013 vamos esperar, Capitão Marvel foram apenas boatos parece que o projeto foi engavetado, Liga da Justiça também é outro projeto que não deu em nada, sinceramente, se não botar um roteiro enxuto e um diretor competente é melhor não adaptar, continua fazendo animações para DVD que é mais lucro. Há especulações para uma produção em 2013. Li na internet se é verdade só o tempo vai dizer.

A DC também deu bola fora com: Liga da Justiça (1997) melhor nem comentar, Mulher-Gato (2004) sofrível, Hellblazer, de Francis Laurence  (2005) aonde Keanu Reeves interpreta John Constantine não tendo nada a ver com o personagem.

Superman: O Retorno, de Brian Singer (2006), o maior erro pra mim foi aquele filho isso não dá pra negar, a falta de cenas de ação e um roteiro mais consistente ajudaram a derrubar o filme (algo que poderia ter sido resolvido numa continuação, mas não deu).

Só o tempo vai dizer se esta nova adaptação Superman: O Homem de Aço vai vingar. Sinceramente estou receoso e preocupado, pois a DC lança seus longas para cinema mais seus personagens parecem existir sozinhos. Não há nada que indique a existência de outros heróis. Como eu já disse  antes a Marvel mostrou o caminho basta apenas segui-lo.

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