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Crítica



X-Men: Primeira Classe

Dirigido por Matthew Vaughn (de Kick Ass), temos X-Men: First Class, sendo ambientado no começo dos anos 1960, durante a “Guerra Fria”, quando Estados Unidos e União Soviética estiveram muito próximos de uma guerra nuclear no episódio que ficou conhecido como a Crise dos Mísseis de Cuba.

Confesso que logo de primeira senti falta dos primeiros alunos das HQs, onde a primeira equipe era formada por: Ciclope (Scott Summers), Garota Marvel (Jean Grey), Fera (Hank McCoy), Homem de Gelo (Robert “Bobby”Drake) e Anjo (Warren Horthington III).

E neste filme vemos Xavier, Mística, Destrutor, Fera, Banshee, e Magneto. Esta formação híbrida ficou interessante, mas complicada pra mim por pegar personagens de épocas diferentes dos quadrinhos e pô-los todos juntos.

Destrutor (Alexander Summers) é irmão do Scott e mais novo (foi líder dos X-Factor, se ainda é não sei), Banshee (Sean Cassidy) participa da segunda formação que salva os X-Men originais da Ilha de Krakoa fora outras coisas que eu nem quis ficar pensando muito para não perder o entretenimento.

Uma leitura que nos dá uma nova luz sobre os X-Men originais é “X-Men Anual 6”- A Formatura, da editora Panini Comics, com 148 páginas reunindo as ediçõs X-Men: First Class Finals 1 a 4 e Uncanny X-Men Class Giant-Size Special 1 sobre a segunda formação.

Bom, fora o pano de fundo histórico e o início do ódio da humanidade pelos mutantes. Há a abordagem da amizade entre Charles Xavier (James McAvoy) e Erik Lensherr, Magneto (Michael Fassbender), este sempre foi um pensamento que me ocorreu várias vezes porque eles divergem tanto?

Me lembro de ler nas HQs que Xavier e Magneto mantém um respeito mútuo e foram amigos, mas as divergências eu não entendia claramente ( fora o fato dos mutantes serem homo superior, é claro! E Magneto defende isso fielmente).

É justamente neste filme que há uma explicação plausível. A formação do Clube do Inferno também não é fiel a das HQs, mas isso ficou irrelevante devido a história ser realmente boa.

Eles não se preocupam em manter uma fidelidade com as HQs e isto pode ser um ponto a favor ou contra dependendo apenas de como a história será contada.

Apesar deu ser meio xiita algumas vezes quanto aos personagens serem abordados tão livremente fiquei fascinado por este filme. Pelo visto desejam criar uma cronologia própria e por enquanto estou gostando.

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