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Carros que Nunca Terei

Desde que me conheço por gente eu ficava fascinado com os  carros de ficção mostrados na TV. Infelizmente ainda não sei dirigir, mas pretendo que isto seja um fato que logo acertarei.

Desde os primórdios do cinema o carro figura como um objeto de desejo e ao longo das décadas a tecnologia vai aprimorando ainda mais o quatro rodas.

Dos carros convencionais aos futuristas todos têm o seu preferido. Se eu tivesse muito dinheiro e uma garagem enorme, visto que infelizmente não tenho nenhum dos dois, guardaria réplicas destes maravilhosos carros nela.

Já falei do lindo Lotus Spirit de James Bond que vira um submarino no filme O Espião que me Amava. Acho até que serviria bem quando chover demais alagando as ruas do Rio. Não teríamos problema algum para chegar em casa ou no trabalho, porém não é só esse carro que não sai da minha memória.

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Se Meu Bug Falasse – Wonder Bug

O carro mais antigo que lembro é o da série  Se Meu Bug Falasse.Tudo começa num ferro velho com os planos dos colegas  Susan (Carol Anne Seflinger) e Barry (David Levyem) CC (John Anthony Bailey) de comprar algum carro bem baratinho para fazerem um papel legal na turma.

O carro que acharam foi tão barato que ainda  sobrou dinheiro  para dar uma incrementada e os três  saem à procura de peças pelo ferro velho.

Susan encontrou uma velha buzina que deveria ter pertencido a um calhambeque, mas eles não sabiam que esta buzina era do carro de um velho circo e que era mágica, a ponto de quando  tocada dava ao carro super-poderes e ele podia  voar e até conversar com os três amigos.

Não sei exatamente quando eu assistia, mas lembro que claramente do bug transformado num carro novo.

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Match 5

O jovem Speed tentava ser o maior corredor do mundo, mas seu pai Pops não queria deixar por causa do sumiço de seu filho mais velho, Rex Racer. No entanto não teve jeito Speed decidiu correr e Pops que era um ótimo mecânico havia inventado um carro especial o Match 5.

Viajando ao redor do mundo abordo daquele carro maravilhoso Speed Racer combatia diversos vilões e tinha na Equipe Acrobática um excelente adversário. Speed não sabia que o Corredor X era na verdade seu irmão desaparecido.  Além da sua bela namorada  Trixie, ainda haviaas confusões de seu irmão caçula, Gorducho aprontando ao lado do macaco Zequinha que garantiam a diversão durante os episódios.

O anime de Speed tinha muitas cenas emocionantes de perseguição, socos e tiros. E a parte mais interessante era ver o Match 5 em ação, pois o carro podia saltar obstáculos, serrar arvores para atravessar florestas, funcionar como submarino e ter um cockpit a prova de balas simplesmente incrível.

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De Lorean

Vindo diretamente de 1985 surgiu no filme De Volta para o Futuro o De Lorean que desaparecia velozmente deixando um rastro de fogo quando viajava no tempo.

O carro foi adaptado pelo excêntrico Dr. Emmet Brown (Christopher Lloyd) e seu amigo o jovem Marty McFly (Michael J Fox)acaba viajando “acidentalmente” para os anos 50, criando várias e divertidas confusões no primeiro encontro entre seu pai e mãe.

Eu assisti ao primeiro De Volta na TV e fui ao cinema para ver suas continuações. Considero a segunda parte como o melhor filme desta franquia inesquecível, pois o grande mérito de De Volta para o Futuro é explicar algo complexo como viagem temporal de forma simples e divertida. Na verdade temos a nítida impressão que todos os filmes são uma coisa só.

Fato que realmente aconteceu entre o segundo e o terceiro  sendo gravados de uma única tacada. Agora que estamos chegando em 2015 parte do realismo fantástico da obra não acontece (o skate voador), mas De Volta para o Futuro é magnífico na riqueza de seus detalhes ou em efeitos especiais que até estão defasados para a atualidade, no entanto ainda me fazem adorar a consistência de seu roteiro e pelo De Lorean voador um dos meus carros prediletos.

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Batmóvel – 1966

O seriado do Batman, feito em 1966 foi um dos meus primeiros contatos com o universo do Cruzado Embuçado que assisti na TVS (atual SBT).

O estilo visual repleto de onomatopeias logo na abertura (POW! SOC! E CRASH!), é algo que nunca esqueço. Batman e Robin respectivamente Adam  West e Burt Ward sobem pela mesma batcorda pelos prédios de Gotham.

Além disso  o Comissário Gordon (Neil Hamilton) tinha um telefone vermelho  que mantinha uma linha direta com o Morcegão. A série tinha participações especiais dos atores que interpretavam os vilões César Romero (Coringa), Burgess Meredith (Pinguim) (que anos depois fez o treinador do Rocky Balboa), Frank Gorshin (Charada) entre outros.

O batseriado tinha um narrador ao final dos episódios que sempre terminava dizendo: “não perca mais um bat-capítlo, nesse mesmo bat-horário, nesse mesmo bat-canal” ou então  “será que este será o fim de nossos heróis?” com este gancho eu estava no outro dia ansioso para ver o que aconteceria no episódio.

Naquela época já não gostava do Robin com aquela expressão de santa-não-sei-o-que pra lá e pra cá a todo momento. Ainda mais depois que ele estragou o beijo que Batman e a linda Mulher Gato iam dar num determinado episódio que não lembro qual é agora.

Mesmo naqueles psicodélicos anos 60 o seriado Batman ajudou a consolidar o status do herói como um ídolo pop. A abordagem cômica feita pros personagens é seu triunfo, é claro, que atualmente não funciona mais, porém fica como nostalgia.

Para alguns é algo que até deveria ser esquecido, mas pra mim e´ uma série incrível que iniciou a minha carreira de fã do Homem Morcego e dela surgiu mais um dos meus carros prediletos o Batmóvel.

O lendário Batmóvel é um acessório tão crucial quanto a bat-corda ou o cinto de utilidades do herói. Na verdade o Batmóvel conta com as mais variadas versões desde sua concepção original de 1940. No entanto o carro em questão é baseado no Lincoln Futura sendo radicalmente modificado, parecendo uma mistura de cauda de tubarão com asas de morcego, para ficar como aparecia no seriado.

Assim que nossos heróis desciam pelos Bat-postes da Mansão Wayne, subindo no Batmóvel, e na arrancada, a câmera sempre mostrava a turbina em close, entrando em funcionamento imediato (graças às baterias atômicas!), com direito a fogo e fumaça, além do inconfundível som. Minha vontade era estar ali curtindo as aventuras  com Batman e dirigindo aquela máquina maravilhosa.

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Herbie

Surgido no filme Se Meu Fusca Falasse, de 1968. Herbie é um simpático carrinho que exibe o n° 53 em seu capô. Além da cor branca, é dotado de vida própria, com uma incrível inteligência e personalidade. Eu fiquei loucamente apaixonado por aquele fusca, justamente, por seu inegável carisma.

Quando o corredor Jim Douglas (Dean Jones) é dispensado pela sua escuderia por estar além da idade ele se deparou com um Fusquinha desprezado pelo dono de uma revendedora. Esse Fusca que lhe é vendido por uma funcionária de confiança da agência mudou para sempre as suas vidas.

Em gratidão o pequeno carro lhe dá diversas vitórias, acabando com a maré de azr do piloto, que inicialmente não entende que foi o fusquinha que ganhou as corridas.

Porém, aos poucos ele entende que o carrinho é o principal responsável pelas vitórias e decide correr sempre com ele. Mas ambos terão que lutar contra um rival, que usa toda espécie de golpes sujos para derrota-los.

Ambos estavam desolados e o que vemos é uma história de amizade entre um homem e seu veículo. Foi o meu querido Herbie que me abriu os olhos para os carros da ficção e eu gostaria de ter um fusca totalmente parecido com ele.

No Brasil o fusca já foi e ainda é um dos carros mais populares  que já vi. Tanto que existe o Dia do Fusca, que ocorre no dia 20 de janeiro, sendo, em vários centros urbanos, comemorado com eventos e festas por amantes e colecionadores deste modelo.

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K.I.T.T

Outro carro especial pra mim é a Super Máquina uma série que também foi exibida na TVS. Ela contava as aventuras de Michael Knight (David Hasselholf) abordo de K.I.T.T. em aventuras repletas de ação.

K.I.T.T. é um Pontiac Trans Am muito lindo  construido com uma liga molecular que o torna indestrutível, a prova de fogo e balas,  dotado do computador que fala que é parte mais inesquecível e comanda todas as funções do carro.

A frase “um homem pode fazer a diferença” torna Michael Kinght um herói tipo um cavaleiro andante dos dias atuais. Rumando pra onde tiver mais necessidade e sempre resolvendo as situações.  Dentro de K.I.T.T. um automóvel praticamente imbatível levando nossa imaginação pela estradas as quais percorre.

Sim, eu adoraria ter um K.I.T.T. em minha garagem mesmo que ficasse reclamando sobre minha exagerada coleção de carros.

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Batmóvel – 1989

A batmania voltou ao auge por causa do filme Batman, de 1989, dirigido por Tim Burton que trouxe de volta ao foco o tema super-herói.

 O Homem Morcego estava completando 50 anos e a visão do seriado de 1966 ainda era muito recente. Além de que adaptação de super-herói feita com sucesso era apenas mérito de Richard Donner.

A versão de Burton está mais enraizada no que lemos nas HQs e conseguiu com maestria trazer o trauma psicológico de Bruce para a telona.

Ghotam City é uma cidade grande, sombria, gótica e perigosa. Lembro que houve muita chiadeira por conta de Michael Keaton ter sido escolhido para viver Bruce Wayne/Batman, principalmente pelo uniforme tipo armadura.

Mas pelo que pude ver o ator conseguiu na época dar todo o drama que o herói precisava. E Jack Nicholson roubou a cena com seu exagerado e louco Coringa. Além é claro da beleza  estonteante de Kim Bassinger como a bela repórter Vick Vale.

O maior mérito desta franquia é ter feito um dos carros mais lindos da ficção. E não falo somente, por que é o meu preferido e sou um bat-fã assumido, mas pelo design arrojado apresentado.

O Batmóvel de 1989 foi construído a partir de dois Chevrolet Impala num visual que realça ainda mais o estilo gótico das primeiras aventuras do herói nas telonas.

O sombrio bólido ficou marcado pela enorme turbina colocada de forma central na dianteira aliando força bruta com estética e o carro possuía uma carroceria bem acentuada. Este batmóvel tem um design bastante inovador do qual sou um fã ardorosamente declarado.

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Optimus Prime

Os Transformers são organismos cibernéticos altamente evoluídos que numa guerra secular entre Autobots e Decepticons acabam  destruindo quase que totalmente seu planeta natal Cybertron.

 Sem quase nenhuma reserva de energia e estando a beira da extinção os Autobots partem em busca de sustento em outro lugar e são perseguidos por seus inimigos.

Em sua  eterna luta ambos caem na Terra no tempo dos dinossauros e milhares de anos depois são atualizados e adaptados para nossos dias.

Na série animada dos Transformers, de 1984, Bumblebee era um fusca amarelo totalmente sem graça, mas no filme o simpático robô está disfarçado num Camaro caindo aos pedaços que logo depois vira um Camaro Concept novinho em folha que fez um estrondoso sucesso. Bumblebee perdeu a capacidade de falar, mas consegue dialogar com seu dono através da música.

Na verdade o meu preferido da animação sempre foi o  Optimus Prime. Sua liderança complacente, segura, confiante e atitude de  guerreiro como grande estrategista me chamaram atenção durante o filme de Michael Bay.

Então este é o carro que gostaria de ter em minha garagem se pudesse, o caminhão Peterbilt 379 com pintura de chamas Optimus Prime.

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Máquina do Mal

Tudo começava quando o narrador dizia: ” aqui estão os volantes mais birutas do mundo para realizar mais uma Corrida Maluca. Numa disputa do título de “Volante mais biruta do Mundo” e aí eles se alinhando…”

Era desta forma que iniciava A Corrida Maluca um dos melhores desenhos da Hanna-Barbera. Os corredores usavam tudo que seu veículo proporcionava para fugir dos obstáculos da  corrida, mas sempre de maneira limpa e esportiva, exceto por um competidor, Dick Vigarista.

Suas armadilhas eram tentativas de atrapalhar os outros competidores para que pudesse de forma desonesta ganhar a corrida, mas sempre se metia em confusão e tudo terminava da pior maneira possível. O  cãozinho Mutlley seu fiel comparsa ajuda em todas as armações e quando Dick se dá mal ouvimos sua inconfundível risadinha sarcástica.

Dick Vigarista nunca conseguiu ganhar uma corrida.  Conquistou o primeiro lugar na corrida da Cidade Fantasma, mas foi desclassificado pelos juízes por trapacear na chegada.

O veículo de n° 00, a Máquina do Mal também é um carro que eu gostaria de ter na minha garagem.

Isto fica infelizmente só no campo da imaginação, porque são os carros dos meus sonhos. Estas máquinas são as mais impressionantes que algumas mentes geniais puderam conceber.

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