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Herói

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Hércules

Os gregos antigos acreditavam que havia deuses e espíritos em toda parte e ao longo dos séculos foram incorporando essa crença contando histórias de geração a geração.

Se inicialmente tudo era contado de forma oral é fascinante notar que  tais relatos chegaram até a época atual graças ao escritores  Hesíodo, Virgílio e Homero os mestres neste assunto.

Com o advento do cinema vários personagens já foram adaptados para a telona entre eles Robin Hood, Tarzan, Zorro, Superman, Batman entre vários outros que habitavam apenas o imaginário popular nas revistas.

E não poderia faltar uma adaptação do maior e mais popular personagem mitológico de todos Hércules.

Ele é o herói da mitologia grega que mais teve adaptações ao longo dos anos e sua principal característica é sua incrível força física. Dizem as lendas que também serviu de inspiração para a criação do Superman.

Na versão mitológica Hércules é filho de Alcmena com Zeus (que havia se disfarçado do seu marido Anfitrião para poder tê-la em seus braços). Aliás Zeus não cansava de atrair a ira da deusa Hera (sua esposa e irmã) por sua total infidelidade ao deitar-se com várias deusas e meras mortais.

Então Hércules nasceu semideus (metade humano e metade deus) e desde pequeno no berço já demonstrou sua força quando Hera enviou duas serpentes para mata-lo. Enquanto seu irmão chorava assustado ele aperta o pescoço delas até sufocarem.

O herói cresceu sendo instruído em lutas, pugilismo, a conduzir carros e a manusear o arco e a flecha. Sua representação mais comum é vestindo uma pele de leão (matou o animal para salvar alguns pastores) e portando uma clava. Mesmo sendo um campeão ele também utilizava trapaças e truques sujos quando achava necessário.

Hércules é conhecido por seu  temperamento esquentado, geralmente gosta de comer e beber e é um grande mulherengo. A ciumenta deusa Hera infligiu ataques de loucura nele e num destes rompantes o herói assassinou a esposa e os filhos.

Quando recobrou a lucidez e deu por si caiu num grande pesar indo para o Óraculo de Delfos aonde foi enviado para  seu feito mais famoso os dozes trabalhos.

Hércules é a personificação da virtude sua história é marcada por sofrimento, tragédias e redenção é o melhor relato de alguém que nunca existiu, mas seus feitos sobrevivem no imaginário popular.

Filmes

Há várias versões do herói, mas vou me ater apenas aquelas que conheço. Hércules na Conquista de Atlântida (1961) foi marcante pra mim pelo uso do stop motion (minha técnica de animação preferida é claro). Ao explorar terras distantes Hércules (Reg Park) encontra uma bela princesa presa as rochas prestes a ser sacrificada para um terrível monstro.

O herói derrota a criatura que é capaz de mudar de forma, pois transforma-se em leão, condor e um lagarto. Em gratidão por ter sido salva a princesa o leva ao seu lar no continente de Atlântida (local que enfrentam vários perigos ao pé de um vulcão).

Principalmente por causa das ameaças de sua própria mãe Hércules também precisa salvar todos os habitantes da cidade antes que sejam completamente destruídos.

Gosto demais da versão Hércules de 1983 com Lou Ferrigno (o Hulk da telinha), porque também havia o uso do stop motion.

Desta vez Hércules desce do Olimpo para deter feiticeiro Minos (William Berger) enfrentando  vários monstros e até lança um urso para o espaço formando a famosa constelação de “ursa maior”. Quando salva a princesa Cassiopeia de perigosos sequestradores seu coração é pego pela bela jovem.

Na sequencia tivemos As Aventuras Hércules quando deuses renegados roubam os raios de Zeus.  Sua missão é recupera-los de dentro de 7 monstros para assim poder manter o equilíbrio entre a Terra e a Lua.

Em 2005 Paul Telfer estrelou Hércules na história nos tempos antigos Zeus e Hera tinham uma grande rivalidade pela disputa de poder no Olimpo. E esta rivalidade chegou na Terra.

Alcmena (Elizabeth Perkins) era uma sacerdotisa de Hera enquanto seu marido Anfitrião (o ex-James Bond Timothy Dalton) um adorador de Zeus. Quando alguns parentes de Alcmena foram assassinados por piratas cretenses Anfitrião saiu para vinga-los. Só que sua esposa não queria que tal ato acontecesse, pois seu esposo cultuava Zeus.

Anfitrião sai vitorioso e faz alguns escravos, mas na praia Anteu (Tyler Mane) estupra Alcmena. Na verdade era Zeus disfarçado e ela também tem relações com seu marido.

Alcmena não queria ter um filho de Zeus querendo mata-lo, porém foi alertada pelo sábio Tirésias (Kim Coates) que nasceriam duas crianças. Quando nasceram ambos ao mesmo tempo. Duas harpias mostraram a ela qual era o filho do Olimpo sendo chamado de Hércules e o outro Íficles (Luke Ford).

Vemos toda trajetória do herói que foi rejeitado pela mãe desde seu nascimento, mas Anfitrião ensina-o a ser um guerreiro apoiando em todos os momentos até torna-se uma lenda. Os efeitos especiais são bons apesar de ter algumas mudanças na história mitológica dos livros.

 Disney

A animação trouxe algo inusitado em sua história, pois o herói nasceu filho de Zeus com Hera. Esta é a marca registrada da Disney  adaptar de uma forma que não seja fiel a original. Quando o bebê nasceu todos os deuses foram convidados para uma festa menos Hades, o deus do Submundo.

Tal acontecimento atraiu a inveja dele que planejou algo terrível para subjugar o Olimpo e tomar o trono de Zeus. Seus planos eram sempre executados por seus ajudantes amalucados e desastrados Fobos e Deimos (na mitologia ambos são filhos de Hades com Afrodite).

Hades manda que eles raptem o bebê indo para terra com uma poção (e assim torna-lo humano e ser morto). Só que antes de tomar a última gota o menino é encontrado por um fazendeiro e restou-lhe apenas sua incrível força física.

Quando cresce sua vida não é nada fácil, pois é visto como um destrambelhado perante todos á sua volta. Mais quando conhece seu verdadeiro pai e encontra um amigo no velho Phil é que verdadeira aventura começa.

Phil nos tempos áureos foi um grande treinador de heróis e viu em Hércules um motivo para retornar á glória. Só que no meio do caminho surgiu a bela Mégara (que inicialmente estava mancomunada com Hades).

Nosso passeio pela animação é muito melhor com a presença das musas que entre números musicais de gospel misturado com blues vão contando a história.

A parte interessante nesta versão são as decisões que Hércules precisa tomar. Se antes seu desejo era ascender aos céus precisou apenas confiar em sua “força interior” para alcançar seus objetivos. A animação é bem leve recheada de comédia, pois Hades é o melhor vilão que já vi.

Enquanto Mégara de todas as princesas Disney demonstrava ser diferente das personagens anteriores. Além de ser uma grande manipuladora era também extremamente sensual (deixando de lado a discussão de moça indefesa). Engraçado era notar que Pégasus morria de ciúmes quando Hércules se apaixonou fazendo de tudo para atrapalhar o romance com Mégara.

É uma das melhores animações de todas da Disney pela inovação que apresentou nos personagens. O sucesso foi tão grande que pouco tempo depois surgiu uma série animada na qual misturava mais ainda as histórias mitológicas com a inclusão de personagens como Ícaro e Cassandra.

Kevin Sorbo

A série televisiva com o ator é marcante por não mostrar precisamente algum fato mitológico como foi descrito séculos atrás, pois foi uma adaptação “livre” do herói.

Logo na abertura ficamos sabendo que Hera deseja de qualquer maneira destruí-lo utilizando de vários monstros, pois o herói é lembrança viva da infidelidade de Zeus.

Vemos  elementos de diferentes culturas como oriental, egípcia e até medieval. Hércules andava pela Grécia ao lado de seu amigo de batalha Iolaus (Michael Hurst) vivendo as mais diversas, loucas e incríveis aventuras.

Seja salvando aldeões de algum monstro, derrotando um ditador tirano ou enfrentando o deus da guerra Ares (Kevin Tod Smith). Em alguns episódios Hércules menciona sua mágoa com Zeus por ter sido um pai ausente,  mas sempre quando mais precisou ele vinha ao seu auxílio salvando sua vida ou restabelecendo sua incrível força física.

Eu particularmente adorava quando a exuberante deusa Afrodite (Alexandra Tydings) aparecia (era sempre engraçada e vestia-se de forma sensual). O sucesso da série do herói fez surgir também  Xena: A Princesa Guerreira que deixarei para um próximo post.

Desenho

O Poderoso Hércules

Era um desenho ambientado na Grécia Antiga produzido pela Trans-Lux Productions (a mesma de Speed Racer), em 1963. Hércules vivia no Monte Olimpo até que num dia disputou com seu amigo para saber quem era mais poderoso (vencendo várias lutas e provas).

Zeus concede-lhe como recompensa ir para a Terra, pois este era seu desejo já que havia muitos mortais precisando de ajuda. Infelizmente a vinda para cá faria o herói perder seus poderes divinos tornando-o um mero mortal.

A solução foi concentrar os poderes divinos num anel para que Hércules usasse nos momentos de maior dificuldade. Então o herói deixa o Monte Olimpo disposto a enfrentar o mal e viver algumas aventuras. Hércules passa a morar no Vale de Learien aonde enfrenta feiticeiros, monstros e deuses como Dédalus, Medusa, Máscara, Guilhermina e Elvira (que se transformava na doce Helena para enganá-lo).

Para utilizar seus poderes Hércules pegava o anel de seu cinturão colocando no dedo e erguendo ao céus (surgindo raios e faíscas ganhava força para combater seus inimigos). Ao final dos episódios saltando de alguma montanha ou correndo no horizonte tínhamos seu característico grito de guerra: “Olímpiaaaa”. Foi uma animação que marcou várias crianças que tiveram o prazer de assisti-la.

Marvel

Depois de trazer Thor da cultura germânica foi a vez de mostrar o herói da mitologia grega. Inicialmente foi mostrado que Encantor num ato de vingança escravizou o herói para atacar Os Vingadores. Hércules foi liberto pelo Gavião Arqueiro tornando-se amigo dele e de outros Vingadores.

Ainda mais que foi banido do Olympus por ter inadvertidamente saído sem permissão. Então durante o período em que ficou com os heróis tornou-se membro oficial da equipe. Quando ainda estava atuando como membro teve que voltar para Olympus para ajudar os deuses na luta contra o titã Typhon (permanecendo lá depois disto).

Hércules foi envolvido numa trama ardilosa de Ares para que houvesse uma guerra entre olimpianos e asgardianos, mas com a ajuda dos Vingadores conseguiu reverter a tramoia. Depois o herói vem pra Terra novamente unindo-se aos Campeões equipe formada por Anjo (Warren Worthington III), Homem de Gelo (Bob Drake), Viúva Negra (Natasha Romanov) e Motoqueiro Fantasma (Johnny Blaze). E também atuando em conjunto com Os Vingadores durante a crise que envolveu o vilão Korvac.

Na famosa história “Assédio da Mansão” o herói estava com Os Vingadores quando foram atacados pelo Barão Zemo e os Mestres do Terror. Ele se encontrava bêbado e drogado ignorando as ordens de Vespa (líder da equipe) atacando alguns dos Mestres do Terror e derrotando-os. Quando foi detido pelo Golias infelizmente também acabou mortalmente ferido por outros vilões entrando em coma.

Zeus recolheu seu filho ferido ao Olympus e deixou Os Vingadores presos no Hades pelos acontecimentos, mas ao se recuperar Hércules intercede pelos seus amigos demonstrando que estava errado. a decisão de Zeus foi proibi-lo de descer a Terra novamente fato que não aconteceu.

A grande sacada de Stan Lee foi que foi aproveitar-se do sucesso de Thor deu certo novamente com a incursão do mito de Hércules que mesmo sendo jogado ao segundo escalão ainda é um dos melhores personagens da Casa de Ideias.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Hércules que garimpei na web

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Herói

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Zorro

O que muita gente não deve saber é que o famoso herói de capa e espada surgiu nos pulps sendo criado pelo escritor Johnston McCulley, em 1919.

Sua primeira história estava na revista All Story Weekly  sendo intitulada “The Curse of Capistrano” (ou A Maldição de Capistrano) alcançando grande sucesso e lançando seu autor ao estrelato, porém o mais interessante que o famoso nome a Marca do Zorro veio primeiro do cinema na época ainda mudo.

Esta primeira versão de nosso herói foi estrelada por Douglas Fairbanks, em 1920. Servindo de fonte de inspiração para o surgimento de um outro personagem muito conhecido nosso o Homem-Morcego, pois foi justamente após este filme que houve o assassinato dos pais de Bruce Wayne.

Em minhas pesquisas para o Zorro tive que dar uma folheada em O Cavaleiro das Trevas e a reprise em que Bruce assiste A Marca do Zorro na TV o ator principal é Tyrone Power sendo que este ator interpretou o personagem 1940.

Soou pra mim muito estranho porque o certo é Douglas Fairbanks, pois Bruce tinha só oito anos quando aconteceu a tragédia e passou a agir como Morcegão apenas quando adulto. Simplesmente a HQ está errada demonstrando um Zorro que não coincide com a idade cronológica de Bruce nas revistas.

Zorro é um herói antigo e ao longo das décadas teve diversas releituras e talvez não sei se pela tradução ou pela falta de atenção deva ter ocorrido este erro.

O que sempre me chamou atenção neste herói eram a máscara, chapéu e roupas todas pretas. Davam um ar de mistério aliado ao tom de deboche ao lutar com a espada em punho deixando a letra “Z” como marca registrada ou nos inimigos ou nos lugares.

Algo que trouxe muita confusão aqui no Brasil antigamente era o Lone Ranger que por um grave erro dos tradutores da época foi inicialmente chamado de Zorro Americano enquanto o original era o Zorro Espanhol. Por um bom tempo eu acreditava nesta baboseira até que lendo em revistas especializadas descobri a verdade que suas origens e histórias eram muito diferentes.

Só pra lembrar Lone Ranger é o herói que anda na companhia do índio Tonto nos EUA sempre acabando com encrencas ou alguns malfeitores quando necessário.

Minha versão preferida do Zorro é a que foi produzida pela Disney aonde Guy Williams  interpretava Don Diego/Zorro. Sua tradução do herói foi marcante pra mim por ser leve e divertida. Ainda tínhamos seu fiel mordomo Bernardo que era mudo e se fingia de surdo para ouvir tudo indo contar para seu patrão e amigo.

E ainda trocava de lugar se vestindo de Zorro para Don Diego poder preservar sua identidade secreta. Guy Williams faz parte de minha memória cativa por conta de Simbad que assisti quando garoto na Sessão da Tarde inesquecível.

O grande vilão da história era o Capitão Monastério e não poderia esquecer o glutão do Sargento Garcia (Henry Calvin) que além de atrapalhado era um grande dorminhoco. Mas o Sargento tinha um ajudante o Cabo Reyes que em alguns momentos demonstrava ser mais esperto que o próprio Sargento guardando dinheiro para beber vinho escondido.  Tivemos aqui a chance de ver esta série colorizada por computador algo que gostei demais.

A última versão de Zorro teve como protagonistas Anthony Hopkins, Antonio Banderas e a bela Catherine Zeta Jones. Mostrando um roteiro controverso e inusitado, mas mesmo assim envolvente aonde Don Diego (Anthony Hopkins) está idoso e têm que passar a diante o manto de Zorro.

Quando sua esposa é morta e sua filha é levada Don Diego ficou preso por 20 anos. E e quando consegue fugir da prisão trama uma grande vingança contra o homem que roubou sua família.

Encontrando um aliado no ladrão Alejando Murrieta (Antonio Banderas) ensina a ele tudo que sabe sobre esgrima. Os ensinamentos passam de forma rápida na tela, mas suponho que levou algum tempo para alguém que não sabe nada sobre empunhar uma espada virar um mestre no assunto.

Na época quando os filmes do Morcego sofreram um hiato por conta da decepção na direção de Joel Schumacher falaram que Zorro era  tudo aquilo que Batman desejava ter sido e não aproveitaram.

Além das tiras engraçadas e da boa química entre Catherine e Banderas numa luta sensual de espadas é um filme memorável enaltecendo o mito do herói e atraindo o precedente que pode haver um Zorro por detrás da máscara transmitindo um legado.

A continuação levou praticamente sete anos para acontecer e elevou o nível de ação, mas não conseguiu trazer novamente o glamour do primeiro longa. Desta vez encontramos Zorro (Antonio Banderas) envergando o manto há dez anos e sua esposa Helena  deseja que ele encerre a carreira para cuidar do filho e família.

Em falar em seu filho o pequeno rouba a cena mostrando ser uma versão mirim do herói trazendo encrencas ao seu encalço e fazendo bagunça divertindo-nos com suas aparições. Uma curiosidade é que Martin Campbell diretor dos dois filmes sobre Zorro também dirigiu o Lanterna Verde um fiasco sem precedentes da DC Comics.

Zorro é dono de diversas versões no cinema, na TV aonde teve até uma novela colombiana chamada A Espada e a Rosa que gostei demais , no Teatro, quadrinhos e desenhos.

E por falar em desenhos tivemos três versões da Raposa. Na primeira da Filmation chamada aqui simplesmente de Zorro tínhamos as aventuras de nosso herói ao lado de Miguel ao invés de Bernardo.

Miguel também se vestia com uma máscara e auxiliava o herói combatendo o Capitão Ramon que era auxiliado pelo Sargento Gonzales. Houveram algumas mudanças mas a Filmation foi uma empresa que trouxe animações marcantes para a época e esta era apenas uma das várias delas.

A segunda versão de Zorro que encontrei foi um anime. Numa história bem diferente da habitual aonde temos um Diego com 18 anos, sendo  loiro e Bernardo é um garotinho falante, saltitante chato. O  grande vilão continua sendo o Capitão Monastério além do Sargento Garcia e outros dois marmanjos que não valem anda Gabriel e Raymond. Não lembro de nada desta versão mais falei sobre ela apenas para constar.

E a terceira versão pra mim é a pior delas Zorro: Generation Z, pois desta vez Diego luta contra um governo corrupto de Pueblo Grande num “futuro próximo”.

Diego quer dizer Zorro se locomove numa moto chamada Tornado em homenagem ao cavalo do herói, mas talvez a função deste desenho era querer inovar ou vender os aparatos tecnológicos que o herói usava. Em sua aventuras Zorro é auxiliado por Bernardo numa versão nerd do famoso ajudante dos livros. E têm a companhia de Maria Matinez a filha do prefeito que transforma-se na vingadora The Whip Scarlet.

A parte interessante é que um não sabe a identidade secreta do outro, mas fora isso eu detestei esta animação. Por acha-la bem abaixo da média de tudo que já vimos.

Zorro é um herói ao qual estamos a costumados a ver nas mais variadas versões lembrando que há até uma cômica. Na qual o ator George Hamilton interpreta Diego e seu irmão gêmeo gay Ramón.

As Duas Faces de Zorro é muito engraçado, pois quando Diego se acidenta seu irmão assume o “manto” usando os mais variados e coloridos uniformes em cada situação para salvar a cidade.

Zorro é assim um herói de variadas interpretações com milhares de fãs tornando eterna a famosa marca Z do personagem através dos anos.

Fonte: TV Sinopse, Jbox e Wikipédia.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Zorro que garimpei na web

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HQ

Batman: O Cavaleiro das Trevas

Lançada em 1986 esta minissérie em quatro edições causou grande impacto nos leitores e na indústria dos quadrinhos foi editada no formato prestige de melhor impressão e qualidade de papel.

BCT revolucionou o modo como Batman era visto recebendo cobertura na época da imprensa nacional e internacional, tornando-se tanto um sucesso criativo quanto comercial.

Conheço o Morcego desde 1982 quando, antes do extinto Programa TV Mulher, eu assistia a Batman e Robin com Adam West e Burt Ward. Ficava me perguntando como eles trocavam de roupa quando desciam pra caverna, pois era muito rápido.

A música tema com: pow, crash e punch era como se fosse num gibi. O Comissário tinha uma linha direta com a batcaverna. O Robin dizia gracinhas a todo instante.

Isso fora os vilões Rei Tuth, Face Falsa, Coringa, Pinguim, Cabeça de Ovo, Mulher-Gato e Charada. O gancho no final me deixava intrigado para saber o que iria acontecer no dia seguinte.

Foi assim que tive o meu primeiro contato com o universo do Morcego.

Mas um belo dia de 1987 (estava com 14 anos e iniciando no mundo dos quadrinhos) me deparei com BCT.

Aquele Bruce Wayne de bigode, velho e desnorteado me impressionou bastante. Batman está aposentado há dez anos por causa da morte de Jason Todd (o segundo Robin).

Uma onda de calor assola Gotham City enquanto a gangue mutante aterroriza a população.

Durante toda noite Bruce, com 55 anos, é atormentado por seus “demônios pessoais”: A queda no buraco que o levou até a caverna e a volta do cinema quando seus pais foram assassinados. Numa noite tenebrosa, chuvosa e tempestuosa ele acaba assistindo na TV uma reprise de Zorro estrelando Tyrone Power e a entrada do morcego pela janela foi o estopim para que Batman pudesse se libertar vestindo o uniforme.

Na TV é discutida a influência do Batman sobre as pessoas, pois a opinião pública está dividida sobre sua maneira de agir.

Frank Miller deixa bem claro que mesmo para alguém de quase sessenta anos Batman não têm dúvidas sobre seu modo de agir e não dá mínima pro que estão pensando.

Ele age punindo os criminosos e salvando os inocentes.

Dr.Bartholomew Wolper trata da psicose de Harvey Dent e o Dr.Herbert Willing restaura seu rosto deformado. Este fato curioso fez sua situação mudar para melhor. Psicologicamente, vemos outra coisa acontecer. E apenas Batman tem conhecimento de causa pra isso, pois Bruce Wayne não existe ele é apenas uma farsa e Batman sua verdadeira personalidade.

Batman age de forma violenta, porque a violência tomou conta de sua cidade e ele faz de tudo para controlá-la novamente.

Com o retorno do Morcego o Coringa desperta dum estado catatônico eles antagonizam duma maneira doentia. Enquanto o Batman é obcecado por controle, o Coringa age como uma força da natureza incontrolável e o duelo final entre eles é perturbador.

O Comissário Gordon está mais velho e mais mal humorado do que nunca e parte pruma digna aposentadoria. Ellen Yindell é nomeada para ocupar seu cargo prometendo caçar o Morcego fato que ela cumpre.

Eu assistia a série televisiva do Morcego quando era garoto e passei a odiar o Robin quando num episódio ele atrapalha o beijo da Mulher Gato no Batman. Pra dizer a verdade nunca tinha visto importância no Robin achava-o chato com aqueles santa não- sei -o –quê pra lá e pra cá.

Até que me deparei com Carrie Robin Kelly desempenhado papéis importantes na trama. Desta eu gostei.

Ronald Reagan ainda é o presidente dos Estados Unidos e a Guerra Fria é uma presença preocupante nos noticiários de televisão.

O Super Homem virou um agente do governo a contra gosto.

Mesmo que Batman pense que Clark esteja errado a questão não é só essa. Uma investigação do governo fez todos os heróis debandarem, mas Batman se recusa a acatar tal ordem e está disposto a desafiar todos que estiverem em seu caminho.

A guerra demonstra esse embate ideológico entre os dois.

Super-Homem tenta salvar a humanidade dela própria e Batman em sua eterna luta pessoal não se detém por nada. Na luta ideológica entre eles está o grande clímax desta HQ e Batman usa sua estratégia de maneira ímpar.

A partir desta obra temos representada a luz (Super Homem) e a escuridão (Batman) aonde todos copiaram a abordagem de Frank Miller.

Esta clássica HQ foi a primeira edição da linha Elseworlds (Túnel do Tempo-aonde um futuro possível talvez possa acontecer.) e apresenta a forma definitiva da personalidade do Batman.

Título original: Batman: The Dark Knight Returns

Texto e arte: Frank Miller

Arte- Final: Klaus Jason

Guache: Lynn Varley

 

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